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31 dezembro 2008

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio


Bush passa o comando para Obama, segundo a The Economist.

Fé e Finanças

(...) As igrejas sempre foram consideradas tomadoras de baixo risco, dizem os credores. A coleta semanal geralmente é estável, mesmo durante recessões, e as igrejas em geral sentem um dever moral de pagar suas dívidas. A maioria das 335.000 igrejas dos EUA tem pouco ou nenhum endividamento imobiliário e ocupa imóveis quitados anos atrás.

Mas algumas igrejas, especialmente as não filiadas a denominações poderosas, se endividaram fortemente nos últimos anos para construir novas sedes ou expandi-las. O custo de construir esses imóveis de fé nos EUA aumentou de US$ 3,8 bilhões em 1993 para US$ 6,2 bilhões em 2007, segundo o Censo dos EUA. Agora, os fiéis estão perdendo os empregos e as economias.

Em 2005, a St. Andrew, a igreja leiloada em Easton, tomou US$ 850.000 emprestados para comprar um espaço muito maior que já pertencera a uma igreja católica. Construída em 1868, a nova igreja era grande demais para os 50 fiéis de Johnson.
Mas o sociável reverendo estava confiante de que a congregação e as doações iriam aumentar. Ele abordou imobiliárias, banqueiros e moradores endinheirados — alguns dos quais nem iam à sua igreja — e recebeu promessas de uns US$ 200.000.

Mas as despesas aumentaram demais. Havia ratos no porão e morcegos no campanário. Gastaram-se US$ 45.000 para eliminar uma infestação de mofo negro. Quando a igreja católica local começou a rezar a missa em espanhol, atraiu a maioria dos imigrantes que freqüentavam a St. Andrew. As doações semanais caíram de US$ 1.425 em 2005 para US$ 600, diz Johnson. E muita gente que tinha prometido colaborar com os US$ 200.000 voltou atrás sob o argumento de que precisava adiar as doações por causa da desvalorização da carteira de ações.

Em fevereiro, a igreja não tinha mais como pagar a prestação da hipoteca. (...)

Só a fé não paga hipotecas: crise de crédito atinge igrejas dos EUA
Suzanne Sataline, The Wall Street Journal, de Easton, EUA
23/12/2008 - The Wall Street Journal Americas – 1

30 dezembro 2008

Política e Contabilidade

(...) Eu previ que Obama iria apoiar o IFRS quando eleito. Desde sua eleição, Obama não desapontou em termos do IFRS, nomeando um amigo da IFRS para a cadeira da SEC e fazendo promessas para mudanças radicais na regulação do mercado financeiro.

É verdade, eu escrevi muito como as grandes empresas contábeis apoiam a IFRS por causa do lucro que obtem tão obscenamente. Poderia existir um possível vínculo entre Obama e grandes interesses para os padrões contábeis? Infelizmente, parece que a resposta é sim.

Antes da eleição, Accountancy Age rastreou as contribuições das grandes empresas de contabilidade. Contadores são conservadores e tradicionalmente apoiam os republicanos em geral. Eu poderia esperar que este padrão fosse continuar em 2008. Exceto por duas coisas: McCain opôs-se e Obama está aberto a mudança.

Eu não estou dizendo que Obama poderia ser comprado pelas doações da campanha, mas é verdade que as doações influenciam os políticos. E políticos tendem a apoiar a visão dos seus contribuintes.
Relatou a Accountancy Age em Big Four Staff Put Money on Obama, os empregados das Big 4 apoiaram Obama por uma margem de 2 a 1 em termos das doações da campanha. O montante em dólar não parece ser grande o suficiente para ser significativo, mas o que é significativo?

(...) Empresas contábeis tem certamente feito seu dever de casa e feito pressão para candidatos que mais provavelmente irão adotar IFRS.


Accounting Firms Lobbied Obama for IFRS
David Albrecht – 23/12/2008

A Mudança Contábil e seus Efeitos

(...) [A Sarbox] essencialmente matou a criação de novas empresa abertas nos EUA (...) Mas o maior crime do FASB contra a economia e o povo dos EUA ocorreu quando se decidiu mensurar o impossível: despesas com opções.

Washington Is Killing Silicon Valley - Michael S. Malone – 22/12/2008 - The Wall Street Journal - A19

Mudanças na Contabilidade dos Bancos

Os bancos irão fornecer detalhes dos lucros e perdas com instrumentos financeiros sob dois sistemas de mensuração, conforme proposta de mudança contábeis (...) . A proposta, tanto do International Accounting Standards Board e da contraparte dos EUA, irá exigir das empresas evidenciar os lucros e perdas que seria relatados se os ativos financeiros fossem avaliados pelos preços correntes de mercado e como se eles fossem reportados pelo “custo amortizado” - uma medida que ignora a volatilidade do mercado.(...)


IASB proposes P&L changes - Jennifer Hughes – 22/12/2008 - Financial Times - Asia Ed1 - 14

29 dezembro 2008

Rir é o melhor remédio



Número de vezes que as mãos são lavadas

Na ordem obsessivos-compulsivos, médicos, cada um de nós e empregados de uma lanchonete

Links

Prédios estranhos

O que é “marcação a mercado e como ela trabalha?

