O presidente do Financial Accounting Standards Board (FASB) deu a entender que a norma sobre arrendamento, em produção conjunta com o International Accounting Standards Board (IASB) não deverá ser emitida este ano. Isto significa dizer que a norma deverá levar dez ou mais anos para ser concluída.
Pela proposta conjunta, haveria dois tipos de formas de reconhecimento. Mas as críticas foram intensas e as entidades reguladoras decidiram mudar um pouco a proposta. Tanto que o Iasb deverá adotar somente um modelo, enquanto o Fasb está tendente a dois. Isto significa dizer que ainda não será desta vez que haverá uma convergência nesta área.
O próprio presidente do Iasb já tinha manifestado resignação com a impossibilidade de concluir a tarefa este ano.
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26 junho 2014
26 abril 2014
Fato da Semana: Encontro Fasb e Iasb para discutir Leasing
Fato da Semana: O Encontro conjunto Fasb e Iasb para discutir o arrendamento. Na quarta-feira as duas entidades fizeram uma reunião sobre o e chegaram a conclusão de que devem fazer mais destes eventos para esgotar o assunto.
Qual a Relevância disto? Havia uma dúvida sobre o destino do projeto conjunto de leasing que foi escrito pelo Fasb, dos Estados Unidos, e o Iasb. A pressão por deliberar contra a proposta ou recuar em alguns pontos era grande. Ademais, as controvérsias levantadas na audiência pública dos Estados Unidos eram diferentes daquelas obtidas pelo Iasb. Finalmente, o fracasso da reunião poderia sinalizar que as outras propostas conjuntas (reconhecimento de receita, seguros e instrumentos financeiros) poderiam sofrer um revés.
Na sexta feira o Fasb divulgou as decisões que foram tomadas. Basicamente três questões técnicas. Mas no final do documento o Fasb informa que haverá novas discussões. Isto provavelmente atrasará a aprovação final, mas pode representar um alívio para os adeptos da convergência.
Positivo ou negativo? É um pouco frustrante o resultado final, mas valeu a pena para aqueles que gostariam de ter todos os países com uma linguagem contábil comum.
Desdobramentos: Haverá avanço na discussão da norma, mas será lento. O prazo previsto será cumprido? Tenho dúvidas.
25 abril 2014
Encontro para discutir Leasing 2
Conforme comentamos em postagem anterior, o Fasb e o Iasb estiveram reunidos para delibara sobre a evolução dos
projetos conjuntos, em especial o de arrendamento. Hoje o Fasb emitiu um
comunicado sobre as decisões tomadas no encontro que se resumem a três tópicos
bastantes técnicos e específicos. O mais importante foi o final da nota que
informa que “os comitês irão continuar as deliberações conjuntas da minuta de
maio de 2013 num futuro encontro”. Ou seja, aparentemente teremos mais reuniões
conjuntas e tudo leva a crer que também sairemos com uma norma conjunta.
22 abril 2014
Encontro para discutir Leasing
Durante os últimos anos, o Financial Accounting Standards
Board (Fasb) e o International Accounting Standards Board (Iasb) tentaram
desenvolver um conjunto de regras comum. Entre os projetos, uma norma para o
arrendamento. A principal finalidade da norma seria colocar estas operações no
balanço das empresas. Depois de realizado a primeira etapa, a construção de uma
minuta, as duas entidades colocaram o documento em audiência. As primeiras
reações foram ruins. E Fasb e Iasb começaram a divergir.
Nesta quarta feira, dia 24 de abril, tem um encontro de conciliação entre as entidades. Não se sabe se as
entidades optarão por uma abordagem para todos os arrendamentos ou uma opção
dupla, dependendo do tipo de contrato. A decisão poderá alterar em muito as
demonstrações contábeis de várias empresas.
21 março 2014
Leasing
Em 2006 a entidade responsável pelas normas contábeis
internacionais, Iasb, lançou um projeto em conjunto com a entidade que elabora
as normas dos Estados Unidos, o Fasb, para o leasing. Atualmente as normas, segundo ambas as entidades, classificam
estas operações em dois tipos: o leasing que efetivamente é um aluguel e o
leasing que corresponde a uma compra disfarçada.
A abordagem atual apresenta uma série de defeitos. Talvez a
mais importante seja o fato de deixar fora do balanço patrimonial da entidade
que faz o contrato de leasing o ativo. Como os contratos são muitas vezes
feitos com a finalidade de esconder o ativo da arrendadora, as normas
existentes terminam por deixar fora do balanço estas operações. Outro problema
é que para estabelecer a separação entre os dois tipos de leasing existem
alguns testes que devem ser feitos pela entidade.
A proposta de estudar o assunto decorre justamente das
falhas das normas atuais. Em 2010 as duas entidades chegaram a um consenso e
fizeram uma minuta. Entretanto, o resultado não agradou e uma nova rodada de
estudos foi realizada, culminando com a divulgação de uma proposta no ano
passado.
