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25 maio 2013

Fato da Semana

Fato: IFRS e Custo de Capital

Qual a relevância disto? – Uma mentira repetida mil vezes transforma-se em verdade. Este mantra parece aplicável as vantagens da adoção das normas internacionais de contabilidade por parte do Brasil. Fomos convencidos de que usar as IFRS reduz o custo de capital das empresas. De tanto a afirmação ser dita, as pessoas estavam convencidas de que a mesma era verdade sem ter uma fundamentação empírica.

Agora, muitos meses depois de adotarmos as IFRS para algumas empresas brasileiras, uma tese de doutorado tentou investigar o assunto. Apesar do resultado da pesquisa somente será divulgado para o público externo daqui há meses, o fato de já termos uma discussão mais acadêmica - e não chavões repetidos mil vezes - é louvável. Isto não significa que a discussão está encerrada e a frase era verdadeira: a tese provou que a adoção reduziu o custo do capital. É necessária uma leitura cuidadosa, verificando as hipóteses do trabalho, investigando as limitações, o período de tempo, a amostra usada, entre outros aspectos.

Positivo ou Negativo? – Positivo, já que agora temos um debate mais científico. Esperamos que outros pesquisadores que porventura provarem o contrário também tenham espaço para discutir seus resultados.

Desdobramentos – O resultado fortalece as pessoas que foram favoráveis a adoção das normas internacionais. Ademais, torna-se o trabalho a ser citado e investigado a partir de agora. 

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão ao final.

1 – Este país está adotando amplamente o Bitcoin para fins de pagamento na compra de bens de consumo e até imóveis
Argentina
Venezuela
Zimbábue

2 – E este país estava construindo submarinos, mas descobriu que os mesmos eram pesados demais e iriam afogar.
Espanha
Portugal
Rússia

3 – O Instituto para as Obras de Religião decidiu publicar suas demonstrações contábeis anuais. E será auditado. O IOR corresponde a (o)
Assembleia de Deus
Banco do Vaticano
Igreja Universal do Sétimo Dia

4 – E esta empresa foi notícia internacional em razão do seu planejamento tributário e, consequentemente, pouco pagamento de tributos
Amazon
Apple
Exxon

5- As empresas KPMG e Ernst & Young Terco estavam ameadas de arresto dos seus bens. Nesta semana o juiz decidiu escutar primeiro as empresas. O motivo foi auditoria (não) realizada
Arapuã
Banco Cruzeiro do Sul
Banco Panamericano

6 – Um levantamento dos 248 processos mais recentes da CVM mostrou que a causa mais frequente das penalidades refere-se
A falta de divulgação dos salários da diretoria
A falta de publicação de ato ou fato relevante
A não prestação de informação

7 – Com respeito a novela da refinaria de Pasadena, esta semana surgiu a notícia de que
A empresa não irá vende-la
Apareceu um provável comprador
O comprador está envolvido com o governo argentino

8 – O BNDES estuda a venda de uma carteira de crédito “podre” com valor nominal de R$37 bilhões. Esta carteira
Ainda não foi baixada na contabilidade do BNDES
Foi parcialmente baixada na contabilidade
Já foi baixado na contabilidade

9 – As negociações com as ações da OSX e HRT foram notícia nos últimos dias em razão
Da compra das ações por parte de fundos de pensão
Da negociação das ações do controlador
Da possibilidade de uso de informação privilegiada

10 – O Banco Central tomou algumas medidas sobre operações com crédito imobiliário, consignado e financiamento a grandes empresas por parte dos bancos brasileiros. Estas medidas
Irão ajudar na obtenção dos índices exigidos pelo acordo da Basileia
Irão dificultar na obtenção dos índices de Basileia
Não irão afetar os índices de Basileia

