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09 novembro 2016

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Inovando as demonstrações financeiras (como a tecnologia pode fazer as informações contábeis serem mais uteis)

Frases sobre a importância de ter caixa

Os melhores cartuns da vitória de Trump

Há 16 anos: Simpsons e Trump na presidência

Análise dos últimos vídeos do EI e tamanho da organização

Auditor condenado

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) julgou, em 8/11/2016, ETAE Auditores Independentes, Tuneo Ono (responsável técnico) e Flavio de Augusto Isihi (ex-sócio e ex-responsável técnico), (...) por realizarem os trabalhos de auditoria da Café Solúvel Brasília S.A. sobre as demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31/12/2008, 31/12/2009 e 31/12/2010.

(...) Ao analisar as demonstrações financeiras do exercício de 31/12/2010 da Café Solúvel Brasília S.A., a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) verificou que os auditores independentes haviam emitido relatório com ressalva e os Relatórios de Revisão Especial do primeiro e segundo trimestres de 2011 sem ressalva, mesmo não tendo havido modificação do quadro que resultou na inclusão da ressalva.

Tais ressalvas diziam respeito a não realização de testes de recuperabilidade em ativos intangíveis (impairment) e a não publicação, para fins comparativos, do balanço patrimonial retrospectivo a 01/01/2009.(...)

O Colegiado da CVM decidiu, por unanimidade, aplicar as seguintes penalidades:

a ETAE Auditores Independentes: multa no valor de R$ 150.000,00.
a Flavio de Augusto Isihi: multa no valor de R$ 50.000,00.
a Tuneo Ono: multa no valor de R$ 100.000,00.


Fonte: Aqui

Trump e Contabilidade

A eleição de Donald Trump para a presidência da república causou surpresa. Para contabilidade, se Trump cumprir aquilo que está sendo vendido na imprensa, as chances de convergência das normas contábeis elaboradas pelo Fasb com as do Iasb reduziram mais ainda. No início dos ano 2000 as duas entidades firmaram um acordo no sentido de promoverem normas contábeis mais próximas. Logo após a crise de 2008, os líderes mundiais incentivaram esta convergência. Entretanto, somente algumas poucas normas, embora importantes, foram aprovadas.

Se Trump fizer um governo nacionalista, ele poderia nomear um executivo para SEC muito mais distanciado da convergência que a atual gestão. Uma medida como exigir que as demonstrações contábeis das empresas estrangeiras sejam elaboradas pelas normas do Fasb poderia ser uma possibilidade. Mas isto é mera especulação.

O mais provável é que isto não tenha uma influencia expressiva.

Brasil assina acordo internacional para intercâmbio de informações tributarias

No dia 21 de outubro, o secretário da Receita Federal do Brasil, Jorge Rachid, assinou o Acordo Multilateral de Autoridades Competentes - Multilateral Competent Authority Agreement (MCAA) para o Common Reporting Standard (CRS). Tal acordo é amparado pela Convenção sobre Assistência Mútua Administrativa em Matéria Tributária e reforça o comprometimento do Brasil em implementar o padrão global para o intercâmbio automático de informações financeiras para fins tributários Common Reporting Standard, até setembro de 2018.

Com a convenção multilateral, a Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB passa a ter acesso a informações sobre contribuintes, inclusive dados financeiros, de outras 103 jurisdições e países signatários. Na prática, isso significa que a partir de 1º de janeiro de 2017, o Brasil estará habilitado a realizar diversos tipos de intercâmbio de informações com as administrações tributárias de todas as jurisdições/países que também tiverem concluído o processo de internalização da convenção.

O CRS trata exclusivamente do intercâmbio automático de informações financeiras para fins tributários. Conforme compromisso assumido diante do G20, o Brasil adotará o CRS até setembro de 2018. Todavia, é importante ressaltar que as informações a serem transmitidas e recebidas naquela data começam a ser coletadas e armazenadas a partir de 1º de janeiro de 2017. Com o CRS, a Secretaria da Receita Federal do Brasil receberá de forma automática informações sobre qualquer tipo de operação financeira ou contas que os seus residentes tributários mantenham em uma das jurisdições comprometidas. Da mesma forma, o Brasil também encaminhará de forma automática informações sobre operações financeiras ou contas que os residentes tributários dessas jurisdições mantenham em nosso território.

Ainda como parte do esforço para ampliar a transparência internacional e combater a erosão das bases tributárias, o secretário da Receita Federal do Brasil assinou na mesma data o Multilateral Competent Authority Agreement (MCAA) para o Country by Country Reporting (CbC). O CbC é um segundo modelo de intercâmbio automático de informações para fins tributários. Neste caso, o modelo prevê que os grandes grupos multinacionais encaminhem anualmente informações agregadas para as administrações tributárias de cada jurisdição na qual mantenham negócios. O modelo faz parte do Projeto Base Erosion and Profit Shifting (BEPS) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Fonte: aqui

08 novembro 2016

Contabilidade e corrupção

Foi preciso que um dos maiores escândalos de corrupção quase quebrasse a maior empresa brasileira (que não quebrou por ser estatal) para que algo mudasse na contabilidade. Segundo o Valor (Nova Norma obriga que o desvio seja dununciado, Thais Carraça, 8 de novembro):

O Brasil deve adotar, a partir de julho de 2017, uma nova norma internacional que obriga contadores das empresas e auditores independentes a informar às autoridades desvios de leis e regulamentos, como corrupção, lavagem de dinheiro e determinação deliberada de não pagar impostos. A norma, conhecida pela sigla "Noclar" (não conformidade com leis e regulações, em inglês), está atualmente em fase de tradução, segundo o presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Idésio Coelho.

Rir é o melhor remédio

Efeito framing

07 novembro 2016

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Vale a pena fazer o doutorado? (ao lado)

Venezuela = Síria?

Campanha: não aperte as mãos para reduzir as doenças

Justiça espanhola decide processar Neymar

Valor do Elenco e Pontuação no Campeonato Brasileiro

O site alemão Transfermarkt apresentou o valor dos 20 elencos dos campeonato brasileiro deste ano. Estes números foram compilados e publicados no Estado de S Paulo. A partir destas informações, comparei com a pontuação do campeonato (sem computar o jogo Grêmio e Sport, que irá ocorrer logo mais). Usei uma regressão onde os pontos era a variável dependente e o valor expresso em milhões de reais. O resultado apurado foi o seguinte:

PONTOS = 32.5895 + 0.09219 VALOR

A expressão acima tem um R2 de 0.32, com um Fc de 8.60. Ou seja, o valor ajuda a explicar a pontuação atual de cada equipe. Tanto a constante quanto o coeficiente angular são adequados estatisticamente.

A pontuação atual do líder, o Palmeiras, que possui o elenco mais valioso (de 275 milhões) é de 70 pontos. No modelo seria de 32.5895 + 0.09219 x 275 ou 58 pontos, abaixo da atuação. Já o segundo elenco mais valioso, um time de Minas, possui 44 pontos, mas o modelo aponta 56 pontos. Ou seja, o desempenho desta equipe está abaixo do esperado pelo valor do elenco.

