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22 julho 2011

Pacientes e Esportes

O gráfico mostra o que ocorre numa emergência de um hospital durante a transmissão de um jogo de hockey no Canadá.

Sucata

Notícia de Portugal sobre um esquema de fraude:

 Manuel Godinho emitia facturas falsas relativas à venda de sucata, em nome de empresas não declarantes fiscais por pessoas com dificuldades económicas. Os cheques que se destinavam ao pagamento das transacções fictícias eram descontados, e o dinheiro ‘vivo’ voltava aos emissores, que depois o incorporavam no seu património. O esquema envolveu 31 suspeitos e 16 empresas, que, no total, incorporaram na sua contabilidade 44 milhões de euros.

Gorjeta e Qualidade do Serviço

Gorjeta supostamente deveria constituir um incentivo para garçons fornecerem um serviço excelente.


De acordo com um estudo apresentado no Planet Money, no entanto, o tempo quente e um ambiente divertido - um navio de cruzeiro ou um bar - são os fatores que realmente levam a uma boa gorjeta. As pessoas dão grandes gorjetas quando estão de bom humor. 


As pessoas também dão dinheiro quando sente pena do garçom.

Via aqui

Por que você deve manter em segredo seus objetivos?

Por Pedro Correia

Após definir um plano de vida novo e brilhante, o nosso primeiro instinto é dizer a alguém, mas Derek Sivers afirma que é melhor manter em segredo nossos objetivos. Ele apresenta uma pesquisa, com origem no ano de 1926, para mostrar por que as pessoas que falam sobre suas ambições podem ter menor probabilidade de alcançá-las.

BDO

Cem dias depois de ver seus sócios no Brasil se debandarem para a KMPG, o presidente mundial da BDO, Jeremy Newman, acha que já é hora de a firma de auditoria e consultoria seguir em frente.

"Coisas ruins acontecem com pessoas boas. Não podemos ficar lamentando para sempre", diz.

Apenas nove pessoas da equipe (que originalmente era da Trevisan Auditores, mas que já havia assumido o nome BDO) permaneceram na BDO após ofensiva da KPMG.

Depois da associação com a RCS, sua nova parceira de serviços, a BDO conta com 400 funcionários, dos quais 27 são auditores com registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central e Superintendência de Seguros Privados (Susep).

A firma tem hoje 780 clientes, dos quais 12 são registradas na CVM, e projeta faturar em torno de R$ 40 milhões no Brasil neste ano.

"Estou certo de que possuímos capacidade técnica para pegar grandes clientes na área de auditoria. Neste momento, no entanto, vamos apostar nas companhias médias e emergentes", diz Newman. "Somos otimistas e também realistas."

Na segunda-feira, o executivo esteve em São Paulo para participar de um coquetel de lançamento da marca BDO RCS Auditores Independentes. Cerca de 500 pessoas participaram do evento, segundo a BDO. Executivos da firma no México, na Argentina e na Alemanha também vieram para o encontro.

Considerado uma espécie de porta-voz das pequenas e médias auditorias no mundo, Newman tem convicções polêmicas. Uma delas é que os governos poderiam usar seu poder de compra para fortalecer atuação de firmas de menor porte e, com isso, diluir o poder das "Big Four".

"Isso criaria um ambiente mais seguro para que pequenas e médias auditorias fizessem os investimentos necessários para crescer", justifica.

No fim de setembro, Newman, 51 anos, deixará a BDO, única companhia na qual trabalhou em toda a sua vida. "Tenho acordado com a sensação de que preciso fazer alguma coisa diferente na minha vida. Mas ainda não sei o que é", diz o executivo, há 33 anos na BDO.

Mas antes de deixar seu cargo - que será ocupado pelo holandês Martin van Roekel - Newman promete dar mais algumas de suas "alfinetadas" na concentração no mercado, um hábito que ele faz questão de cultivar em seu blog na internet.

Em um dos seus posts, o executivo conta, por exemplo, que um banco na China recentemente exigiu que um de seus clientes contratasse uma das Big Four. Trata-se de uma prática comum em outras partes do mundo - inclusive no Brasil -, mas rara na China, onde o governo costuma ser mais enérgico no combate às movimentações anticoncorrenciais no mercado de auditorias. Lá, o faturamento da BDO cresceu 60% no ano passado.

"Ainda não sei como as autoridades da China vão proceder diante disso. Mas, com certeza, farei de tudo para que tomem conhecimento do fato", garante.


Fonte: Valor Econômico

Concentração de auditoria é discutida

A discussão sobre a concentração no mercado de auditorias atualmente na Europa envolve, além da questão concorrencial entre as firmas, o desenvolvimento de uma política mundial de prevenção de crises.

Na maior parte dos países da União Europeia, as multinacionais PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG e Ernst & Young respondem por 90% do setor. Há um receio de que um eventual colapso de uma dessas auditorias possa contaminar todo o mercado.