Acertando 9 a 10 questões = medalha de ouro; 8 ou 7 = prata; 6 ou 5 = bronze

Respostas: (1) Argentina; (2) Espanha (3) Banco do Vaticano; (4) Apple; (5) Banco Cruzeiro do Sul; (6) não prestação de informação; (7) não irá vende-la; (8) foi baixado na contabilidade; (9) uso de informação privilegiada; (10) Irão ajudar na obtenção dos índices exigidos pelo acordo da Basileia

24 maio 2013

Rir é o melhor remédio






Microcrédito: algumas evidências empíricas


ONCE illustrated with pictures of happy village women engaged in lending circles, and celebrated as an ideal charitable activity that helps people earn their way out of poverty, in recent years microcredit has become increasingly controversial. Critics have argued that giving poor people a small affordable loan is not in fact an effective way to help them escape from poverty. And the growth in loan volume has been driven lately by a bunch of for-profit microlenders who their critics say have motives that are anything but charitable.
The most successful of these for-profit lenders is a case in point. After Banco Compartamos, a Mexican microcredit bank, had an initial public offering of its shares in 2007, it was publicly chastised by Muhammad Yunus, who had won the Nobel Peace Prize for his role in developing the non-profit microcredit industry. "Their priorities are screwed up," Mr Yunus said in an interview. Compartamos made its profit by charging its poor customers annual interest rates on their loans of around 100%. "Microcredit was created to fight the money lender, not to become the money lender," noted Mr Yunus.
Compartamos, whose founders believe they are helping the poor, responded to these criticisms by inviting three economists, Dean Karlan, Manuela Angelucci and Jonathan Zinman, to examine the evidence. They devised two randomised control tests to find out the impact of Compartamos's lending practices. The results were published on May 14th.
A first study looked at whether Compartamos really needs to charge 100% a year. The bank argued that this rate was necessary to cover costs and make enough profit to stay in business over the long run. The study found that demand for microcredit is more price elastic than had been thought. Cut the annual interest rate by 10 percentage points and more people will take out a loan whilst existing borrowers will increase the size of their loans. The effect of this extra demand equalled the cost of lowering the interest rate, so by cutting rates Compartamos could earn just as much profit while providing better service to more people. Apparently, it is now considering doing so.
The second study examined what happened over the three years after Compartamos began lending to groups of between 12 and 50 women in the state of Sonora, just south of the border with Arizona. It found that borrowers were able to grow their businesses faster and managed their financial risks better (in particular by avoiding having to sell assets on the cheap to get through tough times). They were also less likely to feel depressed, and more likely to trust others.
The study found no clear evidence that microcredit helped people escape poverty by raising their income, however. But it also did not find any evidence that taking out a loan with an interest rate of 100% a year actually made borrowers worse off on average (although women who had not borrowed before lost ground on average, a finding that has prompted Compartamos to offer first time borrowers financial education). Either three years is too short a period to measure the poverty easing effects of microcredit, or it is a much less powerful anti-poverty tool than some of its boosters have claimed.
Perhaps the clearest impact of microlending in the study was its impact on the power of women in the home. Female borrowers gained control over a significantly larger number of household decisions. What did their husbands think of this? The study reports that these more empowered female borrowers did not experience any increase in domestic conflict. Overall, then, the studies show that microcredit, even the for-profit kind, typically benefits borrowers in a variety of ways, even if it does not lift them immediately out of poverty.
Fonte: aqui

Remuneração de executivos

A Justiça Federal do Rio proibiu a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de impor às companhias abertas a publicação da remuneração individual mínima e máxima dos executivos. A sentença, de sexta-feira, 17, vale para as empresas associadas ao Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) no Rio, que contesta judicialmente a regra instituída pela Instrução 480/09, da autarquia. A batalha judicial arrasta-se desde 2010.

(...) A Justiça acatou a tese do Ibef de que abrir a remuneração dos administradores na página da CVM na internet violaria a intimidade e privacidade dos executivos, direitos assegurados pela Constituição. Na interpretação de Nascimento Filho, a divulgação dos salários individuais poderia "comprometer a segurança tanto dos referidos quanto a de suas famílias, haja vista a atuação cada vez mais especializada e violenta dos criminosos".