Os 10 gols mais bonitos do ano segundo a ESPN

Impostos e Valor



(...) Cerca de 36% das empresas dos EUA usam o UEPS (último a entrar, primeiro a sair) , que não é aceito pelo IFRS, conforme o American Institute of Certified Public Accountants. Sob as regras globais – que a Securities and Exchange Commission quer que todas as empresas abertas do EUA irão adotar em 2016 - os usuários da IFRS estão limitados a usar o PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) ou podem aplicar o custo médio.

Pesquisadores da Georgia Tech previram que abandonar o UEPS para empresas dos EUA irá aumentar alguns dos impostos na percepção das empresas. “Nós pensamos que os efeitos dos impostos podem reduzir o valor de mercado das empresas afetadas”, Charles Mulford, um professor de contabilidade e diretor do laboratório. (...)


One Beneficiary of IFRS Switch: the Taxman
Sarah Johnson, CFO.com 22/12/2008


No passado orientei uma dissertação de mestrado (da Miriam, ainda no programa de administração da UnB) onde foi demonstrado, através de exemplos simples, que somente a mudança contábil com seus efeitos fiscais, afetarão o valor da empresa.

Posteriormente, outro aluno meu, Josué, mostrou os efeitos fiscais no valor das empresas incentivadas. É um assunto rico, que merece mais trabalhos.

Crise na Cemex

Crise financeira abala império da Cemex

Joel Millman, The Wall Street Journal, de Monterrey, México
12/12/ 2008
The Wall Street Journal Americas

Lorenzo Zambrano é um garoto-propaganda da globalização: um empresário audaz que transformou uma sonolenta fabricante mexicana de cimento na terceira maior do mundo no setor, com presença nos cinco continentes. Para muita gente, especialmente na América Latina, ele se tornou uma inspiração, mostrando não apenas como sobreviver num mundo competitivo, mas também como dominá-lo.

(...) A dúplice maldição do colapso do mercado imobiliário e da crise de crédito está corroendo aCemex. Num péssimo mercado para crédito, aCemex tem US$ 5,7 bilhões em dívidas a vencer em 2009. Suas tentativas de fazer hedge para cobrir sua exposição cambial saíram pela culatra por causa da fuga dos investidores para a relativa segurança dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, o que valorizou o dólar, custando àCemex US$ 711 milhões. Conhecida pela incansável expansão, a empresa agora está vendendo ativos, negociando com credores, cortando gastos e demitindo.

A reviravolta é um exemplo de uma das lições mais dolorosas da atual crise financeira: apesar de todas as oportunidades ofertadas a empresas e executivos agressivos, a globalização também cria riscos que podem esmagar operações e reputações. A variada gama de pessoas prejudicadas pela crise inclui alguns executivos que em tempos normais eram considerados os mais brilhantes na navegação do mercado internacional.

(...) Agora aCemex encara uma montanha de US$ 16,4 bilhões a US$ 20 bilhões em dívidas, conforme o padrão contábil, mais ou menos o dobro do seu atual valor de mercado. Diante do enfraquecimento da construção civil em três mercados cruciais — Espanha, EUA e México — , dificilmente a empresa conseguirá gerar caixa suficiente para ter um impacto considerável nessas dívidas. O fluxo de caixa anual corresponde a 17% de suas dívidas, sendo que a média historica da empresa é de 30%.

(...) Ele é há muito considerado um dos líderes empresariais mais respeitados do México e um símbolo de Monterrey, a capital industrial do norte do país. Uma pesquisa de empresários latino-americanos feita pela PricewaterhouseCoopers em 2000 apontou aCemex como a empresa mais admirada da região. (...)

28 dezembro 2008

A Expansão da Contabilidade de Marcação a Mercado



Os reguladores contabeis lançou um esforço que podera conduzir na expansão da contabilidade de marcação a mercado, uma prática que muitos bancos dizem que piorou a crise financeira.

O Financial Accounting Standards Board na segunda-feira informou que sua assessoria começou a trabalhar num projeto, o primeiro passo para o processo de padronização, para reexaminar a contabilidade de instrumentos financeiros. Num cenário provável, o uso da contabilidade de marcação a mercado pode ser extendida para uma maior variedade de títulos, com o Fasb considerando um visão mais holística da contabilidade dos empréstimos, derivativos e ações.


Crisis on Wall Street: FASB Studies Expanding 'Mark' Rules
David Reilly – 16/12/2008 - The Wall Street Journal - C3

Livro Mais Vendido em 2008

O livro mais vendido de 2008 não foi Harry Porter ou outro do gênero de ficção. Foram vendidas 25 milhões de cópias deste livro, segundo estimativas, com diferentes versões, desenhos, cores, estilos e estratégia de marketing.

O livro mais vendido foi a Bíblia, segundo Stephanie Simon (Prophet Sharing: The Good Book Is the Best Seller, WSJournal) em duas diferentes versões. Nos Estados Unidos, 90% das casas possuem pelo menos um exemplar. A e
Simon informa de uma Bíblia ambiental, com papel reciclado, tinta de soja e destaques para passagens com temática ambientalista. Há também a bíblia no estilo de revista teen, para garotas. Existe também uma versão japonesa no estilo Mangá, com “biff” e “pow”