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31 outubro 2013

OGX pede recuperação judicial

A petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, confirmou as expectativas do mercado e entrou com um pedido de recuperação judicial na tarde desta quarta-feira. A informação é do advogado Sérgio Bermudes, que está à frente do processo - o maior do setor corporativo na história da América Latina. Este é o último recurso antes de uma possível falência da empresa, que agora ganhará um novo prazo de negociação, na tentativa final de quitar suas dívidas.

Após meses de negociação, a OGX não conseguiu chegar a um acordo com os seus credores. Com isso, a empresa só terá caixa por mais algumas semanas e precisa levantar recursos com credores ou novos investidores.


Fonte: Aqui

Segundo o Brasil Econômico, a ideia é tentar ganhar fôlego:

A ideia da empresa é apresentar plano semelhante ao negociado nas últimas semanas com credores em Nova York, segundo o qual as dívidas são convertidas em participação acionária na companhia. O plano discutido - e depois publicado no site da empresa - previa a redução da participação do atual controlador para 10% do capital. Os detentores de bonds da empresa, no valor de US$ 3,6 bilhões, ficariam com uma fatia entre 42% e 57%, dependendo do tamanho da dívida com a OSX, ainda em discussão.

Segundo uma fonte, o objetivo é ter uma empresa com capital redistribuído, menos dívidas e bons ativos, como os campos Tubarão Martelo e Atlanta, ambos na Bacia de Campos. O processo de recuperação judicial pode facilitar a aprovação da proposta, uma vez que prevê votação por maioria simples em assembleia de credores


Segundo o NYTimes

foi uma queda impressionante de Eike Batista, que já foi um símbolo da rápida ascensão do Brasil como potência econômica global, mas, mais recentemente, passou a representar a elite brasileira, que se vê acima das regras que regem o a maior parte do país. (...) E protestos de rua neste verão refletido ressentimento dos brasileiros que o governo tinha canalizado recursos para projetos controlados por magnatas como o Sr. Batista.

O jornal lembra uma notícia do Estado de S Paulo - postada anteriormente neste blog - que somente uma pequena parcela das empresas conseguem sair de um processo de recuperação judicial.

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