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30 setembro 2011

O Google alterou a sua capacidade de memorização

Um estudo da Universidade Columbia provou na prática, um conceito que tem gerado polêmica nos últimos anos: o uso da internet pode reduzir a capacidade de memorização das pessoas. Um grupo de 106 voluntários foi submetido a 4 baterias de testes de memória – sendo que, na metade dos caso, tinham um computador para ajudar. Esses voluntários ficaram dependentes da máquina e se saíram mal quando não tinham acesso a ela. Segundo os cientistas, isso acontece porque as pessoas delegam ao Google a obrigação de se lembrar das coisas.

Acesse aqui a pesquisa publicada na revista Science.

Postado por Isabel Sales. Fonte: Superinteressante, n. 295.

Ig Nobel

Aconteceu ontem a cerimônia de entrega do prêmio IgNobel. Aqui o vídeo com a promoção para o evento.A lista completa dos vencedores pode ser encontrada aqui ou aqui.

Neste ano, o destaque foi o prefeito que passou um tanque sobre um carro estacionado (foto). Ele venceu o prêmio da Paz. Entre os outros premiados, pesquisa que certos tipos de besouros podem acasalar com garrafas de cerveja (Biologia), a quantidade de wasabi necessária para despertar pessoas em caso de incêndio (Química), a teoria da procrastinação (literatura), para pessoas que previram que o mundo acabaria em algum momento do passado (matemática), o fato do desejo de urinar afetar as decisão das pessoas (medicina), por tentarem entender a razão das pessoas suspirarem (psicologia), sobre a diferença do lançamento de disco e de martelo, em competições de atletismo (física), sobre a não evidência do bocejo contagioso em certo tipo de tartaruga (fisiologia) e sobre o efeito para segurança pública quando o visor de um automóvel cai no rosto de uma pessoa (segurança pública).

Marca


Conforme relatório divulgado hoje, a empresa Brand Finance PLC avaliou os principais clubes de futebol do mundo. Em primeiro lugar ficou o Manchester United, cuja marca foi estimada em £412milhões, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, de 2010. Este valor é £11 milhões a mais que o Real Madrid, o Segundo colocado. O melhor time do mundo, o Barcelona, foi avaliado em £392milhões.

Fonte: aqui

Publicação


O Brasil é o 13º país na lista dos que mais publicam artigos científicos. Mas, quando o assunto é quantas vezes cada texto é citado por outros pesquisadores, o país vai mal.


Isso acontece principalmente por um motivo: 60% dos artigos publicados por aqui estão em português. E, diferentemente de países como a Espanha, boa parte dos cientistas daqui prefere publicar em revistas brasileiras.

Fonte: aqui

A consciência pelo movimento

Eu li uma reportagem na revista Bons Fluídos n. 149 e automaticamente me lembrei dos estudantes mundo a fora. Às vezes estamos em um ritmo tão intenso que não fazemos nenhum tipo de exercício. Com isso nos cansamos mais rapidamente, engordamos, ficamos menos dispostos e atentos. Eu já falei sobre isso antes e entendo a situação. Mas vale lembrar que ao menos um alongamento para prevenir lesões por esforço repetitivo é essencial!

Seguem abaixo alguns trechos da reportagem “a consciência pelo movimento”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, estamos cada vez mais sedentários. A boa notícia é que toda forma de exercício ajuda a minimizar esse quadro.

Nem toda hora é de estica, pula e corre. Às vezes, porque estamos num momento mais introspectivo da vida, ou por opção , uma questão de gosto pessoal, o ritmo da atividade física precisa ser mais suave.Queremos menos agitação, menos academia, tudo menos. Mais, só se for prazer. Afinal, a vida já nos impões obrigações demais.

(...) Especialistas, sem preconceito algum, garantem que toda forma de movimento vale a pena.

Com a vida moderna que nos leva a trocar um grande número de esforços físicos pelo simples apertar de botões – justíssimo, merecemos esse conforto! -, estamos economizando movimentos e deixando de usar o corpo em sua potencialidade máxima. Daí surge os encurtamentos, a musculatura fica flácida, e, acredite, um ‘esquecimento’ muscular – que cobrará atenção mais tarde.