Com base na distância de Mahalanobis, calculei o elenco com melhor desempenho em relação a seu valor. Os resultados apontaram, na ordem, Santos, Botafogo, Palmeiras e Flamengo. Já os elencos com piores desempenho foram: Internacional, o time citado anteriormente, Santa Cruz e América.

Rir é o melhor remédio

05 novembro 2016

Revogação da Resolução 750

Quando aprovou a estrutura conceitual do setor público, o CFC abriu uma discussão sobre a revogação da Resolução 750. Agora o CFC apresenta o seguinte comunicado:

Instrumento fundamental do processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP) ao padrão internacional, editado pela Federação Internacional de Contadores (Ifac, na sigla em inglês), a Estrutura Conceitual (NBC TSP EC) foi publicada pelo Conselho Federal de Contabilidade no dia 4 de outubro de 2016. Esta norma antecede a convergência das demais, apresentando os conceitos basilares para a elaboração e divulgação de informação contábil de propósito geral pelas entidades do setor público. Até o final de 2016, serão publicadas as primeiras cinco NBC TSP convergidas, produzindo efeitos a partir de janeiro de 2017.

Ao ser publicada no Diário Oficial da União (DOU), a NBC TSP EC revogou as resoluções do CFC que aprovaram as normas aplicáveis ao setor público NBC T 16.1 a 16.5, parte da NBC T 16.6 e, ainda, a Resolução nº 750/1993, que dispõe sobre os Princípios de Contabilidade, e a 1.111/2007, que trata da interpretação dos princípios sob a perspectiva da área pública.

Revogar a Resolução nº 750/1993, porém, não significa que os Princípios de Contabilidade estejam extintos. A revogação das resoluções visa à unicidade conceitual, indispensável para evitar divergências na concepção doutrinária e teórica, que poderiam comprometer aspectos formais das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs).

Para orientação geral e esclarecimentos que possam vir a ser necessários sobre a revogação da Resolução nº nº 750/1993 e seu apêndice, a Resolução nº 1.111/2007, o CFC traz à luz os fatos, providos do necessário contexto histórico, relativos à revogação das duas resoluções e à realocação dos Princípios de Contabilidade em Estruturas Conceituais específicas:

Contexto
Em 2008, quando se iniciou o processo de convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais – International Financial Reporting Standards (IFRS), para o setor privado, e International Public Sector Accounting Standards (Ipsas), para a área pública –, a Resolução nº 750/1993 teve que ser revista em razão da aprovação do “Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis”, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Esse Pronunciamento foi referendado pelo CFC e deu origem à NBC T 1 – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis (Resolução nº 1.121/2008).

Naquele ano, com a publicação da NBC T 1, houve reflexões sobre a oportunidade de revogação da Resolução nº 750/1993, considerando-se que passariam a coexistir duas orientações sobre as características da informação contábil do setor privado. Decidiu-se, na época, que a resolução não seria revogada porque seria realizada, futuramente, uma revisão em seu conteúdo para adequação à NBC T 1 e, também, para a manutenção dos princípios para as entidades do setor público.

Em 2011, a NBC T1 foi revogada pela Resolução nº 1.374, que lhe deu nova redação e passou a ser intitulada NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.

No processo de revisão da Resolução nº 750/1993, surgiram questões como, por exemplo, a preponderância de alguns princípios da contabilidade sobre outros – ou seja, alguns princípios não apresentados na Resolução nº 750/1993 poderiam ser interpretados como de menor relevância, ou não “fundamentais”, gerando dúvidas para os profissionais.

Outro ponto considerado no processo de revisão da resolução foi a mudança do contexto socioeconômico do Brasil, que levou à necessidade de alguns ajustes, como a avaliação da aplicabilidade do princípio da atualização monetária no contexto da estabilidade financeira. Desse processo de revisão surgiu a Resolução nº 1.282/2010, alterando a Resolução nº 750/1993.

A convergência da contabilidade das empresas privadas ao padrão internacional (IFRS) avançou rapidamente. Enquanto isso, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Casp) iniciava a busca por padrões internacionais e carecia de uma Estrutura Conceitual que pudesse ampliar os princípios da contabilidade sob a perspectiva do setor público.

As primeiras NBC TSP (NBC T 16.1 a 16.10), editadas em 2008, buscaram compatibilizar as diretrizes dos princípios de contabilidade com a informação contábil do setor público alinhada aos padrões internacionais.

Em 2015, em razão da necessidade de se aprimorar a Casp, o Conselho Federal de Contabilidade criou uma comissão para avançar no processo de convergência das NBC TSP às Ipsas. Adotou-se a estratégia de convergência integral às Ipsas, ou seja, as normas internacionais passariam a ser traduzidas e adaptadas, sempre que necessário, à realidade brasileira.

Da mesma forma como ocorreu no processo de convergência da contabilidade do setor privado, a primeira norma da área pública convergida foi a NBC TSP Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, publicada no DOU do dia 4 de outubro de 2016.

Com isso, os Princípios de Contabilidade, sob o ponto de vista das Estruturas Conceituais dos setores privado e público, passaram a ser comportados dentro das normas específicas, respectivamente, a NBC TG Estrutura Conceitual (Resolução nº 1.374/2011) e NBC TSP EC.

Diante desses fatos, tornou-se necessária e natural a revogação da Resolução nº 750/1993, para evitar eventual conflito de referência conceitual. (Negrito do blog)


Ficou confuso, pois comenta-se que os princípios não estão extintos, mas há a revogação da Resolução 750 (mas não a 1.111/2007 ou 1.374). Além disto afirmar que os princípios estão dentro da estrutura conceitual é totalmente inadequado. A estrutura conceitual originária do Iasb/Fasb/Ifac não comporta este termo.

Para tentar dar maior força ao comunicado do CFC, o mesmo apresenta argumento de "autoridade". O argumento de autoridade é a utilização de um especialista no assunto para opinar sobre o mesmo. Isto reforça o comunicado, desde que sejam realmente autoridades no assunto. Opinaram Eliseu Martins, Ernani Ott, Fábio Costa, José França e Amaro Gomes. Nenhum deles realmente autoridade em contabilidade pública, apesar de terem suas competências (Eliseu Martins, por exemplo, é um dos maiores nomes da contabilidade brasileira de todos os tempos). Poderiam ter tomado depoimento do Paulo Feijó, Domingos Poubel, Roberto Piscitelli, entre muitos outros identificados com a contabilidade pública. 

Origem da crise da USP

Cinco decisões tomadas pelas instâncias superiores da Universidade de São Paulo foram responsáveis pelo desequilíbrio financeiro da instituição, segundo tese de doutorado defendida por Alexandre Hideo Sassaki, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEAUSP). Com o título “Governança e Conformidade na Gestão Universitária” e sob a orientação do professor Jacques Marcovitch, o estudo focou o período de 2010 a 2013. (...)