O que difere a nova
proposta da situação atual? Basicamente a proposta atual olha as
características do contrato; já a proposta de 2013 deixa de lado o documento
assinado entre a arrendadora e arrendatária e passa a considerar o ativo.
Conforme comentamos no primeiro parágrafo, temos atualmente dois tipos de
leasing. Pela discussão entre o Iasb e o Fasb os ativos seriam classificados
conforme a existência (ou não) de desgaste durante o contrato. O arrendamento
de um terreno, por exemplo, não “desgasta” este ativo; portanto, seria
contabilizado de uma forma. Já o arrendamento de uma maquia sofre este desgaste
e teria outra contabilização. O contrato não seria o assunto mais relevante
nesta história.
A proposta foi levada ao público através de um processo
chamado de audiência pública. O resultado não foi muito animador, já que o
volume de críticas foi muito elevado, indicando ser esta uma das propostas mais
impopulares já submetidas por estas duas entidades. As críticas foram as mais
diversas: elevada complexidade, redução da atratividade das operações de
arrendamento com efeitos sobre o setor, relação custo-benefício pouco atrativa,
entre outras.
Novidades. Nesta semana
as duas entidades estiveram reunidas para tentar fechar uma proposta única para
o assunto, após as críticas recebidas na audiência pública. Durante dois dias a
discussão mostrou que em algumas áreas ainda existem divergência. Basicamente o
Iasb é adepto de uma abordagem mais simples, com o reconhecimento de todas as
operações. Já o Fasb optou por uma abordagem dual, com o registro dependendo do
tipo de leasing. Para o Iasb, todas as operações de leasing seriam tratadas
como se ocorresse compra de direito de uso do ativo de maneira financiada.
Existem outras diferenças, como o tratamento aos pequenos
itens. Mas a posição do leasing é preocupante para quem desejaria a
convergência das normas internacionais, inclusive o mercado de capital mais
desenvolvido do mundo.
Para ler mais:
TYSIAC, Ken. Boards remain Split on lease expense
recognition. Journal of Accountancy , 19 de março de 2014.
KATZ, David. Lease accounting standard inches forward. CFOMagazine 20 de março de 2014.
31 janeiro 2014
Leasing: dificuldades com a TI
A contabilidade de leasing está chegando a uma tentativa de convergência, visando trazer para os balanços das empresas a maiorias das operações. Entretanto, as dificuldades são diversas, incluindo a resistências das entidades que estarão sujeitas à norma.
Uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou outro aspecto preocupante: os problemas relacionados a TI para implantação da norma. Isto inclui problemas com a qualidade dos dados e adequação dos sistemas.
A pesquisa foi realizada com empresas que estarão sujeitas a nova regra sobre contabilidade de arrendamento (leasing). A grande maioria dos executivos (80%) indicou existir uma grande dificuldade com o novo padrão, não estando preparados para nova norma.
A previsão otimista é que a norma seja aprovada este ano para entrar em vigor após 2017. Ou seja, seriam três anos para reconhecer nos balanços os contratos de leasing com duração acima de 12 meses, usando para isto o valor presente dos contratos.
Os executivos esperam também uma grande influencia nas demonstrações, incluindo o endividamento e o retorno sobre o ativo. A maior influência seria sobre os arrendatários.
Uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou outro aspecto preocupante: os problemas relacionados a TI para implantação da norma. Isto inclui problemas com a qualidade dos dados e adequação dos sistemas.
A pesquisa foi realizada com empresas que estarão sujeitas a nova regra sobre contabilidade de arrendamento (leasing). A grande maioria dos executivos (80%) indicou existir uma grande dificuldade com o novo padrão, não estando preparados para nova norma.
A previsão otimista é que a norma seja aprovada este ano para entrar em vigor após 2017. Ou seja, seriam três anos para reconhecer nos balanços os contratos de leasing com duração acima de 12 meses, usando para isto o valor presente dos contratos.
Os executivos esperam também uma grande influencia nas demonstrações, incluindo o endividamento e o retorno sobre o ativo. A maior influência seria sobre os arrendatários.
25 janeiro 2014
Leasing
As duas grandes entidades reguladoras na área contábil, o
Iasb e o Fasb, combinaram, no passado, fazer alguns importantes projetos de
harmonização contábil. Entre estes projetos, a contabilidade de leasing foi
escolhida: havia uma demanda para rever as normas de leasing que,
pretensamente, não atendiam aos usuários.
Depois de anos de discussão, as duas entidades chegaram a um
consenso em trazer para os balanços as operações de leasing. Esta proposta de norma
de leasing foi colocada em discussão nos Estados Unidos, pelo Fasb, e em muitos
países do mundo, pelo Iasb. Depois de começar receber as críticas, parece que o
ânimo dos dois reguladores reduziu. Segundo o Wall Street Journal os reguladores estão mudando seus planos sobre as regras de arrendamento,
evitando trazer para os balanços todas as operações de leasing. Segundo o
jornal, os esforços das normas serão no locador, não no locatário. Isto irá
representar uma vitória do lobby das empresas de leasing.