Outro argumento usado foi o de que a Lei das Sociedades Anônimas (S.A.s) dá à assembleia geral de acionistas a prerrogativa de fixar a remuneração global ou individual dos administradores. A lei também permite que 5% dos acionistas reivindiquem que os valores pagos aos executivos sejam revelados. A análise é que a instrução da CVM contraria esses dispositivos da Lei das S.A.s

A CVM informou que não foi oficialmente notificada da decisão, mas afirma que recorrerá, caso a sentença seja confirmada. A partir da sentença da 5.ª Vara Federal, a CVM não poderá penalizar as companhias abertas que se valem da liminar para não publicar os dados previstos no item 13.11 da Instrução 480. Um levantamento feito pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, nos formulários de referência das 64 companhias que compõem o Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, mostra que 46% (29) delas continuam a não divulgar essas informações, amparadas pela liminar.(...)


Justiça proíbe CVM de imposição a companhias abertas - Mariana Durão

Auditoria do Cruzeiro do Sul

O juiz Carlos Marcelo Mendes de Oliveira, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judiciais, decidiu não fazer, ao menos por enquanto, o arresto dos bens das auditorias KPMG e Ernst & Young Terco, conforme tinha sido pedido pelo Ministério Público (MP) de São Paulo, em denúncia sobre o envolvimento das empresas na quebra do banco Cruzeiro do Sul entregue no início do mês.

Apesar de a notícia ter sido recebida com alívio por auditores, a discussão sobre a responsabilidade das firmas ainda não acabou. O juiz decidiu ouvir a defesa das duas empresas primeiro, antes de tomar qualquer decisão sobre o arresto dos bens - medida que ainda não está totalmente descartada.

Se houvesse o arresto, alguns agentes do mercado entendiam que a própria continuidade das empresas e dos empregos ficaria em risco. Esse foi, inclusive, um argumento levado por advogados ao Ministério Público e à Justiça.

Profissionais do setor ficaram perplexos depois de os auditores terem sido equiparados, em termos de responsabilidade, aos controladores e administradores do Cruzeiro do Sul, que são acusados de cometer fraudes que provocaram um rombo de R$ 2,23 bilhões na instituição financeira, supervisionada pelo Banco Central (BC).

É uma avaliação inédita, já que em casos anteriores de rombos em bancos, a responsabilidade das firmas de auditoria nunca antes chegou a ser discutida na Justiça.

Na denúncia, o Ministério Público se valeu do relatório da comissão de inquérito instituída pelo BC para apurar as causas da quebra do banco. Com base nisso, os promotores Eronides Santos e Joel Bortolon Junior concluíram que a KPMG e a Ernst & Young falharam no dever de detectar a existência de operações de crédito fraudulentas, apesar de terem se deparado com uma série de indícios disso.

A ação do MP mostra, por exemplo, que a KPMG aceitou como comprovação da existência de uma operação de crédito gravações de voz. Contratos com divergências de nomes e valores ou que estavam sem assinatura e sem numeração também foram aceitos. Atos como esses, para o BC e o MP, deveriam ter sido considerados como indício de fraude pelo auditor.

A KPMG prestou serviço de auditoria ao Cruzeiro do Sul entre 2006 até 2011, período em que teria ocorrido a maior parte da fraude não identificada. A Ernst & Young fez a checagem dos números referentes ao primeiro trimestre 2012, o que, tecnicamente, é considerado uma revisão limitada, e não um trabalho completo de auditoria.

O entendimento de executivos e técnicos da área é que, se o auditor tiver que dividir igualmente a conta em casos de fraude ou falência de empresas, ninguém mais vai querer prestar o serviço de auditoria. O risco assumido não seria remunerado pelos honorários. (...)