O estudo apontou as cinco decisões que impactaram as finanças da Universidade: o crescimento do quadro de pessoal, a partir de 2011, com o aumento de 6,27% no número de servidores técnico-administrativos e de 3,87% no número de docentes; as movimentações de carreira dos servidores técnico-administrativos, a ampliação do número de beneficiários e os reajustes do auxílio alimentação e do vale refeição.

(...) Ao final de sua arguição, Alexandre Hideo Sassakia pontou as falhas observadas no processo de decisões que resultaram no desequilíbrio financeiro da USP: a ausência de instrumentos de gestão de riscos, a falta de análise dos impactos cruzados; o encaminhamento de propostas ao CO com projeções de impacto financeiro subdimensionado, a deficiência na avaliação dos impactos plurianuais e dos riscos decorrentes; a alteração na estrutura administrativa prevista originalmente no Regimento da Universidade e, finalmente, o uso de reservas (estoque) como se fossem semelhantes à receita (fluxo).

(...) Outras recomendações apresentadas são o encaminhamento, aos conselhos superiores, das projeções orçamentárias de três a cinco anos para decisões que impliquem no aumento de despesas com impactos plurianuais; estabelecimento e manutenção de reservas equivalentes a um percentual do orçamento da USP; obrigatoriedade de desenvolvimento e aprovação do plano plurianual de obras e reformas além da elaboração de relatório anual “Estado da Universidade” a ser submetido ao Conselho Consultivo da Universidade e seu encaminhamento ao governador do Estado. (...)

Fonte: Aqui (dica de Selene Peres Peres, grato)

Algumas das questões apontadas são consistentes com os problemas que existem hoje em algumas IFES. Entretanto, parece que falta um aspecto relacionado com o processo decisório, comum nas universidades. As decisões colegiadas tendem, aparentemente, a induzir alguns dos erros ocorridos na USP.  

Fato da semana: A Agenda do Iasb


Fato: Calendário do Iasb para os próximos anos


Data: 2 de novembro de 2016


Foco do Plano

A divulgação durante a semana do calendário de tarefas futuras do Iasb é um posicionamento da entidade sobre seu futuro e suas prioridades.

Conforme comentamos, o foco é melhorar a comunicação com o usuário, com um novo olhar para apresentação e agrupamento. Sem dúvida nenhuma o Iasb foi corajoso em reconhecer que a contabilidade atual, inclusive aquela baseada em suas normas, não está cumprindo requisitos mínimos de comunicação. O número de informações é elevado demais e sua compreensibilidade afasta o usuário.

Além disto, o documento divulgado fala em terminar os projetos começados anteriormente (seguros e estrutura conceitual), apoiar a implantação dos novos padrões e focar nos projetos de pesquisas.

A entidade decidiu reduzir o leque de itens a serem regulados para tentar ser mais ágil naqueles escolhidos. Isto significou deixar de lado, por exemplo, o estudo sobre o efeito da inflação na contabilidade, uma demanda dos países da América Latina (leia-se principalmente Argentina). É bem verdade que tenho dúvidas sobre a relevância (e competência) de alguns destes projetos, como é o caso da taxa de desconto. Mas não deixa de ser um reconhecimento das limitações políticas e de estrutura da entidade.

Os projetos conjuntos com o Fasb são coisas do passado. Num documento de 46 páginas, a entidade reguladora do maior mercado acionário do mundo só foi citada cinco vezes, a mesma quantidade da palavra "convergence" (e por coincidência, os termos Fasb e convergence foram citados no mesmo tópico)

Prazo e Relevância

O documento contempla o período de 2017 a 2021 (cinco anos).

Trata-se de uma declaração do que irá fazer neste período. Ao decidir pelo "foco" em um menor número de tarefas, o Iasb manda um recado para aqueles que esperam da entidade uma atuação em diversos assuntos: isto não será possível nos próximos anos.

Também disse claramente os assuntos que serão de seu interesse, e isto não inclui projetos conjuntos com o Fasb ou assuntos de baixa relevância para os mercados desenvolvidos, como inflação.

Notícia boa para contabilidade?

Uma agenda é sempre positiva. Sabemos o que esperar do regulador internacional para os próximos anos. E não iremos criar falsas ilusões. Mas cumprir a escolha do foco será um desafio.

Desdobramentos

A falácia do planejamento indica que muitas metas e prazos não serão cumpridos. Mesmo sendo mais realista, o plano não deve ser executado integralmente (e seria inocente esperar que fosse).

Mas a semana só teve isto?

Não. As informações sobre o problema do emprego no setor, compiladas por este blog esta semana, os efeitos da repatriação dos recursos externos, a questão da gestão do FGTS e a Caixa, o posicionamento do CFC quanto a extinção dos princípios contábeis foram outros fatos relevantes da semana.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

04 novembro 2016

BM&FBovespa e Bolsa do Egito

A BM&FBovespa e a Bolsa do Egito (EGX) acabam de assinar um Memorando de Entendimento (MOU) que inclui a cooperação mútua e o intercâmbio de informações em diversas áreas de negócios de ambas companhias. A estratégia, segundo a Bolsa, dá mais musculatura para o fortalecimento internacional.

"Essa relação de cooperação tem como objetivo o desenvolvimento dos mercados dos dois países, a partir da identificação de oportunidades que tragam benefícios para ambos", afirma Edemir Pinto, diretor presidente da Bolsa brasileira, em nota.

A Bolsa destaca que por meio desse acordo o intuito é ampliar um leque de oportunidades que podem ser estudadas para o desenvolvimento de seus negócios, produtos e mercados com o compartilhamento de conhecimento mútuo. A BM&FBovespa irá ainda cooperar na "disseminação da informação e da educação por meio do intercâmbio de programas sobre mercados de capitais, valores mobiliários, derivativos e outros programas de sensibilização dos investidores", frisa a companhia em nota.

Já o presidente executivo da EGX, Mohamed Omran, destaca que esse memorando de entendimento complementa a sua estratégia para cooperar mais com as bolsas globais, além de seus mercados tradicionais na África, no Oriente Médio e na Europa. "Esperamos que haja colaboração longa e profícua com a BM&FBovespa para o benefício de ambas as bolsas e visamos listar índices ou ETFs que viabilizem novas alternativas de investimento para os investidores em ambos os mercados", salienta.

O anúncio do memorando de entendimento ocorreu hoje durante encontro da federação mundial de bolsa de valores (WFE, na sigla em inglês).

Internacionalização. Em sua estratégia de internacionalização, a Bolsa brasileira já adquiriu fatias minoritárias em três bolsas de valores na América Latina: Colômbia, México e Chile. Na mira estão ainda Peru e Argentina. O objetivo é atingir a fatia minoritária nessas cinco bolsas da América Latina, até o limite permitido pela regulação local, que varia entre 5% e 15%. A intenção é finalizar esse processo de aquisições até o fim deste ano.


