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04 fevereiro 2012

Debate: O fim do FED


O debate sobre o fim do Banco Central americano (o Fed) vem crescentemente ganhando tração, e ainda bem. Porém, assim como vários debates políticos, este é mais um debate que sequer deveria ser necessário. Tampouco deveria ser algo tido como controverso. Isso porque, se você parar para pensar a respeito, a simples ideia de existir um banco central em uma economia não faz absolutamente nenhum sentido.

Não existe hoje, graças aos céus, um repositório central — gerido pelo governo — para planejar e administrar a distribuição de sapatos. O mercado cuida desta tarefa com perfeição. Não há escassez de nenhum tamanho ou tipo de sapato. Da mesma maneira, não há nenhuma agência responsável por planejar e administrar a produção e a distribuição de alfaces, de teclados ou de cortinas. De alguma maneira, todos nós conseguimos obter livros, roupas, serviços de limpeza e tudo o mais de que necessitamos e desejamos sem que nenhuma agência de planejamento central administre a quantidade disponível destes itens e serviços, especifique os preços dos produtos e socorra as empresas quando elas se expandirem mais do que deveriam e se tornarem insolúveis.

Por que então a realidade deveria ser distinta para o dinheiro e para o setor bancário? O dinheiro é uma mercadoria. O setor bancário é um empreendimento como qualquer outro. Nenhum deles é criação do estado. Ambos surgiram no mercado e assim deveriam ter permanecido, pois somente assim a qualidade do produto poderia estar constantemente sujeita à disciplina imposta pelo mercado. Em uma economia de mercado, as coisas funcionam por si sós, sem a necessidade de nenhuma supervisão de um comitê central. Há demanda e há oferta para satisfazer esta demanda. Empreendedores atentos descobrem oportunidades de lucro no mercado e se apresentam para fazer com que haja oferta para satisfazer uma determinada demanda.

03 fevereiro 2012

Pesquisa: Rapidinhas


DINHEIRO DÁ ÁGUA NA BOCA
Voluntários foram expostos a fotos de itens variados (entre eles, dinheiro) enquanto mantinham tufos de algodão na boca. Cientistas da Universidade Northwestern pesaram esse algodão e constataram que quem tinha visto imagens de dinheiro salivaram mais. Isso acontece porque pensar em bens materiais afeta o mesmo sistema do cérebro que é ativado pela comida.

GENTE BOAZINHA DANÇA MELHOR
Em um estudante da Universidade de Göttingen, 53 mulheres foram chamadas para dar notas ao desempenho de 48 homens que, depois de passarem por testes de personalidade, foram gravados dançando. Os passos que mais agradaram foram os dos participantes que tinham sido avaliados como mais gentis e amáveis.

NÃO FAÇA SEXOS COM CRIATURAS DO FUTURO
Pesquisadores franceses avisam: se um dia for viajar no tempo, tome cuidado. Eles reanimaram camarões que haviam sido congelados em 1985, 1996 e 2007 e os colocaram para cruzar entre si. As fêmeas que se reproduziram com machos “do futuro” morreram 12% mais cedo. Os cientistas ainda não sabem explicar o porquê disso.

Ciência Maluca. Superinteressante, Ed. 301.

Rir é o melhor remédio



Autor: Henrique Lopes
Fonte: Aqui
Indicado por Jefferson Santos, a quem agradecemos.

Novo Rating

Na postagem de ontem sobre a Wikirating não comentei o fato de que este endereço também está trabalhando em outros tipos de classificação, incluindo empresas.

Para o caso das empresas, especificamente, é importante notar que a Wikirating possui dois tipos de notas: a da pesquisa de opinião e o índice criado pela Wikirating. Para este segundo caso, o índice ainda não existe, estando em discussão uma proposta que considera indicadores tradicionais (fluxo de caixa, retorno sobre investimento, retorno sobre patrimônio líquido, giro de valores a receber, margem operacional, endividamento e outros) assim como um "fator de correção" que inclui marca, emissão, responsabilidade social e inovação.

Em novembro de 2011 começou a pesquisa de opinião com as empresas. O número de empresas ainda é reduzido, mas já temos a Fannie Mae com nota CCC ou algumas empresas com boas notas. No lado positivo, o destaque é para as petrolíferas: Pemex, Petrobras e Repsol receberam AA+, a maior nota até o momento. Estas notas são superiores ao AA- da Microsoft, o A+ da Wallmart, o A- da Apple ou o BBB- do Facebook.

