Translate

05 janeiro 2012

Crescimento em 2012

De acordo com as previsões da Economist Intelligence Unit, a economia da Líbia vai crescer mais rápido do que qualquer outra, em 2012,impulsionada pela reconstrução após a queda do regime de Muammar Kadafi. No Iraque, o caos pós-conflito tem atrasado a recuperação, mas o desempenho em 2012 pode marcar o início de algo novo. A Mongólia está vivendo um boom na mineração e se beneficiará de investimentos nesse setor; Angola e Níger vão ganhar com os preços das commodities relativamente altos. China vai continuar a ter um crescimento robusto, já que a demanda gerada pelas economias em desenvolvimento vai compensar a penúria no mundo rico. Por outro lado, as economias europeias permanecerão envolvidas na crise do Euro. Ademais, o Sudão vai sofrer a maior contração econômica, pois perdeu três quartos das reservas de petróleo ao sul , quando o país se separou em julho de 2011.




Fonte: aqui

Áries


A imagem mostra o número de acusados, por signo. Nascidos sob o signo de Áries são aqueles que possuem maior número de acusações.

Sistema de Custo

A agência Estado divulgou um texto interessante sobre o sistema de custos do governo federal.


Até o final deste mês, os ministérios e demais órgãos da administração direta da União terão de se adequar para participar do Sistema de Informação de Custos do Governo Federal (SIC). Será uma espécie de Big Brother das contas públicas que o Tesouro Nacional adotará para monitorar a qualidade dos gastos. Ainda que o governo não trabalhe com uma meta, a mudança visa a reduzir as despesas com a análise de cruzamento de dados e comparações sobre custos similares (1) nas diferentes áreas de atuação da máquina pública.

Por exemplo: há determinadas atividades nas Forças Armadas que existem no Exército, na Aeronáutica e na Marinha e, com a apresentação dos dados num único sistema e com a mesma metodologia, será possível identificar discrepâncias. O mesmo poderá ser feito, no futuro, com universidades e hospitais federais. "Nessa análise, vamos identificar onde os custos estão altos e vamos fazer a gestão dos custos para otimizar a utilização do recurso público", explicou o subsecretário de contabilidade pública do Tesouro, Gilvan Dantas.

O sistema não gerará informações novas (2). Apenas aglutinará em um só local os dados do Executivo e das demais esferas administrativas: o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), o Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e o Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Governo Federal (Sigplan). (...)

Sem punição
Como a novidade está sendo vista como uma "mudança de cultura", não foram previstas penalidades (3) para quem não participar da empreitada. Caso o Tesouro detecte algum dado incompleto ou contraditório (4), o primeiro passo será entrar em contato com o órgão gerador da informação. "É mais um instrumento proativo, de direção. Não queremos tirar o incentivo da participação, por isso não há punição", alegou Dantas.


Meus comentários:
(1) Comparações sobre custos similares é muito difícil em razão das peculiaridades de cada um dos itens. E até mesmo em virtude do próprio sistema de custo, adoção de critérios de rateio, condições de aquisição etc.
(2) O sistema de custo só faz sentido se gerar informação nova. Com os sistemas existentes não se consegue desenvolver um sistema de custo.
(3) Provavelmente o próprio Tesouro sabe que não será possível cobrar em razões da fragilidade do processo de implantação de um sistema de custo.
(4) O principal item de custo na área pública é remuneração de pessoal. Num sistema de custo adequado, isto deveria incluir não somente salário, mas também os custos de aposentadoria e outros. Será que estamos prontos para isto?

Currículo, a Constituição da Educação

João Batista Araújo Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto
O Estado de S.Paulo, 2 de janeiro de 2012 3h 06


O Ministério da Educação (MEC) anunciou, com atraso considerável, que vai apresentar sua proposta de currículo. A Constituição de 1988 promoveu avanços notáveis em várias áreas, apesar de inúmeras disfunções criadas. Mas faltou uma visão de futuro mais clara e pragmática. Resta assegurar que, da mesma forma, a iniciativa atual não aumente ainda mais o nosso atraso.

