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13 janeiro 2014

Não há confisco da Caixa

Esta é a reportagem da Istoé que trata do suposto confisco da Caixa:

Uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), órgão vinculado à Presidência da República, aponta que, em 2012, a Caixa Econômica Federal promoveu uma espécie de confisco secreto de milhares de cadernetas de poupança. Em um minucioso relatório composto por 87 páginas, os auditores da CGU revelam os detalhes da operação definida como sem respaldo legal, que envolveu o encerramento de 525.527 contas sem movimentação por até três anos e com valores entre R$ 100 e R$ 5 mil. Os documentos obtidos por ISTOÉ mostram que o saldo dessas contas foi lançado, também de forma irregular, como lucro no balanço anual da Caixa, à revelia dos correntistas e do órgão regulador do sistema financeiro. No total, segundo o relatório da CGU, o confisco soma R$ 719 milhões. O documento foi remetido à Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da Fazenda e ao Banco Central e desde novembro auditores do BC se debruçam sobre a contabilidade da Caixa para apurar as responsabilidades. ISTOÉ também teve acesso a cinco pareceres do Banco Central que foram produzidos após as constatações feitas pela CGU. Em todos eles os técnicos concluem que a operação promovida em 2012 foi ilegal. No documento redigido em 4 de novembro do ano passado, o Departamento de Normas do BC (Denor) adverte que a operação examinada consiste em potencial risco de imagem para todo o Sistema Financeiro Nacional.
[...]

O mais é incrível dessa história é que não é possível confiar nos jornalistas brasileiros, principalmente quando falam de contabilidade. O Banco Central já emitiu uma nota para esclarecer o caso da Caixa:

O Banco Central divulgou neste domingo nota de esclarecimento sobre a reportagem da revista IstoÉ, que denunciava o confisco de R$ 719 milhões de contas sem movimentação da Caixa Econômica Federal. De acordo com o BC, "a regulação brasileira determina que contas irregulares devem ser encerradas, nos termos da Resolução 2025/1993, do Conselho Monetário Nacional (CMN), e da Circular 3006/2000". Segundo o banco, "as regras asseguram que clientes que tiverem suas contas encerradas têm direito ao saldos existentes, após regularização da sua situação, a qualquer tempo".
A nota garante que, "no caso específico da Caixa Econômica Federal, não há qualquer prejuízo para correntistas e poupadores da instituição e, portanto, não há que se falar em 'confisco', termo usado indevidamente pela publicação. Diferentemente do que afirmou a revista, a motivação para encerramento das contas não foi falta de movimentação ou de saldo, mas irregularidades cadastrais".




17 março 2013

Confisco no Chipre



The 10bn-euro ($13bn; £9bn) deal agreed by the EU was "a painful but controlled management of the crisis", he said.

Many Cypriots, shocked that the bailout imposes a levy on bank deposits of up to 10%, were seen queuing to withdraw cash.
The parliament is due to meet later on Sunday to vote on the measure.
Mr Anastasiades' Democratic Rally party - which has 20 seats in the 56-member assembly - needs support from other factions to ratify the bailout.
The deal - reached with eurozone partners and also the IMF in Brussels late on Friday - marks a radical departure from previous international aid packages.

[...]

People in Cyprus with less than 100,000 euros in their accounts will have to pay a one-time tax of 6.75%, Eurozone officials said after agreeing the deal.
Those with greater sums will pay 9.9% in tax.
Depositors will be compensated with the equivalent amount in shares in their banks.
Reports suggest that depositors will be able to access all of their money except the amount set by the levy.

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This is robbery and we must get the EU to stop this”
Alan, a British expatriate saver in CyprusSpeaking to BBC News
The levy itself will not take effect until Tuesday, following a public holiday, but action is being taken to control electronic money transfers over the weekend.
Co-operative banks, the only ones which were open in Cyprus on Saturday, closed after people started queuing to withdraw their money.
At one bank in the Limassol district, a frustrated man parked his bulldozer outside and threatened to break in.
Alan, a British expatriate saver in Cyprus, told BBC News: "This is robbery and we must get the EU to stop this.
"We retire and bring our savings to a bank in Cyprus and they can just take our money away without permission and then say we have shares in a bankrupt bank."
Maria Zembyla, from Nicosia, said the levy would make a "big dent" in her family's savings and "erode the investor confidence".
"Russians that currently keep the economy afloat will leave the country along with their money," she added.
According to Reuters news agency, almost half of the depositors in Cyprus are believed to be non-resident Russians.
Russians reacted angrily to the news of the levy on social media.
International lenders are gambling that the risk of a bigger banking crisis elsewhere in the eurozone has receded, the BBC's business editor Robert Peston writes.
While Cyprus may be one of the eurozone's tiniest economies - its third-smallest - there could be serious repercussions for other financially over-stretched economies, such as those of Spain and Italy.
The point of the levy is to warn lenders to banks that they should take care where they place their funds, and avoid banks that overstretch themselves - as Cypriot banks did, he adds.
Cyprus is the fifth country after Greece, the Republic of Ireland, Portugal and Spain to turn to the eurozone for financial help during the region's debt crisis.
The country has been in financial difficulties since the collapse of the Greek economy, where Cypriot banks had huge investments.

Fonte: aqui