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17 março 2022

Mapas

 Para quem gosta de mapas, aqui aparece vários deles. Os mais curiosos:

Como é o sobrenome Smith em várias línguas europeias. Ferreira em Portugal.

O caminho mais longo que é possível fazer por uma pessoa caminhando. 
Países com mais ovelhas que pessoas
O que irrita um europeu em uma frase (veja Portugal => "você fala brasileiro?")
Os países que nunca foram invadidos pelos britânicos (em tom mais claro no mapa)


Regulando Charlatões

 Resumo:

We model a market for a skill that is in short supply and high demand, where the presence of charlatans (professionals who sell a service that they do not deliver on) is an equilibrium outcome. We use this model to evaluate the standards and disclosure requirements that exist in these markets. We show that reducing the number of charlatans through regulation decreases consumer surplus. Although both standards and disclosure drive charlatans out of the market, consumers are still left worse off because of the resulting reduction in competition amongst producers. Producers, on the other hand, strictly benefit from the regulation, implying that the regulation we observe in these markets likely derives from producer interests. Using these insights, we study the factors that drive the cross-sectional variation in charlatans across professions. Professions with weak trade groups, skills in larger supply, shorter training periods and less informative signals regarding the professional’s skill, are more likely to feature charlatans.

Berk, Jonathan B. and van Binsbergen, Jules H., Regulation of Charlatans in High-Skill Professions  Journal of Finance. 2022




Pandemia e aula

 


A pandemia trouxe um desafio para o docente: como manter a vontade de continuar transmitindo um conteúdo com entusiasmo. Uma das questões problemáticas é você falar um conteúdo e não poder olhar a reação dos discentes – quase todos mantém sua câmera desligada. E assim, toda semana, ligamos nossa câmera, abrimos o arquivo, geralmente uma apresentação de powerpoint, e começamos a falar. E falamos, falamos e falamos.

Em muitos momentos, no meio de algumas frases, dúvidas surgem na nossa mente. Ou novas ideias sobre o assunto, um novo paralelo, uma nova abordagem. Mas seguimos em frente. Provavelmente os alunos não viram este breve momento de pausa, pois estão com o som desligado ou fazendo outra coisa.

Recentemente tive uma experiência interessante. Comecei fazendo um exemplo em uma aula, usando uma planilha. Logo depois, fiz outro exemplo e para a compreensão de todos os aspectos da questão, aumentei um pouco a complexidade. O problema é que não aumentei somente um pouco, pois quando percebi o exemplo estava bem mais avançado do que gostaria. Ficava me questionando quando apareceria alguém para dizer que não estava entendendo a situação. Não apareceu. Será que estavam escutando o que estava passando em sala de aula virtual?

Hoje, alguns dias depois, leio que talvez o que aconteceu comigo em sala de aula virtual tem um nome: ignorância pluralística. Bregman, em Humanidade – um livro muito atual, para ser lido, para que possamos acreditar no ser humano – relata que Dan Ariely fez um pequeno experimento com isto. Durante uma aula, Ariely apresentou uma definição aparentemente técnica de um assunto. O que os alunos não sabiam é que os termos usados na definição foram gerados em um computador, de maneira aleatória, para produzir uma linguagem difícil, mas vazia. Os alunos ouviram e não reagiram. Ninguém comentou ou perguntou.

Individualmente, os alunos de Ariely acharam sua narrativa impossível de ser acompanhada, mas, ao verem os colegas ouvirem com atenção, consideraram que o problema era deles.

O problema é que isto parece inofensivo, uma mera experiência em sala de aula, mas explica problemas sérios. Usando o exemplo de Bregman, se você perguntar a um estudante se ele gosta de beber até cair, ele dirá que não. Mas pergunte se os colegas fazem isto, talvez digam que sim. Acho que tenho um exemplo melhor: quantas vezes você passou no sinal vermelho, dirigindo um automóvel, e falou para você que “todos fazem isto”.

