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25 abril 2018

Apple, Irlanda e Planejamento Tributário

No passado, a Comunidade Europeia multou a Apple por usar a Irlanda para evitar pagar impostos. Os dados mostravam que a carga tributária da empresa na Europa era realmente muito reduzida. O governo irlandês, com medo da perda de empregos, com uma potencial saída da Apple da Irlanda, não concordou com a decisão da Comunidade Europeia.

Uma notícia recente mostra que a Apple deverá depositar 16 bilhões de dólares em uma conta, conforme pedido da Europa. Novamente o governo irlandês discorda da decisão, mas o seu ministro das Finanças disse que irá cumprir as determinações provenientes da Comunidade.

18 janeiro 2018

Apple e os impostos

Recentemente o governo dos EUA aprovou uma reforma tributária reduzindo alguns impostos. Um dos pontos da mudança tributária é a redução da alíquota favorecendo as empresas multinacionais.

Ontem a Apple anunciou que irá pagar 38 bilhões de dólares em decorrência desta mudança. Isto seria resultado de um lucro de mais de 200 bilhões obtidos no exterior e que a empresa deseja repatriar. A mudança cortou a alíquota de 35% para 21%. Além disto, a empresa pretende fazer elevados investimentos nos próximos anos, estimados em 30 bilhões de dólares nos próximos cinco anos em gastos de capital.

05 outubro 2017

Multinacionais, Europa e Impostos: Amazon e Apple

Duas notícias de ontem sobre multinacionais, Europa e impostos.

Amazon - A Comunidade Européia condenou a Amazon a pagar 250 milhões de euros (perto de 300 milhões de dólares ou 920 milhões de reais) referentes aos impostos que deveriam ter sido pagos em Luxemburgo, entre 2003 a 2011. O valor é bem menor que os 13 bilhões de euros da Apple (ver a seguir). E também é muito menor do que parecia ter sido originalmente estipulado, conforme noticiou a Reuters: 400 milhões de euros. Entretanto, o valor pode ser expressivo quando considera que a empresa Amazon trabalha com uma margem líquida muito reduzida, de 1,76%.

A Comunidade entendeu que Luxemburgo deu benefícios ilegais para a Amazon que reduziu bastante a carga tributária da empresa. Para Luxemburgo, um pequeno país da Europa, a Amazon é uma das maiores empregadoras. Este país tem concedido benefícios para empresas multinacionais e por isto outros processos parecidos podem surgir nos próximos meses; fala-se na McDonald´s e na Engie, uma empresa do setor de energia da França. Mas estes benefícios provocaram uma irritação em outros países, que tiveram uma queda na arrecadação de tributos nos últimos anos. Um aspecto estranho na história é que o atual dirigente máximo da Comunidade Européia “instituiu” esta política de incentivos.

A Amazon, num comunicado, disse que não recebeu nenhum tratamento especial de Luxemburgo e que iria pagar os impostos conforme a lei internacional.

Segundo o New York Times, o processo de redução de impostos envolvia o preço de transferência. A Amazon usava as transações ocorrida nos diferentes países da Europa para transferir receita, via o preço de transferência, para Luxemburgo, onde tinha uma taxação privilegiada. Quando a empresa comercializa produtos físicos, o fisco consegue controlar melhor a utilização excessiva deste mecanismo, impedindo o planejamento tributário. Mas no caso das empresas de tecnologia, como a Amazon e a Apple, a existência de intangíveis torna mais difícil este controle. A Amazon teria se aproveitado disto para reduzir sua carga tributária.

Apple - Este parece ser um caso mais "estranho". No passado a Comunidade Europeia decidiu que a Irlanda deveria receber 13 bilhões de euros da Apple (quase 50 bilhões de reais). O problema é que a Irlanda foi contra a decisão e entrou com uma apelação da decisão. Ou seja, temos um governo que não quer receber impostos. Numa nota divulgada ontem, a Comunidade Européia disse que a apelação não seria uma desculpa para que a Irlanda não recolhesse o tributo. A nota destacava a necessidade de preservar a competição.

O governo irlandês afirmou que embora discorde da decisão, estava buscando recolher os impostos. Entretanto, a decisão ocorreu há mais de um ano, conforme lembrou a Comunidade Europeia e que o prazo para implementar a decisão já tinha esgotado.

22 agosto 2017

O valor de ser default

Eis uma notícia interessante:

Apple e Google são como melhores amigas quando o assunto é a presença do buscador no iOS. A Bernstein divulgou nesta segunda-feira, 14, uma estimativa de que o acordo renderá nada menos do que US$ 3 bilhões (R$ 9,56 bi, em conversão direta) para a dona do iPhone neste ano.

