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21 outubro 2011

Ambiente de negócios

Apenas 57 países têm ambiente para negócios pior do que o Brasil, afirma estudo anual do Banco Mundial lançado nesta quinta-feira. O país é o 126º dos 183 avaliados no relatório "Doing Business 2012" (Fazendo negócios em 2012) - queda de seis posições.

O relatório elogia o país por ter "melhorado o sistema de informação sobre crédito ao permitir que agências privadas coletem e divulguem dados positivos", o cadastro positivo, lei que cria uma lista de bons pagadores que ajuda empresas e instituições financeiras a decidirem a quem emprestar dinheiro.

Ainda assim, o Brasil tem um dos piores ambientes da América Latina: enquanto o Chile ficou em 39º, o México, em 53º, e a Argentina, em 113º, superamos apenas vizinhos politicamente instáveis, como Honduras, Equador, Bolívia e Venezuela (o país de Hugo Chávez é o 177º).

Na conta do Banco Mundial, estão na Ásia os países com melhor ambiente para negócios hoje: Cingapura lidera o ranking, seguida por Hong Kong e a ex-comunista China (Nova Zelândia, EUA e Dinamarca vêm em seguida).

O índice é calculado com base em dez indicadores, como facilidade em abrir um novo negócio e índices de inadimplência, além de questões práticas, como obter uma conexão elétrica.


Fonte:Folha


Basileia III e a contabilização de crédito tributário

As regras de adaptação dos bancos brasileiros ao Acordo de Basileia 3 devem trazer algumas possibilidades mais maleáveis de contabilização dos créditos tributários como capital.

Até o fim do ano, conforme antecipado pelo Valor na edição de hoje, o Banco Central colocará em audiência pública os termos de adequação das instituições no Brasil às novas exigências de capital e liquidez.

Segundo Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Normas do Banco Central, o uso do crédito tributário está em estudo internacionalmente neste momento. Isso porque, para muitos países, os créditos tributários têm uma importância muito grande na contabilização do capital.

Esse é o caso, por exemplo, de Brasil, Itália e Suíça. “Está claro que não podemos nos afastar do conceito internacional, mas não se pode afrouxar para não existir arbitragem dos bancos entre os países”, disse Odilon, que participou de seminário sobre gestão de risco em São Paulo.

Com as maiores exigências de capital vindas do Acordo de Basileia 3, os bancos brasileiros também devem passar a contar com novas ferramentas de captação. De acordo com Odilon, o BC permitirá o uso de instrumentos híbridos de capital, como papéis conversíveis ou títulos de dívida perpétuos. Essa possibilidade, porém, não será aberta a todos os tipos de instituição, segundo o chefe do Banco Central.

A colocação em audiência pública do edital com as regras de Basileia 3 já neste ano tem por objetivo dar um maior prazo de adequação às instituições financeiras no Brasil. “Quanto antes colocarmos as regras na rua, há mais previsão para os bancos se programarem”, afirmou Odilon. No mundo todo, os bancos têm até 2019 para se adaptar às normas de Basileia 3.

Fonte: Carolina Mandl - Valor Economico

20 outubro 2011

Rir é o melhor remédio



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Um dos grandes problemas na área financeira é determinar se um produto está caro ou não. Em certos setores do serviço público isto é mais difícil, já que estamos falando de produtos que não possuem substitutos.

É o caso, por exemplo, da construção de um caça sob encomenda para as forças armadas. O teste de hoje é sobre isto.

Em 1965 um caça F4E Phantom II custava 2,4 milhões de dólares. Um caça F-35A Lightning II, o mais moderno (foto), custa 122 milhões de dólares. A questão relevante para o gestor público é determinar se o valor do avião militar novo está razoável ou não.

Duas maneiras: fazendo o ajuste da inflação, sendo que a comparação será feita com os valores reais ou usando uma medida proporcional. Para este segundo caso, o preço sobre o tamanho da economia pode ser uma alternativa.

Suponha que o índice de preços ao consumidor em 1965 fosse igual a 100, em 2010 seria igual a 683,65. Com base neste valor, o avião F4 é mais caro ou mais barato que o F35?

Considere que o PIB dos Estados Unidos em 1965 era de 747,5 bilhões. Em 2010 era de 15012,8 bilhões. Faça os cálculos para determinar se o F4 é mais caro em relação ao PIB.

Resposta do Anterior: Caixa Dois

Contador e Finanças Comportamentais


Recentemente terminei de ler o livro Pense Duas Vezes, de Michael Mauboussin (Best Business, 2011). Talvez pelo por não esperar muito da obra, foi uma surpresa agradável sua leitura. Este é um livro de finanças comportamentais e poderia ser indicado para os iniciados da área.

Veja o seguinte trecho:

Muitas decisões ruins resultam de incentivos inadequados em vez de erros. Os vieses que acompanham os incentivos, em geral, são subconscientes. Max Bazerman, professor na Harvard Business School que estuda o processo decisório, e alguns pesquisadores pediram a mais de cem contadores que revisassem cinco vinhetas contábeis ambíguas e que julgassem a contabilidade em cada uma. Metade dos contadores foi informada que tinha sido contrata pela empresa e o restante foi informado que havia sido contratados por um outra empresa. Quem desempenho o papel de auditor da empresa tinha 30% mais chances de achar que as opções estavam de acordo com os princípios contábeis, sugerindo que mesmo uma relação hipotética com a empresa afetara o julgamento. Os pesquisadores escreveram: “Talvez a característica mais notável dos processo psicológicos em ação nos casos de conflito de interesse é que eles podem ocorrer sem qualquer intenção consciente de favorecer a corrupção.” Os incentivos são um fato que contribui muito para a visão de túnel. 

Ou seja, quando um auditor comete um erro no seu parecer, talvez não seja um erro deliberado, mas uma tendência natural dos indivíduos a defenderem o ponto de vista da empresa para o qual foi contratado.

Desempenho dos índices de ações

A tabela ao lado apresenta o desempenho médio das cotações de ações dos mais importantes índices acionários de 78 países no ano de 2011. É interessante notar que os BRICs estão com uma performance ruim. No entanto, países como Venezuela, Botswana, Jamaica e Equador obtiveram os melhores resultados até o momento.Por outro lado, os índices da Grécia e Ucrânia têm a pior performance com quedas respectivas de 45,15% e 46,93%.

O Reino Unido ocupa o segundo lugar dos países do G7 com um declínio de 7,35%, seguido por Canadá (-10,13%) e Alemanha (-13,70%).Com uma queda de 19,25%, a Itália é o tem o pior desempenho dentro desse grupo.Em primeiro lugar no G7, o S&P 500(EUA) teve uma queda de 2,63% até o momento.