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27 dezembro 2021

Usar a velocidade x2 prejudica a aprendizagem? Parece que não...


Uma pesquisa (via aqui), com alunos da UCLA, entregou dois vídeos do YouTube: um sobre avaliações imobiliárias e outro sobre o Império Romano. Foi solicitado aos alunos que assistissem os vídeos em velocidade normal, x1,5, x2 ou x2,5. As instruções eram para assistir sem pausa ou anotações. Depois dos vídeos, os alunos fizeram um teste de compreensão, que foi repetido uma semana depois. 

Eis a boa notícia para os alunos que adquiriram a prática de usar a velocidade um pouco acima do normal durante da pandemia: os estudantes que usaram a velocidade x1,5 e x2 tiveram um desempenho tão bom quanto os que usaram a velocidade normal. Somente os alunos que usaram a velocidade de x2,5 tiveram um desempenho pior. 

Assim, usar x2 pode reduzir o tempo gasto em aulas, sem prejuízo para o aprendizado. É uma boa notícia. Mas é preciso fazer uma ressalva: a pesquisa precisa ser repetida com outros temas - talvez mais "pesados". E em condições onde a internet não seja a ideal e as condições do local de estudo as mais adequadas. 

"Batalha" dos padrões de sustentabilidade ainda não está decidida


Segundo Howard Davies ainda existe uma batalha na definição dos padrões relacionados com a sustentabilidade. Apesar dos esforços do Iasb, os Estados Unidos ainda não adotaram, efetivamente, os padrões contábeis internacionais e parece improvável que isto ocorra no futuro próximo. Há oposição interna dos profissionais contábeis e provavelmente no congresso. 

Mas mesmo na Europa, a criação do ISSB não implica em apoio incondicional. Segundo Davies:

Também há hesitação do outro lado do Atlântico, onde a Comissão Europeia tem trabalhado em sua própria taxonomia de ativos verdes. 

Logo após o anúncio do ISSB no encontro de Glasgow, a COP26, o diretor de serviços financeiros da Comissão, John Berrigan, continuou a discussão da taxonomia sem mencionar o ISSB. 

Foto: Gios

26 dezembro 2021

Bilionários não pagam imposto de renda nos Estados Unidos


O Propublica apresentou dois artigos mostrando como bilionários não pagam imposto de renda nos Estados Unidos. Os dois textos exemplificam as falhas nas leis tributárias que permitem aproveitar brechas. 

Em "A Massive Oil Spill Helped One Billionaire Avoid Paying Income Tax for 14 years" o foco está em Phyllis Taylor, uma viúva e dona da Taylor Energy, responsável pelo vazamento da plataforma Deepwater Horizon em 2010. Cada dólar gasto pela Taylor Energy na tarefa de limpar o derramamento de óleo, foi aproveitado para redução do imposto pessoal de Phyllis. A bilionária, de 80 anos, foi chamada de "perdedora" por conta dos "prejuízos" pessoais que sofreu nos últimos anos. Mas conseguiu deixar de pagar imposto de renda entre 2005 a 2018. E provavelmente não irá pagar nos próximos anos, embora tenha gosto por viagens ao redor do mundo.

O segundo texto, When you are billionaire your hobbies can slash your tax bill, o foco são os "investimentos" que os bilionários fazem em cavalos de raça, corridas de automóveis, fazendas, hotéis de luxo e outras atividades. Tais aplicações criam a possibilidade de redução tributária, escapando do imposto de renda. O texto começa com a descrição do Kentucky Derby, uma corrida tradicional (foto) de cavalos. Segundo o texto, seis dos vinte cavalos da corrida deste ano eram de propriedade de bilionários. Sua paixão por cavalos produziu uma perda de 600 milhões de dólares, usadas para compensar seu imposto de renda. Os bilionários usam a lei a seu favor para pagar menos imposto. 

