Translate

Mostrando postagens com marcador comunismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comunismo. Mostrar todas as postagens

22 julho 2014

Efeitos do Socialismo no comportamento humano


“UNDER capitalism”, ran the old Soviet-era joke, “man exploits man. Under communism it is just the opposite.” In fact new research suggests that the Soviet system inspired not just sarcasm but cheating too: in East Germany, at least, communism appears to have inculcated moral laxity.

Lars Hornuf of the University of Munich and Dan Ariely, Ximena García-Rada and Heather Mann of Duke University ran an experiment last year to test Germans’ willingness to lie for personal gain. Some 250 Berliners were randomly selected to take part in a game where they could win up to €6 ($8).

The game was simple enough. Each participant was asked to throw a die 40 times and record each roll on a piece of paper. A higher overall tally earned a bigger payoff. Before each roll, players had to commit themselves to write down the number that was on either the top or the bottom side of the die. However, they did not have to tell anyone which side they had chosen, which made it easy to cheat by rolling the die first and then pretending that they had selected the side with the highest number. If they picked the top and then rolled a two, for example, they would have an incentive to claim—falsely—that they had chosen the bottom, which would be a five.

Honest participants would be expected to roll ones, twos and threes as often as fours, fives and sixes. But that did not happen: the sheets handed in had a suspiciously large share of high numbers, suggesting many players had cheated.

After finishing the game, the players had to fill in a form that asked their age and the part of Germany where they had lived in different decades. The authors found that, on average, those who had East German roots cheated twice as much as those who had grown up in West Germany under capitalism. They also looked at how much time people had spent in East Germany before the fall of the Berlin Wall. The longer the participants had been exposed to socialism, the greater the likelihood that they would claim improbable numbers of high rolls.

The study reveals nothing about the nature of the link between socialism and dishonesty. It might be a function of the relative poverty of East Germans, for example. All the same, when it comes to ethics, a capitalist upbringing appears to trump a socialist one.

Fonte: aqui

Lembrei desta frase do João Ubaldo Ribeiro numa entrevista para a revista Veja em 2006 falando sobre o Brasil:

Veja – Não é um exagero dizer que a corrupção reina no Brasil?

Ubaldo –Nós vivemos num ambiente de lassitude moral que se estende a todas as camadas da sociedade e que esse negócio de dizer que as elites são corruptas mas que o povo é honesto é conversa fiada. Nós somos um povo de comportamento desonesto de maneira geral, ou pelo menos um comportamento pouco recomendável.

