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11 julho 2008

Links

1. A página do Financial Times sobre Contabilidade

2. Blogs interessantes

3. IAS 08 – Políticas de contabilidade, alterações nas estimativas e erros

4. Fotos dos foguetes do Irã e o Photoshop

Alimento e Combustível


O mapa mostra onde a alta de alimentos e combustível terá mais influencia. Nas áreas de verde a influencia não é tão significativa. A área vermelha, uma aumento pode ser desastroso. São essencialmente países africanos. Fonte, aqui

Inbev e Anheuser-Busch

Segundo o NY Times, existe ainda a possibilidade de um acordo amigável entre as duas empresas. Fonte, aqui

Custos de um advogado

Os custos de um advogado, dizem as fontes, vairam de R$500 mil a R$1 milhão para que sejam obtidos resultados rápidos, como um habeas corpus.

Um processo inteiro até a sua conclusão pode ter o valor multiplicado por quatro. Esse custo vai baixando quando são advogados menos conhecidos ou que fazem parte de escritórios que ainda não atingiu o estrelato. Por isso, advogados que não são tão famosos acabam usando os holofotes de um caso que tenha notoriedade para ganhar fama. Por isso mesmo, até aceitam trabalhar sem receber honorários.

Mas, mesmo sendo um profissional que está entre os mais conhecidos, segundo as fontes, nem sempre a influência nas instâncias do Judiciário surte efeito, e o conhecimento de pessoas em tribunais superiores pode não ajudar em uma decisão. Grandes escritórios costumam ter em seus quadros juízes aposentados que utilizam do expediente do “embargo auricular”, uma espécie de lobby junto a colegas na ativa.

Erica Ribeiro - Custo de advogado em ação atinge R$1 milhão - O Globo 11/07/2008 - 24

Princípios para avaliação?

Entrevista com Chris Higson, professor da London Business School:

“La crisis ‘subprime’ se debe a que los bancos olvidaron un principio básico: la disciplina”
Juanma Roca
Gaceta de los Negocios - 11/07/2008 - 85

(...) Como experto en valoración, ¿se pueden medir realmente los activos intangibles?

Sí. Puedes evaluar y medir todo. La cuestión es si lo valoras con precisión y cuánta incertidumbre o inseguridad existe alrededor.

Pero en la actualidad muchos analistas dicen que existen demasiadas métricas de evaluación de intangibles.

No lo creo. Y no porque los intangibles sean muy difíciles de medir sino porque todas las consultoras intentan entrar en el mercado con su propia métrica para diferenciar sus productos. Y por tanto, cada consultora tiene su propio método de evaluación. Simplemente se trata del negocio de la consultoría. Pero eso no significa que haya 10 formas de medir intangibles.

¿Sería necesario crear un estándar de valoración?

No, por la simple razón que eso supondría restringir el número de métricas y la libertad de mercado.

Pero alguna medida habrá que tomar, pues muchos directores financieros siguen viendo los intangibles, como la marca, no como un valor sino como coste.

Y ése es un problema relacionado con la forma en que los principios financieros están establecidos en la actualidad.

Por tanto, ¿habría que redefinir esos principios?

Podría ser la solución. Posiblemente, el mayor problema en contabilidad hoy en día en relación con los activos intangibles es que los directivos vean esos activos como beneficio y no como coste y que vean que cuanto gastan dinero en esos activos intangibles están gastando parte de los beneficios.

10 julho 2008

Rir é o melhor remédio


Uma comparação entre Ninja e um Professor. Do PhD Comics.

Brasil é o país do futuro?

Kedrosky afirma que um jovem de 22 anos deveria vir para o Brasil. Felix Salomon argumenta que não e justifica:

a) o Brasil não é amigável para estrangeiros que procuram trabalho;
b) As empresas brasileiras são menos propensas de serem de propriedade estrangeira do que qualquer outro país da América Latina
c) O Brasil é comandado por um pequeno grupo de elite de famílias ricas concentrados em enclaves do Rio e São Paulo;
d) A idéia da meritocracia no Brasil não está plenamente desenvolvida
e) Os maiores empresários são provenientes da elite branca, apesar da comemorada democracia racial.

Isso é um contraponto a notícia postada por Alexandre Alcântara no seu blog.

Ainda o dilema da convergência


Por um lado, a maior simplicidade de um único sistema contábil, que pode atrair investidores e reduzir custos:

(…) Advocates of a single, international system of standards -- known as the International Financial Reporting Standards, or IFRS -- say that multinational corporations would operate more efficiently with one rather than two systems. They also say that global business transactions, including attracting investors, would be simpler under a unified system.


Mas a adoção pode significar a perda de regras que foram implantadas após o escândalo da Enron e regras de qualidade inferior:

(…) But critics assert that the Bush administration's interest in moving toward the international system is a way of defanging some of the post-Enron changes.
These opponents say the international rules are not as strict as the U.S. system and that investors would be denied the look they now get into the workings of publicly traded companies.


O que fazer?