A última decisão nessa área resultou nos desastrados "parâmetros curriculares nacionais". A maioria das iniciativas do MEC que envolvem questões de mérito tem sido sistematicamente cativa de mecanismos e critérios corporativistas e de duvidosos consensos forjados em espúrios mecanismos de mobilização. Tradicionais aliados do ministério, inclusive internamente, têm aversão à ideia de currículo e mais ainda de um currículo nacional. Documentos desse tipo, produzidos por alguns Estados e municípios em anos recentes, continuam vítimas do pedagogismo. Isso é o melhor que temos.


O assunto é sério demais para ser deixado apenas para os educadores e especialistas. Nem pode ser apropriado pelo debate eleitoral. O Brasil - especialmente suas elites - precisa estar preparado para discutir abertamente a questão. Aqui esboçamos os contornos desse debate.
O que é um currículo? Um documento que diz o que o professor deve ensinar, o que o aluno deve aprender e quando isso deve ocorrer. Em outras palavras, conteúdo, objetivos (o termo da vez é expectativas de aprendizagem), estrutura e sequência. Para que serve um currículo? Primeiro, para assegurar direitos: o currículo especifica o que o aluno deve aprender. É um instrumento de cidadania fundamental para garantir equidade e os direitos das famílias. Segundo, para estabelecer padrões, ou seja, os níveis de aprendizagem para cada etapa do ensino: atingir esses níveis é o dever, que cabe ao aluno. Terceiro, para balizar outros instrumentos da política educativa, como avaliações, formação docente e produção de livros didáticos, instrumentos essenciais em qualquer sistema escolar.


Os currículos, sozinhos, não mudam a educação.Por que ser de âmbito nacional? A experiência dos países mais avançados em educação, sejam federativos ou não, indica a importância de uma convergência. Depois do advento do Pisa, mesmo países extremamente descentralizados, como Suíça, Alemanha ou EUA, têm promovido importantes convergências em seus programas de ensino, até em caráter de adesão. Num município, um currículo básico permitirá que alunos transitem por diferentes escolas sem que se instaure o caos a que hoje submetemos nossas crianças e seus professores.

Como saber se um currículo é bom? A condição é que seja claro. Se o cidadão médio ler e não entender, não serve. Deve ser parecido com edital de concursos: você lê, sabe o que cai no exame e sabe como precisa se preparar. O currículo não é exercício parnasiano ou malabarismo verbal.
Deve também levar em conta os benchmarks, as experiências dos países que, usando currículos robustos, avançaram na educação. É preciso cuidado para não confundir os currículos que os países adotam hoje, depois de atingido o nível atual, com os currículos que os levaram a esse patamar.


A proposta deve ser dinâmica e corresponder às condições gerais de um sistema. O currículo não pode ser avaliado isoladamente de outras políticas, em especial da condição dos professores. Hoje a Finlândia, com os professores que tem, pode ter currículos mais genéricos do que há 15 ou 20 anos. A análise dos benchmarks sugere quatro outros critérios para avaliar um currículo: foco, consistência, rigor e referentes externos.


Um currículo deve ter foco, concentrar-se no primordial e só em disciplinas essenciais, cuidando de poucos temas a cada ano, sedimentando a base disciplinar e evitando repetições. William Schmidt, que esteve recentemente no Brasil, desenvolveu escalas comparativas que permitem avaliar o grau de focalização de currículos de Matemática e Ciências.Deve ter consistência, isto é, respeitar a estrutura de cada disciplina. Isso se refere tanto aos conceitos essenciais que devem permear um currículo quanto à organização do que deve ser ensinado em cada etapa ou série.


Por exemplo, um currículo de Língua Portuguesa considerará as dimensões da leitura, escrita e expressão oral, levando em conta o equilíbrio entre a estrutura e as funções da linguagem e contemplando o estudo dos componentes da língua (ortografia, semântica, sintaxe, pragmática).
Um currículo deve ter rigor, ser organizado numa sequência que evite repetições e promova avanços a cada ano letivo. Esses avanços devem observar a relação entre disciplinas e a capacidade do aluno de estabelecer conexões entre elas. Interdisciplinaridade e contexto não são matérias de currículo, são consequência deste.


Um currículo deve ter referentes externos claros. Um currículo de pré-escola deve especificar tudo o que a criança precisa para enfrentar com sucesso os desafios posteriores do ensino fundamental. Isso não significa tornar o pré uma escola antes da escola: currículo não é proposta pedagógica.


