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21 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Tributos com Exigibilidade Suspensa

A denominação das contas deve apresentar, da forma mais resumida, o seu significado. Depois de meses de estudo de contabilidade, o aluno já sabe o que contem a conta de “fornecedores”, “estoques”, “caixa” entre outras. Geralmente um livro de contabilidade básica apresenta as denominações mais comuns, pois não consegue esgotar todo o repertório de denominação da contabilidade. E por este motivo às vezes aparece no nosso caminho contas com nomes interessantes.

Ao buscar um assunto para esta postagem deparamos com uma conta com um nome exótico. Tratava-se de “Tributos com Exigibilidade Suspensa” e encontramos no balanço patrimonial de uma grande empresa: a São Paulo Alpargatas. Veja o leitor um extrato do lado direito do balanço desta empresa:

Faz parte do passivo não circulante, em outras obrigações, com o valor de 147 milhões de reais. O que seria “tributos com exigibilidade suspensa”? Bom, o nome já diz que é uma conta relacionada com o governo. E estando no passivo de longo prazo indica também que a obrigação existe. Mas qual o sentido do termo “exigibilidade suspensa”?

Uma das vantagens da leitura da demonstração contábil de uma grande empresa é a presença de notas explicativas. E encontramos a seguinte explicação da empresa para esta conta:

Em outras palavras, o governo aumentou a carga tributária, a empresa não concordou e foi para justiça, registrando os valores que deveria pagar no passivo. Mas se está no passivo é que existe alguma chance da empresa perder, correto? Eis o que diz a empresa:

Traduzindo em poucas palavras, a empresa acha que irá perder. Assim, mantem o registro no passivo e o depósito judicial do valor. Parece que agora ficou compreensível.




Quem matou a Convergência?

A revista CFO Magazine pergunta: quem matou a convergência? Segundo Christopher Cox, ex-presidente da SEC entre 2005 a 2009 a resposta é fácil: o International Accounting Standards Board (Iasb), aliado a falta de interesse dos investidores e das empresas dos Estados Unidos.

A resposta pode soar estranha já que o Iasb é justamente a entidade que deveria promover a adoção das normas internacionais de contabilidade. Mas segundo Cox, o Iasb não mostrou sensibilidade com as críticas dos EUA as suas propostas. Em outras palavras, Cox disse que os representantes do Iasb foram prepotentes.

"Nas poucas ocasiões em que membros do IASB apareceram em mesas redondas e reuniões nos EUA, eles pareciam distantes", disse Cox.

Mas o presidente do Iasb, Hans Hoogervorst é otimista e acredita que ainda existe esperança na busca de uma linguagem comum contábil. Ele escreveu a CFO afirmando que a convergência foi um projeto de escopo limitado. Como qualquer projeto, teve sucessos e alguns desafios. Ele se recusa a aceitar a divergência.

Já o atual presidente do Fasb cita os sucessos da convergência.

Contabilidade de Saia

Quem achava que o profissional de contabilidade era quase sempre um homem extremamente formal, de poucas palavras e ocupado com série de cálculos vai se surpreender com as estatísticas. O perfil mudou e a contabilidade hoje usa saia, tem proximidade com a clientela e domina com facilidade múltiplas tarefas simultâneas.

“O toque feminino está ajudando a sociedade a entender o complicado mundo contábil. Com o avanço da mulher nesse mercado, percebemos mudanças no exercício da profissão, agregando o saber ouvir e a sensibilidade na conversa e na forma de interagir”, destaca Sandra Maria Batista, a primeira mulher presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-DF), em seus 54 anos de existência.

Os homens ainda são maioria, mas a participação feminina vem crescendo. Pesquisa do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) mostra que, nos últimos 10 anos, mais de 85 mil mulheres ingressaram na carreira. Em 1996, elas eram 27,45% do total e, em 2013, passaram para 33,9%. “Em cinco anos, o número tende a se igualar ou até ultrapassar”, aposta Sandra, considerando o avanço das mulheres nos cursos de ciências contábeis, nos quais ocupam 41,53% das cadeiras em sala de aula.

As contadoras admitem sofrer discriminação em alguns momentos, mas jamais pensam em desistir. No dia em que mais de 130 mulheres recebiam sua carteira do CFC, um grupo que atua no mercado há mais de cinco anos avaliou a crescente demanda pelas ciências contábeis.

A empresária Elizangela Paula Kuhn, filha de contador, acredita que o ramo facilitou o ingresso da mulher no mercado em razão de suas habilidades cotidianas. “Precisamos de visão sistêmica, de capacidade de análise e de gerenciamento de conflitos. É o que sempre praticamos”, destacou. Simone Maria Claudino de Oliveira lembra que era uma das poucas a se formar na faculdade, nos anos 1980. “Hoje, já se vê turmas em universidades com 100% de mulheres”, destacou.