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 Neste índice de liberdade econômica o Brasil está muito mal - 143o. lugar no mundo. Estamos muito mal na eficiência da justiça e na integridade do governo. Melhores padrões em impostos e liberdade monetária

Fasb avança na estrutura conceitual - novos conceitos (incluindo perdas e ganhos) e apresentação - breve voltamos ao assunto

40 frases de pessoas famosas - gostei de "roubar de uma pessoa é plágio; de muitas, pesquisa"

Os piores anúncios de 2021 (foto)

25 dezembro 2021

Lei de Zipf

Em qualquer língua criada naturalmente (Esperanto não vale, portanto) a palavra mais usada ocorre duas vezes mais que a segunda palavra mais frequente e três vezes mais que a terceira palavra mais frequente e assim por diante. Isto vale para o português, mas também para outras línguas:


O padrão foi percebido por um linguista chamado George Kingsley Zipf e por este motivo tem a denominação de Lei de Zipf. O interessante é que o padrão observado para a linguagem também foi observado no número de citações de artigos científicos, número de livros vendidos, chamadas de telefone, terremoto, intensidade da guerra e população das cidades. 

Ao conhecer este tipo de padrão, o contador pode usar para perceber uma manipulação nos números contábeis e descobrir fraudes. 

2021: Ano Ambiental


Se 2020 foi o ano marcado pela presença da Covid, o ano de 2021, na contabilidade, foi o ano com a preocupação ambiental. A tal ponto que ocorreu a popularização de uma sigla, ESG, onde claramente o E, vinculado ao ambiente, prevaleceu. Entre os fatos que podemos citar para comprovar o ano verde temos: o encontro dos líderes da Escócia, a criação de uma entidade voltada para a emissão de padrões ambientais, o crescimento de fundos de investimento "verdes" e até a manipulação de informações sobre o tema. 

O mundo mudou, mas a questão ambiental permanece muito mais como uma pergunta do que uma resposta. 

Foto: Buscher

24 dezembro 2021

Big 4 é igual a contabilidade precisa e transparente?


Sobre a melhoria da governança na empresa Aços Verdes do Brasil, a revista Exame diz:

1. Contabilidade precisa e transparente

Desde 2009, a Aço Verde do Brasil realiza seus processos de auditoria com empresas renomadas do segmento ─ são as chamadas Big Four Accounting Firms ou “Quatro Grandes Firmas de Auditoria e Consultoria”, na tradução.

Atualmente, a Ernst & Young (EY), com sede em Londres, garante o cumprimento, o controle, a gestão e a transparência dos dados da empresa.

A resposta da pergunta do título seria sim. Eis uma citação sobre o tema:

Certamente existe a percepção de que empresas maiores fornecem melhores serviços. Ninguém pode culpar um executivo que escolhe uma grande empresa quando problemas estão se formando. Existe um nível de conforto inegável que vem com as grandes empresas porque elas estabeleceram uma reputação e possuem muitos recursos. Mesmo que algo corra mal, ninguém irá culpar o executivo  que escolhe uma grande empresa. [o mesmo não ocorre com uma pequena empresas de auditoria]

(...) Escolher entre pequenas e grandes empresas não é um tipo de coisa de tudo ou nada. 

Desonestidade em grupo


Afinal, o grupo pode afetar a desonestidade? Uma pesquisa mostrou que sim. Eis o abstract:

News of dishonest acts has become increasingly frequent, either in politics or daily life, as well as in cases of scandals involving corruption schemes in companies. To explain the dishonesty process, the Maneuver Margin Theory states that the individual performs internal "maneuvers", balancing the benefits that they will receive from the act and the self-concept that they have of themselves. Thereby, the objective of this research is to verify if there is more dishonesty when decisions are taken in the group when compared to the individual ones., For this, we did an experiment with 250 accounting students, in the state of Rio de Janeiro (average age = 23; 51% male; 49% female), where they should observe the die-rolling game and then report the number seen, for example, if the respondent reported that the dice presented the number 3 (three), they would earn 3 (three) points, although the number seen had been 1 (one). The participant’s reward was linked to the number reported and not the number displayed, thus enabling them to be dishonest. Additionally, participants should be divided into two groups, one where they should enter the same number to receive. Otherwise, they would not win anything, and, in the other, where the combination of the same number was not necessary for remuneration. The experiment was programmed and conducted through software specially created for this research and the McNemar statistical test was performed to compare the two samples and to verify if individuals are more dishonest when making group decisions than individual ones. The results of the research corroborated that individuals are more dishonest when making decisions in a group (36% of participants) comparing to decisions taken individually (23%). These findings corroborate previous research and begin work on group dishonesty in Brazil, showing that individuals behave dishonestly when making group decisions rather than individually. The results presented in this paper reinforce the idea that, both in groups and individually, internal considerations are important when making decisions about dishonesty. This can help to understand the motivations that lead people to be dishonest as well as to seek mechanisms that are capable of inhibiting this behavior. For future researches, it is recommended that this same experiment be expanded not only in other courses but also in universities from different regions in order to provide an overview of the dishonest behavior of Brazilian students (future decision-makers in companies), especially when they interact in a group. Another suggestion is also to increase the number of people in each group so that the experiment might resemble the decisionmaking in real-life companies because, in real life, the number of people engaging in dishonest acts can vary greatly.

