Translate

18 fevereiro 2020

Peso do Barcelona em Barcelona

Um estudo da empresa de auditoria PwC mensurou o impacto que o clube de futebol Barcelona tem para a cidade de Barcelona. Os dados são relativos ao período 2018/2019 e considera o impacto direto (gasto do clube, impostos e empregos), indireto (fornecedores, investimentos do clube e outros) e colateral (torcedores no dia do jogo, receita de mídia, apostas etc). O resultado: uma contribuição para economia da cidade de 1,3 bilhão, representando 1,46% do PIB da cidade, 19.500 empregos e receita de tributos de 400 milhões de dólares. (*)


(*) Estes números são do texto, mas estão estranhos. O PIB de Barcelona é de 171 bilhões, conforme aqui. O percentual de 1,46% seria mais de 2,5 bilhões. E aqui a notícia que o presidente do clube contratou um empresa de mídia para difamar jogadores (Messi incluso).

Rir é o melhor remédio

Café e segunda

17 fevereiro 2020

Lista: países mais poderosos

Fonte da imagem: aqui

Este ranking saiu no Business Insider:

25. Egito
24. Brasil
23. Noruega
22. Singapura
21. Países Baixos
20. Suécia
19. Espanha
18. Qatar
17. Itália
16. Turquia
15. Austrália
14. Índia
13. Suíça
12. Canadá
11. Emirados Árabes Unidos
10. Arábia Saudita
9. Coreia do Sul
8. Israel
7. Japão
6. França
5. Reino Unido
4. Alemanha
3. China
2. Rússia
1. Estados Unidos


Sobre o Brasil, a publicação esclarece:

O Brasil subiu no ranking deste ano: em 2019, ficou em 30º lugar no mundo.
 O US News considerou o enorme tamanho do país e a sua atratividade turística, mas também a sua “revolta”, que talvez tenha aumentado sob o controverso presidente do país, Jair Bolsonaro.
 "Ocupando metade da massa terrestre da América do Sul, o Brasil é o gigante do continente - tanto em tamanho quanto em população. A história do Brasil está cheia de turbulências econômicas, variando entre sucesso e fracasso, e sua cultura é um caldeirão que tradicionalmente tem acolhido o mundo.
 "O Brasil é um dos principais destinos turísticos do mundo. No entanto, no século 21, o país enfrenta sérias questões relacionadas à pobreza, desigualdade, governança e meio ambiente".

Informação que faz diferença

Quatro anos depois que o Chile adotou as medidas mais abrangentes do mundo para combater a crescente obesidade, existe um veredicto parcial sobre sua eficácia: os chilenos estão bebendo muito menos bebidas carregadas de açúcar (...)

O consumo de bebidas adoçadas com açúcar caiu quase 25% nos 18 meses depois que o Chile adotou uma série de regulamentos que incluíam restrições de publicidade a alimentos não saudáveis, etiquetas de aviso ousadas na frente da embalagem e a proibição de junk food nas escolas. Durante o mesmo período, os pesquisadores registraram um aumento de cinco por cento nas compras de água engarrafada, refrigerantes diet e sucos de frutas sem adição de açúcar.


Quando a informação faz diferença.

Fonte: aqui

Impairment de Petróleo de 900 bilhões de dólares

Recentemente a Exxon foi absolvida de um processo por manipulação das demonstrações contábeis. Como parte substancial do ativo da empresa era constituída por reservas, a empresa não estava levando em consideração os aspectos ambientais. Com o aumento da temperatura no planeta, deve haver uma maior pressão para que as empresas de petróleo deixem de extrair o combustível. As restrições a exploração deverá fazer com que parte do atual ativo talvez nunca seja explorada. Assim, o ativo estaria superestimado, comprovando a tese da manipulação das demonstrações.

A partir do momento que a contabilidade usa o julgamento para fazer suas mensurações situações como da Exxon podem ocorrer. Veja o que dizemos sobre o assunto:

O julgamento é muito importante para a contabilidade. Há anos, os reguladores decidiram abandonar o custo como base de valor, enfatizando a necessidade de que a empresa fornecesse sua visão - neutra e fidedigna - da realidade. Na contabilidade da Exxon há uma grande quantidade de julgamento. Ou seja, análise subjetiva. Se a empresa for condenada, isto significa que qualquer julgamento pode ser questionado juridicamente. Se a meta dos reguladores - Fasb e Iasb - era promover uma demonstração contábil mais próxima do valor da empresa, a opinião do preparador deveria ser a base de avaliação.

Um artigo de Alan Livsey para o Financial Times (traduzido e publicado no Valor de 7 de fevereiro com o título de Reservas de Energia Imobilizadas podem custar até US$900 bi) trata deste assunto de uma maneira mais ampla. Segundo Livsey, tudo irá depender da meta mundial de restrição da temperatura mundial. Quanto maior for a restrição, maior o valor da baixa:

Segundo estimativa do Financial Times, cerca de US$900 bilhões - ou um terço do valor atual das grandes empresas de petróleo e gás - evaporariam se os governos tentassem restringir mais agressivamente o aumento da temperatura mundial para 1,5o C acima dos níveis pré-industriais para o restante do século.

Mesmo no cenário que o setor vê como mais propício, de permitir um aumento de 2oC - que foi a meta que os países concordaram em buscar no Acordo de Paris de 2015 sobre as mudanças climáticas - os produtores de energia, incluindo as mineradoras de carvão, teriam de classificar mais da metade de suas reservas de combustíveis fósseis como imobilizadas. Se o limite de 1,5oC for cumprido, então o problema será maior, deixando sem valor mais de 80% dos ativos de hidrocarbonetos.