13 julho 2014

Estatização do futebol

Ficaria melhor na Dilma Bolada - a falsa página da presidente nas redes sociais - do que na CNN, onde apareceu na quinta-feira, o que provavelmente foi o mais tosco chutão da chefe do governo nestes três anos e meio no Planalto. Numa entrevista gravada no dia seguinte à catástrofe do Mineirão, ao defender uma "renovação" do futebol brasileiro, Dilma disse que "o Brasil não pode mais continuar exportando jogador". E, para deixar claro que o "não pode" seria uma proibição pura e simples, ela emendou de bico: "Um país, com essa paixão pelo futebol, tem todo o direito de ter seus jogadores aqui e não tê-los exportados".
Em um surto provocado por uma mistura tóxica de oportunismo - para que o pó da derrota em campo não se deposite sobre o projeto da reeleição - e conhecido vezo autoritário, Dilma falou como quem quer cassar o direito constitucional dos brasileiros de ir e vir, dentro ou para além das fronteiras nacionais, como se o Brasil fosse uma Cuba ou Coreia do Norte. Para justificar a enormidade, deu uma pisada na bola de envergonhar um perna de pau. "Exportar jogador", caraminholou, "significa não ter a maior atração para os estádios ficarem cheios." Revelou involuntariamente, portanto, saber muito bem que boa parte ou o grosso dos US$ 4 bilhões despejados na construção e reforma das arenas da Copa serviu apenas para legar ao País uma manada de elefantes brancos.
Aprisionar os nossos jovens mais promissores - como se isso fosse possível - absolveria, nos descontos, a megalomania dos governos petistas de mostrar ao mundo o que o Brasil, sob a sua iluminada condução, é capaz de fazer. Pura má-fé. O fato singelo é que, no mundo globalizado, assim como profissionais de outras áreas, jogadores migram para países onde o seu trabalho se inscreve em um negócio extraordinariamente bem-sucedido. Ali podem ganhar em um mês o que aqui levariam anos. Isso porque a estrutura do futebol brasileiro é sabidamente arcaica, corrupta e falida. O povo não esperou a seleção ser goleada para desprezar os cartolas que enfeudam clubes, associações e, claro, a CBF.
Faz uma eternidade que essa estrutura precisa ser "renovada", como Dilma parece ter descoberto. Mas não a submetendo à tutela estatal, como prega o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do PC do B. Invocando nada menos do que o interesse da Pátria, ele defende uma "intervenção indireta" (sic) numa atividade da qual a própria lei (no caso, a Lei Pelé, promulgada em 1998) aparta o poder público. Para começar, como ele deveria saber, a Fifa proíbe a intromissão de governos nas federações nacionais. Agora mesmo a Nigéria foi suspensa por ter o governo removido dirigentes de sua entidade futebolística. De resto, a promiscuidade entre autoridades e cartolas multiplicaria os focos de corrupção, sem modernizar o esporte.
O Estado pode, sim, impor aos clubes uma série de condições para rolar as suas intermináveis dívidas com o erário, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz com os governos que lhe pedem socorro. O projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, pronto para ser votado na Câmara, condiciona o acesso dos clubes ao crédito oficial à arrumação de suas finanças, reforma administrativa e pagamento em dia dos salários de seus contratados. O Estado também pode - e deve - controlar a migração de menores de 18 anos. Embora a Fifa proíba que sejam importados por clubes estrangeiros, estes driblam a barreira contratando formalmente um de seus parentes. Como no gramado, bastam regras e juízes que punam os transgressores.
No mais, que o Brasil aprenda com o que os dirigentes e jogadores alemães fizeram para renovar o futebol nacional depois da sua vexatória eliminação da Eurocopa em 2004. Como relatou o repórter Jamil Chade no Estado de quinta-feira, eles traçaram e foram fiéis a um plano de renovação de quadros, no qual investiriam ao longo do tempo US$ 1 bilhão. Minguaram as contratações de estrangeiros em benefício do talento local. Os ingressos foram congelados. Ainda assim, o campeonato alemão é o mais rentável da Europa. Os clubes são prósperos. O Bayern de Munique tem 11 times completos - fora a equipe principal. E o Estado não teve nada com isso.
Fonte: aqui

11 julho 2014

Rir é o melhor remédio


A derrota esmagadora da seleção brasileira aconteceu muito antes deste fatídico 8 de julho no Mineirão.
Foi preparada pela direita nacional organizada pelo imperialismo, pelos monopólios capitalistas do esporte, pela imprensa “nacional” (vendida para o capital estrangeiro) e, inclusive pela esquerda pequeno-burguesa que trabalha a serviço da direita como o Psol, o PSTU e outros grupos menores do mesmo quilate.
Acuaram os brasileiros para não torcer pelo Brasil, buscaram de todos os meios desestabilizar o time brasileiro.
A seleção foi derrotada pela política, mais precisamente pela pressão política.
Os jogadores brasileiros, todos muito jovens, provavelmente a seleção mais jovem que o Brasil já teve fez o que pode, não pode ser culpada de nada. Foi perseguida pela imprensa, caçada em campo, teve que lutar contra os juízes e todas as tramoias obscuras e não conseguiu. Tiraram da Copa o seu melhor jogador com o apoio cínico da imprensa. Desarticularam o time e a seleção verde amarela lutou como pode até o gol de honra contra a Alemanha no final do jogo. São o retrato do povo brasileiro e da classe trabalhadora da qual vieram: são grandes jogadores, lutaram muito contra tudo e contra todos e foram esmagados e humilhados.
O povo brasileiro que torceu pela seleção brasileira com todo o coração está sofrendo desta mesma humilhação.
Há os chacais, como a direita, que querem agora tirar proveito desta humilhação e desmoralização. Há os pequeno-burgueses de esquerda e de direita que vão festejar a tristeza do povo e a sua humilhação. É o seu ofício, por isso, merecem o justo desprezo do povo. O ódio é reservado à burguesia.
As apostas foram feitas. O jogo bruto de sempre, dentro e fora do campo, atropelou o Brasil, seu futebol e seu povo. Os que esperam ganhar têm que aguardar a reação real do povo a toda a operação política que conduziu o Brasil e seu futebol a um desastre ainda maior do que o de 1950 no Maracanã.
Aos jogadores e ao povo, nossa saudação.