13 setembro 2013
Leasing finalizando a discussão
Está encerrando o prazo para a apresentação de comentários à proposta de revisão das normas de contabilidade para arrendamento. Estas normas foram desenvolvidas em conjunto pelo Financial Accounting Standards Board e o International Accounting Standards Board. O primeiro é a entidade que elabora as normas para as empresas com ações negociadas nos Estados Unidos; o Iasb é responsável pelas normas contábeis para vários países.
Fasb e Iasb estão programando uma série de reuniões públicas para discussão das propostas.
Mais sobre este assunto aqui. Cartoon adaptado daqui.
Fasb e Iasb estão programando uma série de reuniões públicas para discussão das propostas.
Mais sobre este assunto aqui. Cartoon adaptado daqui.
05 setembro 2013
Leasing: mais difícil de ser aprovado
Atualmente uma proposta de mudança na norma de Leasing está em estudo pelo Fasb, entidade que regula as normas contábeis das empresas com capital aberto dos EUA, e Iasb, que trata das normas internacionais de contabilidade. Esta proposta deverá trazer para o balanço a maioria das operações de leasing. E talvez por este motivo tem enfrentado resistências.
Agora o Investor Advisory Committee do Financial Accounting Standards Board afirmou que a entidade deve abandonar a proposta por conta de sua complexidade. O IAC afirmou que a proposta não irá fornecer informações úteis ou relevantes para os usuários. E que a distinção entre propriedade e locação não é importante. Em lugar disto, seria mais relevante informação mais sobre os contratos, como o prazo médio dos contratos.
Agora o Investor Advisory Committee do Financial Accounting Standards Board afirmou que a entidade deve abandonar a proposta por conta de sua complexidade. O IAC afirmou que a proposta não irá fornecer informações úteis ou relevantes para os usuários. E que a distinção entre propriedade e locação não é importante. Em lugar disto, seria mais relevante informação mais sobre os contratos, como o prazo médio dos contratos.
28 agosto 2013
Leasing e suas discussões
Já informamos aqui que o Fasb e o Iasb fizeram uma proposta de novas regras para o leasing. Esta proposta significará que muitas operações que hoje estão fora do balanço das empresas passarão a compor os seus ativos e passivos. A participação ainda pode ser feita através de correspondência para as duas entidades. Segundo o Journal of Accountancy, citando Kimber Bascom, as correspondências enviadas indicam uma clara insatisfação em razão da complexidade da proposta, da relação custo benefício, além de considerações teóricas.
A expectativa do Fasb é terminar o padrão até 2014, com a implementação a partir de 1o. de janeiro de 2017. Bascom afirma, no entanto, que o prazo deverá ser prorrogado. (Carton: aqui)
A expectativa do Fasb é terminar o padrão até 2014, com a implementação a partir de 1o. de janeiro de 2017. Bascom afirma, no entanto, que o prazo deverá ser prorrogado. (Carton: aqui)
23 maio 2013
Incentivos e Leasing
Uma das regras básicas da economia diz que os agentes reagem aos incentivos. Isto é a mais pura verdade sobre o comportamento das pessoas.
Recentemente o Iasb e o Fasb propuseram uma minuta que irá alterar a forma de contabilizar o leasing nas empresas. Isto foi bastante discutido aqui neste blog, mas basicamente os contratos de leasing serão ativados (e reconhecidos no passivo). Haverá diversas consequências para as empresas, entre as quais o aumento do endividamento. Existe uma exceção a regra: os contratos com menos de doze meses.
Antevendo a mudança, as empresas já estão procurando adaptar-se as mudanças. São os incentivos agindo. Segundo a Bloomberg (New Accounting May Prompt Shift to Short-Term Leases, Fitch Says, Charles Mead, 21 de maio de 2013), uma das possibilidade são os acordos de leasing de curto prazo. Isto evitaria ativar os acordos. Na medida que este tipo de acordo popularizar, o objetivo da nova norma não será atingido.
Recentemente o Iasb e o Fasb propuseram uma minuta que irá alterar a forma de contabilizar o leasing nas empresas. Isto foi bastante discutido aqui neste blog, mas basicamente os contratos de leasing serão ativados (e reconhecidos no passivo). Haverá diversas consequências para as empresas, entre as quais o aumento do endividamento. Existe uma exceção a regra: os contratos com menos de doze meses.