Juiz vai ouvir auditorias antes de arresto - Fernando Torres e Carolina Mandl - Valor Econômico - 23/05/2013

IFRS e custo de captação

Não foram só os leitores de balanços que se beneficiaram do claro salto de qualidade no nível informações prestadas ao mercado depois da adoção do padrão contábil IFRS no Brasil.

O custo de capital próprio das companhias brasileiras diminuiu em sete pontos-base como decorrência da mudança do padrão usado para elaboração das demonstrações financeiras.

A conclusão consta da tese de doutorado do pesquisador Ricardo Luiz Menezes da Silva, recém-defendida pelo Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA-USP. O trabalho contou com a orientação do professor Alexsandro Broedel, ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e atual diretor de controle financeiro do Itaú.

Além dessa conclusão, o estudo confirmou indicações anteriores de que o IFRS aumentou a relevância e a tempestividade da informação contábil, o que significa que os balanços têm uma relação maior com o valor de mercado e as cotações das ações na bolsa.

Não é preciso nenhum cálculo sofisticado para saber que a transição para o padrão contábil IFRS tirou o sono de inúmeros executivos no Brasil nos últimos anos, além de ter custado caro. Agora o estudo mostra que, ao menos, as horas de trabalho também beneficiaram as próprias empresas.

"Muita gente assume que as coisas são verdade, mas eu prefiro testar. E essa é uma evidência empírica de que um efeito contábil afeta a realidade", afirma Broedel, ao comentar que tanto a teoria como estudos realizados em outros países indicavam que um padrão contábil mais transparente teria como consequência a redução do custo de capital.

O professor reconhece que a queda de sete pontos-base não tem um efeito "revolucionário" para as empresas, mas considera o resultado "importante". "Sempre que a gente consegue mostrar que algo contábil tem efeito no mundo não contábil, isso é relevante", afirma Broedel.

Para medir a diferença no custo de capital, o estudo conduzido por Silva usou um banco de dados com informações contábeis e de mercado do período entre 2000 e 2011, considerando os anos de 2010 e 2011 como pós-adoção.

Para cálculo do custo de capital foi usado o método que leva em consideração o crescimento estimado do lucro por ação, conhecido pela sigla em inglês PEG (Price Earnings Growth).

Silva comparou então o comportamento do custo de capital de 30 companhias abertas que adotaram o IFRS completo voluntariamente antes de 2010 e outras 93 (integrantes do IBrX, mas sem sobreposição e excluindo instituições financeiras) que fizeram a migração de padrão apenas naquele ano - como era exigido pela CVM.

"Eu não poderia apenas comparar a variação do custo de capital entre 2009 e 2010 e dizer que o IFRS explicava a diferença", afirma o pesquisador, ao justificar o uso da metodologia, que seguiu um padrão usado em trabalhos acadêmicos publicados no exterior. A principal base foi um estudo da pesquisadora Siqi Li, feito com empresas europeias, que apontou queda de 48 pontos-base no custo de capital próprio com base em metodologia semelhante.

Na visão de Silva, entre os motivos que podem explicar a diferença de impacto está o fato de a adoção no Brasil ter ocorrido em etapas. "Não fiz nenhum tratamento para considerar a antecipação das normas de 2008 e 2009. Talvez o efeito pudesse ser maior", afirma o pesquisador.

De acordo com o professor Broedel, o resultado da tese sobre IFRS vai na mesma linha de outro estudo acadêmico que provou que as empresas mais transparentes tem um custo de capital próprio inferior às demais. O trabalho, assinado pelo próprio Broedel e por Roberta Carvalho de Alencar, foi publicado em 2010 pelo The International Journal of Accounting.

Os autores partiram da hipótese de que a baixa associação entre transparência e redução de custo de capital verificada em estudos realizados nos EUA se devia ao ambiente regulatório americano, que já exige, como divulgação mínima, um grande volume de informações.

E consideraram que em ambientes com nível de transparência mínimo menor, como no Brasil, a divulgação adicional de informações poderia ter um impacto relevante no custo de capital.