Em nota assinada pelo analista A.M. Sacconaghi Jr., a empresa lembrou que documentos judiciais indicam que o Google pagou US$ 1 bilhão (R$ 3,18 bi) à Apple em 2014, e agora a investidora acredita que esse valor tenha triplicado.

"Levando em conta que os pagamentos do Google são quase totalmente lucro para a Apple, o Google sozinho representa 5% dos lucros operacionais como um todo para a Apple neste ano", apontou Sacconaghi, conforme reporta a CNBC. O analista acrescentou que o Google pode ter atingido uma participação de 25% no crescimento dos lucros operacionais da parceira nos dois últimos anos.


Aparentemente o acordo não é muito interessante para o Google

as buscas feitas por dispositivos com iOS geram quase 50% da receita do Google com publicidade móvel

01 fevereiro 2017

Devo e não pago

Há meses a Apple foi condenada pela Comunidade Europeia por usar a Irlanda para reduzir sua carga tributária. A empresa deveria repor aos cofres do governo irlandês 13 bilhões de euros como compensação por usar o país para pagar menos impostos. Descobriu-se que a empresa paga menos de 1% de imposto do lucro apurado, uma alíquota real bem camarada, já que a alíquota média dos países é de dois dígitos.

É bem verdade que o governo da Irlanda não se esforçou muito para cobrar os impostos, com medo de que uma punição para Apple poderia gerar a saída da empresa do país, gerando desemprego. A Apple afirmou na época que iria recorrer.

Pois bem, a CNBC lembrou que o prazo de pagamento venceu no dia 3 de janeiro. E que a empresa não efetuou o pagamento. Pelo balanço da empresa, a mesma tinha um caixa acima de 200 bilhões de dólares, um valor bem superior ao da multa. A empresa não quis comentar o questionamento da CNBC, mas o governo irlandês falou que o valor era expressivo e que ainda pode existir recurso para o caso.

O Going Concern pergunta se um contribuinte qualquer que estivesse devendo para o fisco teria a mesma compreensão. Bom, se fosse no Brasil muitos achariam que isto é coisa do terceiro mundo. Não é.

19 fevereiro 2016

Listas: 10 marcas mais poderosas e mais valiosas

Mais poderosas:
Disney: Empresa norte-americana de entretenimento
Lego:Fabricante de brinquedos da Dinamarca
L'Oréal: Companhia francesa de cosméticos
PwC: Empresa norte-americana de consultoria e auditoria
McKinsey: Empresa norte-americana de consultoria
Nike: Empresa norte-americana de calçados e roupas
Johnson's: Empresa norte-americana de produtos pessoais
Coca-Cola: Fabricante norte-americana de bebidas
NBC: Empresa norte-americana do setor de mídia
Google: Empresa norte-americana de tecnologia
As marcas mais valiosas
A consultoria também faz um ranking com as marcas mais valiosas:

Mais valiosas:
Apple: US$ 145,92 bilhões
Google: US$ 94,18 bilhões
Samsung: US$ 83,19 bilhões
Amazon: US$ 69,64 bilhões
Microsoft: US$ 67,26 bilhões
Verison: US$ 63,12 bilhões
AT&T: US$ 59,9 bilhões
Walmart: US$ 53,66 bilhões
China Mobile: US$ 49,81 bilhões
Wells Fargo: US$ 44,17 bilhões

Fonte: Aqui

02 fevereiro 2016

Google versus Apple

A empresa Alphabet tornou-se a maior empresa do mundo em capitalização, ultrapassando a Apple. A Alphabet inclui a Google e outras ramificações, incluindo investimentos em veículos, drones e saúde.

Enquanto os resultados da Alphabet foram excelentes (tanto receita como lucro), as vendas dos principais produtos da Apple recuaram. O resultado é que o valor de mercado da Alphabet atingiu 570 bilhões de dólares versus 535 da Apple