Fonte: Jornal O Estado de SP via Ibracon

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A montanha mais alta do mundo: Everest, Mauna Kea (Havaí) ou Chimborazo (Equador)

Será o capitalismo de curto prazo?

O mais preciso mapa do mundo

Repatriação dos recursos e distribuição entre os estados

O que faz algumas coisas engraçadas?

Mercado

As pesquisas eleitorais são relevantes para uma campanha. Se as pesquisas mostram que um candidato está ganhando, isto pode aumentar o volume de doações; mas se as pesquisas mostram que a derrota é eminente, isto reduz a moral, o dinheiro e a participação dos adeptos. Como diz o economista Rajiv Sethi,

A probabilidade real de vitória não é independente das crenças sobre essa probabilidade.

Sethi lança uma discussão sobre o mercado de previsão e a probabilidade de manipulação. Em alguns “mercados” de aposta, pequenas alterações no preço pode mudar as chances anunciadas. Ou seja, cria-se incentivos para manipular os preços das apostas. Um comentário de um leitor apresenta uma questão adicional: o fato de que alguns mercados de previsão são pouco capitalizados, criando oportunidades para manipulação. E isto faz com que estas “previsões de mercado” sejam pouco confiáveis.

Rir é o melhor remédio


03 novembro 2016

Wells Fargo e KPMG

Recentemente descobriu-se que o tradicional banco Wells Fargo criou contas para seus clientes sem a sua autorização. Isto serviu para que os funcionários cumprissem as metas estabelecidas pela gestão, mas inflou o desempenho dos bancos. Em razão do porte da instituição financeira, o problema está sendo analisado com detalhes pela imprensa.

Um artigo da Forbes (Elizabeth Warren Sends Misguided Letter To KPMG About Wells Fargo)
apresenta um aspecto interessante relacionado com a auditoria. O autor lembra que a criação de contas falsas no Wells Fargo já era de conhecimento público. O jornal LA Times já tinha informado esta prática em 2013. O ponto que o artigo desenvolve é o papel da empresa de auditoria, a KPMG, neste ponto. Será que a denúncia do jornal não foi suficiente para que a KPMG modificasse sua auditoria? Esta questão envolve uma discussão polêmica sobre o papel da auditoria: inclui ou não identificar fraudes. Mas neste caso, a KPMG deveria saber do assunto, que era público desde 2013, e não alterou seu parecer, inclusive na questão dos controles internos da instituição financeira.

Caixa e FGTS

O Estado de S Paulo divulga um estudo de um assessor do legislativo federal. Marcos Kohler identificou um problema na gestão do FGTS e a Caixa:

Ao fazer uma análise dos balanços do FGTS, Köhler identificou que um grande volume de recursos são sacados do Fundo especificamente para pagar o chamado “subsídio financeiro” – espécie de subvenção criada para reduzir os juros dos financiamentos a famílias de baixa renda dentro do Minha Casa Minha Vida. Essa ajuda foi criada para deixar a prestação mensal da casa própria mais barata e caber no bolso do comprador.

Cruzando as normas do Conselho Curador do FGTS, os saques no Fundo e os dados do balanço da Caixa, o economista concluiu que o volume de subsídios financeiros é elevado porque o FGTS paga tudo à vista para Caixa. Na avaliação dele, esse detalhe, por si só, já seria controverso. Mas ele constatou que o procedimento abriu espaço para duas outras práticas que considera mais graves.

A primeira é que os valores, apesar de serem pagos à vista, hoje, são engordados pelos juros do futuro. “O certo seria, como se diz no jargão da contabilidade, trazer a valor presente: descontar o efeito de juros, e isso faria com que o valor pago fosse bem menor”, diz Köhler, que fez várias projeções para chegar a essa conclusão.

O segundo problema, na avaliação dele, é que a Caixa registra tudo de uma vez só no balanço, o que não é permitido. Pela circular 1.273 do Banco Central, que rege o Plano Contábil do Sistema Financeiro (Cosif), receitas e despesas devem ser registradas no período em que elas ocorrem (dentro do regime de competência, como se diz no jargão da contabilidade), e não na data do efetivo ingresso ou desembolso. Pela regra que regula a sua concessão, o subsídio financeiro é calculado levando-se em consideração “a taxa de administração” que cabe à Caixa e “o diferencial de juros” ao longo de todo o período do financiamento, que pode se prolongar por até 30 anos.


O autor do artigo do jornal procurou a Caixa e outros técnicos para analisar o estudo de Kohler. A Caixa considera que o pagamento adiantado tem como objetivo "Ressarcir os custos administrativos e operacionais, os riscos e a alocação de capital incorridos pelos agentes essencialmente até o momento da contração da operação".

Em razão das elevadas taxas de juros praticadas no Brasil, e isto inclui a Selic, TR e caderneta de poupança, e do prazo longo das operações, os valores são elevados. Kohler estimou um valor adicional de 15 bilhões. Comparado ao ativo total da Caixa não é muito. Mas não deixa de ser uma transferência de renda dos depositantes do FGTS, os trabalhadores, para o acionista controlador da Caixa, o governo.

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02 novembro 2016

Iasb divulga agenda para os próximos cinco anos

O Iasb divulgou um comunicado com a agenda para os próximos cinco anos. Segundo o International Accounting Standards Board o foco das suas atividades será "melhor comunicação" das demonstrações contábeis. Segundo o comunicado, o Iasb irá focar na eficácia da comunicação das demonstrações, com um "novo olhar" sobre a sua apresentação e agrupamento.

Além disto, a entidade pretende:

a) completar os grandes projetos de normas, que inclui as regras sobre seguros e a estrutura conceitual;
b) apoiar a implementação dos novos padrões e os existentes
c) focar nos projetos de pesquisas. Segundo o Iasb, isto significa reduzir o número de tópicos para tentar concluir os estudos no prazo. Nos termos do Iasb:

In order to reduce the burden on stakeholders, we have decided to limit how many topics we work on at any one time. 

Um aspecto interessante, que poderá decepcionar alguns no Brasil, o Iasb considerou "Projects for which no further work is planned" o tópico de inflação.

O documento completo encontra-se aqui

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Fonte: Aqui

01 novembro 2016

Desigualdade de gênero no mercado de trabalho contábil?

Ao postar ontem sobre a questão do desemprego no setor contábil comentamos que "o saldo entre os admitidos e os demitidos é possível notar que a maioria deles é do sexo feminino (-658 versus -188)".  Mas será que isto é algo comum no mercado de trabalho contábil? Lembrando que incluímos no nosso levantamento os contadores, auditores, técnicos de contabilidade e escriturários de contabilidade e a fonte primária da informação é o Caged, que abrange somente o mercado formal de trabalho.