21 janeiro 2014

A abertura em Cuba


Na palavra dos gerontocratas de Cuba, acredita quem quer. A expectativa dos incautos de que a "abertura econômica" promovida por Raúl Castro pudesse sinalizar uma mudança mais ampla na ilha - digamos, ao estilo chinês - não resiste aos fatos. O último golpe de propaganda do regime foi o anúncio do fim das restrições à venda de carros. Como Cuba, além das praias, dos charutos e da ditadura, é conhecida por seus imensos carros americanos dos anos 50 - os últimos que puderam entrar no país antes da revolução de 1959 -, a medida soou como um avanço e tanto. Na prática, tudo não passou de mais um escárnio da ditadura cubana.

Quem foi a alguma das lojas de carros autorizadas pelo Estado, na esperança de, enfim, conseguir trocar seu decrépito Buick por um automóvel mais moderno, deparou-se com preços sem paralelo em nenhum lugar do mundo. Um Peugeot 508, modelo 2013, custava nada menos que US$ 262 mil - seu equivalente em lojas capitalistas não passa de US$ 30 mil. A média salarial em Cuba é de US$ 20. Logo, a venda de carros pode até estar autorizada, mas não haverá ninguém em Cuba rico ou louco o bastante para comprá-los. "O que eles pensam que estão vendendo? Aviões?", disse à revista The Economist um dos frustrados clientes. "Eles não querem vender nenhum carro. É tudo um show", reclamou outro.

A The Economist especula que, na verdade, a autorização para a venda de carros é apenas uma forma de acabar com o mercado paralelo de licenças para compra de automóveis novos. Essas licenças eram concedidas pelo governo como prêmio a esportistas, artistas e destacados militantes do Partido Comunista Cubano (PCC). Em vez de comprar o carro, porém, o laureado passava adiante a preciosa autorização, faturando cerca de US$ 12 mil, segundo a última cotação. Como agora, em tese, todos podem comprar um carro, a licença não vale mais nada.

Seja como for, está claro que a economia de Cuba não passa por nenhum processo de liberalização, nem mesmo simbólica. E o discurso de Raúl Castro no 55.º aniversário da revolução, em 1.º de janeiro passado, deixou claro que a intenção é, ao contrário, reforçar os controles estatais.

Ele não fez menção senão marginal aos ajustes do modelo econômico anunciados no 6.º Congresso do PCC, em 2011, e rechaçou "tentativas de introduzir sutilmente plataformas de pensamento neoliberal e de restauração do capitalismo neocolonial" em Cuba. Em lugar disso, cobrou a adesão incondicional aos compromissos ideológicos assumidos no 6.º Congresso, a respeito dos quais, disse ele, "não se avançou o necessário". Deve-se esperar, portanto, uma radicalização ainda mais acentuada do comunismo na ilha, a despeito do fato, notório, de que foi essa radicalização que condenou Cuba à paralisia econômica depois que a fonte soviética secou.

Mas o instinto de sobrevivência dos Castros manda que Cuba alivie um pouco a carga do depauperado Estado - e essa é a razão pela qual Raúl permitiu que os cubanos abrissem pequenos negócios e pudessem vender seus imóveis, pois dessa maneira deixarão de ser funcionários públicos, que são mais de 90% da força de trabalho no país.

Também é o que explica a aposta na chamada Zona Especial de Desenvolvimento, na qual, tal como em seu similar chinês, são permitidas experiências de perfil capitalista. Nas palavras do Granma, "nessa zona serão colocadas em prática políticas especiais, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento econômico sustentável, estimulando o investimento estrangeiro e nacional, a inovação tecnológica e a concentração industrial". Essa zona engloba o Porto de Mariel - cuja construção, feita pela Odebrecht, contou com mais de US$ 600 milhões de crédito do BNDES. Como se nota, trata-se de uma boa oportunidade de negócios, tanto para investidores externos - o Brasil, em particular - quanto para a nomenklatura comunista cubana.