Antevendo a mudança, as empresas já estão procurando adaptar-se as mudanças. São os incentivos agindo. Segundo a Bloomberg (New Accounting May Prompt Shift to Short-Term Leases, Fitch Says, Charles Mead, 21 de maio de 2013), uma das possibilidade são os acordos de leasing de curto prazo. Isto evitaria ativar os acordos. Na medida que este tipo de acordo popularizar, o objetivo da nova norma não será atingido.
17 maio 2013
Nova Proposta para o Leasing
Saiu ontem (quinta-feira) uma nova proposta para o tratamento contábil do
leasing. A proposta conjunta do Fasb (Financial Accounting Standards Board) e o
Iasb (International Accounting Standards Board) irá mudar radicalmente a
contabilidade na área.
Atualmente o leasing é dividido em operacional e financeiro,
sendo parcialmente reconhecido. Isto acaba com a nova proposta. Todo contrato
de leasing com prazo acima de um ano será reconhecido.
A aprovação da proposta foi difícil no Fasb (4 votos x 3) e tranquila no IASB (dois votos
contrários, do representante da China e da Índia). No Fasb a crítica é que a
proposta é complexa, onerosa para as empresas e não fornecem informações úteis.
A audiência pública irá ocorrer até 13 de setembro e o cronograma é que o
padrão será finalizado no primeiro semestre de 2014.
Em síntese a proposta separa os contratos em dois tipos. Um
primeiro tipo, onde o locatário paga apenas pelo uso do ativo e não consome uma
parcela significante deste ativo. Neste grupo estão os arrendamentos
imobiliários e o reconhecimento será linear.
O segundo tipo, o locatário consome uma parcela
significativa do ativo. Nesta situação, o reconhecimento será próximo a um
financiamento, onde as primeiras parcelas são maiores e diminuem ao longo do
tempo. Neste tipo estão os contratos de veículos e equipamentos.
A abordagem proposta irá exigir a identificação de “significante”.
As duas entidades já estão preparadas para enfrentar
resistências. E isto inclui o setor de leasing. O presidente do Iasb, Hans
Hoogervorst reconheceu ontem que a proposta será impopular. De qualquer forma,
o cronograma de implantação irá permitir que as empresas possam ajustar seus
contratos no que diz respeito aos limites de endividamento.
12 abril 2013
Fasb e Leasing
A entidade que normatiza as regras contábeis nos Estados Unidos decidiu, na quarta-feira, avançar numa proposta de contabilidade para leasing que se aproxima daquela proposta pelo Iasb. A decisão foi apertada, com o voto de minerva da presidente, Leslie Seidman. A proposta deverá ir para audiência pública em maio.
A filosofia é colocar no balanço todos os contratos de leasing, exceto aqueles de curto prazo. Um dos membros do Fasb afirmou que a proposta aprovada irá aumentar a complexidade, pois a informação de leasing poderá estar em vários locais das demonstrações contábeis.
A filosofia é colocar no balanço todos os contratos de leasing, exceto aqueles de curto prazo. Um dos membros do Fasb afirmou que a proposta aprovada irá aumentar a complexidade, pois a informação de leasing poderá estar em vários locais das demonstrações contábeis.
01 fevereiro 2013
Leasing
Nova proposta de contabilização do leasing, ainda em discussão, possui o objetivo de criar no arrendatário uma contabilização de um ativo intangível (direito de uso de um bem) com o reconhecimento de um passivo (financiamento), não existindo mais a distinção entre leasing financeiro e operacional. A orientação e os cuidados sobre como lidar com a mudança estão sendo discutidos na diretoria de normas internacionais da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
O atual estágio de revisão da norma internacional do leasing faz parte de um projeto criado em 2010 pelas organizações mundiais que cuidam do aprimoramento das regras contábeis: International Accounting Standards Board (Iasb) e Financial Accountig Standards (Fasb). Havia previsão de alteração a partir do ano de 2012, no entanto, em função de uma série de dúvidas e sugestões a norma voltou novamente para discussão. Estima-se que no primeiro quadrimestre de 2013, haverá uma nova emissão do exposure draft.
Outro lado que precisar ser analisado é o fato de o arrendador manter o ativo objeto do leasing em suas demonstrações contábeis por um valor residual e também de um valor recebível registrado em função do contrato firmado.
Esse assunto chegou a ser debatido em setembro de 2012 pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, e na ocasião foi esclarecido que o novo modelo proposto influencia muito mais as demonstrações contábeis das empresas que hoje utilizam operações de leasing classificadas na norma atual como operacional. Isto ocorre com algumas empresas, em especial companhias aéreas, pois muitas de suas aeronaves não são registradas atualmente como ativos, e o contrato firmado não é reconhecido atualmente como passivo e suas consequências devem ser consideradas no mercado.
Outro ponto importante muito discutido no Brasil é a questão da linguagem XBRL e sua aplicação ao redor do mundo, com destaque aos Estados Unidos, onde a utilização é obrigatória para as empresas abertas e foi imposta pela Securities and Exchange Commission (SEC). Os formatos das demonstrações exigidos pelo conjunto de normas brasileiras diferem do formato dos International Financial Reporting Standards (IFRS) imposto pelo IASB, impossibilitando a aplicação da taxonomia no Brasil.