Voltando a minha sala de aula, a ausência de manifestação de nenhum dos colegas talvez tenha levado a uma turma calada. E que levou o professor a acreditar que sua explicação foi maravilhosa – já que ninguém teve dúvida. (No meu caso, não pensei isto; pelo contrário, pensei “ninguém estava prestando atenção, pois se tivesse questionariam meu exemplo”)

No ensino presencial há alguns sinais que um professor consegue ver nos seus alunos. Não temos isto no Teams, quando a câmera está desligada. O processo de comunicação fica prejudicado.

Foto: Rachel Moenning

Rir é o melhor remédio

 Logo para as empresas que estão deixando a Rússia:








16 março 2022

Links

 Onde a internet é mais censurada e onde o país solicita exclusão de conteúdo no Google

Um jogo para disciplina de ética contábil (versão preliminar, criado pelos alunos da profa. Andréa)

Café: aquecer ou não aquecer (dica de Alexandre Alcântara, grato)

Regulador dos EUA e as NFTs (dica da profa. Ludmila)

Lado feio de alguns países do mundo (não tem Brasil)


Como você está na população

 

O site Population.io é bem divertido. Você coloca a data de nascimento, o país e o gênero. E o site informa quantas pessoas são mais jovens que você (no meu caso, acima, no dia 16 de março de 2022, as 23 horas) era 6 bilhões e 851 milhões. E quantas pessoas são mais velhas que você - somente 1 bilhão e 41 milhões de pessoas. O que parece ser um sinal de que estou ficando velho.

O site também indica qual minha data de validade: 2043. 

Clique aqui para fazer sua estimativa. 

Rir é o melhor remédio

 

Reunião que poderia ser por e-mail

15 março 2022

Carteira para investidores de longo prazo


Resumo:

How should long-term investors form portfolios in our time-varying, multi-factor and friction-filled world? Two conceptual frameworks may help: first, look directly at the stream of payments that a portfolio and payout policy can produce. Second, include a general equilibrium view of the markets’ economic purpose, and the nature of investors’ different preferences, risk-taking ability, and function in that equilibrium. These perspectives can rationalize some of investors’ behaviors, suggest substantial revisions to standard portfolio theory, and help us to apply portfolio theory in a way that is useful in practice.

John H Cochrane, Portfolios for Long-Term Investors, Review of Finance, Volume 26, Issue 1, February 2022, Pages 1–42, https://doi.org/10.1093/rof/rfab038



Ativo, segundo o Fasb - 2

 

Na postagem de ontem comentamos que o conceito do ativo, para o Fasb, foi bastante simplificado. Corresponderia a um direito presente a um benefício econômico. Comentamos duas inovações da proposta: a exclusão da orientação ao passado, onde ativo seria algo decorrente de um evento anterior no tempo, e a ausência do termo controle da definição.

Há uma outra ausência importante que faltou destacar no texto: provável. E novamente acredito que se trata de uma boa inovação, embora seja levado a acreditar que as razões invocadas pelo Fasb não estejam corretas.

The term probablein the definitions in Concepts Statement 6 has been misunderstood as implying that a future economic benefit or a future sacrifice of economic benefit must be probable to a certain threshold before the definition of an asset or a liability is met. In other words, if the probability of future economic benefit is low, the asset definition is not met under that interpretation. A similar interpretation could be made for liabilities. The footnotes to the Concepts Statement 6 definition of assets and liabilities also were not helpful in clarifying the application of the term probable as used in the definitions of assets and liabilities. Accordingly, the Board decided to eliminate that term from the definitions of both assets and liabilities.

Foto: Markus Spiske

Julgamento do desvio do fundo soberano da Malásia

O julgamento de um dos maiores desvios de dinheiro público da história está caminhando para seu fim. Roger Ng, ex-funcionário do Goldman Sachs, está sendo acusado de ajudar o grande mentor, Jho Low, no desvio do dinheiro.

Um breve histórico do caso. A Malásia criou um fundo soberano, chamado 1MDB. Este fundo tinha como conselheiro uma pessoa chamada Jho Low. O Goldman ajudava na gestão do fundo e levantou 6,5 bilhões de dólares para o desenvolvimento econômico do país. Mas a maior parte do dinheiro foi desviada por Low e algumas pessoas próximas do então primeiro-ministro, Najib Razak. Razak já foi condenado na Malásia, perdeu o cargo e caiu em desgraça. Low, depois de gastar o dinheiro com festas e presentes para algumas das celebridades conhecidas do mundo (foto), desapareceu. Acredita que Low esteja na China, mas o paradeiro é desconhecido.