Grammy: e o vencedor é...

...pagador de imposto também!

Segundo o Diário de Pernambuco, com reportagem reproduzida aqui, um brasileiro ganhador do Grammy latino foi, de quebra, taxado em R$ 66 pela Receita:

Vencedor do Grammy latino como engenheiro de som pelo disco Ária, de Djavan, o produtor Enrico de Paoli recebeu uma surpresa desagradável junto do troféu. O prêmio, oferecido pela Academia Nacional de Gravações dos Estados Unidos, chegou junto de uma cobrança da Receita Federal pelos impostos da importação.

No documento, é exigida a soma de R$ 66,50, dividida em valor aduaneiro, importação e ICMS. Revoltado, o engenheiro de som divulgou a imagem no Facebook, junto de um desabafo. “O desgosto e o nojo são inevitáveis. Acabo de receber a minha estatueta do GRAMMY, e junto com ela veio um DARF de recolhimento de 60% de impostos de importação, e mais 15% de impostos ICMS. Para vencer no Brasil, tem que ter MUITA garra, porque o governo é SEMPRE nosso maior obstáculo”, declarou.

Realmente, parece muito estranho que uma honraria, que se supõe não ter sido paga, venha com valores de importação embutidos. Questionada, a assessoria de imprensa da Receita Federal em Brasília não soube informar se a cobrança de impostos por prêmios e troféus é legítima ou se houve um erro da alfândega no Rio de Janeiro na avaliação do produto, quando poderiam ter suposto se tratar de uma réplica ou algo parecido.

IFRS: Regras para tributos continuam indefinidas


O ano de 2012 promete trazer novidades para os tributaristas que têm feito a interface entre contabilistas, administradores, agentes do mercado e a Receita Federal no processo de adoção das normas internacionais contábeis (IFRS). Além da promessa do Fisco de que será dada uma solução definitiva para substituir o Regime Tributário de Transição (RTT), há a expectativa da intensificação de fiscalizações e o aumento das autuações, pois o prazo para este tipo de lançamento relacionado aos fatos envolvendo IFRS e RTT começa a se esgotar em 2013.

Desde o começo do processo de convergência das empresas brasileiras ao padrão contábil internacional, havia a preocupação de qual seriam os efeitos para o cálculo de tributos. Com as novas regras para a elaboração do balanço societário, a expectativa era de que – com atualizações de ativos por valores de mercado e outras formas de garantir aos números a essência econômica e não os aspectos formais – os resultados poderiam ser maiores e, consequentemente, implicar em uma base maior para a incidência de tributos. Ou, dependendo da situação, ocorrer o inverso.

A medida provisória (parte da MP nº449/08) foi convertida na Lei nº 11.941/09 e ficou conhecida como Regime Tributário de Transição – RTT, dissociando a contabilidade fiscal da societária. Por conta do RTT, os resultados continuam a ser tributados segundo as normas contábeis anteriores a dezembro de 2007.

Mas, ao longo dos últimos quatro anos várias questões não conseguiram uma resposta clara no RTT, o que colocou advogados tributaristas, contadores, administradores e a Receita Federal em situações ainda sem respostas que podem, inclusive, resultar em autuações, processos administrativos e judiciais. Entre os questionamentos mais frequentes estão: o tratamento do ágio em aquisições, as despesas com juros na compra de ativos, qual patrimônio líquido – se o fiscal ou o societário – deve ser usado para cálculo dos juros sobre capital próprio, e até mesmo os critérios para o cálculo dos dividendos a serem distribuídos: se deve ser utilizado o lucro societário ou o fiscal.

A promessa do Fisco, de acordo com o advogado Edison Fernandes, do escritório Fernandes, Figueiredo, é de que haja uma solução definitiva, dando fim inclusive ao regime transitório (RTT), até o final de 2012. Há duas opções, segundo ele: elaborar uma legislação que substitua o RTT e explicite os aspectos da contabilidade societária que efetivamente terão impacto fiscal ou criar um livro de ajustes das convergências contábeis, onde seriam lançadas as exceções para realizar os cálculos com fins fiscais.

Nada impede, porém, que os registros e cálculos feitos nos últimos quatro anos gerem discussões. “A prazo para a realização de autuações pela Receita Federal é de cinco anos, a partir do registro do fato. A expectativa é de que comecem a ocorrer fiscalizações relacionadas a essas questões a partir do fim deste ano”, afirma Fernandes.