Push for New Accounting Standards Gains Speed
Jeffrey H. Birnbaum
Washington Post Staff Writer - 8 July 2008
The Washington Post
FINAL
D01

Rodízio de auditores: o estudo

Uma análise do estudo de rodízio de auditores permite indagar os seguintes pontos no estudo:

a) foi considerado dois grupos de pareceres: com ressalvas e demais valores, que inclui negativa de opinião, sem ressalva e parecer adverso. Creio que colocar num único grupo um parecer "sem ressalva" e "negativa/adverso" é um erro. São coisas completamente distintas;

b) não está claro se uma mesma empresa participou mais de uma vez do estudo. Aparentemente sim.

c) tenho algumas dúvidas se o estudo conseguiu isolar outros efeitos com as variáveis usadas.

Rodízio de auditores

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme decisão do Colegiado de 24 de junho, apresenta resultado do Estudo sobre a Avaliação da Rotatividade dos Auditores Independentes, elaborado por pesquisadores do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ. O objetivo do estudo, contratado pela Autarquia, foi avaliar a efetividade e a pertinência da regra do rodízio de auditores independentes no âmbito do mercado de valores mobiliários brasileiro, instituído pela Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de 1999.
O estudo analisa, principalmente, as evidências comprovadas na prática sobre a efetividade da auditoria promovida pelo rodízio e a existência de formas alternativas para aprimorar o processo de auditoria, em comparação ao rodízio.
O estudo conclui, de um lado, que há elementos quantitativos que indicam a efetividade da regra de rodízio para auditores. Por outro prisma, o estudo constata, a partir de entrevistas com participantes do mercado, que existem custos relevantes decorrentes da regra de substituição compulsória e periódica dos auditores independentes.


Fonte: CVM

Sobre essa notícia, veja o que diz o Valor Econômico:

A autarquia encomendou o estudo para a PUC-Rio porque queria uma análise acadêmica independente para avaliar os efeitos práticos do rodízio em termos de benefícios para o mercado de capitais, já que a obrigação de troca de firma de auditoria a cada cinco anos é criticada tanto pelos auditores como pelas empresas.


Rodízio eleva transparência, mas modelo tem custo alto
Valor Econômico - 10/07/2008

Cortando custos

Uma notícia interessante do jornal O Globo mostra como decisão de cortar custos pode ser crucial (e fatal) para uma empresa.

Até a temporada do ano passado seria impossível que os times da Fórmula-1 errassem a escolha dos pneus, como aconteceu domingo passado com Ferrari e Renault, que preferiram sair com os intermediários desgastados. Se estivéssemos em 2007, todos teriam feito a mesma aposta de Honda e Williams, que calçaram os pneus “extreme”, feitos para enfrentar aguaceiros.

Os erros se deveram, em ultima instância, à política de cortar custos, de baratear a temporada. A não ser as equipes independentes, todas as outras contavam com suas próprias equipes de previsão do tempo. In loco. Iam a todas corridas, dispunham de equipamentos sofisticados e, desde 15 minutos antes da largada, sobrevoavam os arredores dos circuitos.

Tinham helicópteros e radares de última geração. Sobrevoavam as nuvens pesadas e estudavam a direção dos ventos para indicar aos estrategistas, nos boxes, se iria chover, quando e por quanto tempo. Com toda essa estrutura (cara, é verdade) os erros ficavam perto de zero.

Quando Max Mosley começou a pressionar para que cortassem custos, a primeira coisa que veio à cabeça dos chefões foi dispensar os que pareciam menos importantes. Sobrou para os meteorologistas. Os times se juntaram e, com anuência da Federação Internacional e de Bernie Ecclestone, decidiram receber, na base do rateio, os mapas do tempo da Meteo France. O serviço, antes personalizado, passou a vir em boletim distribuído pela internet. A margem de erro é bem maior. Como se viu em Silverstone já são muitos aqueles que, como Ross Brawn e Patrick Head, não levam muita fé no que recebem. Para Ferrari e Renault o barato saiu caro. Apostaram que a chuva iria parar e mantiveram os pneus desgastados.

O barato saiu caro
O Globo - 10/07/2008 - p. 34

Marcação a mercado

A seguinte notícia mostra que não existe consenso no meio bancário sobre a regra mark-to-market (marcação a mercado):

O banco de investimento Goldman Sachs Group Inc. (GS) saiu do Instituto de Finanças Internacionais, ou IIF, uma associação global de instituições financeiras, disse fonte próxima do processo à Dow Jones Newswires esta quarta-feira.

A mesma fonte disse que a Goldman Sachs enviou uma carta ao IIF a anunciar a sua saída há poucas semanas mas não adiantou por que razão é que o banco decidiu retirar-se.

Ninguém estava, de imediato, disponível para comentar tanto na Goldman Sachs na Alemanha como no IIF.

O jornal alemão Die Welt noticiou esta quarta-feira que a Goldman Sachs saiu devido a uma discussão sobre regras de contabilidade que requerem uma avaliação mark-to-market da maioria dos activos e da dívida própria no portfólio do banco, tornando as perdas eminentes mais transparentes.

O IIF quer agilizar aquelas regras, uma mudança a que muitos bancos se opõem, diz o jornal.

Goldman Sachs Sai do Grupo Lóbi Bancário - Dow Jones - 09/07/2008