RAU - v19 n5 setembro – dezembro, 2021 - Foto: Sukoff

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O problema da dívida estudantil nos EUA: uma história pessoal que reflete o "descuido" dos emprestadores

O que explica o apelo do livro Duna - a saga foi rejeitada por 23 editores, antes de ser publicada por uma editora conhecida por fazer manuais de conserto de automóveis


O mito que o erro humano é o principal responsável pelos acidentes de automóveis - e como isto leva ao comodismo com os erros na engenharia das estradas, na construção dos automóveis, no apoio à tecnologia adequada ...

Os autocratas estão vencendo - um belo artigo sobre como os autocratas estão vencendo sua guerra contra a democracia. Inclui Bielorrússia, China, Venezuela e outros países. Sobram críticas para empresas como Apple, Google e, óbvio dos óbvios, McKinsey

23 dezembro 2021

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Novo marco sobre a filantropia no Brasil

Mapas interessantes (acima percentagem de pessoas que pensam que sua cultura é superior)

Disputa do melhor planilheiro (inclui vídeo)

Lecture do Nobel de economia (vídeo)

Padrões contábeis e desempenho de fundos de investimento

Pelo visto, a mudança de padrões contábeis afeta os retornos dos fundos quantitativos. Eis parte do resumo:

Neste estudo, examinamos a capacidade dos investidores quantitativos de navegar por uma mudança comum e, ocasionalmente, material para o processo de geração de dados financeiros: novos padrões contábeis. Descobrimos que os retornos dos fundos mútuos quantitativos diminuem temporariamente após a implementação de padrões que mudam a definição das principais variáveis contábeis. O desempenho inferior que documentamos é relativo aos fundos “discricionários” mais tradicionais, que dependem fortemente da discrição humana para tomar decisões de investimento. Nosso resultado é mais forte para fundos de valor, que dependem fortemente de dados contábeis, e ausente entre fundos inclinados a estratégias baseadas em preços, incluindo momentum e tamanho.

Mais ainda:

No geral, nossos resultados destacam um custo de ajuste significativo associado à regulamentação contábil que pode se tornar ainda mais significativo à medida que mais investidores recorrem a estratégias quantitativas.

New Accounting Standards and the Performance of Quantitative Investors - Travis Dyer, Nicholas Guest & Elisha Yu - Cornell Working Paper, November 2021 - Via aqui

22 dezembro 2021

Teste de Stress Climático


Testes Stress Climático

Sofia Santos, Professora no ISEG 17 Dezembro 2021, 00:14

Entre Março e julho de 2022 os bancos que pertencem à lista do BCE referente a instituições significantes, terão de realizar o teste de stress climático. Os restantes bancos, sob supervisão direta do Banco de Portugal, poderão também vir a ter de efetivar este teste, se forem convidados e estimulados para tal por parte desta entidade.

Entre Março e julho de 2022 os bancos que pertencem à lista do BCE referente a instituições significantes, terão de realizar o teste de stress climático. Os restantes bancos, sob supervisão direta do Banco de Portugal, poderão também vir a ter de efetivar este teste, se forem convidados e estimulados para tal por parte desta entidade.

Este teste tem como objetivo compreender a vulnerabilidade dos bancos e a sua exposição aos riscos climáticos provenientes dos empréstimos concedidos, uma vez que os bancos centrais a nível mundial reconheceram, em 2019, que o clima constitui uma fonte de risco financeiro e, como tal, deve ser minimizado em prol da estabilidade das instituições financeiras.