Diante da questão sobre a possibilidade de existir desigualdade de gênero no mercado de trabalho, compilamos os dados de movimentação desde janeiro de 2015, quando começou a crise no setor. O resultado encontra-se na figura a seguir:
A linha vermelha são as mulheres e a azul os homens. Em cada mês é calculado o número de admitidos no mercado de trabalho e o número de demitidos. Quando ocorre mais admissões que demissões tem-se a criação de vagas de trabalho e a informação está acima da linha do "zero" do gráfico. O gráfico permite constatar que geralmente a linha dos homens está em posição acima da linha das mulheres. Como geralmente o número de demitidos tem sido superior ao de admitidos desde início de 2015, isto significa dizer que as mulheres estariam sofrendo mais com a crise de emprego na contabilidade. Ou seja, o empregador ao demitir tem escolhido prioritariamente as mulheres.

Mas como este gráfico mostra o desempenho de cada mês, não fica muito claro se a movimentação mensal seria mais favorável ao homem ou a mulher. O gráfico a seguir mostra o valor acumulado, desde o primeiro mês (janeiro de 2015). Aqui a visão do efeito da crise sobre o mercado de trabalho fica mais claro. E apesar das mulheres terem sido mais poupadas no início do processo, a partir de setembro de 2015 a situação se inverte.
Considerando os valores acumulados, o número de destruição de vagas para o gênero feminino foi de quase quinze mil postos; para o gênero masculino este número aproxima-se de dez mil. Ou seja, uma diferença de 50% a mais para o gênero feminino.

Estes números impressionam. Além da diferença salarial existente entre homens e mulheres, haveria uma diferença no momento de demitir o funcionário.

O problema da análise acima é que não sabemos quantos homens e quantas mulheres são atualmente empregadas no mercado de trabalho contábil. E esta informação é crucial para análise. Se o setor é ocupado principalmente pelos homens, isto é um sinal claro de desigualdade de gênero. Mas se o setor for ocupado prioritariamente pelas mulheres, dependendo da proporção, teríamos ou não um problema de desigualdade de gênero.

Infelizmente não é possível obter esta informação diretamente do Caged. Mas podemos usar alguns aproximações, como o número de horas contratadas, o tempo de emprego, a soma das idades dos trabalhadores e o salário mensal. Com base nestes parâmetros temos que a participação da mulher é de 62%, 60%, 62% e 56%, na ordem. Ou seja, a mulher detém uma parcela em torno de 60% do mercado de trabalho na contabilidade, segundo esta estimativa (de dezembro de 2014). Há uma diferença no salário, mas isto deve ser resultante do fato de salário pago para mulher ser menor que do homem.

Ficando com este percentual de 60%, precisamos determinar se o número do saldo de movimentação também está próximo deste valor. Como o saldo de movimentação acumulado é de 24.674 negativos, de janeiro de 2015 a setembro de 2016, o valor para as mulheres, de menos 14.864, corresponde a 60,2%. Podemos então concluir que o número maior de redução de vagas para as mulheres que está ocorrendo no mercado de trabalho contábil no Brasil nos últimos meses não decorre de preconceito contra a mulher. Infelizmente as demissões estão ocorrendo independente do gênero do trabalhador.

Repatriação de recursos

O Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária oferece incentivos para a declaração de bens mantidos no exterior. Os brasileiros que regularizaram a situação até ontem [31/10] pagaram 15% de Imposto de Renda e 15% de multa.

O valor recuperado com a repatriação permitirá à equipe econômica do governo ampliar a reserva técnica do orçamento e cumprir a meta fiscal de 2016 do setor público consolidado.

Segundo o Valor, a repatriação de ativos resultou em R$ 50,9 bilhões em imposto de renda e multa decorrente da formalização de ativos, que por sua vez totalizaram R$ 169,9 bilhões

As pessoas físicas regularizaram R$ 163,875 bilhões em ativos no exterior, o que correspondeu a R$ 24,581 bilhões em Imposto de Renda e de R$ 24,580 bilhões de multa pela regularização. No caso das pessoas jurídicas, foram regularizados R$ 6,064 bilhões em ativos, o que gerou R$ 909,739 milhões em Imposto de Renda e R$ 909,738 milhões em multa.


O poder da motivação

Rir é o melhor remédio


31 outubro 2016

Links

Conceito de caixa 2 na política


25 melhores livros de literatura espanhola (e latina) dos últimos anos:

Fortune: muito do que você pensa sobre investimento está errado

Gastos com servidor por estado

Tentando entender o aumento do preço do Bitcoin

Desemprego do setor contábil

Segundo dados primários do Ministério do Trabalho, compilados por este blog, o desemprego do setor contábil continuou refletindo a crise da economia e do setor. Em setembro, o número de demitidos foi 776 a mais do que o número de admitidos. Considerando o acumulado desde janeiro de 2014, este número chega a quase 26 mil profissionais, mais precisamente 25.719. O gráfico abaixo permite visualizar que as demissões são maiores que as admissões há meses, desde novembro de 2015.


Em razão do comportamento do ano passado, este blog acredita que o próximo mês será decisivo para saber se a crise já está finalizando ou não. O gráfico também permite notar que dezembro é um mês ruim para o emprego no setor contábil, já que as duas grandes baixas nas admissões ocorreram justamente neste mês em anos anteriores.


Como tem sido praxe desde que começamos a coletar estes dados, o salário médio dos admitidos tem sido bem inferior ao salário médio dos demitidos. Mas a distância aumentou em setembro de 2016, para 24,94% (versus 19,98% do mês anterior). Na realidade, a diferença dos salários foi a quarta maior desde janeiro de 2014. Os demitidos tinham em média 34,11 meses de emprego e 30,12 anos de idade, versus uma idade média dos admitidos de 32,19 anos. A exemplo dos meses anteriores, a contratação tem ocorrido mais fortemente nos profissionais com maior idade.

Analisando o saldo entre os admitidos e os demitidos é possível notar quue a maioria deles é do sexo feminino (-658 versus -188), com ensino médio completo e escriturários. Outro ponto relevante é que dos 8.072 demitidos, 77% foram sem justa causa. Este percentual é bem superior aos dos meses anteriores.

Professores - Conforme explicamos em postagem anterior, a questão do desemprego para professores de contabilidade é analisada utilizando os 12 meses acumulado. E como nos meses anteriores (e desde janeiro deste ano, o número de demitidos tem superado o número dos admitidos, conforme é demonstrado no gráfico.


O tempo médio de emprego dos demitidos está em quase 42 meses. A análise dos dados permite observar que a demissão tem atingido, cada vez mais, os professores mais antigos. Para que se tenha uma ideia, em setembro de 2014 a idade média dos professores demitidos era de 26 meses. Entretanto, o salário médio dos admitidos tem sido superior aos professores demitidos, exatamente contrário ao que ocorre no setor como um todo. Existem duas possíveis explicações para isto: as escolas (instituto, faculdades, universidades etc) estão contratando empregados que lecionam uma maior carga horária; e isto pode ser reflexo da maior qualificação dos docentes.

