
A figura mostra o organograma da empresa The Walt Disney Co em 1943. Observe, no alto, a presença do fundador, Walt Disney
Sobre débitos e créditos da vida real

Petrobras é ação estrangeira mais negociada em NY
O Globo - 14/1/2010
RIO e BRASÍLIA. Os recibos de ações (American Depositary Receipts, ou ADRs) da Petrobras lideraram em 2009 o volume negociado entre as empresas de fora dos Estados Unidos com papéis na Bolsa de Nova York, com US$234 bilhões. Com isso, os ADRs brasileiros foram responsáveis também pelo maior fluxo (US$624 bilhões) entre os 74 países com programas similares. Em rentabilidade, os ADRs do Brasil subiram 121%, só perdendo para os argentinos, com alta de 131%, segundo relatório do BNY Mellon.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o Índice Bovespa (Ibovespa) subiu 0,44% ontem, para 70.385 pontos, ajudado pelas ações de mineradoras, com a expectativa de maior demanda por metais em 2010. Já o dólar subiu 0,68%, para R$1,760.
O fluxo cambial — entrada e saída de moeda estrangeira no país — começou o ano no vermelho. Com as pressões sazonais das remessas de lucros e dividendos e das viagens de brasileiros ao exterior, o saldo ficou negativo em US$1,768 bilhão entre os dias 4 e 8, depois de fechar 2009 com superávit de US$28,732 bilhões, informou ontem o Banco Central.
Mas não conte com os analistas para dizer onde o fluxo de caixa está indo. Acontece que que as previsões de Wall Street do fluxo de caixa não são muito precisas. Isso está de acordo com um novo estudo da Accounting Review, uma prestigiada publicação da American Accounting Association
“O erro de previsão média é mais que o dobro nas previsões de fluxo de caixa do que nas previsões para o lucro” disse Dan Givoly, um professor de contabilidade da Penn State e co-autor do estudo.
As conclusões são baseada na revisão de mais de 15 mil previsões de fluxo de caixa e lucro entre 1993 e 2005.
(...) A despeito disto, as previsões de fluxo de caixa tem tornado muito popular. Em 1993, Wall Street produziu previsões de fluxo de caixa de somente 2,5% das empresas que acompanhavam seus lucros. Em 2005, mais de 57% das empresas que receberam projeções de lucros tinham também projeções de fluxo de caixa.