É preciso der consciência de que o BCE considera este teste como sendo um exercício de aprendizagem para os bancos e supervisores, tendo como objetivos identificar as vulnerabilidades, melhores práticas e os desafios enfrentados pelos bancos. Os resultados deste exercício ajudará a aumentar a disponibilidade e a qualidade dos dados, permitindo aos supervisores compreender melhor as estruturas que os bancos estão a desenhar para avaliar o risco climático.

Nenhum impacto direto sobre o capital, por via das Orientações para o Pilar 2, está previsto. Um possível impacte a existir será indireto, através das pontuações do Supervisory Review and Evaluation Process (SREP) nos Requisitos do Pilar 2.

Estes testes, não sendo de simples realização, também não são a grande confusão que muitos pensam ser. Na realidade, este teste consiste na resposta ao módulo 1 e módulo 2 de questões, sendo que apenas alguns terão de responder ao módulo 3. O módulo 1 é um questionário qualitativo, com 78 perguntas, que tem como objetivo avaliar como os bancos estão a incorporar o clima na sua gestão de risco. O módulo 2 consiste na quantificação das emissões de CO2 associadas aos empréstimos concedidos pelos bancos a um conjunto especifico de atividades NACE também relacionadas com a taxonomia da EU, o que permitirá compreender a sensibilidade das receitas dos bancos aos riscos de transição. O cálculo das emissões de CO2 dos empréstimos pode ser complexo, e por isso o Crédito Agrícola foi o primeiro banco português a aderir à iniciativa internacional PCAF – Partnership for Carbon Accounting Financials – que disponibiliza uma metodologia usada a nível internacional por 183 bancos que ajuda a calcular essas emissões. Por fim, o módulo 3 requer que alguns bancos (não todos) realizem cenários para as seguintes situações ao nível do risco de transição: um aumento brusco do preço do carbono em 2022 e as consequências que isso trará nos próximos 3 anos; num contexto temporal até 2050 compreender o impacte para o rendimento do banco i) no caso de uma redução suave das emissões de CO2 atingindo-se a neutralidade carbónica em 2050; ii) no caso de uma transição não suave onde as emissões não descem o suficiente até 2030 mantendo-se a ambição da neutralidade carbónica em 2050; e iii) no caso de a neutralidade carbónica não ser atingida e de existir um confronto real com os riscos físicos climáticos que reduzem o PIB. Requer também a realização de cenários com base nos riscos físicos, de forma a calcular o impacte no banco de: i) existir uma situação de grandes inundações e ii) existir uma seca e ondas de calor significativas.

Toda esta abordagem de cenarização é nova para os bancos, mas também ela vai fazer parte do reporte obrigatório que as instituições financeiras e não financeiras terão de realizar em 2024 referente a 2023 no âmbito da Diretiva de Reporte Corporativo de Sustentabilidade, pelo que faz mais sentido todos os bancos, grandes e mais pequenos, iniciarem desde já este exercício, e começarem a preparar a informação que terão de reportar no âmbito da Taxonomia já em 2022.

Fonte: aqui. Foto: Buscher

Nenhuma evidência

No Astral Codex uma crítica ao uso do termo "nenhuma evidência" por parte da comunicação científica (e também do jornalismo). O termo pode significar:

a) algo que é plausível ou provável, mas que ainda não foi verificado e por isto não temos certeza

b) algo onde temos evidências fortes de que é falso e por este motivo deve ser desmascarado como uma mentira.

O problema é que usamos o termo nos dois sentidos. Por exemplo, "não há evidências empíricas de que o uso do paraquedas ajuda a evitar lesões quando pulamos de um avião". Nesta frase, o sentido seria a letra "a", ou seja, sabemos sobre o assunto, mas ninguém fez um experimento científico para comprovar. Seria melhor dizer claramente isto, não? Outro exemplo, não há evidência de que Dom Pedro tinha baço. Este é o caso de algo que é provável, mas que não foi verificado. 

Resumindo, "não há evidência" não significa dizer "falso". 

Já na frase "não há evidência" de que o óleo de cobra funcione é nos termos da segunda alternativa. Aqui seria melhor dizer "é falso que o óleo de cobra funcione". 