"Isto pode ser observado através do uso de grupos de contas no Balanço Patrimonial no Brasil que não existem nos IFRS, tais como a subdivisão de Ativo Não-Circulante em quatro grupos: Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível, o que obriga, por exemplo, à inclusão de Propriedade para Investimento no Brasil dentro do grupo de Investimentos".
Outro exemplo de divergência refere-se ao conjunto de demonstrações. No Brasil existe a obrigatoriedade da DVA, demonstração não prevista pelo IASB; desta forma, não existe taxonomia para essa demonstração nos IFRS. Foi criado um comitê no Brasil dentro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para o desenvolvimento da taxonomia brasileira, com vistas à convergência internacional e que já tem agendada para o início de 2013 uma segunda audiência pública. Seu desenvolvimento conta com o apoio de órgãos regulamentadores, como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e da área acadêmica por meio do Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação (Tecsi) da FEA.
O leasing nos balanços financeiros - 31 de Janeiro de 2013 - DCI - Marta Pelucio
O atual estágio de revisão da norma internacional do leasing faz parte de um projeto criado em 2010 pelas organizações mundiais que cuidam do aprimoramento das regras contábeis: International Accounting Standards Board (Iasb) e Financial Accountig Standards (Fasb). Havia previsão de alteração a partir do ano de 2012, no entanto, em função de uma série de dúvidas e sugestões a norma voltou novamente para discussão. Estima-se que no primeiro quadrimestre de 2013, haverá uma nova emissão do exposure draft.
Outro lado que precisar ser analisado é o fato de o arrendador manter o ativo objeto do leasing em suas demonstrações contábeis por um valor residual e também de um valor recebível registrado em função do contrato firmado.
Esse assunto chegou a ser debatido em setembro de 2012 pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, e na ocasião foi esclarecido que o novo modelo proposto influencia muito mais as demonstrações contábeis das empresas que hoje utilizam operações de leasing classificadas na norma atual como operacional. Isto ocorre com algumas empresas, em especial companhias aéreas, pois muitas de suas aeronaves não são registradas atualmente como ativos, e o contrato firmado não é reconhecido atualmente como passivo e suas consequências devem ser consideradas no mercado.
Outro ponto importante muito discutido no Brasil é a questão da linguagem XBRL e sua aplicação ao redor do mundo, com destaque aos Estados Unidos, onde a utilização é obrigatória para as empresas abertas e foi imposta pela Securities and Exchange Commission (SEC). Os formatos das demonstrações exigidos pelo conjunto de normas brasileiras diferem do formato dos International Financial Reporting Standards (IFRS) imposto pelo IASB, impossibilitando a aplicação da taxonomia no Brasil.
"Isto pode ser observado através do uso de grupos de contas no Balanço Patrimonial no Brasil que não existem nos IFRS, tais como a subdivisão de Ativo Não-Circulante em quatro grupos: Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível, o que obriga, por exemplo, à inclusão de Propriedade para Investimento no Brasil dentro do grupo de Investimentos".
Outro exemplo de divergência refere-se ao conjunto de demonstrações. No Brasil existe a obrigatoriedade da DVA, demonstração não prevista pelo IASB; desta forma, não existe taxonomia para essa demonstração nos IFRS. Foi criado um comitê no Brasil dentro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para o desenvolvimento da taxonomia brasileira, com vistas à convergência internacional e que já tem agendada para o início de 2013 uma segunda audiência pública. Seu desenvolvimento conta com o apoio de órgãos regulamentadores, como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e da área acadêmica por meio do Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação (Tecsi) da FEA.
O leasing nos balanços financeiros - 31 de Janeiro de 2013 - DCI - Marta Pelucio
03 janeiro 2013
Leasing enfrenta resistências
O esforço conjunto do Iasb e Fasb em produzir novas normas para a contabilidade do leasing está enfrentando profunda resistências nos Estados Unidos e Europa, informa o Financial Times (Lease accounting change worries Europe, Adam Jones, 1 jan 2013). Segundo o jornal, as resistências são maiores no Reino Unido e Alemanha. Duas entidades destes países (Financial Reporting Council, do Reino Unido, e o Comitê de Padrões Contábeis, da Alemanha) escreveram uma correspondência ao Iasb dizendo temer que a nova abordagem possa provocar abuso das empresas. A França, através da ANC, também critica a proposta.
A proposta aumentaria os ativos e passivos das empresas. Isto, por sua vez, poderia provocar violações nas cláusulas dos empréstimos bancários, com efeitos sobre o risco das empresas. Os principais opositores são as arrendadoras e varejistas, que usam contratos de leasing que não aparecem no balanço.