O julgamento refere-se a funcionários do Goldman Sachs. A instituição já reconheceu sua culpa e pagou multas no valor de 5 bilhões. Um alto funcionário do Sachs, Tim Leissner, também afirmou ser culpado e deu um depoimento de dez dias para o caso. Agora é a vez de um subordinado de Leissner, Roger Ng.

Provavelmente a participação de Ng deve demorar mais duas semanas. Leissner afirma que Ng era o contato com Low, que marcou uma reunião onde Low indicou quem o Goldman deveria subornar para gerenciar o fundo. O problema é que Leissner é duvidoso como testemunha. O próprio Goldman considera Leissner um vigarista, o que não significa muito. E era chefe de Ng.

Certamente, não há inocente aqui. 

Links


Tributação das criptomoedas, NFTs e outros itens é uma realidade

O que ocorre quando a polícia usa a Inteligência Artificial para prever e prevenir o crime? - há problemas sérios de viés. O mesmo é válido em um processo seletivo. Algoritmos são tendenciosos pois estão baseados em experiências também tendenciosas. Vale a pena uma leitura do Weapons of Math Destruction, de Cathy O'Neil

Enquadramento e a questão de gênero na linguagem - há uma citação de que os gramáticos, nos séculos XVI e XVII, recomendavam nomear homens antes das mulheres por serem mais "dignos". Por isto, "homens são Vênus e mulheres são Marte" (a ordem aqui importa). Interessante

A briga contra o sistema de preço

Vídeo com Putin tentando cumprimentar alguém 

Rir é o melhor remédio


 Achei na internet, com comentários sobre a qualidade de vida na prisão. 

14 março 2022

Digitalização do dinheiro



Resumo:

The ongoing digital revolution may lead to a radical departure from the traditional model of monetary exchange. We may see an unbundling of the separate roles of money, creating fiercer competition among specialized currencies. On the other hand, digital currencies associated with large platform ecosystems may lead to a re-bundling of money in which payment services are packaged with an array of data services, encouraging differentiation but discouraging interoperability between platforms. Digital currencies may also cause an upheaval of the international monetary system: countries that are socially or digitally integrated with their neighbors may face digital dollarization, and the prevalence of systemically important platforms could lead to the emergence of digital currency areas that transcend national borders. Central bank digital currency (CBDC) ensures that public money remains a relevant unit of account.



Brunnermeier, Markus K., Harold James, and Jean-Pierre Landau. “The Digitalization of Money”. Working Papers.




Ativo, segundo o Fasb


Ao promover uma alteração na sua estrutura conceitual, o Fasb incorpora um novo conceito de ativo. Segundo o documento mais recente, o ativo é um direito presente de uma entidade a um benefício econômico. A entidade que produz as normas contábeis que são aceitas e usadas nos Estados Unidos considera então duas características essenciais para um item ser considerado um ativo:

1. é um direito presente

2. a um benefício econômico

A definição anterior é: Prováveis benefícios econômicos futuros obtidos ou controlados por uma entidade específica como resultado de transações ou eventos passados.

Uma inovação no conceito é que o Fasb deixa de considerar o "proveniente de um evento passado" como uma característica importante para o ativo. Isto é interessante, pois em uma conceituação mais conhecida - direito atual a um futuro benefício econômico, baseado em um evento passado - temos os três momentos do tempo: passado (evento), presente (atual) e futuro. Esta lógica termina na conceituação do Fasb e o motivo é que parece existir uma redundância. Isto foi tratado no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, na sua página 133. Afinal, se existe um direito presente é porque ocorreu algo no passado para garantir este direito. 

Mas os mais conservadores entendem que a ausência do "proveniente de um evento passado" pudesse pressionar para o reconhecimento do goodwill gerado internamente, algo que a contabilidade financeira ainda não permite. E também deve-se lembrar dos ativos contingentes, que destacamos no livro de Teoria. 

