O caso é real e está aqui. A tirinha de André Farias pode ser acessada aqui
26 julho 2025
Relação dos países por Cultura e Heritage
Uma pesquisa entre 17 mil pessoas, realizada em 2024, perguntou quais os países são mais relevantes em termos de "melhor" cultura e ativos culturais. Isso incluiu acessibilidade, significado histórico, gastronomia, atrações culturais e atrativos geográficos. As pontuações foram tratadas e chegou-se ao ranking geral.
Os países com melhor ranking foram Grécia, Itália e Espanha. Brasil ocupa um 12o. lugar.
Mapas interessantes: onde vivemos e onde vivem as capivaras
Do Bored Panda, onde temos capivara, na natureza, no zoo ou sem capivara
A seguir, áreas habitáveis: E na maioria dos países, a mulher vive mais
O impacto de Chambers
Sobre Chambers, que já postamos aqui . Um artigo recente mostra melhor sua contribuição.
O presente artigo visa explorar o pensamento contábil de Raymond John Chambers, conhecido por ter alcançado o Accounting Hall of Fame em 1991, por sua obra pioneira e pela ruptura epistemológica com a doutrina dominante. Como exemplo de seu caráter inovador, destaca-se o trabalho seminal de Chambers, a monografia “Accounting, Evaluation and Economic Behavior (1966)”, a qual introduziu um sistema denominado Continuously Contemporary Accounting (CoCoA) juntamente de uma proposta de axiomatização para edificar o conhecimento contábil.
Apesar de sua “revolução copernicana” ter impactado aquém do esperado, o autor foi um dos protagonistas da “era de ouro” da teoria contábil entre 1950 e 1970, assim como um ferrenho defensor da rigorosidade científica. Ao realizar esta pesquisa exploratória nas contribuições de Raymond John Chambers, busca-se identificar elementos que permanecem pertinentes e aplicáveis, assim como aqueles que podem necessitar de revisão ou atualização à luz do avanço do conhecimento. Ademais, é investigado o legado intelectual do autor e sua influência no desenvolvimento subsequente da teoria e prática contábil, proporcionando insights sobre a evolução da disciplina em meio ao duelo de diferentes formas de pensamento.
Fonte: aqui
25 julho 2025
Impacto prático da IA
Que orientação você deu à sua equipe sobre como usar a I.A.?
Uma grande firma de contabilidade queria 800 milhões de dólares para organizar os dados da empresa e torná-los prontos para a I.A. Eu disse: “Não, nós vamos pegar uma dúzia de pessoas de funções críticas da empresa e vamos dizer a elas para se auto-disruptarem com a I.A.”
Por exemplo, tínhamos muitos milhares de pessoas nas finanças fazendo previsões. No melhor dia, elas tinham 92,5% de precisão em um período de 12 meses. A I.A. tem 99,5% de precisão. Se você está em 92,5%, as pessoas começam a se proteger. Você não consegue operar assim.
Ela também elimina a política interna. Começamos muitas de nossas comissões agora com um agente nos dizendo se acha que devemos seguir ou não com um projeto. O agente não tem uma carreira em jogo. Ele não precisa olhar ao redor da sala e sentir as consequências de matar um projeto.
Acho que estamos chegando a um ponto em que teremos que decidir qual será nossa proporção de trabalho digital daqui para frente. Provavelmente não precisamos adicionar mais recursos, independentemente de quão bem-sucedidos sejamos, porque estamos aumentando a produtividade tão rapidamente. É simplesmente mágico.
Entrevista com Paul Hudson, da empresa farmacêutica Sanofi, via Dealbook de 25 de julho
IA para ajudar a entender a História
Um modelo de inteligência artificial chamado Aeneas pode prever de onde vêm antigos textos em latim, estimar sua idade e restaurar eventuais partes perdidas. Pesquisadores treinaram Aeneas com trechos de texto de três dos maiores bancos de dados de inscrições em latim do mundo, totalizando mais de 175.000 registros. O modelo também sustenta seus resultados com uma lista de inscrições semelhantes do conjunto de dados, classificadas por relevância em relação à inscrição original. Quando testado em textos conhecidos, as previsões de Aeneas sobre a idade e o local de origem foram semelhantes às de historiadores.
Você pode ler mais aqui
Arma de destruição em massa
Um sistema automatizado para detecção de fraudes em benefícios sociais foi implantado na Austrália em 2016. O sistema chamava Robodebt e funcionou até o ano de 2020. Mas foi uma verdadeira arma de destruição em massa.
O Robodebt usava algoritmos falhos para identificar supostos pagamentos indevidos de benefícios. As pessoas recebiam notificações com as acusações onde era exigido a devolução de milhares de dólares, com pouca explicação e muita confusão.
Quando acessavam o site, as pessoas encontravam um documento em uma linguagem pouco acessível, com termos jurídicos. A armadilha era maior ainda, pois para ver todo o conteúdo era necessário clicar em "next" para prosseguir. E quando você clicava, estava admitindo o pagamento indevido e perdia o direito de contestar.
(Quem nunca deixou de ler as instruções de um site?)
Já que estavam devendo, as pessoas começaram a tomar empréstimos ou vender seus bens. O caso ainda está sob investigação. E como sempre, alguns poderosos conseguiram escapar - até agora - das punições. O problema afetou 470 mil pessoas, sendo importante lembrar que a Austrália tem 28 milhões de habitantes.
(P.S. O título da postagem é inspirado em "Weapons of Math Destruction: How Big Data Increases Inequality and Threatens Democracy", livro de Cathy O'Neil. Cartoon aqui