As manchetes dos jornais mostram como o termo pode ser perigoso. "Não há evidência de que o Covid-19 pode ser transmitido pelo ar" ou "não há evidência de que o Covid seja transmitido entre humanos" correspondem a dizer que não tínhamos condições de afirmar naquele momento sobre este assunto. Isto deveria ser claro. Como afirma o blog, "sem evidência" é uma bandeira vermelha para a comunicação científica ruim. 

Links


Como Peltzman influenciou a aprovação das vacina em 2020

Benfica e Sporting sob investigação (e se acha pouco, Porto pagou 15 mil euros para uma bruxa)



Rir é o melhor remédio

 

Montando a árvore de natal

21 dezembro 2021

Periódicos predatórios


Lendo sobre periódicos predatórios do blog do Scielo encontro este ponto:

Esta situación tan preocupante en el mundo académico en general, afortunadamente hasta ahora, no se ha manifestado tan intensamente en América Latina, y esto se debe a las varias acciones estratégicas que se han emprendido en la región desde hace por lo menos 20 años.

Las particularidades de las instituciones universitarias en la región (a diferencia de casi todo el resto del mundo) han tenido una tradición de ser públicas, muy abiertas, y que no siguen con tanta intensidad la tendencia de los ránkings, el productivismo del publish or perish, y las otras “modas” que se imponen en las llamadas universidades mainstream. Esto, por una parte, es una presión menos intensa en los académicos para inflar los currículums artificialmente con revistas basura.

Por otra parte, el paradigma de la publicación científica como bien público universal ha impulsado dos programas de publicación científica en acceso abierto, como son SciELO y Redalyc (mencionados por Nature3 como ejemplos) que han publicado más de un millón de artículos en más de dos mil revistas científicas de cerca de 20 países, para los cuales no se cobra APC, o en su defecto son costos muy bajos, gracias a las tecnologías que se explican en el post ¿Cuánto cuesta un artículo? Servicios de publicación académica y sus valores de mercado.4

Por esta razón el mundo académico de América Latina no es una fuente productiva a las editoriales piratas.

Acho que isto está mudando. Talvez a comunicação e a troca com os países da América do Norte e Europa tenha despertado o interesse pelo "publicar ou perecer". 

Pesquisa escrita ou pesquisa falada

Mark Carrigan, no blog da London School Economics, ressalta que a pandemia aumentou a popularidade dos podcasts. Como os acadêmicos possuem uma envolvimento com tendências tecnológicas, isto também afetou a área acadêmica. O ato de ouvir tornou-se uma forma relevante para transmitir do conhecimento. 

Para os pesquisadores qualitativos, a escuta é parte integrante da prática de pesquisa. Mas mesmo os pesquisadores quantitativos estão usando este recurso.

Lá fora destaco o pessoal do Freakonomics e Tim Harford. No Brasil, o trabalho louvável da professora Ducineli em divulgar pesquisas produzidas no PPGCont da UnB é pioneiro, antes mesmo da pandemia. 


É bom lembrar que alguns periódicos, além de publicar o trabalho acadêmico, faz divulgação sob forma de um ensaio para o público leigo ou para o público que não quer entrar nas minúcias do método e quer focar nas conclusões. A associação de economia dos Estados Unidos tem algumas divulgações de pesquisa que seguem esta linha, mas de forma escrita. 

Para finalizar, a comunicação escrita como forma de comunicação científica é algo bem recente na história da humanidade. Somente com a popularização da imprensa isto foi possível. A linguagem falada sempre predominou na transmissão do conhecimento. Estamos recuperando um pouco dessa relevância.  

Links


Musk irá pagar mais de 10 bilhões em impostos

IFAC, CPA Canadá, ICAS da Escócia e IESBA lançam documento sobre tecnologia e contador - "A publicação examina o impacto de rápidas mudanças tecnológicas e a importância da liderança ética das lentes do contador profissional. Também fornece orientação prática para contadores profissionais e organizações de contabilidade profissional."

Professor esconde US$50 dólares e entrega a pista no programa da disciplina - no final do semestre o dinheiro ainda está lá

Dietas contra o envelhecimento funcionam? 

Rir é o melhor remédio

 

Conhece alguém? Fonte: aqui