10 setembro 2015

Apple >329 empresas brasileiras

A crise que afeta o país, com seus desdobramentos sobre o crescimento da economia e o câmbio, fez com que a capitalização das empresas abertas brasileiras registrasse, em um ano, a maior queda entre os 20 maiores mercados acionários do mundo. Levantamento feito pelo GLOBO com base em dados financeiros da Bloomberg mostra que o valor, em dólares, de todas as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) despencou pouco mais de 54%, de US$ 1,14 trilhão para US$ 518 bilhões, no período de 12 meses encerrado na última segunda-feira. Juntas, as Bolsas de todo o mundo registaram recuo bem menor, de 8,81% no período. O encolhimento fez com que o Brasil caísse da 12ª para a 15ª posição do ranking de maiores mercados de ações do planeta, sendo ultrapassado por Espanha, Suécia e Itália.
Para efeito de comparação, a Apple sozinha, com sua capitalização de US$ 640 bilhões — a maior do mundo — vale 23% mais do que todas as 359 empresas brasileiras negociadas na Bovespa.
O tombo na capitalização brasileira traduziu-se também em uma menor participação no mercado global de ações. Há um ano, o valor da Bolsa brasileira representava 1,72% dos US$ 66,45 trilhões em papéis negociados no mundo; hoje, a fatia é exatamente a metade disso, ou 0,86% da capitalização global de US$ 60,59 trilhões.

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/files/2015/09/bolsas.jpg 

Fonte: aqui

03 setembro 2015

Netflix e Apple?

Saiu na Época Negócios:
Apple pode ser nova concorrente do Netflix

E eu digo: até que enfim! Porque bem que a Netflix está precisando de uma concorrenciazinha mais acirrada heim!

Leiam:

A Apple pode entrar na área de produção de conteúdo e competir com grandes empresas que já investem no setor. Netflix e Amazon estão entre as possíveis concorrentes para a gigante da tecnologia. [Mas não no Brasil né? Pelo que sei o serviço de streaming só funciona nos Estados Unidos]
Fontes que não foram identificadas confirmaram à revista norte-americana Variety a disposição e o trabalho da empresa para entrar na área da produção de programação em vídeo. Um executivo do alto escalão diz que o objetivo é a criação de divisões de produção e desenvolvimento de conteúdo, visando concorrer com o Netflix.

O que não está definido, no entanto, é se a atuação da Apple se daria por série de TV ou filmes. [...]

Embora alguns pontos ainda sejam incertos, a Apple tem mostrado indícios de que irá investir na criação de conteúdo inédito e nos serviços de streaming, não só em vídeo como em música, de acordo com a Variety. O recente lançamento do Apple Music é visto como uma resposta da empresa à concorrente do setor de música, Spotify.

15 setembro 2014

Listas: Maiores empresas por valor de mercado

1. Apple = 593 bilhões de dólares
2. Exxon Mobil = 418
3. Google = 403
4. Microsoft = 383
5. Berkshire Hathaway = 341
6. Johnson & Johnson = 294
7. Wells Fargo = 269
8. China Mobile = 266
9. General Eletric = 263
10. Royal Dutch Shell = 258

28 julho 2014

Apple pode entrar em batalha judicial com compra da Beats

Bose alega que Beats Electronics infringiu 36 patentes dela em fones de ouvidos





Fone de ouvido Solo², da Beats ElectronicsFoto: Beats by Dr.Dre



Modelo de fone de ouvido da Bose com a tecnologia de cancelamento de barulho

A Beats Electronics está sendo processada pela Bose, fabricante de sistemas de som, em uma briga por patentes de fones de ouvido que cancelam barulhos. O processo pode colocar a Apple em uma nova batalha judicial, caso a empresa de Cupertino conclua a compra da Beats. As informações são do TechCrunch.

No registro do processo, a Bose alega que a Beats infringiu 50 anos que valem pela pesquisa, desenvolvimento e engenharia da tecnologia de cancelamento de barulhos, e que a linha atual de fones de ouvido da Beats viola pelo menos 36 patentes e aplicações da Bose.

Os produtos da Beats que supostamente infringem as patentes incluem a linha Beats Studio. A Bose pediu à corte uma liminar contra a violação, um relato completo das vendas dos dispositivos que violam as patentes, pagamento de danos que incluem custos jurídicos, determinação de que a violação foi intencional e outras considerações a serem determinadas pela Justiça.

Fonte: Aqui

07 junho 2014

Apple permite uso de moedas virtuais


A Apple deixará que desenvolvedores de software incluam transações em moeda virtual em seus aplicativos, abrindo caminho para que novos formatos de dinheiro apareçam em iPhones e iPads – “Os aplicativos podem facilitar a transmissão de moedas virtuais aprovadas desde que façam isso de acordo com todas as leis estaduais e federais para os territórios onde o aplicativo funciona”, disse a Apple em uma atualização de suas diretrizes de revisão do App Store. Mas nao deu detalhes sobre as moedas virtuais aprovadas.

