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30 setembro 2013

História da Contabilidade: Convenção Nacional dos Contabilistas

Durante os anos 40 diversos congressos ocorreram no Brasil. Em 1940, o Rio de Janeiro recebeu novamente representantes de diversos estados para discutir contabilidade pública. O foco deste encontro foi a padronização do plano de contas do orçamento da união, estados e municípios (1). A base legal foi o decreto 1804, de 24 de novembro de 1939, que tratou das normas de contabilidade e orçamento nos estados e municípios (2)

Nove anos depois ocorre a III Conferência de Contabilidade Pública e Assuntos Fazendarios (3), também no Rio de Janeiro. Em ambos os encontros esteve na presidência Valentim Bouças.

Valentim Bouças. Fonte: Estado de S Paulo, 1940, ed. 21685.

Neste texto gostaria de destacar a I Convenção Nacional dos Contabilistas. Esta convenção realizou-se no Rio de Janeiro, então capital do país, em outubro de 1945. Antes da realização da convenção, o presidente do Sindicato de Contabilistas do Rio de Janeiro encaminhou o seguinte telegrama ao Ministro da Educação:

Exmo. Sr. Dr. Gustavo Capanema, Ministro da Educação – Rio
O Sindicato de Contabilistas do Rio de Janeiro, representando mais de seis mil profissionais do Distrito Federal, vem hipotecar a Vossa Excelência irrestrita solidariedade pela redação de inclusão do curso de ciências contábeis e atuárias na Faculdade de Ciências Econômicas como ensino de grau universitário. Tanto este órgão de classe como congêneres em todos os Estados, aguardam apenas a publicação do Decreto a fim de promoverem a convenção nacional dos contabilistas, nesta capital, a fim de consagrar publicamente essa importante reforma do ensino que virá satisfazer uma velha aspiração dos profissionais de Contabilidade” (4).

Como é possível perceber, a convenção aguardava a aprovação de uma lei para ser realizada. Com efeito, através do Decreto Lei 7988, de 22 de setembro de 1945, o governo cria o curso de ciências contábeis e atuariais (5).

Esta convenção foi iniciativa do sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro e trataram de diversos assuntos: a data e o local do Quinto Congresso de Contabilidade, o salário mínimo profissional, a articulação do curso de contador na Universidade do Brasil, entre outros assuntos (6). A convenção foi realizada na Associação dos Empregados no Comércio e contou com a participação do Sindicato dos Economistas e da Associação Profissional dos Atuários (7). Na instalação da convenção, o então ministro da educação, Gustavo Capanema (8). Este mesmo Capanema foi presidente de honra da solenidade de encerramento, realizada nos salões do Automóvel Clube (9).

No dia 12 de outubro os congressistas foram recebidos pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio do governo Vargas. O presidente da Comissão Executiva da Convenção, Morais Junior, agradeceu o governo à equiparação do ensino contábil ao ensino universitário (10). E pediu a criação do Conselho Nacional de Contabilidade (10). Morais Junior também destacou a atuação do Ministro. Este, por sua vez, agradeceu a visita e exaltou a convenção e convidou os contabilistas para visitarem a “Galeria Presidente Vargas” (11).

Mas o principal assunto da Convenção, e por este fato tornou-se histórica, refere-se à criação do Conselho Federal de Contabilidade. Na realidade, durante a Convenção, defendeu-se a criação do Conselho Nacional de Contabilidade (12), com o objetivo de fiscalizar o exercício profissional. Neste sentido, é interessante que a convenção “propugnará pela sua decretação imediata, tendo em vista, que já foi aprovado, por todos os Sindicatos da classe, um trabalho nesse sentido, o qual foi encaminhado aos Poderes Públicos, onde o respectivo processo está em andamento” (13).

Posteriormente, a denominação do Conselho Nacional muda para Conselho Federal (14).