(...) estes métodos [técnica de Alexander, método Feldenkrais, rolfing] são formas de se exercitar que têm como objetivo a melhoria ou manutenção de alguns desses aspectos [capacidade aeróbica, força e resistência muscular, flexibilidade]. Mas para possibilitar um condicionamento perfeito, deveriam se associar outras atividades, como corrida ou natação.

O grande valor dessas práticas, no entanto, é trazer de volta a amplitude do gesto. Trabalham alongamento e força muscular.

[...] “No Brasil uma pesquisa nacional de vigilância de fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis (Vigitel, 2010) verificou que apenas 14,9% da população executam o mínimo de atividades físicas no momento de lazer. A mesma proporção de indivíduos (14,1%) é inativa (não pratica nem o básico de atividade leve, seja no lazer, no deslocamento, seja nas tarefas domésticas)”. (...) Para piorar, destaca-se o tempo em frente à TV: cerca de 28% dos entrevistados relataram assistir à televisão três ou mais horas por dia, um indicador importante de sedentarismo.

Para saber mais:

Pilates, Rolfing, Feldenkrais e Método Alexandre:
aqui.

Postado por Isabel Sales. Fonte da imagem:
aqui.

Segredo


Recentemente o IASB escreveu uma carta a European Securities and Markets Authority (ESMA). O aspecto interessante, e revelado pelo colunista Floyd Norris, do New York Times, é que a correspondência foi mantida em segredo até que vazou no jornal Financial Times. Neste momento a correspondência foi colocado no website do Iasb.

Tom Selling discute a razão do segredo. Selling não é um “simpatizante” do Iasb. Ele acredita que o Iasb manteve a correspondência em segredo com medo de uma humilhação publica da Comunidade Européia. Outra possibilidade aventada por Selling é que o Iasb tentou criar uma fuga caso os problemas financeiros da Europa aumentassem em razão dos problemas com suas normas contábeis.

David Tweedie


A Revista Brasileira de Contabilidade, no número de março e abril de 2011 que recebi agora, traz a integra da palestra que David Tweedie, ex-presidente do Iasb, fez no Brasil. Como o estilo é informal, o texto ficou interessante. Num trecho, por exemplo, Tweedie afirma que:

Esta não é uma discussão sobre qual é o melhor método de contabilidade; não é por isso que as IFRS vêm crescendo. 

É pena que o Conselho não disponibiliza o texto para que a divulgação das idéias do ex-presidente (e sua discussão) seja maior.

Roupas e Percepção

Um estudo feito por pesquisadores americanos concluiu que o jeito de se vestir pode mudar a percepção de terceiros sobre a cor da pele de uma pessoa.


Os cientistas vestiram pessoas ou com roupas casuais de trabalho, ou com macacões, e pediram a espectadores que categorizassem os rostos dos modelos como sendo brancos ou negros.


A probabilidade maior era, segundo a pesquisa, que os rostos fossem vistos como brancos quando as pessoas se vestiam com roupas casuais de escritório e como negros quando usavam os macacões.


O relatório da equipe de pesquisadores, baseados nos Estados Unidos, foi publicado na revista científica Plos One. Os cientistas acham que, se as pessoas têm consciência das estratégias que usam para avaliar outras pessoas, os efeitos desses julgamentos subconscientes podem ser diminuídos.


"Este é um artigo realmente interessante que testa hipóteses sobre como nós categorizamos as pessoas", diz a psicóloga Lisa DeBruine, que estuda reconhecimento facial na Universidade de Aberdeen, na Escócia, e que não está envolvida no trabalho. 


(...) "(Os resultados) indicam que a nossa bagagem cultural, e o que estamos esperando ver estereotipicamente, pode literalmente mudar o que nós vemos em outras pessoas", disse o estudante de graduação Jon Freeman, da Universidade Tufts, que liderou o estudo. (...)