As moedas virtuais não têm o apoio de qualquer governo ou banco central, e são compradas e vendidas em uma rede ponto-a-ponto independentemente de um controle central. Vários reguladores estaduais dos EUA estao procurando endurecer as regras sobre o uso das controversas “criptomoedas” e têm, nos últimos meses, alertado investidores a considerarem os riscos associados a moedas virtuais antes de fazer negócios com elas. No entanto, na semana passada, a operadora de TV via satélite Dish Network disse que aceitará pagamentos em bitcoins de clientes a partir do 3º trimestre, juntando-se a outras companhias como Overstock.com e Zynga.

Fonte: BlueBus, Com Reuters, via Link.

07 março 2014

Apple

O diretor financeiro da Apple, Peter Oppenheimer, vai se aposentar e passar o bastão para Luca Maestri em setembro, encarregando o executivo nascido na Itália de um caixa acumulado do tamanho da economia do Vietnã e da difícil tarefa de atender às expectativas de Wall Street. Maestri, de 50 anos, nascido em Roma, vai assumir num momento em que a Apple está numa encruzilhada. Investidores continuam a pedir que a empresa dê melhor uso a seu capital acumulado, de 160 bilhões de dólares, do que simplesmente deixá-lo no exterior enquanto rivais como Google e Facebook desembolsam dezenas de bilhões de dólares na aquisição de companhias de tecnologia de ponta, como Nest e WhatsApp. Administrar as expectativas exageradas dos investidores pode se tornar mais difícil à medida que a Apple –diante de um crescimento menor da receita e de competidores mais agressivos– mergulha mais fortemente em mercados de maior crescimento, mas margens menores, como a China, dominada por fabricantes de produtos de preços mais baixos, como Huawei e Xiaomi.

O título do texto fala num caixa de 160 bilhões de dólares. Bem, parte deste "caixa" é muito mais investimento de longo prazo, que os analistas insistem em classificar como caixa. O segundo aspecto, é que devido ao planejamento tributário, parte do caixa não está totalmente disponível: existe um custo tributário de "levar" o caixa para sede, antes de fazer distribuição ou investimento em ativos de longa maturação.

19 outubro 2013

Ação do Google ultrapassa mil dólares

O Google – que responde pelo blogspot – atingiu uma marca nas suas ações: cada ação tem um valor acima de mil dólares. Com isto o valor da empresa é de 336 bilhões de dólares. Apesar disto, o Google ainda está distante da Berkshire Hathaway, a empresa do legendário investidor Warren Buffett, onde cada ação custa 175 mil dólares.

Apesar disto, o valor de mercado da Apple ainda é muito superior a empresa de busca, conforme o gráfico abaixo.


 Mas a diferença de avaliação entre as duas empresas diminuiu em relação aos 400 bilhões de dólares, ocorrida em 2012.

07 junho 2013

Quanto a Apple paga de imposto

Recentemente a empresa Apple foi questionada sobre a quantidade de impostos que paga para o governo dos Estados Unidos. O executivo-chefe da empresa, Timothy Cook, informou ao Senado daquele país que a empresa pagava 30,5% de imposto sobre os lucros. A alíquota legal é de 35% e a diferença foi justificada pelo fato da empresa obter parte da receita no exterior, onde a alíquota é menor.

O Senado gostaria de mostrar que a Apple evita pagar impostos por mandar seus lucros para a Irlanda. E isto criaria um diferido, conta do passivo, que somente seria pago quando da repatriação do dinheiro. 

Mas tudo que se refere a imposto nunca é tão simples assim. Segundo a Bloomberg, a informação de Cook de que a empresa paga 30,5% está distorcida. E caso o governo daquele país decida conceder uma anistia fiscal para a repatriação deste passivo, isto poderia gerar um ganho contábil com a reversão do passivo, informa o New York Times. 

Esta discussão inclui também o nível de divulgação das informações sobre a tributação nas empresas. Enquanto os funcionários com cargo de chefia no Brasil são obrigados a entregar sua declaração para fiscalização dos órgãos de controle, as empresas somente apresentam poucas linhas sobre o valor pago.  O articulista do New York Times sugere um aumento nesta evidenciação para satisfazer o contribuinte.

Ainda sobre o imposto da Apple, o Senado dos Estados Unidos afirmou que a empresa pagou em três anos 5,3 bilhões de dólares. Neste período, o lucro foi de 65 bilhões, o que indica uma alíquota real de 8,2%. Este valor não considera os impostos pagos no exterior e eventuais diferenças. Mas os números tão divergentes indicam que a discussão ainda não terminou.