Já os cubanos comuns, sem condições de investir em nada que não seja a sua sobrevivência cotidiana, terão de continuar a se contentar com seus carros velhos e com os favores do Estado.

Fonte: aqui

20 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Só rindo mesmo de um texto como este cheio de baboseira marxista:


Mas quem é mesmo que está dando estas recomendações? O Banco Mundial. Aí eu te pergunto: por que o ensino superior deve ser pautado pelo Banco Mundial? Que legitimidade tem o Banco Mundial para estabelecer parâmetros a serem seguidos pelas universidades? Neste sentido, recomendo fortemente a leitura de Arnold (2012)⁠, que mostra como a harmonização contábil internacional é parte de um esforço de propagação dos valores do capitalismo financeiro. Assim, não é de se estranhar que as demais recomendações do Banco Mundial sejam no sentido de reproduzir no Brasil o padrão de governança do mercado financeiro estadunidense: supervisão da auditoria, treinamento continuado (não, isso não é educação), certificação, regulação contábil de caráter privado.

E o pior de tudo é que se trata de uma mera reprodução, em que nosso papel se limita a traduzir as “melhores práticas internacionais”. Está aí o CPC, que não me deixa mentir. Num momento em que os países do norte enfrentam uma prolongada crise e o Brasil se consolida como potência emergente, continuamos sendo relegados a um papel de colônia de exploração, consumindo produtos manufaturados nas metrópoles.


É inacreditável. Nunca achei que iria encontrar um contador marxista. Não é que existe?!! Marxistas continuam usando os mesmos argumentos há anos. Só nos resta rir. Seja marxista, comunista, socialista,mas isso não te ajudará a entender o mundo atual.

O mais engraçado é o cidadão dizer que o Brasil se consolida como uma potência emergente. Um país com crescimento pífio, carga tributária elevada, serviços públicos horríveis.

Marxistas, comunistas e socialistas deveriam morar em Cuba ou na China.

PS: Tomara que ele não apareça aqui no blog com aqueles argumentos velhos e ultrapassados do marxismo. Rsrsrsrs

08 março 2013

Modelos econômicos e duas vacas

SOCIALISM
You have 2 cows.
You give one to your neighbour.

COMMUNISM
You have 2 cows
The State takes both and gives you some milk.

FASCISM
You have 2 cows.
The State takes both and sells you some milk.

BUREAUCRATISM
You have 2 cows.
The State takes both, shoots one, milks the other and then throws the milk away.

TRADITIONAL CAPITALISM
You have two cows.
You sell one and buy a bull.
Your herd multiplies, and the economy grows.
You sell them and retire on the income.

VENTURE CAPITALISM
You have two cows.
You sell three of them to your publicly listed company, using letters of credit opened by your brother-in-law at the bank, then execute a debt/equity swap with an associated general offer so that you get all four cows back, with a tax exemption for five cows.
The milk rights of the six cows are transferred via an intermediary to a Cayman Island Company secretly owned by the majority shareholder who sells the rights to all seven cows back to your listed company.
The annual report says the company owns eight cows, with an option on one more.

AN AMERICAN CORPORATION
You have two cows.
You sell one, and force the other to produce the milk of four cows.
Later, you hire a consultant to analyse why the cow has died.

A FRENCH CORPORATION
You have two cows.
You go on strike, organize a riot, and block the roads, because you want three cows.

AN ITALIAN CORPORATION
You have two cows, but you don’t know where they are.
You decide to have lunch.

A SWISS CORPORATION
You have 5,000 cows. None of them belong to you.
You charge the owners for storing them.

A CHINESE CORPORATION
You have two cows.
You have 300 people milking them.
You claim that you have full employment and high bovine productivity.
You arrest the newsman who reported the real situation.

AN INDIAN CORPORATION
You have two cows.
You worship them.

A BRITISH CORPORATION
You have two cows.
Both are mad.

AN IRAQI CORPORATION
Everyone thinks you have lots of cows.
You tell them that you have none.
Nobody believes you, so they bomb the crap out of you and invade your country.
You still have no cows but at least you are now a Democracy.


AN AUSTRALIAN CORPORATION
You have two cows.
Business seems pretty good.
You close the office and go for a few beers to celebrate.

A NEW ZEALAND CORPORATION
You have two cows.
The one on the left looks very attractive.