Rejane Pires da Cunha, empresária, diz ser fascinada pela arte de transformar um documento frio em soluções empresariais. “Não se trata, como muitos pensam, de ser boa de conta. Mas sim de extrair a informação correta”, destacou. Marisa Luciana Schvabe de Morais, professora universitária, comemora a importância obtida pelo ensino superior, aprofundando pesquisa e debate no ramo.

Concursos
Em Brasília, a maioria das universitárias entra no curso de ciências contábeis de olho no serviço público. Patrícia Matos, 26, é aluna do sexto período da tradicional União Pioneira da Integração Social (Upis). “É um curso amplo, que abrange economia, direito, estatística. Podemos trabalhar com finanças, controle, auditoria, entre outras opções”. Seu objetivo é ser técnica de finança e controle da Controladoria-Geral da União (CGU). “A iniciativa privada nem sempre paga bom salário”, destacou.

Wanessa Alves do Santos, 28, estudante do segundo período da Upis, acha que o mais importante é trabalhar na profissão, não importa o setor. “As oportunidades, não posso negar, são melhores no serviço público. Meu objetivo é a Receita”, emenda. “Acho a contabilidade uma área rentável. Penso em abrir mais tarde um escritório e me especializar em auditoria”, rebate a colega Leila Gama, 34.

As universidades perceberam o avanço dessa demanda e estão criando projetos específicos para atendê-la. O professor Evandro Hamann, coordenador de ciências contábeis da Unieuro, assinala que, nos últimos quatro anos, o número de mulheres no curso subiu de 20% para 51%. “Além do concurso público, o interesse é o salário inicial, de R$ 1,5 mil a R$ 6 mil”, sublinha, acrescentando que a disponibilidade de mão de obra não cobre as necessidades do mercado.

“Nossos alunos, já no segundo semestre, diferentemente de outros cursos, conseguem estágio”, conta Hamann. Ele percebe, também, outro movimento. Pessoas com mais idade que trabalham na área voltam a estudar. “Temos até uma bolsa melhor idade para alunos acima dos 50 anos. A procura tende a crescer porque, a partir de 2015, não haverá mais o curso técnico. Todos terão que concluir a graduação”, explica.

Segundo ele, por falta de profissionais no mercado, muitas carreiras do serviço público abrem concurso para várias profissões, em funções que deveriam ser específicas de contador. “Por exemplo, a Receita aceita economista e advogados, quando o cargo deveria ser exclusivo de contabilidade. O mesmo ocorre com analista de controle interno do Tesouro e do STJ”, critica.

Meio milhão de registrados
O estudo do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) comprova que a maioria dos entrevistados (72,6%) ganha até 10 salários mínimos e 8,5%, acima de 20. A faixa etária média é de 40 anos e boa parte deles (29,5%) trabalha na iniciativa privada. Quanto à escolaridade, 56,1% têm nível universitário e 13,4%, segundo grau técnico. Em agosto de 2013, o Brasil alcançou meio milhão de profissionais de contabilidade, concentrados em São Paulo (138.808), Minas Gerais (54.861) e Rio de Janeiro (54.703). O Distrito Federal contava com 14.955 registrados.


Fonte: Correio Braziliense, 19 de outubro de 2014, p. 15, via aqui

Listas: As Telenovelas mais longas

1) Chiquititas - SBT - 807 capítulos - 1997 - 2001
2) Redenção - Rede Excelsior - 596 capítulos - 1966 - 1968
3) Os Mutantes: Caminhos do Coração - Record - 483 capítulos - 2007 - 2009
4) Os Imigrantes - Rede Bandeirantes - 459 capítulos - 1981 - 1982
5) Chiquititas - SBT - 445 capítulos - 2013 - 2015
6) Rebelde 23 - Rede Record - 410 capítulos - 2011 - 2012
7) O Machão - Rede Tupi - 371 capítulos - 1974 - 1975
8) Floribella - Rede Bandeirantes - 344 capítulos - 2005 - 2006
9) A Grande Mentira - Rede Globo - 341 capítulos - 1968 - 1969
10) Irmãos Coragem - Rede Globo - 328 episódios - 1970 - 1971

Fonte: Aqui

P.S. Um leitor notou a ausência de Malhação.

20 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: A informação é bonita



As demonstrações contábeis devem seguir algumas normas que são determinadas pela contabilidade e pelos reguladores. De uma forma geral, as empresas ou tem medo de fazer algo diferente, sendo conservadoras, ou acham que as demonstrações contábeis devem ser um emaranhado de números.