Os autores construíram, então, com base em uma amostra de 50 empresas mais líquidas da BM&FBovespa, um índice de transparência com base em 47 itens que as empresas divulgaram ou não entre 1998 e 2005.

A conclusão do trabalhou foi de que quanto maior o índice de transparência menor o custo de capital próprio das companhias.

Para as empresas com menor cobertura de analistas de mercado e para aquelas com controle difuso, os resultados foram os mais pronunciados, com reduções de 26 e 27 pontos base no custo de capital, respectivamente.

"Esse discurso de que transparência nem sempre é bom merece atenção", diz o ex-diretor da CVM, que acredita que a abertura de informações beneficia as empresas especialmente no longo prazo.


IFRS reduziu custo de capital, diz estudo - Fernando Torres - Valor Econômico - 23/05/2013

Bitcoin na Argentina

Este blog já postou sobre a moeda virtual denominada Bitcoin. Existe um país onde o uso desta moeda está crescendo exponencialmente: a Argentina. Com uma inflação não oficial atingindo a 30% ao ano, uma economia próxima ao colapso e uma possível desvalorização cambial do peso, o Bitcoin surge como uma possibilidade de investimento, fora do controle oficial.

O governo argentino impôs uma série de restrições a aquisição do dólar. Os argentinos voltaram para carros de luxos e imóveis como uma forma de proteção. Mas o Bitcoin, apesar da elevada volatilidade, surge como alternativa. Eis um anúncio do mercado livre (MercadoLibre), onde diversos produtos são vendidos e seusproprietários aceitam bitcoin.
 

23 maio 2013

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Rituais




Quando Rafael Nadal está jogando uma partida de tênis, ele cumpre uma série de rituais. Na sua vez de sacar, Nadal recebe as bolas, seleciona-as, puxa a cueca, as mangas da camisa, o cabelo, passa a mão no nariz e limpa rapidamente no calção. E somente após ele saca.

Os rituais existem para reduzir a ansiedade, aumentar a confiança ou trazer sorte. Eles estão presentes em diversas culturas.

Os rituais funcionam? Uma pesquisa recente mostra que os rituais podem ser eficaz, mesmo aquelas que não acreditam. Sua função no esporte é aumentar a atenção e trazer mais estabilidade emocional e confiança. Pessoas que sentiram perda e fizeram um ritual, sentiram menos dor. Uma pesquisa no Brasil revelou que as pessoas avaliam de maneira diferente a eficácia das simpatias.