A GREEK CORPORATION
You have two cows borrowed from French and German banks.
You eat both of them.
The banks call to collect their milk, but you cannot deliver so you call the IMF.
The IMF loans you two cows.
You eat both of them.
The banks and the IMF call to collect their cows/milk.
You are out getting a haircut.


Fonte: aqui

25 novembro 2012

Como a China tornou-se capitalista?



Os grifos são meus.

Editor's note: Nobel Prize–winning economist Ronald Coase and Professor Ning Wang are the authors of a new book, "How China Became Capitalist." The book outlines China’s 30-year transition from a closed, communist, agrarian economy to a rapidly growing industrial economy. THE AMERICAN Editor-in-Chief Nick Schulz recently asked the authors about the transformation of the Chinese economy, the legacy of the Tiananmen massacre, and why “capitalism with Chinese characteristics is impoverished by the lack of a free market for ideas.”
Nick Schulz: In a famous 1978 communiqué, communist party leaders in China admitted that “one of the serious shortcomings in the structure of economic management is the over-concentration of authority.” What prompted the Chinese leadership to acknowledge this fact and embrace devolving economic authority?
Ronald Coase and Ning Wang: This was not the first time for the Chinese leadership to acknowledge the problem. As early as 1956, even before China’s first Five-Year Plan (1953–1957) ended, Mao realized centralization of power in the Chinese economy had dampened the incentives of local officials as well as those of the state enterprises in cities and communes and production teams in rural areas. Mao pushed decentralization in 1958, but it was quickly absorbed into the “Great Leap Forward,” when more than 30 million Chinese peasants perished in Mao’s great famine. In the eyes of Chinese economic planners, decentralization was the culprit. Afterward, centralization was restored.
By 1978, the Chinese government came back to Mao’s diagnosis, though its prescription went one step further than Mao’s, since it knew that Mao’s did not work. Mao devolved economic authorities only to provincial and sub-provincial local governments. Now, state enterprises were given some autonomy in their operation.
NS: You write that “China became capitalist with marginal revolutions.” What do you mean?
RC & NW: A key empirical finding of our book is that there are actually two Chinese reforms. One was dictated by Beijing. The other resulted from grassroots initiatives. Starving peasants started private farming and township and village enterprises; city residents without a job in the state sector set up the first private businesses in Chinese cities; Shenzhen and other Special Economic Zones were set up as an experiment to co-opt capitalism to save socialism. They all operated outside the protected boundary of socialism.
During the first decade of reform, “marginal revolutions” introduced entrepreneurship and market forces back to the Chinese economy, while the state-led reform was desperately trying to improve the state-owned enterprises and save socialism. In this sense, China became capitalist with marginal revolutions.
NS: You point out that China’s reforms of its state-owned enterprises were a disappointment. What accounted for that?
RC & NW: China’s reforms of state enterprises as the “central link” of the whole reform program lasted for more than two decades, from the very beginning to 2003. Before the mid-1990s, privatization of state enterprises was strictly prohibited, and reform mainly consisted of delegating some economic rights to state enterprises and giving them some incentives. Even though the state enterprises gained more autonomy and better incentive structures, they were never subject to market discipline. For example, poor-performing state enterprises were not allowed to go bankrupt. Not surprisingly, state enterprises were quickly outperformed by private enterprises, which were poorly equipped in terms of financial and human capital but had to face strict market selection.
In the 1990s, increasing competition from the private sector made more and more state enterprises insolvent, adding financial burden to local governments. This led many local authorities to let go of the state enterprises under their jurisdiction. Since the mid-1990s, the Chinese government started to privatize state enterprises, and the number of remaining state enterprises was reduced dramatically.
Today, the central government controls less than 120 state-owned enterprises, but many of them are state monopolies, still not subject to market discipline. As a special interest group, the remaining state enterprises pose a serious challenge to market order.
[...]Universities and even libraries in China were shut down during the Cultural Revolution (1966–1976). Under Deng’s leadership, Chinese universities were reopened in 1977. College students were desperate for new knowledge and new sources of knowledge. It did not take long for them to figure out that the United States had the best to offer.
NS: The Student Movement and the collapse of the Soviet Union led to deep antipathy on the part of China’s communist leaders toward markets. Are you surprised that the Tiananmen massacre did not ultimately lead to a full-scale rejection and reversal of economic reforms?