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Fonte: Aqui

30 outubro 2016

Neha Narula: O futuro do dinheiro

O que acontecerá quando mudar a maneira como compramos, vendemos ou pagamos por coisas, talvez até eliminando a necessidade de bancos ou casas de câmbio ou balcões de câmbio? Esta é a promessa radical de um mundo movido pelas criptomoedas como Bitcoin e Ethereum. Ainda não estamos lá, mas nesta palestra, Neha Narula descreve a ficção coletiva de dinheiro e pinta o retrato de um futuro bem diferente.

Off topic: Belas imagens do espaço

Dê uma olhada neste abismo. O que você está vendo agora é uma das visões mais profundas possíveis do espaço.

Essas fotos foram capturadas pelo telescópio Hubble do cluster de galáxias Abell S1063, durante a última adição à coleção Frontier Fields, que mostra as visões mais longínquas já registradas do espaço, exibindo o grupo de estrelas como elas eram há 4 bilhões de anos. Essas imagens profundas do Hubble se devem em parte ao poder do telescópio, mas também a um estranho fenômeno natural chamado lente gravitacional.
Hubble Frontier Fields view of MACSJ0416.1–2403
Abell S1063 vista com o efeito de lente gravitacional. Imagem por NASA, ESA e J. Loz (STScl)
Na nebulosa carina, um pilar de gás é banhado pela luz de estrelas gigantes e quentes.
Novas estrelas se formam dentro desse pilar. 
A Nebulosa Carina é um dos lugares mais dinâmicos e complexos na Via Láctea, e essa imagem espetacular foi feita a partir de uma montagem com 32 imagens capturadas pelo Hubble. A radiação ultravioleta de estrelas que habitam a nebulosa ajuda a formar esse cenário fantasioso dela. 
Uma coruja meio escondida no meio das estrelas? Não, nad adisso: essa imagem mostra a interação entre as galáxias NGC 2207 e IC 2163. A primeira é a maior delas, enquanto a da direita é a outra. As forças da NGC 2207 distorceram o formato da IC 2163. 

Fonte e mais: Aqui

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29 outubro 2016

Fato da Semana: JBS

Fato: JBS

Data: 22 de outubro e 26 de outubro

História da Empresa
1953 - A empresa nasce no interior de Goiás
2005 - Começa o processo de crescimento da empresa no exterior, com a aquisição da empresa Swift da Argentina
2007 - A empresa abre o capital e se torna a maior empresa do mundo em processamento de carne bovina, comprando a Swift dos EUA e outras aquisições.
2009 -Incorpora a Bertin, no Brasil, e a Pilgrim´s, nos EUA. Este processo de aquisição no exterior irá continuar nos anos seguintes.
2014 - Nas eleições, a JBS torna-se a maior doadora para políticos de diversos partidos.

Relevância


A JBS possui mais de 200 mil empregados e um faturamento acima de 150 bilhões de reais.
Parte da expansão foi realizada com recursos do mercado acionário e parte com dinheiro do BNDES, que se tornou seu acionista minoritário.
Recentemente os acionistas controladores foram presos. Ofereceram uma garantia de 1,5 bilhão de reais para responderem em liberdade e gerenciando a JBS. Para isto colocaram como garantia as ações da Eldorado (existindo controvérsias com respeito a isto).
Também recentemente a empresa propôs um plano para transferir a sede para a Irlanda. A proposta era uma operação que certamente envolvia menor pagamento de imposto e foi recusada pelo BNDES, um importante sócio acionista.

Notícia boa para contabilidade?


A contabilidade pode ajudar a revelar os interesses dos controladores e as doações políticas. Também poderá ser fonte de dados para mensuração do impacto das políticas tributárias da JBS.

Desdobramentos


A investigação sobre os fundos de pensão e a JBS continua e poderá ter consequências. Chama a atenção o pagamento de uma quantia tão elevada para que os controladores pudessem sair da prisão e voltar aos negócios na empresa. Isto não deve ter passado desapercebido pelos investigadores.

Mas a semana só teve isto?

+ Os resultados de algumas empresas (Vale e GPA) também são relevantes.

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28 outubro 2016

Links

Empresas: (1) Vale reverte prejuízo; (2) Via Varejo aumenta prejuízo; (3) Saudi Aramco admite que funcionário foi subornado

Ética e GAAP

170 anos para eliminar a desigualdade de gênero

Os lobistas

JBS desiste

Recentemente o grupo JBS propôs uma reorganização societária, que previa a criação de uma empresa internacional na Irlanda. Por que Irlanda? Este país europeu tem uma estrutura tributária bastante favorável, que tem atraído empresas multinacionais diversas.

A proposta significava menor imposto de renda no futuro e saída da gestão da empresa do país. Poderia ter talvez evitado o constrangimento da prisão dos executivos e controladores da empresa, os irmãos Batista.

Agora o BNDES, que tem uma grande participação na empresa e ajudou substancialmente a sua expansão nos últimos anos, foi contrário a proposta. A negativa do BNDES gerou uma grande perda de valor no mercado acionário e levou o cancelamento da proposta. Fazia sentido esperar que o BNDES aceitasse a proposta? Certamente que não. O contribuinte brasileiro financiou a questionável expansão da empresa, sob a justificativa de criar “campeãs nacionais”. Depois que a empresa consegue esta expansão, os controladores decidem mudar a sede para pagar menos impostos. E longe da fiscalização do banco e das leis brasileiras. É de se questionar como o mercado acreditou que seria possível que isto ocorresse.

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Fonte: Aqui

26 outubro 2016

Garantia

Duas operações da Polícia Federal (Sépsis e Greenfield) destacaram o papel da empresa de celulose Eldorado em pagamentos de propinas para obtenção de empréstimos na Caixa Econômica Federal e nos investimentos dos fundos de pensão. O resultado foi a imposição que os irmãos Joesley e Wesley Batista deveriam deixar as empresas que comandavam, que incluía a JBS Friboi e a Eldorado. Mas um acordo com o Ministério Público Federal impôs um depósito de R$1,5 bilhão como garantia.

No sábado o Estado de S Paulo (J&F dá Eldorado em garantia ao MPF) divulgou que parte da Eldorado foi dada como garantia.

“O problema é que esse valor estaria superavaliado pelo que vale hoje a Eldorado”


Com base neste valor a empresa estaria avaliada em 16 bilhões de reais, 7 bilhões a mais que a Fibria, sua concorrente. Mas no ano passado a empresa encomendou uma avaliação que chegou a um resultado de $25 bilhões. Mas este laudo de avaliação foi encomendado para pressionar os fundos de pensão a colocar mais dinheiro na Eldorado.

Um aspecto que não está claro neste caso é a motivação dos irmãos Batista em manter-se no comando da empresa, estando dispostos a pagar uma grande quantia para isto.

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Fonte: Aqui

25 outubro 2016

Links

Campanha do banco de livros

Cost Disease está morto? (ou a ideia de Baumol ainda é razoável?)