Futuro do Capitalismo: Chicago Mercantile Exchange


IN THE competition for most inauspicious introduction to finance, Terrence Duffy, the executive chairman of CME Group, must surely be the winner. Soon after convincing his mother in 1981 to borrow $50,000 so he could buy a seat to trade futures on what was then known as the Chicago Mercantile Exchange, he lost $150,000 because of a misheard order.
The anecdote holds a number of lessons: how quickly money can evaporate in the futures market; how trivial the cause can be; and how important it is to honour an agreement (at least in this area of finance). But the most important lesson became apparent only belatedly: a disastrous trade can be offset by a big bet gone right. In Mr Duffy’s case that was joining an institution which has become one of the finance industry’s brightest stars.
It did so largely unnoticed by the public. Tourists continue to line up outside the historic building of the New York Stock Exchange on Wall Street, hoping to see the inner workings of capitalism—even as the NYSE is becoming increasingly irrelevant.
The magnitude of CME’s success is easy to miss. Its quarterly earnings, reported on May 2nd, were mixed. Profits dipped. The fear that prompts firms to purchase futures (the contracts traded on the CME to protect firms against changes, for instance, in the level of a currency and the price of energy) was less acute. A little more havoc would have been good for business.
Yet CME’s growth in recent years has been nothing short of spectacular (see chart). It now boasts a market valuation of more than $20 billion, nearly twice as much as Intercontinental Exchange (ICE), another rising star in the financial firmament. The NYSE is, meanwhile, now worth less than $10 billion.
When Mr Duffy joined the Chicago Merc, relationships with key companies were considered a financial firm’s most important asset. That was certainly true for J.P. Morgan, Dillon Read and Morgan Stanley, then among the leading banks, and for the NYSE. But the fate of these firms shows that such relationships may not help much: two of the banks were absorbed in semi-distress sales; the NYSE will soon be swallowed by ICE. Morgan Stanley survives, but is in search of a viable strategy.
In contrast, the Chicago Merc’s business was tied to products, not customers. At first, it was eggs and butter, then cattle and pork bellies. The Chicago Board of Trade across town, once the more successful exchange, dominated trades in wheat and corn. The two did not really compete because product-oriented exchanges in particular benefit from strong “network effects”. These mean that more members are better: the more trades exchanges handle, the more liquidity they can provide and the more activity they attract.
The CME managed to benefit from the same virtuous cycle in futures. It was not the first to offer contracts on currencies, but it had the best timing. Leo Melamed, the Chicago Merc’s chairman from 1968 to 1973, had learned firsthand about the value of currency trading from the black markets in Tokyo, where he lived briefly as a refugee from Nazi Germany. When the Bretton Woods system of fixed exchange rates fell apart in 1972, CME was quick to offer currency futures. Contracts tied to the London Interbank Borrowing Rate (LIBOR) and the Standard & Poor’s 500 index followed.
This allowed CME to lead the creation of an entirely new class of securities, explains Michael Gorham of the Stuart School of Business at the Illinois Institute of Technology. Between 1972 and 1982 futures, which once locked in prices only of physical commodities, were increasingly used for financial products. These types of futures have since experienced staggering growth and today makes up more than 80% of the business.
The CME also negotiated the shift to electronic trading better than its competitors. It was not particularly quick to convert, but it did move once it faced a genuine threat from European competitors. Other American exchanges, such as the once larger Chicago Board of Trade (CBOT) and the NYMEX, which then dominated energy trading, were slower to change. They were taken over by CME.
Leading the pack, the CME was able to benefit from powerful network effects, just as it did in its old business of handling trades in cattle and pork bellies. These effects are even stronger in the case of futures tied to copyrighted indices such as the S&P 500 and because of “proprietary clearing”, meaning contracts initiated on one futures market cannot be transferred to another—much as apps written for the iPhone only run on Apple’s devices. In contrast, options and equities can be traded on any exchange. This explains why the NYSE’s share-trading franchise has many rivals and lost much of its value.
Ordinarily, a big market share supported by strong network effects—which help deter competitors—would attract the wrath of trustbusters. But CME has been left alone so far. In fact, it may now benefit from new regulation, passed in reaction to the financial crisis. Clauses in the Dodd-Frank act require more products to be cleared on exchanges, which will push business CME’s way.
CME does face long-term competition: others may innovate around it. But, as in the case of Apple, the CME’s main problem is to develop new markets. It has begun offering niche products tied to areas like a single harvest or debt with an unusual term structure, such as four years rather than five or ten. That may seem trivial, but such iterations add up to something bigger: CME is evolving into an ever more sophisticated institution that plays a key role in many sorts of financing. If tourists want to get a glimpse of the inner workings of capitalism, they now have to make a trip to the lovely city of Chicago.
Fonte: aqui

Submarinos espanhóis

Depois de gastar 680 milhões de dólares para desenvolver e construir quatro submarinos, a Espanha descobriu um problema no projeto dos engenheiros: eles são muito pesados que se afundam. O peso, de 100 toneladas a mais, é suficiente para afundar os submarinos. Agora a Espanha tem duas opções: refaz os submarinos, mais leves, ou torna-os mais longos. Isto significa que o orçamento original, de 3 bilhões de dólares, será ultrapassado, assim como o cronograma.