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11 outubro 2017

Resenha: O Palácio da Memoria

Com um pouco mais de duzentas páginas, este livro reúne pequenos textos sobre pessoas “extraordinárias”, a maioria delas desconhecidas. A narrativa é muito interessante e o autor consegue prender o leitor. Como cada capítulo é relativamente pequeno, o livro pode ser apreciado aos poucos.

A maioria das pessoas apresentadas no livro é desconhecida e muitos capítulos centra seu foco na questão do racismo nos Estados Unidos, no século XIX e meados do século XX. Ao fazer estas escolhas, o autor, Nate DiMeo mostra como uma vida “comum” pode também ser “extraordinária”. Veja a vida de Edwin Booth, que foi ator, mas teve sua carreira prejudicada pelo irmão, também ator, John Wilkes Booth, ambos filhos do maior ator shakespeariano dos EUA. Este mesmo pai que reduziu Edwin em público, mas isto não foi suficiente para Edwin parar de atuar. Mas seu irmão, John, matou Lincoln com um tiro num teatro. E isto levou Edwin abandonar os palcos. Anos depois, Edwin vê um homem caído nos trilhos de uma estrada de ferro e salva sua vida; este homem salvo por Edwin é o filho de Lincoln, o presidente que foi assassinado por seu irmão. Outras pessoas extraordinárias aparecem no livro.

Vale a pena? - Uma ótima leitura, para ser consumida aos poucos.

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