Já o ensino fundamental deve preparar o indivíduo para operar numa sociedade urbana pós-industrial. O Pisa não é um currículo, mas contém sinalizações que sugerem o que é necessário para a formação básica do cidadão do século 21. É uma boa baliza para o ensino fundamental. Os currículos do ensino médio, por sua vez, devem ser diversificados, contemplando diferentes opções profissionais e acadêmicas. Pelo menos é assim que funciona no resto do mundo que cuida bem da educação e se preocupa com o futuro de sua juventude.


Finalmente, o que um currículo não deve ser? Um exercício de virtuose verbal, um manual de didática, a advocacia de teorias, métodos e técnicas de ensino, uma vingança dos excluídos e muito menos um panfleto ideológico ou uma camisa de força. Muito menos deve ser o resultado de consensos espúrios. O currículo definirá se queremos cidadãos voltados para a periferia ou o centro, para o particular ou para o universal.

Frase



“Economistas famosos, de John Maynard Keynes a Paul Samuelson, foram também famosos especuladores cambiais. E famosamente perderam dinheiro nisso, uma montanha.”

Barry Eichengreen, professor de economia e ciências políticas na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Embraer: encomenda de US$ 355 milhões suspensa


A Força Aérea dos EUA suspendeu temporariamente a encomenda de 20 aviões de treinamento e suporte EMB-314 Super Tucano, da Embraer, no valor de US$ 355 milhões. Segundo a Força Aérea, a suspensão foi motivada pelo fato de a norte-americana Hawker Beechcraft estar contestando o resultado da concorrência em um tribunal federal norte-americano.

A Embraer venceu a concorrência em associação com a norte-americana Sierra Nevada Corp., que responderia pelo treinamento de pilotos e do pessoal de apoio. Nos EUA, o EMB-314 tem a designação A-20. Os aviões serão construídos na fábrica da Embraer em Jacksonville (Flórida), para operar no Afeganistão.

(...)
O mercado internacional para essa classede equipamento é avaliado em US$ 3,5 bilhões, envolvendo 300 aeronaves a serem adquiridas até 2020.

(...)
O interesse da aviação americana é por um avião capaz de oferecer apoio à tropa em terra. Os caças pesados são caros. O gasto com a operação, alto. A hora de voo do supersônico F-16E [da Hawker Beechcraft] não sai por menos de US$ 6,5 mil, contra apenas US$ 500 do Super Tucano.

Fonte: Aqui, com adaptações

Foto: Super Tucano Embraer - divulgação

04 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio






Fonte: Aqui

Novo economista-chefe do BCE é belga

Foi anunciado na manhã de terça-feira, 3 de janeiro, que o belga Peter Praet (ex FMI) é o novo economista-chefe do Banco Central Europeu - BCE. Berlim elogia escolha. Praet, 62 anos, será o primeiro não-alemão a ocupar o cargo de economista-chefe desde que o BCE foi criado, em 1998.O cargo era desejado pela França e pela Alemanha. A opção acabou por ser vista como um bom compromisso entre os vários interesses.

O predecessor no cargo, Jurgen Stark, pediu demissão no ano passado ao expressar seu desacordo com o programa de recompra de obrigações públicas dirigido pelo BCE. O posto ocupado agora por Praet é considerado de extrema importância, já que seu titular submete a cada mês ao conselho de governadores uma proposta sobre a evolução da principal taxa de juros do BCE, apesar de a decisão ter que ser adotada de forma colegial. Até agora, o cargo de economista-chefe do BCE vinha sendo ocupado por um alemão, primeiro por Ottmar Issing e em seguida por Jurgen Stark.

Fonte: aqui e aqui com adaptações.

Rede de contatos: homens x mulheres


O que importa nesse mundo é o QI – quem indica. Porém, uma nova pesquisa diz que isso só funciona se você for um homem.

Eles se beneficiam significativamente mais da rede de contatos na profissão. “A experiência de trabalho é importante, em grande parte, porque nos ajuda a desenvolver conexões sociais que podem nos levar a futuras oportunidades de trabalho”, diz Steve McDonald, professor de sociologia. “No entanto, enquanto os homens colhem os benefícios sociais da experiência de trabalho, as mulheres não”, conclui.