Outro ponto relevante é que o Fasb evita usar o termo "controle" na definição. Durante a fase de debate, muitos deixaram claro que eram contrários a esta exclusão por dois motivos: há padrões que usam o termo e isto poderia gerar incompatibilidade entre a estrutura conceitual e os pronunciamentos; e o Iasb mantém este termo na sua estrutura e há a questão da convergência. Para resolver este problema, o Fasb acrescentou parágrafos sobre como o controle ainda persiste como um ponto importante dentro da definição do ativo. 

Vamos analisar a seguir cada um dos itens que constitui a definição do Fasb:

Direito presente - a mera existência de direito não configura o ativo, mas é importante para tal. Um exemplo, citado pelo Fasb, é que uma rodovia pode agregar valor para uma empresa, mas o direito de usar esta via de transporte não garante seu privilégio ou uma vantagem para a entidade. A presença do termo direito pode ser vista como uma vinculação com a propriedade legal, mas existem ativos onde não é necessária a presença da propriedade legal, como é o caso de um arrendamento ou um licenciamento de um propriedade intelectual. 

Benefício econômico - geralmente associa-se este termo a entrada potencial de caixa em uma entidade. Isto faz sentido para uma empresa, mas a estrutura conceitual do Fasb procura abarca também as entidades sem fins lucrativos. Sendo assim, o Fasb entende que benefício econômico não está restrito a entrada de caixa, mas em qualquer forma de benefício que pode ser usado para fornecer produtos ou serviços, para os beneficiários ou outras pessoas, da entidade. 

Em resumo temos uma definição bem mais sintética. Achei que ocorreu uma evolução aqui. 

Foto: Mika Baumeister

Valor da IP e como isto importa


CPA Austrália publicou um texto com opiniões de diversas pessoas sobre a questão do reconhecimento da propriedade intelectual por parte da contabilidade. O texto completo pode ser acessado aqui

Keoy Soo apresenta a distinção de preço de valor. Segundo ele:

Dizemos que preço é o que você paga e valor é o que você recebe depois de pagar o preço.

Ian Mackintosh, vice-presidente do Iasb, reconhece que os padrões contábeis dificultam o reconhecimento da propriedade intelectual. Baruch Lev sugere ativar as despesas e se por três ou quatro anos não sair nada do ativo, leve para resultado. Ou seja, a proposta de Lev é postergar o lançamento para resultado. Davem, da Universidade de Melbourne, é contrário ao reconhecimento dos intangíveis pois a troca entre confiabilidade e relevância não compensaria. 

Modo robô


Bem interessante o texto de Isabella Abreu, do jornal O Estado de S. Paulo (12 de março). Abreu fala sobre o modo robô, quando você está no "piloto automático". Eis um trecho:

É provável que você se tenha identificado com alguma dessas situações. São muitas as atividades que realizamos de forma automática no dia a dia – escovar os dentes, tomar banho, fazer uma refeição. Christian Haag Kristensen, professor de Pós-graduação em Psicologia da PUC-RS, explica que quando, em nosso cérebro, um processo se torna mais automatizado, significa que necessitamos despender menos “energia”.

“Os processos mais automatizados necessitam de menor direcionamento de recursos de atenção, menos esforços conscientes, por assim dizer, para que uma determinada tarefa seja executada. Dessa forma, ao precisarmos exercer menor controle mental para o gerenciamento de tarefas, podemos ter recursos (de atenção, de memória, etc.) disponíveis para outras atividades”, diz. Um exemplo é quando estamos aprendendo a dirigir. No início, precisamos de muita atenção em processos básicos. Na medida em que essas tarefas (trocar marcha, por exemplo) se tornam procedimentos de rotina, podemos focalizar a atenção em outros aspectos, como o ambiente a nossa volta, outras pessoas no carro, etc. 