RC & NW: China’s economic reform was under heavy political and ideological attack from 1989 to 1991. Many market reforms were reversed. The private sector was chastened as the root source of China’s political and economic problems.
Nonetheless, China kept its commitment to opening itself to the West. Even the most conservative Chinese leaders realized that China could not afford a return to isolation, and that China had too much to learn from the West. On November 28, 1990, at the 10th anniversary of the Special Economic Zone, Shenzhen was hailed as “a vanguard in conducting reform and opening up to the outside world.”
Moreover, the first decade of reform had generated many economic gains and improved the lives of so many Chinese that a full-scale rejection of reform would jeopardize further the legitimacy of the government. As long as pragmatism prevailed and the Chinese government continued to “seek truth from facts,” China’s reform and opening up had a great chance to survive.
NS: You write, “The most extraordinary feature of Chinese economic reform is perhaps that the Chinese Communist Party has survived, and indeed thrived, over the three decades of market transformation.” What accounts for this survival and thriving?
RC & NW: After Mao’s death, the Chinese Communist Party quickly distanced itself from a radical revolutionary party committed to fighting capitalism and spreading communism. With the return of Deng Xiaoping in 1978, the new party leadership returned to pragmatism and jettisoned radical ideology. As the fledging private sector outperformed the state sector and the marginal revolutions outshined the state-led reform, the party gradually embraced the market economy.
Even though the Chinese Communist Party still monopolizes political power, it is no longer an ideology-driven political party. Indeed, it is communist only in name. It welcomes global capitalism and claims its legitimacy on peace and prosperity. Its political philosophy is no different from the “Mandate of Heaven.” It is this de-politicization of the party, its continuous adaptation, and self-transformation that has allowed the party to grow with the Chinese market economy.
Today, the Chinese government faces enormous challenges, including corruption from within and the increasing demand for political participation from without. As we have argued in the book, an open market for ideas offers a gradual and viable path for China to further reform its political system.
NS: You note that “capitalism with Chinese characteristics is impoverished by the lack of a free market for ideas.” What hope is there of that changing?
RC & NW: We are cautiously optimistic that China in the coming decades will embrace the market for ideas, just like it embraced the market for goods three decades ago. Our optimism mainly rests on the following three considerations. First, in the early 1980s Steve Cheung predicted that China would go capitalist because the potential economic gains were simply so overwhelming. Today, a similar but stronger argument can be made for China’s move toward a market for ideas. Second, the market for ideas is politically neutral. A market for ideas can work in many different political systems. As long as the Chinese government continues to commit itself to pragmatism, upholding practice as the criterion of testing truth, it will come to realize that an open market for ideas is indispensable for the Chinese people to realize their potential. Third, a free market for ideas has long been respected in China as a political ideal, as captured by the Chinese aphorism, “let a hundred flowers bloom, and a hundred schools of thought contend.” Only an open market for ideas can turn that dream into reality.
NS: You are critical of much modern economics, saying it has been transformed “from a moral science of man creating wealth to a cold logic of choice and resource allocation.” How did this happen? Where did economics go wrong?
RC & NW: Adam Smith, the founding father of modern economics, took economics as a study of “the nature and causes of the wealth of nations.” As late as 1920, Alfred Marshall in the eighth edition of Principles of Economics kept economics as “both a study of wealth and a branch of the study of man.” Barely a dozen years later, Lionel Robbins in hisEssay on the Nature and Significance of Economic Science (1932) reoriented economics as “the science which studies human behavior as a relationship between ends and scarce means which have alternative uses.” Unfortunately, the viewpoint of Robbins has won the day.
The fundamental shift from Smith and Marshall to Robbins is to rid economics of its substance — the working of the social institutions that bind together the economic system. Afterward, economics has turned into a discipline without a subject matter, advocating itself as a study of human choices. This shift has been assisted by what Hayek (1952) criticized as the growing trend of scientism in the study of society, which took mathematical formalism as the only secure route to truth in the pursuit of knowledge. As economists become more and more interested in formalism and related technical sophistication, it becomes secondary whether the substantive questions that they choose to perfect their methods or to illustrate their theoretical models bear any resemblance to the real world economy. By and large, most of our colleagues are not bothered by the fact that what they profess is mainly “blackboard economics.”
[...]


