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21 julho 2011

IFRS e Tribunal

 Um dos aspectos considerados relevantes para a total convergência das normas contábeis diz respeito a influencia legal das novas normas. Assim, os críticos dos EUA ao processo de convergência afirmam que normas baseadas em princípios podem gerar problemas legais nos tribunais daquele país.

Usando uma metodologia experimental com mais de 700 estudantes de graduação, Kathryn Kadous e Molly Mercer promoveram júris para avaliar a conduta do auditor em situações onde os padrões são mais imprecisos, exatamente como os críticos argumentam que será o cenário com as normas internacionais.

Os resultados encontrados mostram que em algumas situações os veredictos contra os auditores aumentam, enquanto que em outras diminuem. Ou seja, precisamos de mais pesquisa.

Apple

Atualmente,a Apple é a segunda maior companhia aberta em termos de valor de mercado.Com capitalização de 349,38 bilhões de dólares.A Exxon Mobil é a primeira e tem valor de 411,97 bilhões. O Wall Street Journal deu destaque para alguns dados do resultado semestral da Apple:

Apple reported earnings of $7.31 billion, or $7.79 a share, blowing past consensus estimates of $5.85 a share. The company’s sales surged to $28.57 billion, topping expectations of $24.99 billion by a hefty few billion.

Curiously, the company offered a pretty tepid fiscal fourth-quarter outlook. It estimates earnings of $5.50 a share and revenue of $25 billion. That would be a sequential retreat, which might cause some head scratching among the Apple faithful.

Among the earnings highlights:

The company said it sold 20 million iPhones in the quarter.

Mac unit sales were 3.95 million.

The company now has $76 billion in cash.[1] That’s a nearly $10 billion surge in three months. No wonder they need a new headquarters.


iPods keep selling, with 7.54 million out-the-door in the quarter.
iPads? 9.25 million sold.
iPad sales grew 184%, iPhones sales grew 142%.


The company said it sold every iPad it could make.


The iPod has a 70% market share and is the top device in every country it is sold.


Apple’s shares are up 54% in the last year, more than double the gain of the S&P 500 over that same period.

Fonte:
WSJ

[1] Leia uma análise sobre o Caixa da Apple

Honestidade

Uma experiência interessante está sendo realizada em algumas cidades dos Estados Unidos. Um stand de venda de chá, com valor de $1 a garrafa (um valor abaixo do preço normal), onde o cliente deve depositar o dinheiro numa caixa. Não existe punição para aqueles que não pagam, mas o movimento está sendo registrado. Aqui o vídeo promocional. Aqui o endereço com o resultado atualizado. Em Seattle, uma cidade ao norte, do lado do Pacífico, 97% pagaram o valor pedido. Los Angeles teve 90% de honestidade.

Capes e Ética

Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP mostra que a pressão por publicações feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sobre os pesquisadores gera condutas antiéticas. “Quem não publica muito pode ser responsável pela redução da nota do curso e, por consequência, pode ser retirado do programa”, afirma Jesusmar Ximenes de Andrade. (...) 


Um dos fatores indicados como incentivadores de más condutas foi a grande necessidade por publicações. “É algo que merece reflexão da própria Capes e de toda a comunidade científica. É melhor ter quantidade ou qualidade? Publicações com qualidade exigem tempo para serem produzidas”, afirma. Andrade ressalta que o questionamento não é ao papel da Capes. “Associado aos mecanismos atuais outros deviam ser pensados para equilibrar quantidade e qualidade. Isso na contabilidade é particularmente importante, já que não temos uma boa qualidade de revisores”. De acordo com os resultados do questionário, a má conduta existe, mas não com muita frequência. 


Porém, segundo Andrade, “só o fato de existir já é um alerta. Ainda que ocorra pouco, é preciso buscar que não aconteça nunca”. Coautoria e bibliografia Entre as condutas mais citadas nas respostas está o fato de pesquisadores creditarem outros como coautores sem que estes tenham contribuído para o trabalho. Isso com o intuito de que, em outra pesquisa, haja a retribuição do favor. 


“Pesquisadores que fazem isso podem ter vantagem em concursos públicos ou em indicações para projetos de pesquisas pois teriam mais publicações que outros”, explica Andrade. Outra prática bastante recorrente é a citação de obras que não foram lidas na bibliografia para fazer parecer que o trabalho tem um maior embasamento teórico. (...)

 Fonte: Aqui. Veja aqui um texto de Staubus

Pedra, Papel e Tesoura é um jogo de sorte e azar?


O jogo de “pedra, papel e tesoura” é muito conhecido e até crianças jogam. É um jogo de duas pessoas em que cada uma delas deve escolher, sem que a outra saiba, entre “pedra”, “papel” e “tesoura”. Quando começar a disputa, os dois adversários devem apresentar, com gestos das mãos, se escolheu um desses. Pedra vence tesoura; tesoura vence papel; e papel vence pedra.