Diante disso, a Comissão Europeia (CE) deve divulgar, até novembro, um conjunto de medidas de regulação do setor de auditorias, com base na diretrizes de um "green paper" apresentadas em fevereiro pelo órgão.

O documento foi construído a partir de discussões sobre o papel do auditor que vieram à tona depois da crise financeira.

Um de seus pontos mais polêmicos é a instituição de auditorias articuladas (realizada por duas empresas) em companhias abertas, modelo adotado na França. "Pequenas firmas ganhariam reputação. Mas não acredito que esse sistema melhore a qualidade do serviço", diz Klaus Günter Klein, executivo-chefe na Alemanha da Grant Thornton na Alemanha, sexta maior firma do mundo por faturamento.

Uma alternativa a essa proposta - considerada bastante onerosa para as companhias - seria a aplicação do conceito de consórcio de auditorias.

Na prática, significa que uma grande companhia poderia contratar uma firma diferente para cada uma de suas filiais no mundo. Os dados coletados seriam consolidados por outra firma. "Hoje, as grandes companhias trabalham com apenas uma única marca de auditoria", explica o executivo. Günter acredita que a aplicação de consórcio de firmas será uma das medidas aprovadas pela Comissão Europeia.

"O órgão também deve se posicionar contra o prática dos bancos de exigir que seus clientes contratem uma das quatro maiores para concessão de empréstimos", aponta o executivo.

Já o rodízio obrigatório de firmas -- que será exigido novamente no Brasil a partir do ano que vem - não deve aparecer na lista de regras da CE. Pelo menos é isso que Günter espera, pois não há consenso algum sobre o tema. "Mas deve ser aprovada uma exigência de que as empresas justifiquem, periodicamente, por quais motivos decidiram manter ou trocar sua firma de auditoria".


Fonte: Valor Econômico

Bolhas e jornalistas

Por Pedro Correia

Cientistas afirmam que quando a linguagem utilizada por analistas financeiros e jornalistas torna-se cada vez mais semelhante, o mercado de ações pode estar superaquecido. Após examinar 18 mil artigos publicados no sítio do Financial Times, The New York Times e da BBC, os cientistas da computação descobriram que durante a formação de uma bolha, os verbos e substantivos utilizados por analistas e jornalistas financeiros são semelhantes. Imediatamente após a bolha, a linguagem utilizado por ambos é diferente. O estudo mostra que as tendências no uso de palavras por jornalistas financeiros estão intimamente relacionadas com alterações nos principais índices ações - o Dow Jones, o Nikkei-225, e o FTSE-100.

Leia mais detalhes do estudo aqui.

Preço


A Vale estuda uma maneira de aproveitar a capacidade de redução de gás carbônico (CO2) de seu minério com maior teor de ferro como um aditivo de preço do produto no futuro.


Segundo o diretor de marketing, vendas e estratégia, José Carlos Martins, o foco é gerar valor a partir qualidade do insumo siderúrgico. "O aumento deve vir com a percepção da qualidade do minério", afirma.


A mineradora assegura que o teor de ferro mais elevado de seu minério faz as siderúrgicas consumirem menos coque, o carvão usado em altos-fornos para transformar o insumo em aço. Isso reduziria o custo do insumo, além de atender demandas de uma produção menos poluente.


(...) Caso a Vale consiga estruturar uma fórmula de precificação agregando a compensação de CO2, o movimento pode ser similar ao realizado no auge da crise 2008/2009, quando pressionou a mudança no sistema mundial de preço.


Na ocasião, a empresa passou a cobrar um valor adicional para cada 1% de ferro contido em seu minério, alegando que o insumo siderúrgico produzido por ela, na casa dos 65% de ferro, era superior ao negociado no mercado (62%).


A nova fórmula, junto com ganhos logísticos, representou um ganho de US$ 5 bilhões no faturamento da companhia. "O desafio foi trabalhar para o mercado reconhecer a qualidade do minério", conta Martins.


Brasil Econômico
Vale quer usar crédito de carbono no preço do minério - Nivaldo Souza - 21/07/11

Silogismo da Política

Aprendendo com a Wikipedia: 

 1) Devemos fazer alguma coisa
2) Isso é alguma coisa
3) Portanto, devemos fazer isso.

 Ou então:

1) Para melhorar as coisas, as coisas devem mudar
2) Estamos mudando as coisas
3) Portanto, estamos melhorarando as coisas.

21 julho 2011

Rir é o melhor remédioF

Adaptado daqui

Teste 503

No ano de 2010 o Brasil, talvez pela primeira vez na histórica do Iasb, participou de forma mais efetiva com doação a entidade internacional de contabilidade. Do Brasil foram doados 197 mil libras esterlinas (aproximadamente 500 mil reais), ou 1% do valor recebido em 2010 pelo Iasb em doação. Você saberia dizer quem fez esta doação?