(1) Estado de S Paulo, 18 de maio de 1940, p. 2, ed. 21685.
(2) Estado de S. Paulo, 12 de maio de 1940, p. 2, ed. 21680.
(3) Estado de S Paulo, 25 de agosto de 1949, p. 1, ed. 22784.
(4) Gazeta de Notícias, 19 de setembro de 1945, ed 219, p. 5.
(6) Diario de Noticias, 3 de outubro de 1945, ed. 7039, p. 5. Vide também Tribuna Popular, 7 de outubro de 1945, ed. 120, p. 5.
(7) Diário de Notícias, 10 de outubro de 1945, ed 7045, p. 5.
(8) Diário de Notícias, 11 de outubro de 1945, ed 7046, p. 2.
(9) Correio da Manhã, 14 de outubro de 1945, ed 15631, p. 2.
(10) Estado de S Paulo, 13 de outubro de 1945, p. 1 ed. 23329.
(11) Ironia do destino, dias depois Vargas é deposto e encerra o Estado Novo.
(12) Diário de Notícias, 10 de outubro de 1945, ed 7045, p. 5.
(13) Correio da Manhã, 10 de outubro de 1945, ed 1280, p. 6. Texto parecido também foi publicado no Tribuna Popular, 7 de outubro de 1945, ed. 120, p. 5.
(14) Estado de S Paulo, 24 de maio de 1946, ed. 21788, p. 8. Vide também Diário de Notícias, 17 de março de 1946, p. 5 ed 7184.

Fim das Bibliotecas?

Existem centenas de bibliotecas em São Paulo, de instituições públicas e privadas, cujo acesso é livre. Entretanto, muitas delas são praticamente desconhecidas da população - e permanecem quase vazias na maior parte do tempo.

É o caso da que funciona na Assembleia Legislativa, na frente do Parque do Ibirapuera. São 14 mil livros que ficam à disposição tanto dos funcionários e deputados quando da população em geral - o espaço funciona de segunda a sexta, das 9h às 20h. "Mas muito pouca gente vem", comenta a bibliotecária responsável, Patricia Ide.


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Messi e o Fisco Espanhol 2

Conforme divulgamos anteriormente no blog, o jogador de futebol Lionel Messi está envolvido numa disputa com o fisco espanhol. Na sexta ele teve uma audiência com o juiz. O seu advogado falou com a imprensa e afirmou que não havia a intenção de cometer a fraude, existindo uma grande vontade em normalizar a situação com o fisco.

Café

Fotografias de café...





Calote da OGX ?

A empresa OGX Petróleo e Gás do empresário brasileiro Eike Batista está planejando não pagar juros no valor de US$ 44,5 milhões de um bônus que vencerá na próxima terça-feira,1, afirmou uma fonte. O calote dos juros já é amplamente esperado pelo mercado financeiro.

A OGX tem US$ 3,6 bilhões em bônus em circulação, e o calote (default) total da companhia será o maior já feito por uma empresa latino-americana.

O recorde é detido atualmente pelo Banco de Galicia y Buenos Aires S.A., da Argentina, que não pagou uma dívida de US$ 1,9 bilhão em 2012, de acordo com um relatório da Moody's Investors.

Nenhum porta-voz da OGX não foi encontrado para comentar o assunto. A companhia contratou consultores financeiros para reestruturar sua dívida, que inclui US$ 1,06 bilhão em bônus que vencem em 2022, e US$ 2,6 bilhões em bônus com vencimento em 2018.

O pagamento que vence no dia 1 de outubro, terça-feira, é dos juros sobre bônus para 2022, enquanto os bônus para 2018 têm um pagamento de cupom que vence em dezembro.

A companhia planeja pular a data do pagamento dos juros na terça-feira e aproveitar o período de carência para concluir negociações sobre a reestruturação da dívida, afirmou a fonte.

De acordo com as regras estabelecidas no prospecto para o bônus, após o calote do pagamento dos juros, a OGX ainda tem 30 dias para "sanar" o problema antes de sofrer qualquer punição.

Os principais credores da OGX já esperam um calote na terça-feira e desejam continuar as negociações sobre alternativas financeiras para a companhia, disse outra fonte.

A OGX pode também escolher entrar com um pedido de recuperação judicial nas próximas semanas, mas provavelmente perto do fim do período de carência, nos últimos dias de outubro, afirmou a primeira fonte. "Hoje, há 80% de chance de que a OGX buscará uma proteção judicial em breve", acrescentou.

Eike Batista, que já foi o homem mais rico do Brasil, perdeu a maior parte de sua fortuna nos últimos 15 meses em meio a uma profunda crise financeira desencadeada pela perda de confiança em sua capacidade de financiar o enorme conglomerado de infraestrutura que ele criou a partir do zero na última década.