Os pesquisadores estudaram mais de 12.000 pessoas para examinar o papel da experiência de trabalho quando elas encontram novas vagas usando suas conexões sociais.

McDonald descobriu que homens que tinham muita experiência em trabalhos especializados eram frequentemente chamados para um novo emprego por meio de seus contatos sociais (sem terem que procurar por esse emprego). Na verdade, homens com esse tipo de experiência foram 12% mais propensos a encontrar um novo emprego através do recrutamento de carreira informal do que por meio de uma busca de emprego formal.

Mulheres, no entanto, não tinham o mesmo benefício. Elas não eram mais propensas a encontrar um emprego através do recrutamento informal do que por meio de uma busca formal.

Anteriormente, os pesquisadores achavam que as mulheres enfrentavam níveis salariais mais baixos do que os homens com experiências de trabalho semelhantes porque tinham menos oportunidades de desenvolver habilidades de trabalho. “Mas este estudo sugere que a falta de conexões sociais também pode desempenhar um papel nessa diferença salarial entre homens e mulheres”, diz McDonald.

Esta disparidade entre os sexos é especialmente problemática para as mulheres que estão disputando cargos de gestão com altos salários, porque estas posições são frequentemente preenchidas por meio de recrutamento informal, que parece favorecer os homens.

“Quando mais puder ser feito para instituir práticas de contratação formais, mais próximos estaremos de um mercado de trabalho equitativo”, argumenta McDonald.

E por que as mulheres não se beneficiam da mesma forma que os homens quando se trata de redes sociais para a carreira? “Precisamos saber mais sobre isso. Mas, até agora, nós simplesmente não temos os dados necessários sobre essas redes sociais para compreender esse fenômeno”, conta McDonald

Fonte: Aqui

Kindle Fire x Ipad

Para mais informações, clique aqui.


Importação de têxteis

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, ontem, que o governo planeja alterar o regime de tributação para a importação de produtos têxteis. Em até três meses, ele pretende levar à Organização Mundial do Comércio (OMC) uma petição para permitir que os produtos têxteis importados sejam tributados com uma taxa fixa (modelo "ad rem") e não mais por uma tarifa que incide sobre o valor (sistema "ad valorem") como é hoje. O objetivo, segundo o ministro, é combater o subfaturamento de produtos importados.

Mais um vez, contudo, o anúncio de uma decisão que envolve outras áreas da administração pública parece ter sido feito antes de um consenso dentro do governo. Essa mudança já foi proposta pelo Ministério da Fazenda à Câmara de Comércio Exterior (Camex), mas ainda não foi apreciada pelos seus integrantes. O anúncio elevou inquietações dentro do próprio governo de que outros setores pressionem para o país transformar todo seu regime tarifário junto à Organização Mundial do Comércio (OMC). Além disso, os países parceiros podem pedir compensações se julgarem que a mudança afeta sua exportação de têxteis ao Brasil.

No regime atual é cobrada uma alíquota (percentual) sobre o valor do produto. "Mas se o preço é subfaturado o imposto não serve para nada. Já ouvi sobre ternos chegando ao Brasil por US$ 3. Isso não paga nem o botão", disse o ministro, que ontem recebeu, em São Paulo, uma medalha de honra ao mérito concedida pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). No regime de tributação conhecido como "ad rem", o governo adotaria uma classificação de mercadorias em que cada uma teria um tributo fixo de importação sobre o peso, provavelmente. De acordo com Mantega, o governo também estuda a alteração do regime para outros setores da economia, mas não quis especificar quais.

Mantega afirmou que esse sistema de tributação já é contemplado em lei e depende agora apenas de regulamentação e da autorização da OMC. "Queremos fazer essa operação dentro das regras", disse Mantega. O ministro não vê dificuldades na obtenção do aval da organização porque é possível, em sua avaliação, ver em números o prejuízo que o setor têxtil está sofrendo com a concorrência desleal. Em 2011, até outubro, segundo o IBGE, a produção do setor têxtil recuou 14,9% em relação a igual período do ano passado, enquanto a importação de têxteis aumentou 10,6% e a de vestuário, 48,3%, na mesma comparação.

