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15 agosto 2012

Cruzeiro do Sul

O banco Cruzeiro do Sul vai apresentar hoje um balanço com um passivo a descoberto de cerca de R$ 2 bilhões, segundo o Valor apurou. O rombo total do banco, que está sob intervenção do Banco Central desde 4 de junho, chega a quase R$ 3 bilhões, mas o patrimônio líquido, de R$ 900 milhões, ajuda a cobrir parte disso.

O volume de créditos que pode ter sido falsificados [1] pelos controladores do banco - Luiz Felippe e Luiz Octavio Indio da Costa - ficará dentro das estimativas iniciais do BC, em R$ 1,3 bilhão. A diferença, de cerca de R$ 1,7 bilhão, vem de uma lista supostas irregularidades [2] de mais de 50 itens encontradas pela auditoria. O BC, o Fundo Garantidor de Créditos e a PwC comandam a revisão dos números.

Entre as supostas irregularidades [2] encontradas estão, por exemplo, a concessão de empréstimos para empresas de fachada, que indicaram não ter capacidade de honrar com os empréstimos tomados - todas localizadas no Rio de Janeiro, onde fica parte do banco. (...)

Cruzeiro deu crédito a empresas de fachada - 14 de Agosto de 2012 - Valor Econômico - Carolina Mandl

[1] É interessante a postura da jornalista. Geralmente os textos falam de forma a não se comprometer.
[2] Aqui o tom já é mais ameno.

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