A OGX precisa atualmente de até US$ 500 milhões e não tem acesso a novas linhas de crédito, afirmou uma fonte. A situação foi discutida com consultores financeiros em reuniões realizadas em Nova York, revelaram várias fontes.

A companhia levantou US$ 4,1 bilhões, em 2008, em uma Oferta Pública Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês). Em 2012, a OGX iniciou seu rápido declínio após dizer que não conseguiria cumprir as expectativas extraordinárias de produção que estabeleceu. No início deste ano, a empresa disse finalmente que a maior parte de seus campos de petróleo não eram economicamente viáveis e que tinha decidido paralisar atividades de desenvolvimento.

O valor das ações da empresa recuou mais de 90% até agora no ano. Os bônus da OGX estão sendo negociados atualmente por menos de US$ 0,18, em um reflexo das expectativas de que a companhia não honrará suas dívidas.

A OGX contratou as empresas de consultoria financeira Lazard e Blackstone Group para desenvolver alternativas de reestruturação com os credores, segundo fontes. Os credores da OGX já assinaram acordos de não divulgação, o que permitirá que eles revisem as informações não-públicas da empresa e tomem medidas na direção de um acordo de reestruturação, disse uma outra fonte. Com informações da Dow Jones Newswires. Estado de S Paulo

Escola e realidade

A Forbes perguntou a um professor dos Estados Unidos sobre o ensino de contabilidade. A primeira pergunta é sobre a existência de diferença entre o que as escolas ensinam e o que as empresas precisam. A resposta é sim, como ocorre no Brasil. Para o professor entrevistado, as escolas precisam concentrar mais em contabilidade gerencial, em lugar da societária. E o ensino precisa esquecer as regras e focar nos princípios da contabilidade gerencial. Interessante.

Simon Sinek: Como grandes líderes inspiram ação

Simon Sinek tem um modelo simples mas poderoso para uma liderança inspiradora todas começando com um círculo dourado e a questão "Por quê?". Seus exemplos incluem a Apple, Martin Luther King, e os irmãos Wright -- e de contraponto TiVo, que (até que uma recente vitória judicial triplicou o preço das ações) parecia estar fazendo um grande esforço para se manter.



29 setembro 2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Estrutura Conceitual: Ativo - Parte 3

Incerteza
Uma das consequências da nova definição de ativo do Iasb é a mudança de paradigma sobre a questão da incerteza. Assim, a parte “do qual se esperam” não irá permanecer na definição. E mesmo na definição de recurso econômico evita expressões como estas ao usar “capaz de produzir”.

Uma das grandes dificuldades das normas contábeis é lidar com a questão da incerteza. Niyama e Silva (2013, p. 61) informam que existem mais de 30 expressões para descrever probabilidades (inevitável, praticamente certo, altamente realista, substancialmente, etc), mas não existe um roteiro para fazer esta distinção. A probabilidade de um evento acontecer pode variar entre 0% a 100%. Quando a probabilidade aproxima-se dos extremos, a decisão contábil torna-se mais fácil. Mas talvez muitos eventos contábeis tenham probabilidades numa zona intermediária, mais próxima dos 50% de probabilidade do que de um dos extremos. Como a contabilidade deve tratar destas situações? A nova estrutura conceitual resolveu evitar este assunto, deixando para cada norma específica.

Mais do que isto, a estrutura proposta informa que isto deve inclusive ser válido para a questão do reconhecimento. Isto muda o entendimento atual de que a questão da probabilidade é um dos requisitos para o reconhecimento, conforme destaca Niyama e Silva (2013, p. 127).

O Iasb avança nestas questões ao propor a existência de dois tipos de incerteza: a incerteza que um ativo existe e a incerteza se um ativo irá gerar entrada de caixa. A incerteza da existência, como o próprio nome diz, é aquela onde há dúvidas se o ativo existe ou não. Este tipo de incerteza pode surgir dos lítigios, por exemplo.