29 novembro 2008

Comunismo

Milagres do Comunismo

1. Não existe desemprego, mas ninguém realmente trabalha
2. Ninguém trabalha, mas todos são pagos.
3. Todos são pagos, mas não há nada para comprar com o dinheiro.
4. Ninguém pode comprar qualquer coisa, mas todo mundo é dono de tudo.
5. Todo mundo é dono de tudo, mas ninguém está satisfeito.
6. Ninguém está satisfeito, mas 99% das pessoas votam no sistema.

Fonte aqui

14 outubro 2008

Frase

de contabilidade e controle - são estes os principais aspectos necessários para o bom e correto funcionamento da primeira fase do sociedade comunista

Lênin, 1917, citado em Rayman, Accounting Standards: True or False, London, Routledge, 2006, p. 19

16 novembro 2006

Cuba quer aprender contabilidade


A mudança provável no comando de Cuba, de Fidel para Raúl Castro, deve trazer também alterações sob a forma como os negócios são feitos na ilha. Reportagem de hoje do Wall Street Journal informa que Raúl tenderia a adotar o modelo chinês, sendo que os militares teriam um papel importante no controle da economia. O texto afirma que nos anos 90 Raúl enviou militares para diversos países para aprender contabilidade. As fábricas controladas pelos militares estão utilizando a contabilidade e os incentivos à gerência.

Abaixo, a reportagem completa:

Sob comando de Raúl Castro, militares cubanos erguem império empresarial
November 16, 2006 4:05 a.m.

Por José de Córdoba
The Wall Street Journal

No auge da Guerra Fria, os soldados de Cuba viraram uma lenda na ilha quando avançaram sobre linhas inimigas, derrotando o exército sul-africano em Angola. Agora, os generais cubanos estão aplicando táticas capitalistas para tentar melhorar o lucro em negócios que vão de plantar feijão a administrar hotéis e companhias aéreas.

As Forças Armadas Revolucionárias de Cuba alugam quartos para turistas por meio da Gaviota SA, o conglomerado hoteleiro de crescimento mais rápido na ilha. Eles vendem charutos Havana, mascateiam produtos diversos por meio de uma rede varejista em toda a ilha e servem jantares com lagosta no restaurante Divina Pastora, no Castelo do Morro, um dos principais pontos turísticos de Havana. Os militares também têm uma mão forte na alocação de minas de níquel e no arrendamento de lotes marítimos para exploração petrolíferas. O Instituto de Estudos Cubanos e Cubano-Americanos da Universidade de Miami estima que os militares controlem mais de 60% da economia da ilha.

O papel econômico dos militares deve provavelmente ficar ainda mais crítico depois da morte do adoecido líder de Cuba, Fidel Castro, que tem 80 anos e muitos acreditam estar morrendo de câncer. Embora Castro tenha se oposto decididamente a reformas econômicas durante os 47 anos de seu regime comunista, seu irmão mais novo e sucessor designado, Raúl, mostrou um profundo interesse em experiências de livre mercado no passado. Como ministro da Defesa desde a revolução de 1959, ele freqüentemente viu os militares como seu laboratório.

Com Raúl e os militares no comando da economia, o país pode estar prestes a seguir o que os cubanos chamam de "modelo chinês" de liberalização. Isso significa fazer experiências com incentivos de mercado numa das poucas economias comunistas que ainda restam no mundo, e ao mesmo tempo tentar manter um rígido controle político. Está longe de ser uma certeza que um possível governo Raúl Castro possa realizar uma transformação ao estilo chinês. A China, por exemplo, não está localizada a somente 150 quilômetros dos Estados Unidos e de uma abastada comunidade de exilados que querem remoldar sua terra natal seguindo uma linha americana. E é possível que os militares possam agir para aumentar o monopólio — e as oportunidades de corrupção — depois da morte de Fidel, sufocando toda concorrência.

Mas as sementes da reforma econômica em Cuba podem ser mais fortes do que muitos suspeitam. Uma prova: Raúl viajou para a China várias vezes para estudar as políticas econômicas de Pequim e em 2003 convidou o principal assessor econômico do então primeiro-ministro chinês Zhu Rongji, que teve um papel importante na abertura da China ao comércio e investimentos externos, para dar uma série de palestras em Cuba. Fidel Castro, que se opõe radicalmente a reformas, foi uma ausência notável, diz Domingo Amuchástegui, um ex-oficial de inteligência cubano que atualmente mora nos EUA e acompanha de perto os acontecimentos políticos na ilha.