Se você pensou em colocar “pedra” e seu adversário colocar também “pedra” o jogo terminou em empate; se o adversário colocar papel, você perdeu; e se o oponente escolheu tesoura, você ganhou. Ou seja, o jogo tem 1/3 de chance de empate e 1/3 de chance de vitória para um dos lados.

Pesquisas recentes mostraram que talvez estas chances não sejam tão exatas. A decisão de cada jogador termina sendo afetada pelo movimento do outro lado. Uma pesquisa realizada na University College de Londres com este jogo sendo feito com os participantes de olhos vendados, o empate aconteceu em 33,3% dos casos ou 1/3 dos casos. Exatamente como previsto na teoria.

Entretanto, quando os pesquisadores retiraram a venda, o número de empates aumentou para 36,3% dos casos. A explicação para este aumento no número de jogos sem vencedor, segundo os pesquisadores, deve-se a tendência natural, e as vezes inconsciente, que temos de imitar os outros.  A imitação muitas vezes não é consciente e voluntária. Observe que neste jogo para vencer é necessário não imitar a outra pessoa.

Via aqui (com sugestões de estratégias para vencer no jogo)

Driblando os contribuintes

Os proprietários de equipes esportivas frequentemente recorrem ao contribuinte em geral para ajudá-los a construir belos estádios novos, incluindo camarotes luxuosos para torcedores abastados.Como o fazem?Em parte, pagando os consultores para que produzam estudos que demonstrem o grande impacto econômico favorável na região do novo estádio.O problema com esses estudos é que são falhos. Os eleitores do Estado de Washington rejeitaram o financiamento público do novo campo Safeco de beisebol em Seattle, mas a assenbleia legislativa reuni-se em sessão especial para aprovar uma lei tributária que financiasse essa construção.Logo despois, se solicitou dos contribuintes que pagassem 325 milhões de dólares para demolir o velho estádio de futebol americano, Kingdome, e fosse construído um novo estádio para os Seattle Seahawks. Quando se perguntava por que recursos públicos deviam financiar instalações privadas para a prática de esportes tradicionais, a resposta era:"Mesmo que você não seja aficicionado por futebol, o alto nível de atividade econômico gerado pelos Seahawks lhe afeta...O impacto econômico total anual do Seahawks no Estado de Washington corresponde a 129 milhões de dólares".

Parace impressionante, mas esse argumento é falacioso. A maior parte desse dinheiro teria sido gasto no Estado de Washington de qualquer maneira, mesmo que os Seahawks tivessem se mudado de Seattle para outra cidade. Se um torcedor local não tivesse um jogo dos Seahawks para assistir, o que ele faria com o dinheiro?Queimaria? Dificilmente. Quase todo esse dinheiro teria sido gasto na região de qualquer maneira. Uma estimativa independente do gasto adicional que viria para o Estado de Washington em consequência da manutenção dos Seahawks em Seatte colocou o impacto econômico total em menos da metade do valor erroneamente alegado pelos preponentes do estádio. Colocando esses cálculos numa perspectiva apropriada,o próprio Centro Fred Hutchinson de Pesquisa do Câncer tem um impacto econômico duas vezes maior do que o das equipes de esportes profissionais em Seattle.

Fonte:Tom Griffin,"Only a Game", Columns - The University of Washington Alumni Magazine, junho de 1997,pp.15-17.

20 julho 2011

Rir é o melhor remédio




Preguiça

Qual o melhor número da poltrona ao fazer uma viagem?


Se você pretende fazer uma viagem a escolha do número do assento pode ser um problema.

Caso a viagem seja de ônibus, a escolha é simples e foi-me ensinada pelo meu pai, uma pessoa sábia que viaja de ônibus regularmente: escolha o número 23. Em geral este número é janela, o preferido pelos que usam o ônibus. Mas o principal atrativo deste número é fato de que as pessoas são gostam de viajar no número “24”, principalmente os homens. Por este motivo, existe uma grande chance de você fazer sua viagem sem nenhuma pessoa ao lado, para seu maior conforto.

Em viagens de avião imagina-se que a escolha do assento pode levar em conta diversos fatores. Caso seja importante viajar com o lugar ao lado desocupado, a sugestão é não ser preconceituoso e escolher qualquer assento com o número “24”. Novamente a chance de você viajar com mais conforte é maior, pois a chance de ter uma pessoa ao lado é menor. Mas se você é daqueles que na escola, numa lista numerada, pulava o número “24”, esqueça a dica. Mas nunca escolha as poltronas da portas de emergência, pois a chance de uma pessoa de “peso” viajar ao seu lado são maiores.