A advogada Ana Cláudia Utumi, coordenadora tributária do escritório Tozzini Freire, afirma que houve algumas autuações no fim de 2011, mas a questão era a justificativa econômica para o registro do ágio em aquisições, não o efeito do IFRS e RTT. “O importante é que as empresas fiquem preparadas para as fiscalizações referentes ao RTT, revisando as informações, para ter certeza que tudo o que foi registrado está de acordo com a sua realidade econômica”, afirma.

Fonte: Andréa Háfez, Valor Economico

Capa

Capa da The Economist sobre a oferta de ações do Facebook. (Fonte: Aqui)

Fuga de cérebros

Segundo Robert Guest, a fuga de cérebros (brain drain,em inglês) gera consequências econômicas positivas para os países em desenvolvimento:

Like many rich countries, Britain imports planeloads of medical personnel like my wife's midwife from poor countries like Nigeria; without them, Britain's hospitals could barely function. But this transfer of intellectual capital raises a troubling question: Is it fair for rich countries to poach talent from poor ones? After all, it seems intuitive that "brain drain" hurts the poor. Frank Dobson, when serving as Britain's health secretary, called it an "international disgrace." If all the best doctors and engineers move to the West, who will staff hospitals or build railways in Nigeria or Bangladesh? Simple justice, it would seem, requires that rich countries should stop recruiting doctors and engineers from poor ones.

Or does it? One of the most surprising findings in modern economics is that the brain drain reduces global poverty. On balance, the outflow of talent from poor countries to rich ones is actually good for poor countries -- and even more so for poor people, since many escape poverty by emigrating.

Migration makes poor countries better off in several ways. First, the prospect of earning big bucks working abroad spurs more people to acquire marketable skills. They scrape together college fees and stay late in the library. Having qualified as doctors or engineers, many will promptly emigrate. But many will not. Some will fail to obtain a visa; others will stay behind to look after their aging parents.


02 fevereiro 2012

Frase: leitura

"Em toda a minha vida, eu nunca conheci alguém rico que não lesse o tempo todo... nenhum, zero!" Warren Buffett

Twittado por Ricardo Amorim @Ricamconsult

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Teste 540

Este link elaborou o gráfico abaixo somando “caixa e equivalentes”, “aplicações financeiras de curto prazo” e “aplicações financeiras de longo prazo”. Com base nele, informa que a Apple adicionou 38 bilhões de dólares ao seu caixa no último ano.

A notícia espalhou (aqui com infográfico) tendo sido citado por endereços brasileiros (aqui).

Mas tudo isto está errado. Você saberia dizer o motivo?

Resposta do Anterior: Difícil. Se os números tivessem três dígitos somente e necessariamente começariam com “9”, temos 100 números disponíveis (entre 900 a 999). Ou 10 elevado a dois. Se fossem quatro dígitos, seriam 1000 números disponíveis (entre 9000 a 9999) ou 10 elevado a três. E assim por diante. Com oito dígitos seriam 10 milhões de números ou dez elevado a sete. Com nove dígitos seriam 100 milhões de números ou dez elevado a oito. Ou seja, aumentar de oito para nove dígitos significa um aumento de 90 milhões de novos códigos. A Falha de São Paulo parece estar errada já que hoje alguns números começam com “8” e “7” e a partir de agora todos começariam somente com “9”. Então o ganho será menor de 90 milhões de novos códigos.

Links


Contabilidade
Um vídeo em homenagem a Lopes de Sá

E&Y: Executivos de finanças britânicos apoiam as IFRS

Portal sobre Contabilidade Pública (dica Alexandre Alcantara)

Modelos
Estatísticas sobre modelos (foto)

Reino Unido proibe propaganda com Rachel Weisz

IPO
45 empresas brasileiras estão preparadas para lançar ações

Facebook deve registrar ações hoje

Como comprar ações do Facebook

Links sobre Facebook

Infograficos sobre Facebook

On-line
Texting no trono (no banheiro)

Ensino on-line deixa a desejar

Banco do Brasil é alvo de hackers

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Cientistas desenvolvem técnica para ler pensamentos

Ajuda alimentar aumenta a incidência de início e duração dos conflitos civis nos países beneficiários

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Executivos x Estrelas de Hollywood: quem ganha mais?

Ideologia dos incentivos