A incerteza do fluxo surge da dúvida se haverá benefício econômico. O Iasb acredita que este tipo de incerteza seja mais comum. Pode incluir opções, mas também um bilhete de loteria esportiva. Em Niyama e Silva (2013, p. 134) existe uma discussão sobre o caso do bilhete de loteria esportiva. Apesar do Iasb considerar este caso como uma ilustração simples, a sua discussão pode ser relevante por permitir analisar melhor a definição. Na atual estrutura, o bilhete de loteria claramente não poderia ser considerado um ativo. Na proposta, o próprio Iasb define que não existe incerteza da existência, mas sim incerteza de fluxo. Portanto, o bilhete de loteria seria um ativo.


Outras situações onde existe a incerteza do fluxo mostra que realmente este aspecto é relevante para o ativo das entidades. A pesquisa e desenvolvimento de um projeto, contas a receber, estoques, entre outros. 

Referências
NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2013. 

Continua...

Melhore a sua memória: técnicas

Dory (Procurando Nemo) e Leonard (Amnésia)
A memorização não é uma habilidade inata, mas sim aprendida. Então, não entre em pânico caso você se considere a pessoa com a pior memória do mundo: nada está tão ruim que não possa melhorar.

Em resumo, todos podem aprender a memorizar. Para isso, é preciso entender como o cérebro armazena informações primeiro.

O cérebro é um sistema complicado com muitas peças trabalhando em conjunto. Duas dessas peças – os neurônios e as sinapses – são chaves durante o processo de criação da memória. Os neurônios são as partes do cérebro que enviam e recebem sinais elétricos. As sinapses são os caminhos que os conectam.

Quando as memórias são recuperadas, uma série de neurônios envia sinais ao longo do cérebro, criando uma sequência que representa a memória. Quanto mais forte for a sinapse, maior a chance de que a memória pode ser recuperada.

O uso consistente de sinapses cria frequentemente conexões mais fortes. Assim, por exemplo, recordar o seu antigo número de celular é mais fácil do que um número de conta bancária, porque a memória do telefone foi recuperada com mais frequência. Sinais fracos não têm a capacidade de criar a cascata de neurônios essenciais para iniciar uma memória.

E isso explica inclusive um problema muito comum nos dias de hoje – a existência de tantas tecnologias para armazenar e recuperar rapidamente informações acaba fazendo com que os humanos não decorem mais nem mesmo os dados que usam diariamente.

Alguns especialistas até creem que essas tecnologias nos mudaram cognitivamente: tendo pouca necessidade de lembrar das informações, às vezes parece que nós nos esquecemos de como fazer isso (o que certamente atrapalha na hora que realmente precisamos memorizar algo, como para fazer uma prova).

Essa barreira à memorização é antiga: mesmo Sócrates não gostava de escrever porque temia que isso enfraqueceria sua memória.

Se você, pelo contrário, está precisando fortalecer a sua, confira essas três técnicas para melhorar sua memória:

1. O Palácio da Memória [a cara de The Mentalist]
Os antigos gregos e romanos não tinham o luxo de um smartphone ou ferramentas de pesquisa, então recorriam a técnicas mentais para memorizar informações. A técnica comum do tempo era o “Palácio da Memória”, também conhecido como “método de loci” ou “mapeamento mental”.

Funciona assim:
Visualize um espaço familiar em sua vida, ou seja, sua casa ou seu local de trabalho.

Encolha cinco salas ou áreas neste espaço, e cinco grandes itens em cada sala para servir como “arquivos” para a sua memorização.
Atribua um número a cada um desses cinco grandes itens de uma série, começando em um cômodo e indo para o outro em ordem crescente. Por exemplo, em seu quarto, sua cama pode ser 1, cadeira 2, mesa 3, abajur 4 e cortina 5. No banheiro ao lado, o vaso sanitário é 6, a pia 7, etc. É importante manter um fluxo (seguir a ordem dos objetos, para que, quando você se lembre do cômodo, se lembre também da ordem e do número).

Neste ponto, o Palácio é construído. Agora, vamos preenchê-lo.

Imagine o que é que você quer se lembrar.

Associe essa memória com um item em um cômodo.

Por exemplo, se você quiser se lembrar dos nomes dos principais times de futebol paulistas para impressionar seu namorado fanático, pode associar cada um com um item do palácio, como:

Palmeiras crescendo na sua cama (Palmeiras)
Uma cadeira branca e preta (Corinthians)
Um mapa de São Paulo na sua mesa (São Paulo)
Um abajur em forma de peixe ou com o tema praia (Santos)
Uma cortina com estampa de pontes pretas (Ponte Preta)…

A visualização é muito importante nesse método. Quanto mais vivas essas cenas aparecem em sua imaginação, mais provável é que você se lembrará delas. Cenas bizarras são as que funcionam melhor.