O ministro da Fazenda espera que seja concedida pela OMC uma salvaguarda provisória em até três meses, que poderia tornar-se, após estudo interno na organização e consulta aos países membros, permanente, com prazo de até 10 anos, como ocorreu para o setor de brinquedos, disse ele.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Aguinaldo Diniz Filho, afirmou que já está trabalhando na petição que consolidará os números do setor e estima que em janeiro o documento estará nas mãos do Ministério da Fazenda. Diniz espera que as taxas fixas de importação sejam impostas principalmente para a confecção, porque a importação de peças prontas inibe a produção ao longo da cadeia.

O setor têxtil há algum tempo reclama da competição com importados e demanda medidas do governo para dar competitividade ao setor. De acordo com o presidente da Abit, foram os números de emprego, com a perspectiva de corte de 15 mil vagas no setor em 2011, ante criação de 80 mil vagas em 2010, que elevou o senso de urgência no ministério.

Embora afirme que para competir em situação igualitária outras medidas sejam necessárias, como desoneração de investimentos, o presidente da Abit afirma que a salvaguarda, "se colocado do jeito que imaginamos, garantirá um ano de 2012 muito melhor do que 2011", porém o empresário não quis fazer projeções. Em conjunto com ações de defesa comercial, fiscalização em parceria com a Receita Federal e apoio para reduzir o custo de financiamento, "em 2012 a indústria têxtil estará melhor do que em 2011", afirmou Mantega. "Não permitiremos que a indústria brasileira, particularmente a têxtil, saia diminuída da crise internacional", disse.

O anúncio do ministro Guido Mantega agradou a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). Para o economista-geral da entidade, Pedro Jorge Viana, a intenção do governo em tributar o produto com um valor fixo, em vez de uma porcentagem em cima do preço de importação, como é feito atualmente, tem duas vantagens.

"É uma medida realista, pois evita o subfaturamento. Na prática, o que acontece muitas vezes é que um produto que custa US$ 20 é declarado com preço de US$ 10, pagando um imposto menor. Cobrando um valor fixo, acaba esse problema. Além disso, ajuda a proteger a indústria nacional contra a concorrência predatória dos chineses, que aumentaram muito a presença neste ano", afirmou o economista.

Mesmo apoiando a iniciativa do governo, Viana disse que o ideal seria o estabelecimento de cotas de importação para aumentar a proteção à indústria nacional. No entanto, o desgaste político de uma medida como essa torna a opção inviável, além do prejuízo com retaliação na exportação de outros produtos não têxteis. "Seria o certo, até para a indústria trabalhar com uma margem de segurança. Mas outros países podem contestar a decisão na OMC e também tomar a mesma decisão na hora de comprar produtos brasileiros. Então, a única saída que vejo é a taxar o importado com um preço fixo", disse o economista-geral da Fiec. (Colaboraram Assis Moreira, de Genebra, e Rodrigo Pedroso, de São Paulo)


Fonte: aqui



Violinos


O violino Stradivarius é considerado o melhor instrumento já produzido pelo ser humano. Sua fama é tão grande que é considerado como um investimento. Um violino pode chegar a mais de 4 milhões de dólares. Existe também os violinos de Guarneri, não tão famosos, mas considerados por alguns como de igual qualidade.

Existem diversas teorias para explicar o fato desses violinos terem tal qualidade: a madeira empregada e os produtos químicos secretos empregados são as explicações mais racionais.

Uma pesquisa descobriu o segredo que faz o som de um Stradivarius. Claudia Fritz e Joseph Curtin pediram que violinistas profissionais tocassem com violinos novos e com os antigos (Stradivarius e Guarneri). O teste foi realizado às cegas, para não influenciar quem estivesse escutando. Além disto, os violinistas que tocaram os instrumentos não sabiam em qual violino, moderno ou antigo, estava tocando.

O estudo descobriu que as pessoas, que eram profissionais e conheciam música profundamente, não conseguiam distinguir um instrumento antigo, e portanto mais valioso, do violino novo. Ou seja, não existe segredo no som do Stradivarius.

Este estudo lembra um parecido com vinhos, bastante conhecido, onde se testava os vinhos da Califórnia, que tinham a fama de serem de pior qualidade, e os franceses, superiores. O resultado mostrou que os especialistas não conseguiam distinguir os dois.

Fonte:
Violinists can’t tell the difference between Stradivarius violins and new ones. Discover Magazine
O Gorila Invisível - C. Chabris e D. Simons, Rocco.