Caso você goste de ser o primeiro a pisar no solo, escolha um número de corredor, no início do avião. Se estiver com fome, os melhores assentos são os primeiros e os últimos, pois geralmente o lanche começa a ser servido neste sentido. Sendo estatístico, escolha os últimos assentos: a chance de sobrevivência para quem estiver na cauda do avião são maiores.

Teste 502


Esta foto é um exemplo de um conceito da economia, muito importante na vida prática. Que conceito é este?

Resposta do Anterior: Receita Diferida

Pesquisa e Desenvolvimento

Por Pedro Correia


No artigo intitulado "Foreign acquisitions, domestic multinationals, and R&D", os autores buscaram examinar o que acontece nas atividades de P & D de empresas suecas,após a aquisição por uma multinacional estrangeira.É importante ressaltar que multinacionais de origem sueca, como Volvo, Saab, Asea, e Astra foram adquiridas por estrangeiros e, portanto, não são mais suecas.Ademais,eventos semelhantes são observados e debatidos em muitos outros países.

A figura abaixo mostra a importância das multinacionais estrangeiras e suecas no setor manufatureiro do país. Ambos os tipos de multinacionais respondem juntas por cerca de 80% do emprego total no setor. No entanto, a contribuição relativa dos dois grupos mudou bastante na última década. Enquanto as multinacionais suecas foram responsável pela maioria do emprego no início de 1990,no início dos anos 2000 as estrangeiras dominavam esse quesito. Esta mudança se deve principalmente a aquisições de empresas multinacionais suecas por estrangeiros.




Bandick e Gorg (2010) e Bandick e Karpaty (2010) constataram que tais aquisições não resultam em reduções no emprego ou fechamento de fábricas. No entanto,o que acontece com as atividades de P& D,nas empresas que,anteriormente eram multinacionais suecas? Afinal, o adquirente ,normalmente possui essas atividades em seu país de origem. Será que as atividades P & D são realocados para o país de origem do novo proprietário, retirando da Suécia essa atividade de extrema relevância? Ou será que a localização de P & D é mantida e até mesmo expandida,devido à aquisição estrangeira?

Em uma rápida comparação,as multinacionais estrangeiras e suecas realizam maiores investimentos em P & D (medido como a razão de gasto em P & D sobre o total de vendas em uma empresa) que as não-multinacionais.No entanto, não há diferença estatística significante nos gastos de P & D entre multinacionais estrangeiras e suecas. Esta simples comparação, obviamente, não permitem qualquer conclusão sobre o potencial efeito de uma aquisição externa nas atividades P & D de multinacionais suecas.



A fim de resolver este problema, os autores empregam uma estratégia empírica, que envolve a construção de um grupo contrafactual de controle, ou seja, empresas que possuem características semelhantes as empresas alvos de aquisição, mas que não foram adquiridas por estrangeiros. Para esses dois grupos de: empresas adquiridas e grupo controle, a diferença no crescimento da intensidade de P & D antes e após a aquisição são então comparados.

Os resultados sugerem que as atividades de P & D em empresas suecas não diminuem após serem adquiridas por um proprietário estrangeiro. Ao contrário, os resultados econométricos sugerem que a P & D aumentam de intensidade entre 3% a 10% após a aquisição estrangeira. Embora estes efeitos sejam mais fortes para a aquisição de empresas suecas não-multinacionais do que para as multinacionais suecas, é importante ressaltar que mesmo para a aquisição de multinacionais suecas o efeito em P & D é geralmente positiva, nunca negativa.


Assim, os resultados sugerem que os temores de que a aquisição de grandes multinacionais suecas por proprietários estrangeiros poderia levar a um deslocamento das atividades de pesquisa e desenvolvimento para o exterior parecem infundadas.

Avaliação de Docente

Sobre a avaliação de um professor, eis um comentário pertinente de Dan Ariely:
A missão de ensinar, e sua avaliação, são incrivelmente intrincadas e complexas. Além de ser capaz de ler, escrever e fazer alguns cálculos e ciências, nós queremos que os alunos sejam informados, tenham a mente aberta, sejam criativos, sejam alunos ao longo da vida, etc etc etc Em cima disso, todos nós podemos prontamente concordar que a educação é um processo de longo prazo que, por vezes, leva muitos anos para vir a ser concretizadas. Com toda essa complexidade e dificuldade de descobrir o que faz um bom ensino, também é incrivelmente difícil dizer com precisão e avaliar exaustivamente o quão bem os professores estão fazendo.

Brasileiro

O graphjam é um sítio muito interessante, com gráficos de mentira. Tenho utilizado alguns dos gráficos na seção de "Rir é o melhor Remédio". Eis um dos mais recentes deles:
(O que as pessoas fazem quando eu digo que sou brasileiro? Elas param de falar comigo com medo). Junte a isto uma propaganda do Trident. Observem o "samba" e outras coisas, mas o comercial termina com mensagens em espanhol. Vejam aqui:
(fonte do vídeo, aqui)