A rebelião contra usar a Mulher Maravilha como embaixadora da Onu

"O que o autor quer dizer?", a pior pergunta numa aula de literatura

A contabilidade dos Zetas

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Adaptado daqui

Cotas

Em "Contas no Ensino Superior (Valor Econômico 21 de outubro de 2016), Naercio Filho divulga um estudo da UnB, talvez a primeira universidade que adotou este sistema. O estudo mostra que o desempenho dos cotistas, entre 2004 a 2013, foi relativamente igual aqueles que entraram pelo sistema universal (sem cotas), ao contrário do que era esperado. Uma das explicações é bastante interessante:

Os jovens nascidos em famílias pobres que estudaram em escolas públicas e mesmo assim conseguem ficar entre os estudantes com as maiores notas no Enem de seu Estado têm, em média, garra e perseverança bem maiores dos que os que nasceram em famílias mais ricas e obtiveram notas um pouco maiores.

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O tempo que eu perdi...
Fonte: Aqui

24 outubro 2016

Embraer paga multa por corrupção

A Embraer chegou nesta segunda-feira, 24, a um acordo com autoridades de Brasil e Estados Unidos para encerrar uma investigação de corrupção, pagando US$ 206 milhões para virar a página sobre evidências de subornos em quatro contratos no exterior. (mais aqui)

É interessante notar que a Embraer foi alvo de uma lei nascida há cinquenta anos, a Foreign Corrupt Pratices. Esta lei, por sua vez, nasceu de um escândalo de corrupção originário na empresa Lockheed, que corrompeu dirigentes da Alemanha, Holanda, Japão e Itália

Links

III Simpósio Internacional sobre Gestão Pública

20 novas séries elogiadas pelos críticos

Já não se faz comédia romantica como antigamente

"A maioria das universidades vão desaparecer"

Petrobras começa a reverter as perdas no mercado de ações

Perdas da Samsung e a estima dos coreanos

Escolher ações é coisa do passado

Os investidores estão abandonando a prática de escolher ações.

Fundos de pensão, dotações, planos de aposentadoria e investidores de varejo estão migrando para os fundos de investimentos passivos, que operam em piloto automático ao imitar o comportamento de um índice. Os profissionais que analisavam e selecionavam ações, arquétipos da Wall Street do século XX, estão sendo deixados de lado.

Nos três anos encerrados em 31 de agosto, investidores adicionaram quase US$ 1,3 trilhão a fundos mútuos passivos e suas extensões — fundos passivos negociados em bolsa — ao mesmo tempo em que drenaram mais de US$ 250 bilhões de fundos ativos, segundo a empresa americana de pesquisa Morningstar Inc.


Defensores dos fundos passivos, ou fundos de índice, costumam citar seu desempenho superior no longo prazo, tarifas menores e simplicidade. Hoje, essa crença foi efetivamente institucionalizada, com reguladores, advogados de defesa de clientes que se dizem prejudicados e dados de desempenho afastando os investidores da seleção ativa de ações.

Nos mercados desenvolvidos, “a pressão ficou tão intensa que os [fundos] passivos se tornaram o padrão”, diz Philip Bullen, ex-diretor de investimento da poderosa gestora ativa de investimentos Fidelity Investments. Ele e outros dizem que a gestão ativa pode ter êxito com ativos de negociação mais restrita.

A mudança está agitando Wall Street. Gestores de fundos de hedge, os clássicos investidores ativos, estão enfrentando saques vultosos, já que têm dificuldade para justificar suas tarifas. Como um grupo, os fundos de hedge, que apostam a favor e contra ações e mercados em todo o mundo e geralmente cobram tarifas mais elevadas que os fundos mútuos, não registram um desempenho superior à bolsa americana desde 2008.
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Gigantes do investimento passivo como a Vanguard Group e a BlackRock Inc. estão atraindo muito dinheiro e conquistando poder entre os acionistas de empresas de capital aberto.

Embora 66% dos ativos de fundos mútuos e de fundos negociados em bolsa, ou ETFs, ainda sejam investidos ativamente, informa a Morningstar, esse volume era de 84% há dez anos. E a queda tem sido acelerada.

O desempenho está alimentando a nova tendência. Nos dez anos encerrados em 30 de junho, entre 71% e 93% dos fundos mútuos ativos de ações dos EUA, dependendo do tipo, ou fecharam ou tiveram um desempenho inferior aos fundos de índice que tentavam superar, segundo a Morningstar.


Além disso, como igualar o desempenho dos índices de ações é bem mais barato que tentar superá-los, as despesas dos fundos de índice são significativamente menores que a tarifa cobrada pelos fundos ativos. Com os juros perto de zero, as tarifas são cada vez mais importantes.

Há uma desvantagem, segundo defensores dos investimentos ativos. Os fundos passivos são criados apenas para igualar os mercados, então os investidores estão desistindo da possibilidade de superá-los. E se menos gerentes estão estudando relatórios financeiros para selecionar as melhores ações e evitar as piores — os fundos de índices compram ações às cegas — isso pode acabar prejudicando a capacidade do mercado de precificar as ações de forma eficiente

[...]


Fonte: aqui

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Poluição e mercado

Uma pesquisa comparou o efeito da poluição do ar sobre o funcionamento do mercado acionário. A pesquisa foi realizada com a bolsa de Nova Iorque e constatou que variações na poluição interferem no movimento do mercado. Os testes mostraram que os resultados são robustos. Os pesquisadores constataram que o efeito é local em razão da existência de pessoas influentes no mercado que moram/atuam em Nova Iorque.

22 outubro 2016

Fato da Semana: O Contador

Fato: Filme O Contador

Data: 20 de outubro de 2016

Hollywood e o Contador:

Os filmes de Hollywood geralmente não falam muito de contadores. E quando o contador aparece é por um papel de burocrata ou de preparador de impostos. Nenhum grande herói. No IMDB, uma base de dados de filmes e séries, a palavra "accountant" apresenta 35 resultados, incluindo personagens e nome de episódios de séries.
Talvez o grande filme onde o contador foi o personagem principal seja Um Sonho de Liberdade. E este é o filme mais bem ranqueado pelo público no próprio IMDB.

Relevância: Por ser um filme com ator de destaque e a grande estreia do cinema esta semana, o filme O Contador pode ter alguns efeitos positivos. Os professores poderão usar os exemplos do filme em sala de aula, a visão do contador como um figurante magro e de óculos pode ser alterada.

Notícia boa para contabilidade? Sem dúvida. Imagine, a título de exemplo, um jovem que a partir deste filme se interesse pela área e considere realmente a possibilidade de exercer esta profissão.

Desdobramentos - Já existe um "comentário" sobre a sequência, mas ainda é cedo.

Mas a semana só teve isto? A semana teve pouca notícia sobre a contabilidade com destaque para a criação de despesa pelo legislativo para Petrobras e a decisão do Supremo sobre anuidades dos conselhos.