Mas existem as exceções. No Brasil são admiráveis as demonstrações da Souza Cruz. A beleza também está presente no Instituto Ronald McDonalds (apesar de não serem realmente demonstrações contábeis). As informações do Corinthians também devem ser destacáveis. E algumas outras empresas.

Recentemente o sitio Information is Beuatiful apresentou os concorrentes ao prêmio de melhor ilustração para 2014. E boa surpresa: uma demonstração contábil estava entre os indicados. Trata-se da FACTOR, uma organização sem fins lucrativos relacionada com a indústria da música do Canadá. Fundada em 1982, a entidade possui um orçamento de 11,5 milhões (menos de 50 milhões de reais), provando ser possível fazer informação contábil bonita sendo uma entidade de médio porte.

A demonstração contábil de 2013 da FACTOR possui 92 páginas. Uma grande parte dela é composta por páginas bem produzidas, com gráficos e layout. A seguir uma das páginas do relatório:

A figura mostra no topo da página as receitas e despesas para o exercício de 2013-2014. A figura informa o total de receita (20 milhões em dólares canadenses) e as duas principais fontes. A seguir as despesas, sendo que 1,9 milhões são despesas administrativas. (Lembramos que um dos índices mais relevantes para uma entidade sem fins lucrativos é a relação entre despesa administrativa e receita; no caso da FACTOR esta relação é de 9,5% versus mais de 30% do Instituto Ronald McDonalds, por exemplo). E na segunda parte da página, as informações para o exercício anterior, em outra cor.
A seguir outra página do relatório:

Esta página mostra a distribuição dos programas de apoio por província do Canadá. A figura que ocupa a página quase toda mostra a dimensão da distribuição: Ontário recebeu mais e por isto a área é maior. É intuitivo o gráfico. E a página do balanço patrimonial:

Vamos parar por aqui. Não deixe de olhar e invejar o trabalho gráfico da FACTOR. Aproveite, pois não é qualquer dia que encontramos demonstrações contábeis graficamente criativas. 


 

Detecção de fraudes em demonstrações financeiras via machine learning

This study presents a method of assessing financial statement fraud risk. The proposed approach comprises a system of financial and non-financial risk factors, and a hybrid assessment method that combines machine learning methods with a rule-based system. Experiments are performed using data from Chinese companies by four classifiers (logistic regression, back-propagation neural network, C5.0 decision tree and support vector machine) and an ensemble of those classifiers. The proposed ensemble of classifiers outperform each of the four classifiers individually in accuracy and composite error rate. The experimental results indicate that non-financial risk factors and a rule-based system help decrease the error rates. The proposed approach outperforms machine learning methods in assessing the risk of financial statement fraud.

Song X. P. Hu Z. H. Du J. G. and Sheng Z. H. (2014), Application of Machine Learning Methods to Risk Assessment of Financial Statement Fraud: Evidence from China, Journal of Forecasting. doi:10.1002/for.2294

Espírito Santo


Sobre os problemas que ocorreram com o Banco Espírito Santo, o Wall Street Journal (via Valor) questiona os reguladores e auditores

(...) O longo período que as práticas duraram levanta novas questões sobre o modo como reguladores e auditores falharam em detectar os riscos crescentes dos métodos de financiamento do banco. Muitos dos veículos externos usados para captar recursos ao banco foram auditados pela KPMG LLP, que também auditou o Banco Espírito Santo.

Uma porta-voz da KPMG disse que a firma "defende a qualidade" do trabalho de auditoria que suas unidades executaram para o banco e para os veículos internacionais, e que os auditores de Lisboa ajudaram a identificar problemas no banco no início do ano. O Banco de Portugal disse que não tinha poder para supervisionar as empresas não financeiras do grupo ou afiliadas do banco em outros países. "Ainda assim, foi o Banco de Portugal que descobriu a situação do Espírito Santo no fim de 2013, imediatamente aplicando" medidas para proteger o banco, disse o BC. Reguladores em outros países onde o banco operava apenas tinham que supervisionar unidades locais. (...)

Listas: As Telenovelas mais vendidas no exterior

1) Avenida Brasil = 130 países
2) Da Cor do Pecado = 100 países
3) A Vida da Gente = 98 países
4) Terra Nostra = 95 países
5) O Clone = 91 países
6) Caminho das Índias = 90 países
7) Escrava Isaura = 79 países

8) Por Amor = 70 países
9) Insensato Coração = 68 países
10) Mulheres de Areia = 67 países

Fonte: Aqui