A proposta aumentaria os ativos e passivos das empresas. Isto, por sua vez, poderia provocar violações nas cláusulas dos empréstimos bancários, com efeitos sobre o risco das empresas. Os principais opositores são as arrendadoras e varejistas, que usam contratos de leasing que não aparecem no balanço.
22 junho 2012
Leasing e as Demonstrações Contábeis 1
As operações de leasing correspondem a transações entre o
proprietário de um determinado bem (arrendador) que concede o uso desse a um
terceiro (arrendatário) por um determinado tempo (Niyama e Silva, p 257). Ao
final de um prazo, o arrendatário tem a opção de adquirir o bem, devolvê-lo ou
prorrogar o contrato.
Existem dois tipos de leasing: o financeiro, que representa
na sua essência uma transação de venda financiada de um ativo, e o operacional.
O leasing financeiro, apesar de suas características, não aparece como registro
contábil no balanço patrimonial no nosso país.
Isto possui uma série de efeitos para quem utiliza as
demonstrações contábeis. Numa empresa que possui operações de leasing
financeiro não irá aparecer o ativo, o passivo e a depreciação correspondente à
operação. Isto naturalmente irá distorcer alguns dos índices mais conhecidos
para analisar as demonstrações, como o retorno sobre o ativo, o endividamento,
dentre outros.
Leasing e a Demonstrações Contábeis 2
O analista pode, por aproximação, ajustar as demonstrações
contábeis de uma empresa para considerar, para fins de análise, as operações de
leasing, quando estas não são ativadas.
Considere, a título de exemplo, que uma empresa informar
possuir alguns bens arrendados. A única informação disponível é o valor anual
da parcela paga com arrendamento, no valor de R$1,77 milhão. Para determinar o
valor do ativo a ser incluído na demonstração é necessário saber: (1) o número
de períodos do pagamento, (2) o número de períodos onde o valor já foi pago, (3)
a taxa de juros da operação, (4) o valor da opção no caso do exercício da
compra, (5) o tipo de amortização (constante, SAC etc) e (6) a vida útil do
ativo.
Somente com a informação da parcela paga não é possível determinar
o valor do ativo. Entretanto, em muitos casos, esta será a única informação
disponível. Para fazer a estimativa do valor podemos fazer as seguintes
suposições:
(1)
Número de períodos do pagamento – corresponde a
quantidade de prestações para o financiamento do ativo. Este valor é necessário
para determinar o valor presente do ativo. Uma possibilidade é estimar que o
número de períodos do pagamento fosse a vida útil do ativo, que deverá ser
estimada mais adiante;
(2)
Número de períodos onde o valor já foi pago –
refere-se a quantidade de períodos já pagos. Como se trata de uma compra
financiada este número refere-se aos meses (ou anos) em que o bem está sendo
usado pela empresa. Para uma empresa em expansão contínua pode-se imaginar que
a todo ano estará sendo incorporado um número igual de ativos. Se isto for
verdadeiro, pode-se considerar aqui um valor correspondente a metade da vida
útil dos ativos existentes;
(3)
Taxa de juros da operação – corresponde ao valor
cobrado pela arrendadora para fazer a operação. Se esta taxa não for
evidenciada, pode-se assumir que seu valor é compatível com a taxa de juros
cobrada por outros financiamentos. Neste caso, uma alternativa para o analista
é obter o custo de empréstimo do passivo e, a partir deste valor, agregar um adicional
pelo fato de se tratar de uma operação de leasing, não um empréstimo.
(4)
Valor da opção de compra – em geral o valor da
opção de compra no arrendamento financeiro é relativamente reduzido em relação
ao valor de mercado, induzindo a empresa que fez a operação comprar o bem. De
qualquer forma este valor pode ser diferente de zero. Entretanto, em razão do
fato de que o valor da opção é proporcionalmente reduzido, pode-se assumir zero
neste item;
(5)
Tipo de amortização – o tipo de amortização pode
influenciar no valor estimado para bem. Uma simplificação é considerar
pagamentos constantes, que facilita bastante o cálculo. Mas quando o sistema de
amortização conduz a uma parcela inicial é maior nos primeiros anos, isto tende
a apresentar um valor superestimado. Uma alternativa é verificar o tipo de
amortização mais usado nas operações de arrendamento realizadas para empresas
do setor onde atua a empresa;
(6)
Vida útil do ativo – necessária para determinar
algumas estimativas dos itens anteriores, mas também para obter o valor da
depreciação do ativo.
Para exemplificar os cálculos, considere a situação onde a
empresa efetua um pagamento de R$1,77 milhão de parcela anual de leasing. Para
determinar o valor do ativo, iremos considerar uma amortização constante (item
5, anterior), que facilita os cálculos. Um levantamento das demonstrações
contábeis mostrou que esta empresa possui um custo da dívida de 12%.
