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26 outubro 2007

Efeitos da política do governo

O Financial Times de 25/10/2007 (Cost of cheap food Just say No to subsidies, price controls and export tariffs, Europe Ed1, Page 10) lembra uma história da soja que serve para demonstrar os efeitos da política de governo. Em 1973 o presidente Nixon, pressionado pelo aumento dos preços dos produtos alimentícios, proibiu a exportação de soja. A questão é que a interferência do governo distorce o mercado, com efeitos inesperados. No caso da decisão de Nixon, permitiu a criação da indústria de soja no Brasil.

03 agosto 2007

Ajuda da Austrália foi desviada pelo governo

Não é só no Brasil. O governo da Austrália está sendo acusado de desviar ajuda humanitária para o Iraque para finalidades comerciais.

ONG acusa Austrália de desviar ajuda destinada ao Iraque
Agencia EFE - Serviço em português

Sydney, 3 ago (EFE).- O Governo australiano desviou mais de US$ 150 milhões que tinham sido destinados à ajuda humanitária no Iraque, e utilizou os recursos para apoiar seus interesses econômicos no país, denunciou hoje a organização Aid Watch.

A entidade, que supervisiona as políticas comerciais do Governo e seus programas de ajuda no exterior, acusou as autoridades australianas de investir o dinheiro em acordos para que o Iraque eliminasse as tarifas sobre as importações, informou a rádio estatal.

"Em lugar de proteger a segurança alimentar no Iraque, que era o objetivo da AusAid (a agência governamental de cooperação internacional), pagaram representantes para garantir a manutenção de contratos de importação de trigo australiano", explicou o porta-voz da Aid Watch, Flint Duxfield.

Além disso, os representantes da AusAid eliminaram subsídios e proteções aos produtores iraquianos para dar vantagens consideráveis aos agricultores australianos, acrescentou Duxfield.

O grupo pediu uma auditoria sobre toda a ajuda financeira enviada pela Austrália ao Iraque desde 2003.

A antiga empresa estatal AWB foi investigada no ano passado por ter pago subornos ao regime de Saddam Hussein por meio do programa Petróleo por Comida da ONU. EFE

14 março 2007

Uma crítica a Governança no Brasil

O Conselho de Admistração
Gazeta Mercantil - 14/03/2007

14 de Março de 2007 - Uma coisa que ninguém gosta de dizer no Brasil é que a governança corporativa local é muito inferior à dos países com um mercado de capitais desenvolvido.

Para comprovar a tese, basta ver que o mais alto grau de governança em terras brasileiras tem como exigência justamente que todas ações tenham direito a voto. Ou seja, a governança corporativa brasileira termina onde outras começam, afinal, nos mercados desenvolvidos, que todos tenham direito a voto é a prática comum e não excepcional.

Nota-se de positivo que todas as emissões recentes, pelo menos, têm atendido a esse princípio - salvo, claro, quando nossa legislação não permite, mostrando mais uma vez que o governo, além de não ajudar, não raro atrapalha.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Márcio Veríssimo)

26 janeiro 2007

Governança nas estatais

Notícia do Globo de 25/01:

O diretor do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais do órgão, Eduardo Scaletsky, disse que o objetivo é modernizar as práticas de governança corporativa, adequando-se às recomendações da Organização para Coordenação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Outra meta é rever a representação da União nos conselhos de administração e fiscal das estatais. O governo quer maior alinhamento com as estratégias gerais.


Acho difícil rever a questão dos conselhos. Trata-se de uma remuneração indireta para ministros e outros gestores públicos. Além disso, o poder das estatais no Brasil é muito grande para que isso seja revisto.

25 janeiro 2007

Corrupção


Uma notícia de dezembro, mas ainda atual:

No relatório anual do Banco Mundial sobre o Desenvolvimento (Annual Review of Development Effectiveness 2006: Getting Results) entre as conclusões um gráfico da p. 72 mostra que a corrupção percebida nos países onde o World Bank patrocinou reformas no setor público piorou. Conclusão do Global Development: O World Bank não sabe como ajudar os países.