2. Crie um Sistema de Peg
Uma técnica ideal para memorização de listas, o Sistema de Peg funciona de forma similar ao Palácio da Memória, criando uma associação entre o que você quer memorizar e o que sua mente já sabe.

Para usar o Sistema de Peg, você atribui palavras para uma lista de números, criando uma imagem mental para cada uma. Então, você pode anexar o que você deseja memorizar a essas imagens mentais pré-memorizadas, criando uma conexão viva em sua mente.

Os pontos de partida podem ser palavras que rimam com cada número ou possuem forma correspondente à forma de cada número. Um exemplo de números e rimas seria:
1 = atum
2 = arroz
3 = bebês…

Depois de memorizar esses “pontos iniciais”, você pode começar a associar a lista do que você realmente quer memorizar. Digamos que você queira decorar uma lista de artigos de papelaria que você precisa comprar. Imagine as seguintes cenas:

Folha sulfite: milhares de folhas com desenhos de latas de atum
Tinta para impressora: um prato de arroz colorido com tinta
Caneta: bebês desenhando com canetas…

3. Método da primeira letra
As técnicas acima funcionam muito bem para memorizar itens individuais. Mas se você precisa decorar um texto grande, uma opção melhor é o método de texto da primeira letra.

Esse método não é visual, como os outros dois indicados acima. A chave para essa técnica é a primeira letra de cada palavra e trabalho duro.

Recordar, ao invés de repetir, é o conceito fundamental para qualquer tipo de memorização. O ato de ler algo que você quer memorizar dispara conexões diferentes do que o ato de se lembrar do que leu.

Ou seja, se você quiser memorizar um grande pedaço de texto, é melhor tentar recordar mentalmente daquilo que acabou de ler do que reler o texto várias vezes. Para ajudar, você pode usar a primeira letra de cada palavra.

Por exemplo, se você quiser decorar o discurso “Eu tenho um sonho” de Martin Luther King, a frase “Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter” se torna “E t u s q m q p c v u d v e u n o e n s j p c d s p, m s p c d e c”.

Agora, em vez de ler o texto na íntegra, você olha para a frase só com as primeiras letras e tenta recordá-la. Seu cérebro estará exercendo suas sinapses de uma forma que levará a uma melhor memorização. Esse método fica mais fácil com a prática.

Bônus: Outros métodos
Pesquisas psicológicas têm apoiado a teoria da “memória relacionada ao humor”: se você quer se lembrar de algo, volte para o humor em que você estava quando experimentou o que quer se lembrar.

Há também o sistema de ligação, que funciona de uma maneira semelhante ao Sistema de Peg, sem uma ordem numérica. Digamos que você precisa memorizar uma lista de termos arbitrários, como cão, bolo, casa, chuva, etc. Você deve visualizar uma ligação ou interação entre cada item consecutivo, por exemplo, um cão comendo um bolo, um bolo de recheio de uma casa, uma tempestade de casas, etc.

Ron White, ex-campeão americano de memorização, tem um método interessante para lembrar números. Ele atribui a cada amigo um número, e quando precisa memorizar um novo número, imagina mentalmente seus amigos em uma ordem particular.

A memorização muitas vezes se volta para fundamentos como visualizar, associar e recordar. Para melhorar a sua, você precisa encontrar aquilo que funciona melhor para você. Inclusive, você pode inventar seu próprio método ou misturar itens de diferentes técnicas.

Texto: HyperScience. Imagem: Shirtoid.

O produto mais vendido no Wal-Mart

Uma informação curiosa: o produto mais vendido na Walmart, durante os últimos anos, foi a banana. Segundo a empresa, o produto saudável, fácil de embalar e são baratos. Hoje, os estadunidenses consomem mais bananas que maçãs e laranjas, juntos.

Disney e Brasil

35,7% das viagens de brasileiros para os Estados Unidos passam por Orlando, Flórida. A presença de brasileiros fez com que a Disney aumentassem o número de funcionários que falam português:
Fonte: Aqui