Levantamentos realizados no mercado permitiram estimar que o custo de uma
operação de arrendamento não diferente de maneira significativa dos
empréstimos. (Caso isto não fosse verdadeiro, seria necessário acrescentar, ou
subtrair, um percentual destes 12%).
Também utilizando as demonstrações contábeis, evidenciou-se
que em geral os ativos depreciáveis da empresa possuíam uma vida útil de dez
anos. Esta informação pode ser obtida nas notas explicativas, onde é possível
obter a discriminação da vida útil dos ativos e sua respectiva depreciação.
Como a empresa tem adotado uma política de crescimento contínuo, estimou-se que
os ativos existentes possuem cinco anos de vida útil.
Com estas informações temos:
(1)
Número de períodos do pagamento = igual a dez
anos
(2)
Número de períodos onde o valor já foi pago = cinco
anos
(3)
Taxa de juros da operação = 12%
(4)
Valor da opção de compra = zero
(5)
Tipo de amortização = constante
(6)
Vida útil do ativo = dez anos
O valor presente é dado por uma anuidade, com valor de
R$1,77, a 12%, em dez anos. Numa planilha pode-se obter isto facilmente:
= VP (12%; 10; 1,77)
Que corresponde a R$10 milhões. Entretanto, como metade da
vida útil já transcorreu, o valor contábil do ativo será de R$5 milhões, sendo
a depreciação anual de R$1 milhão. Já o valor do passivo que ainda falta quitar
pode ser obtido numa planilha eletrônica como sendo o valor presente dos R$1,77
milhão, por cinco anos, a 12%.
Nesta empresa, haverá um acréscimo de R$5 milhões no ativo,
em razão da incorporação de um novo bem. No passivo é necessário considerar um
valor de R$6,4 milhões, em lugar da prestação anual que seria paga, de R$1,77.
Ou seja, o passivo irá aumentar em R$4,63 milhões. Sendo o ativo antes do
ajuste de R$30 milhões, para um passivo de R$15 milhões, os novos valores
seriam:
Ativo = 30 milhões + 6,4 milhões = 36,4 milhões
Passivo = 15 milhões + 4,63 – 1,77 = 17,86
Patrimônio Líquido = 36,4 – 17,86 = 18,54
Endividamento Antes do Ajuste = 15 / 30 = 50%
Endividamento Após o Ajuste = 17,86 / 36,4 = 49,1%
Leasing e Demonstrações Contábeis 3
A
discussão anterior mostrou a dificuldade para considerar os valores de uma
operação de arrendamento nas demonstrações contábeis. Observe o leitor a grande
quantidade de suposições necessárias para determinar o valor dos ajustes. Além de
basear em suposições questionáveis, o analista não possui plena confiança nos
valores obtidos.
Assim,
a incorporação das operações de leasing é bem vinda para que a análise das
demonstrações contábeis das empresas possa ser realizada de maneira adequada.
Leasing e Demonstrações Contábeis 4
Para demonstrar a questão do Leasing nas demonstrações de uma empresa, considere o caso da TAM, conforme informação do seu Formulário de Referência de 2011. A figura a seguir mostra que em 2010 a empresa teve despesas operacionais com "arrendamento" de 471 milhões de reais.
No texto mais adiante a empresa esclarece a composição desta despesas:
A tabela a seguir, a empresa mostra o valor das dívidas, incluindo as operações não inclusas no balanço (penúltima coluna).
Finalmente, a informação a seguir mostra que a dívida guardava relação com a Libor:
Podemos notar que a TAM divulga muito mais informação do que a empresa do exemplo (postagem Leasing e Demonstrações Contábeis 2).
14 junho 2012
Leasing: acordo entre Iasb e Fasb 2
Sobre o acordo para contabilidade de Leasing, anunciado no dia 13 de junho, eis o artigo de Norris para o NY Times:
A contabilidade do leasing é uma daquelas coisas que conduzem alguns analistas até uma parede, e corrigi-lo está há muito tempo na lista de coisas que os criadores de regras contábeis devem fazer. Mas quando eles tentaram, as pessoas ficaram furiosos, e os criadores de regras voltou para a prancheta.
Hoje, o Financial Accounting Standards Board, que estabelece regras americanas [dos Estados Unidos], e do International Accounting Standards Board disseram que tinham chegado a acordo sobre uma nova abordagem. Vamos ver como ela voa.
O problema é que os arrendamentos, para fins práticos, muitas vezes são maneiras de possuir algo sem mostrá-lo como um ativo e sem mostrar os pagamentos exigidos como um passivo. Os balanços de companhias aéreas muitas vezes mostram que eles possuem poucos, ou nenhum, aviões e têm uma dívida relativamente pequena. Todo mundo sabe que é enganosa [a contabilidade].
Colocar a maioria dos arrendamentos no balanço como ativos, com dívidas [passivo] de contrapartida parecia uma coisa óbvia a fazer. A grande controvérsia veio com o tratamento na demonstração do resultado.