Resposta do Anterior: Externalidade

Roubo de Auditores


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recebeu uma denúncia inédita. A BDO, quinta maior firma de contabilidade do mundo, acusa a KPMG de prática anticoncorrencial por comprar quase toda sua equipe de auditores e consultores, cerca de 750 profissionais.


A BDO tinha uma parceria no Brasil com a Trevisan, que a colocava entre as cinco maiores no país. Neste ano, os sócios decidiram ir para a KPMG, num negócio estimado em R$ 150 milhões.


A BDO, quinta maior firma de contabilidade do mundo, apresentou uma denúncia inédita de prática de concorrência desleal no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade): a "compra" de toda sua equipe de auditores e consultores - de cerca de 750 profissionais - pela concorrente KPMG em março. A BDO apresentou impugnação da operação no mesmo mês.A equipe da BDO era formada por profissionais de uma parceria da firma com o empresário Toninho Marmo Trevisan, a BDO Trevisan. O empresário saiu do negócio em 2009, vendendo sua participação para os demais sócios. Em março deste ano, eles fecharam com a KPMG. O negócio foi estimado em R$ 150 milhões.


A disputa entre a BDO e a KPMG no mercado de auditorias acendeu um sinal de alerta no Cade do Ministério da Justiça, que pretende fazer uma ampla análise da competição no setor.


Inicialmente, o Conselho vai verificar se a contratação pela KPMG da equipe de auditores da antiga Trevisan prejudica a competição. A partir da análise desse caso específico, o Cade vai partir para uma verificação maior envolvendo todo o mercado. O objetivo é saber se as aquisições realizadas pelas quatro maiores firmas - KPMG, Deloitte, PricewaterhouseCoopers e Ernst & Young - estão prejudicando a concorrência.


Segundo o conselheiro Olavo Chinaglia, relator do processo, essas empresas, conhecidas como "Big Four" (as quatro grandes), estão realizando aquisições de equipes inteiras de companhias concorrentes em vários países. Ao fazê-lo, elas levam também os clientes dessas equipes.


"Onde existia um quinto concorrente, além das "Big Four", com capacidade maior de crescer, aparentemente está havendo um movimento no sentido de adquiri-lo", afirmou o conselheiro. "É uma circunstância que vamos levar em consideração", completou.Chinaglia obteve essas informações em conversas com integrantes do Cade britânico, o Office of Fair Trading (OFT). "Eles falaram sobre o setor de auditoria e disseram que há operações no mundo todo", relatou. Para ele, é importante para o Cade compreender o contexto mundial em que essas aquisições acontecem, pois elas terão reflexos no Brasil. "Claro que estamos observando não apenas o caso (da KPMG e da BDO), mas tentando identificar o que acontece no mundo todo."


A concentração das maiores empresas do setor, no Brasil, é significativa. As quatro maiores firmas de contabilidade do país ficaram com 96% de toda a receita paga pelas 200 maiores contas entre as companhias abertas, em 2009. Contabilizadas as aquisições feitas pela KPMG e pela Ernst & Young, a concentração subiu para 99,9%, na mesma base de comparação.


Segundo Chinaglia, a discussão envolvendo a concorrência entre auditorias é nova no Brasil e diferente de todos os outros casos no Cade. "Não estamos falando da aquisição de unidades industriais ou de marcas, mas sim, da transferência de capital intelectual."


O processo está sob análise inicial da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, que vai fazer um parecer sobre o assunto, indicando medidas a serem adotadas pelo Cade. Para tanto, a Seae terá de definir quais os mercados principais de competição das firmas de auditorias e verificar como se dá a concorrência em cada um deles. A secretaria já iniciou uma divisão entre alguns mercados para diferenciar, por exemplo, as auditorias de grande porte das chamadas auditorias em capital fechado para fins fiscais. A Seae não tem prazo para concluir essa análise.


A aquisição da equipe da BDO foi interpretada como um movimento de reação da KPMG ao avanço da rival Ernst & Young, que adquiriu a Terco, então parceira da Grant Thornton, no fim de 2010.


O executivo-chefe da BDO, Jeremy Newman, espera que o Cade dê uma sinalização de que está atento aos movimentos anticoncorrenciais no mercado de auditoria e envie uma mensagem de que não permitirá mais aquisições como as que ocorreram.


"Ninguém falou nada quando a Ernst & Young comprou a Terco", comenta. "Deixar que esse tipo de movimentação aconteça de novo e de novo, não é inteligente para o mercado."


Procurada, a KPMG disse que está "certa de que a transação é legítima e não provocará concentração de mercado" e que "se exime de emitir comentários sobre o processo até a sua conclusão."


'Roubo' de auditores chega ao Cade - Marina Falcão, Denise Carvalho e Juliano Basile | De São Paulo e Brasília - Valor Econômico - 21/07/2011 (dica de Caio Tibúrcio, grato)