Nos anos 90, Raúl enviou oficiais, que tinham sido treinados em prestigiosas escolas militares soviéticas, para aprender administração hoteleira na Espanha e contabilidade na Europa, América Latina, Ásia e Canadá. Durante um tempo, livros de administração de empresas como Vencendo a crise: como o bom senso empresarial pode superá-la, de Tom Peters e Robert H. Waterman, viraram leitura obrigatória para oficiais que quisessem avançar na hierarquia, diz Eugenio Yañez, um economista que deu aulas de administração a oficiais do exército no Instituto Superior de Direção da Economia, de Havana.
[cuba]

Raúl, atualmente com 75 anos, também adotou uma contabilidade e incentivos à gerência de estilo capitalista para gerir fábricas controladas pelos militares que fazem desde uniformes até munição. Em alguns casos, os trabalhadores receberam um incentivo financeiro. Essas reformas, chamadas em espanhol de "perfeccionamiento empresarial", embora modestas pelos padrões de países desenvolvidos, foram reformas de ponta para Cuba.

Na maior parte de sua carreira, Raúl Castro foi considerado um comunista durão, até brutal, cuja mão, como ele mesmo diz, "não tremeu" em 1989 quando ordenou a execução de um ex-colega próximo que passou a ser tido como perigoso para o regime. Alguns analistas não acham que ele tenha mudado muito desde então. "Ele é um stalinista", diz Jaime Suchlicki, um analista de Cuba da Universidade de Miami, que prevê que Raúl vá recorrer a mais repressão depois que Fidel morrer.

Nas últimas semanas, cresceu a especulação sobre os problemas de saúde de Fidel.

Com o irmão incapacitado, Raúl adotou uma retumbante linha comunista. "Quando os EUA dizem que deve haver transição em Cuba, eles querem dizer uma volta vergonhosa ao lixo neocolonial do capitalismo que eles impuseram a este país durante 60 anos", disse ele a uma platéia de líderes sindicais estatais em setembro.

Mas muitos observadores de Cuba acreditam que declarações assim tenham por objetivo dar cobertura política a Raúl, que ficou mais pragmático com a idade e tem buscado maneiras de melhorar o fraco desempenho econômico de Cuba, especialmente depois que a União Soviética acabou com os subsídios à ilha em 1990. Entre 1989 e 1993, o produto interno bruto de Cuba caiu 35%, enquanto o comércio externo do país despencou 75%, diz Carmelo Mesa-Lago, um economista da Universidade de Pittsburgh.

Com o padrão de vida afundando, moradores de Havana começaram a comer os gatos da cidade. Uma epidemia de neuropatia óptica, causada por deficiências na nutrição e que provoca cegueira temporária, derrubou cerca de 35.000 cubanos. Para Raúl, a segurança econômica tornou-se uma parte crítica da segurança nacional. "O feijão é mais importante que o canhão", disse a soldados em 1994.

Desesperado para cortar custos, Raúl reduziu o número de militares de cerca de 300.000 em 1990 para cerca de 45.000 atualmente, de acordo com Frank O. Mora, um especialista em forças armadas cubanas da Universidade da Defesa Nacional, de Washington. Para revitalizar a economia, ele promoveu inovações, como feiras livres e a condição de autônomo para bombeiros, cabeleireiros e outros pequenos empreendedores.

À época, Fidel Castro autorizou relutantemente as mudanças, porque Cuba tinha pouca alternativa. Os irmãos Castro nomearam oficiais militares e de inteligência, que eram seus defensores de mais confiança e mais leais, para atrair capital estrangeiro.

Um estudo do Fundo Monetário Internacional em 2000 disse que as limitadas reformas promovidas por Raúl foram "instrumentais" em ajudar a recuperar a economia em meados dos anos 90. Mas então Fidel Castro reprimiu as reformas, argumentando que elas estavam enfraquecendo a revolução. A economia começou a estagnar novamente. Agora, Cuba depende de cerca de US$ 2 bilhões anuais em subsídios para combustível fornecidos pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e centenas de milhões de dólares de investimentos chineses em minas de níquel.