 (...) A psicóloga [Elaine de Moraes] avalia que um dos grandes obstáculos para se manter presente é o vício tecnológico. O bombardeio de informações, propagandas e imagens que “metralham” nossos olhos diariamente vem gerando um padrão de concentração baseado na distração concentrada. “Esse estado de excitação e inquietação mental produzido pelas telas deixa as pessoas muito mais voltadas para esses estímulos externos e visuais, atrofiando a capacidade de concentração interna, reflexiva e consciente do momento presente.”

Um estilo de vida acelerado e sem presença pode acarretar diversos prejuízos. Para Déborah Aquino, especialista em desenvolvimento humano, a falta de presença nos tira da excelência. “Gosto do conceito do professor Clóvis de Barros Filho, que afirma que excelência é alocar todos os seus recursos numa determinada atividade, fazendo o que pode ser feito, com o que você tem no momento. Considerando essa ideia, são pouquíssimas as pessoas que são realmente excelentes nas diversas áreas da vida”, observa.

Segundo a especialista, a desconexão com o momento presente afeta a carreira, prejudicando o pensamento criativo e o foco na solução e em novas ideias. Nas relações com amigos e familiares, são grandes as possibilidades de que elas sejam superficiais e distantes. “Sem presença você não escuta, não olha nos olhos, não entende as necessidades emocionais das pessoas que são importantes para você”, enfatiza.

Já na saúde, o impacto também é enorme. “Quem é acelerado não come direito, porque está sempre com pressa e, consequentemente, come além da conta. Quem não tem presença, deixa de sentir, não sabe lidar com as emoções. Além disso, não dorme bem, não tem paciência para respirar”, enumera.

E a que devemos estar atentos para evitar uma vida no “piloto automático”? Falhas de memória, dificuldade em concentração, irritabilidade, senso de urgência para tudo (já reparou quantas vezes temos pressa e nem sabemos o motivo?), culpa por descansar e ser multitarefa são alguns indícios. “Nosso cérebro não suporta tanta coisa ao mesmo tempo. Ele ‘buga’. E quando isso acontece, ele escolhe o caminho mais fácil. E esse caminho, definitivamente, não é o caminho da consciência”, ressalta Déborah Aquino. A solução? Fazer uma coisa por vez.

Rir é o melhor remédio


Quando seu cão comeu o livro de contabilidade. 

13 março 2022

Quanto é 2573 vezes 389?

A pergunta foi feita pelo Mathwithbaddrawings. Sem usar a calculadora, o site pede para você tentar. 

Sem a calculadora e antes de passar adiante, você conseguiu? 

O desafio tem uma lição de moral:

Precisamos estar no lugar dos nossos alunos. Não é grande coisa errar o problema e é perdoável que subestimamos sua dificuldade. (Você provavelmente também fez antes de ler este post.) Mas esses erros razoáveis e bem-intencionados se somaram a algo bastante terrível: forçando nossos alunos a fazer algo desnecessariamente difícil e pouco esclarecedor, por nenhuma razão específica. 

Uma turma é como um caminho de montanha. Definimos a trilha que nossos alunos devem seguir. Nós escolhemos a direção; nós desenhamos o mapa; e deixamos os marcadores ao longo do caminho para que eles não se percam. Onde eles enfrentarão lacunas, construímos pontes. Onde eles lutam para subir, construímos escadas. Onde eles podem se desviar, construímos grades (ou redes para pegá-las). 

Não temos tempo para verificar duas vezes cada centímetro do terreno. Mas se os levarmos a uma colina íngreme e difícil, é melhor garantirmos que vale a pena a luta. É fácil enviar crianças por um caminho infrutífero, especialmente quando você tem anos para esquecer as pedras e os obstáculos. 

É fácil fazer uma pergunta que pareça simples e que você não pode realmente fazer a si mesmo. Então esse é o meu argumento, um simples lembrete de que um professor é um guia de trilhas. Ele precisa testar o caminho periodicamente, mesmo que não especialmente se - ele é um especialista agora que não consegue mais se lembrar de como é andar pela estrada pela primeira vez.

A leitura deste texto ocorreu em um momento que tentava explicar para uma discente algo que parecia trivial. Mas será que era? Provavelmente a aluna nunca tinha feito aquela atividade e precisava ser um guia. 

Ah sim, errei a operação proposta.