Ao invés de apenas tomar os pagamentos da locação de cada mês como a despesa, a proposta original previa que os cálculos que trataram a transação como uma compra e um empréstimo. Quando você pede dinheiro emprestado, você paga mais juros no início do empréstimo, de modo que as despesas seriam maiores. Assinar um contrato de cinco anos para um escritório, em US$ 10.000 por mês, a sua despesa nas regras contábeis seria bem mais de $ 10.000 no primeiro mês e, gradualmente, em declínio, mesmo que esse seja o valor do cheque que você emitiu a cada mês. Houve um monte de gritos em protesto.
A solução dos boards foi propor fatiar a questão em duas partes. Se a locação realmente equivale a propriedade, como acontece com a maioria dos contratos de arrendamento de aviões ou equipamentos pesados, então ele seria tratado como na proposta original. Mas, disse Leslie Seidman, a presidente da FASB, "decidimos que concessões que transmitem uma percentagem relativamente pequena da vida ou do valor do bem arrendado deve ser reconhecido uniformemente ao longo do prazo da locação."
Então locações que não são como propriedade receberia o tratamento em linha reta que as pessoas queriam. Esse arrendamento do escritório teria uma despesa de US $ 10.000 por mês.
E como você sabe o quão grande "uma percentagem relativamente pequena da vida ou o valor do bem arrendado" pode ser? Isso vai ser divulgado mais tarde. A esperança é ter uma proposta elaborada este ano e pronta para implementar em 2013.
Quando eles implementam uma nova regra, muitos balanços corporativos, de repente, incham, acrescentando uma grande quantidade de ativos e um monte de dívidas. As empresas terão de gastar muito tempo para tranquilizar os investidores que eles não são mais arriscados de repente e que a dívida estava sempre lá, mesmo que não tenha sido previamente mostrado no balanço.
A contabilidade do leasing é uma daquelas coisas que conduzem alguns analistas até uma parede, e corrigi-lo está há muito tempo na lista de coisas que os criadores de regras contábeis devem fazer. Mas quando eles tentaram, as pessoas ficaram furiosos, e os criadores de regras voltou para a prancheta.
Hoje, o Financial Accounting Standards Board, que estabelece regras americanas [dos Estados Unidos], e do International Accounting Standards Board disseram que tinham chegado a acordo sobre uma nova abordagem. Vamos ver como ela voa.
O problema é que os arrendamentos, para fins práticos, muitas vezes são maneiras de possuir algo sem mostrá-lo como um ativo e sem mostrar os pagamentos exigidos como um passivo. Os balanços de companhias aéreas muitas vezes mostram que eles possuem poucos, ou nenhum, aviões e têm uma dívida relativamente pequena. Todo mundo sabe que é enganosa [a contabilidade].
Colocar a maioria dos arrendamentos no balanço como ativos, com dívidas [passivo] de contrapartida parecia uma coisa óbvia a fazer. A grande controvérsia veio com o tratamento na demonstração do resultado.
Ao invés de apenas tomar os pagamentos da locação de cada mês como a despesa, a proposta original previa que os cálculos que trataram a transação como uma compra e um empréstimo. Quando você pede dinheiro emprestado, você paga mais juros no início do empréstimo, de modo que as despesas seriam maiores. Assinar um contrato de cinco anos para um escritório, em US$ 10.000 por mês, a sua despesa nas regras contábeis seria bem mais de $ 10.000 no primeiro mês e, gradualmente, em declínio, mesmo que esse seja o valor do cheque que você emitiu a cada mês. Houve um monte de gritos em protesto.
A solução dos boards foi propor fatiar a questão em duas partes. Se a locação realmente equivale a propriedade, como acontece com a maioria dos contratos de arrendamento de aviões ou equipamentos pesados, então ele seria tratado como na proposta original. Mas, disse Leslie Seidman, a presidente da FASB, "decidimos que concessões que transmitem uma percentagem relativamente pequena da vida ou do valor do bem arrendado deve ser reconhecido uniformemente ao longo do prazo da locação."
Então locações que não são como propriedade receberia o tratamento em linha reta que as pessoas queriam. Esse arrendamento do escritório teria uma despesa de US $ 10.000 por mês.
E como você sabe o quão grande "uma percentagem relativamente pequena da vida ou o valor do bem arrendado" pode ser? Isso vai ser divulgado mais tarde. A esperança é ter uma proposta elaborada este ano e pronta para implementar em 2013.
Quando eles implementam uma nova regra, muitos balanços corporativos, de repente, incham, acrescentando uma grande quantidade de ativos e um monte de dívidas. As empresas terão de gastar muito tempo para tranquilizar os investidores que eles não são mais arriscados de repente e que a dívida estava sempre lá, mesmo que não tenha sido previamente mostrado no balanço.
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