Roupas alteram maneira como pessoas percebem cor da pele, diz estudo

Países mais endividados

Quais os países mais endividados, em termos proporcionais? O resultado é surpreendente, com a presença de países que poderíamos considerar "saudáveis", como a Escandinávia. Na lista, os vinte mais endividados, em proporção com o tamanho da economia. Ao lado, também, o tamanho da dívida, em dólares:


Estados Unidos = 101% = 14,8 tri
Hungria = 120,1% = 225 bi
Austrália = 138,9% = 1,2 tri
Itália = 146,6% = 2,6 tri
Espanha = 179,4% = 2,46 tri
Grécia = 182% = 580 bi
Alemanha = 185,1% = 5,4 tri
Portugal = 223,6% = 552 bi
França = 250% = 5,4 tri
Hong Kong = 250,4% = 816 bi
Noruega = 251% = 641 bi
Austria = 261,1% = 867 bi
Finlândia = 271,5% = 505 bi
Suécia = 282,2% = 1 tri
Dinamarca = 310,4% = 626 bi
Bélgica = 335,9% = 1,3 tri
Holanda = 376,3% = 2,6 tri
Suiça = 401,9% = 1,3 tri
Grã-Bretanha = 413,3% = 8,98 tri
Irlanda = 1382% ou 172,3 bi

Imagem: Aqui

29 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Kindle Fire

A tabela ilustra a diferença entre o Kindle Fire e o iPad 2 (adaptado daqui). Alguns analistas destacaram o preço e estão otimistas. Outros consideram que o tamanho da tela e a ausência de câmera são os pontos fracos. Provavelmente os outros fabricantes deverão reduzir o preço.

A comparação em termos financeiros foi feita aqui, usando o índice P/L. Enquanto a Amazon tem um índice de 72, a Apple, uma das maiores empresas em valor de mercado, possui um P/L de 12. E nos últimos anos, enquanto a Amazon tem apresentado valorização crescente, o comportamento da Apple é mais errático.

Depreciação e Amortização

A seguir um trecho do Diário Económico de Portugal (“Financiamento da Estradas de Portugal deve ser revisitado”, Nuno Miguel Silva) sobre depreciação:

Vários anos depois deste sistema ter entrado em vigor, ainda acredita na viabilidade financeira da Estradas de Portugal (EP)?


Segundo o Plano Oficial de Contabilidade, uma estrada típica tem um período de vida de 60 anos. Se for bem conservada, tem muito mais tempo de vida. O modelo da EP e das concessões tem de ser visto ao longo deste período, porque se analisarmos o modelo apenas do ponto de vista do investimento directo estamos a abordar apenas os fluxos financeiros. A lógica correcta é analisar o proveito e o custo. Se eu fizer isso, verifica-se que a EP dá lucro. Se não, estamos a falar apenas do período em que temos os custos, que é até 2030. E estamos a obrigar a pagar em 30 anos infra-estruturas que deviam ser amortizadas ao longo de 60 anos.


Fazendo essa análise mais longa, como consegue demonstrar a viabilidade financeira da EP?


Segundo um estudo da própria EP, a preços correntes, em 2005, o saldo positivo das concessões rodoviárias até 2050 era de 26 mil milhões de euros. Depois do novo modelo de financiamento do sector, em 2011, segundo os mesmos métodos e no mesmo período, de acordo com o mesmo estudo, o saldo positivo para a EP e para o Estado português será de 44.600 milhões de euros.


Nesta conjuntura de crise não considera exagerado estarmos a fazer projecções de receitas à distância de 40 anos, quando todos os cenários estão a mudar de um dia para o outro?


O mais correcto era fazermos estas contas com base no VAL [Valor Anual Líquido] em vez dos preços correntes. Do ponto de vista técnico, qualquer número ou metodologia é aceitável, tem é de ser bem explicado. As contas são feitas até 2050 porque esse é o horizonte em que a maior parte da infra-estrutura será amortizada. 


Imagem, aqui