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Dica de finanças pessoais deste sábado...



21 outubro 2016

Links

Petrobras tem uma despesa retroativa aprovada no legislativo

PwC estima o custo da corrupção na Nigéria: 37% do PIB

Como a máquina aprende a ser racista


Tim Harford: a importância do Ig Nobel (que já premiou pesquisas revolucionárias) (inclui, por exemplo, Dunning-Kruger)

Estados escondem rombo na previdência de 18 bilhões

Troféu Transparência da Anefac 2016

Encontrando desvios no divórcio

Você acha que o seu cônjuge pode estar tentando esconder renda ou ativos em seu divórcio? Um dos cônjuges normalmente tem o controle sobre o dinheiro no casamento, seja em virtude de ser o principal rendimento do casal ou por meio do controle de gastos ou ambos. O cônjuge na posição financeira pior deve tomar medidas proativas imediatas para se proteger no divórcio. Estando ciente de alguns dos esquemas mais comuns utilizados para esconder rendimentos e bens você pode ser mais propenso a ver os sinais. 

Alguns dos esquemas mais comuns usados para esconder o dinheiro em divórcios incluem:

• Esconder dinheiro - Não é incomum um cônjuge começar a esconder dinheiro na casa, em um cofre, com amigos ou parentes de confiança. Por não manter os fundos em uma conta bancária ou de investimento, o cônjuge espera que você não vai saber da existência do dinheiro. Preste muita atenção às transações que envolvem dinheiro evaporando: grandes saques em caixas eletrônicos, a venda de ativos sem rastro de papel ou nenhum depósito para contas conhecidas.

• Compra de itens que são facilmente ignorados ou subvalorizadas - Todos notam uma nova casa ou um carro novo, mas quem presta atenção para obras de arte, artigos de decoração valiosas ou brinquedos tecnológicos? Enquanto alguns cônjuges estão prestando atenção a esses tipos de coisas, outros não, e esta é uma ótima maneira de reduzir o dinheiro, secretamente aumentando ativos ocultos.

• Subnotificação de renda nas declarações de renda – cônjuges em processo de divórcio podem deliberadamente diminuir a renda em suas declarações de imposto de renda, na esperança de privar o outro cônjuge da sua parte da renda. Técnicas de contabilidade forense podem ser usadas para descobrir tal truque.

• Tendo um empregador, reter pagamentos de comissões ou bônus - Particularmente em empresas de capital fechado (se o seu cônjuge é o proprietário ou um empregado) existe o perigo de que a gestão irá reter pagamento a pedido do cônjuge, influenciando negativamente qualquer apoio à criança ou pensão alimentícia, que pode ser devido. Uma vez que o divórcio ou apoio à criança ação é resolvido, o empregador paga a totalidade do salário retido. Esteja ciente deste problema, especialmente se o seu cônjuge de repente reduziu seu salário ou não recebeu um bônus ou comissão normal.

• Credores pagando demais - Não é incomum para um cônjuge criativo pagar a mais a outros credores durante um divórcio, com a intenção de receber um reembolso após o fim o processo de divórcio. O dinheiro é desviado para longe da propriedade conjugal de modo que o cônjuge não pode reivindica-lo, e mais tarde, os pagamentos em excesso são reembolsados em benefício do cônjuge conspirador.

• Estabelecimento de contas em nome de outras pessoas - Cuidado com o risco de que o seu cônjuge pode colocar os ativos em nome de uma criança, uma namorada ou namorado, um membro da família ou um amigo. A intenção é esconder dinheiro na conta e, em seguida, recuperá-lo após o divórcio finalizado. Pode ser difícil de descobrir sobre essas contas, mas muitas vezes há pistas financeiras deixadas para trás.

• Transferência de ativos - Não é incomum para um cônjuge para dar ou vender ativos para um amigo ou parente durante um divórcio. Muitas vezes, a "venda" será inferior a valor de mercado, o que sugere que é uma operação simulada que será revertida após o divórcio finalizado. Fazer listas de ativos conhecidos no início do processo de divórcio é fundamental.

• Outras transações falsas - partes divorciados pedem "empréstimo" a amigos ou a família, "começar um negócio" com alguém (que coincidentemente leva toneladas de dinheiro e bens valiosos que são parte da propriedade civil), ou de outra forma participam de operações destinadas a reduzir ou ocultar bens do cônjuge.

Estar ciente das bandeiras vermelhas de fraude em divórcio é o primeiro passo para desvendar crimes do seu cônjuge. O segundo passo é envolver um contador forense competente, que pode ajudar a investigar estas questões. Você vai precisar de um especialista em rastreamento de fundos e procurar pistas do desvio ou a dissipação de bens. 

Traduzido livremente daqui

Don Tapscott: Como o blockchain está mudando o dinheiro e o mundo dos negócios

O que é o "blockchain"? Se você não sabe, deveria; se você sabe, provavelmente ainda precisa de algum esclarecimento sobre como ele realmente funciona. Don Tapscott está aqui para ajudar, desmistificando essa tecnologia revolucionária, criadora de confiança, a qual, ele diz, representa nada menos do que a segunda geração da internet e traz o potencial para transformar o dinheiro, o mundo dos negócios, os governos e a sociedade.

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20 outubro 2016

Anuidade dos Conselhos

O STF decidiu que os conselhos profissionais não podem aumentar as contribuições anuais sem um parâmetro legal.

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 704292, no qual os ministros decidiram que não cabe aos conselhos de fiscalização profissional fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas. Na sessão desta quarta-feira (19), o Plenário seguiu a proposta do relator, ministro Dias Toffoli, quanto à fixação da tese de repercussão geral e rejeição do pedido de modulação de efeitos da decisão.

A tese de repercussão geral fixada é a seguinte: “É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos”.


Aqui um estudo sobre a anuidade cobrada pelo CFC, de 1999 a 2016.

O Gap educacional

O gráfico a seguir foi apresentado em 2015 pelo então presidente do Inep, José F. Soares. Trata-se das notas dos alunos da quinta série do ensino fundamental no Brasil onde cada linha representa uma classe social e econômica. A linha de baixo é a menor classe entre os alunos; a linha superior, os alunos com nível socioeconômico mais elevado. Em 2005 a diferença da nota entre a classe mais baixa e a mais alta era de 12%.
A linha temporal mostra que o desempenho dos alunos de maior nível socioeconômico cresceu em 12%, enquanto a nota dos alunos de menor nível aumentou 0,6%. De 2005 a 2013 o governo esteve muito interessado em usar a educação como uma forma de ascensão social e redução das desigualdades. Mas o resultado mostra que ocorreu algo diferente.

O que este gráfico está dizendo é que a diferença educacional entre os mais pobres e os mais ricos aumentou nos últimos anos. Lembrando que este aluno que em 2005 estava na quinta série do ensino fundamental, onze anos depois está saindo do ensino universitário.