Idades dos Casais Disney

O gráfico acima mostra a diferença entre os casais de desenhos (não sei como foi estimado as datas das pessoas). Na maioria dos casos, a mulher é mais jovem que o homem. Em alguns casos, teríamos problemas legais (Branca de Neve, por exemplo).

Rir é o melhor remédio


16 fevereiro 2020

Promessa não cumprida

Uma notícia ruim do relatório Forest 500: empresas que fizeram a promessa de parar na derrubada de florestas tropicais em 2020 falharam em agir desta forma. A floresta tropical tem sofrido com a produção de seis commodities: óleo de palma, soja, carne bovina, couro, madeira e papel.

Em 2018, 157 empresas firmaram o compromisso de acabar com o desmatamento até 2020. Um total de  80 empresas removeram ou reduziram a promessa. Uma das empresas, a japonesa Yakult, chegou a declarar que o compromisso permanece. 

"Muitas pessoas ficariam chocadas ao saber quantas marcas familiares em seu carrinho de compras podem estar contribuindo para a destruição da Amazônia e de outras florestas tropicais", disse a autora do relatório, Sarah Rogerson. "Os produtos de risco florestal estão em quase tudo o que comemos, desde carne bovina em refeições prontas e hambúrgueres, óleo de palma em biscoitos, até soja como ingrediente oculto em aves e produtos lácteos."

Esperar?

Na coluna do jornal Financial Times, Pilita Clark defende que você não deveria esperar por alguém: "quando alguém faz você esperar, por que não ir embora?". A ideia realmente é interessante. Mais interessante é um caso narrado por ela:

Hendry é um ex-gestor de fundos que certa vez voou do Reino Unido até o Brasil para se encontrar com o presidente de uma companhia em que um de seus fundos havia assumido uma participação de quase 5%. Ao chegar, tomo um chá de cadeira em uma sala com paredes de vidro de onde podia ver o CEO, segundo ele contou depois em um site dedicado a investimentos, o Value Walk. A certa altura, uma jovem sem experiência no negócio apareceu na sala para dizer que o presidente executivo estava ocupado, mas que ela poderia responder às suas perguntas.

Furioso, Hendry sacou seu telefone e disse a ela que tinha seu operador a "uma discagem" e que poderia vender 1% de participação a cada cinco minutos que ele tivesse de ficar esperando o chefe. "Ele não veio e então eu disse ´dane-se´, e vendi. Ainda bem que o fiz, porque a ação acabou se mostrando um fisaso", diz Hendry

Deixar alguém esperando pode ser uma forma de emitir uma sinal de desagrado. Mas também pode ser uma forma de mostrar um poder de alguém. Mas como diz Clark

Basicamente, o melhor argumento para ir embora é a profunda satisfação em se manter a dignidade

Casamento e riqueza


Idade no casamento é altamente correlacionada com riqueza. Pessoas em países mais pobres como Malawi e Laos tendem a casar mais cedo do que nos países mais ricos, como Noruega e Cingapura. E quando país se torna mais rico, a população tende a começar a casar mais tarde. Por exemplo, a média de idade no casamento na China aumentou de 22 anos para a mulher e 24 anos para o homem, em 1990, para 25 e 27, respectivamente, em 2016, um período onde o país experimentou um crescimento econômico rápido.

Não somente a idade tende a ser maior com a riqueza, mas a diferença de idade entre homem e mulher também diminui. A diferença da idade média do casamento de um homem para uma mulher é menos de dois anos nos países ricos, como Japão, Austrália e Estados Unidos, mas é acima de 6 anos em países mais pobres, como Camarões e Marrocos. 



Leia mais aqui

Rir é o melhor remédio

Escalada da vida

15 fevereiro 2020

Manipulando a altura de um prédio



Parece maluquice. Existe manipulação em toda área; aqui, até na altura dos prédios.  Boa parte de alguns dos maiores prédios do mundo não tem nenhuma utilidade, exceto tornar o prédio mais alto.

Abordagem Informação Zero

Parece que a contabilidade do goodwill e o teste de recuperabilidade voltou para a agenda do Fasb e do Iasb. No caso do Iasb, os problemas com a empresa britânica Carillion, despertou a agenda. Nos Estados Unidos, os problemas com a General Electric e na Kraft Heinz provocaram o interesse no Fasb.

No caso Fasb, o excesso de ágio existente em várias empresas chama atenção. Em 2018, as empresas com ações negociadas na bolsa tinham 5,6 trilhões de dólares, o que significa 6% dos ativos e 32% do patrimônio. Das empresas que participam do índice SP500, o ágio era de 3,3 trilhões ou 9% dos ativos e 41% do patrimônio.

Uma alternativa que está sendo discutido é fazer a amortização, tendo como contrapartida o patrimônio líquido. Ou seja, não transitaria pelo resultado. Mas muitas empresas possuem um valor de goodwill superior ao patrimônio líquido. Esta abordagem enfrenta críticas. Se isto ocorresse, os investidores não teriam um grande informação, segundo Sandra Peters. Para ela, seria uma “abordagem com informação zero”. Os investidores não seriam capazes de reconhecer uma boa e má administração, segundo ele.

Quando as empresas fazem uma redução no valor recuperável, que é a abordagem atual para a contabilização de ágio, estão baixando um pouco de ágio porque os fluxos de caixa prospectivos da entidade adquirida não parecem bons. Isso vai para a demonstração de resultados. Diz algo para um investidor ou analista. Mas com a amortização [direto para o PL], a demonstração do resultado não mudaria.

Além disso, a amortização do ágio levaria, sem dúvida, a uma maior proliferação de medidas de lucro não-GAAP.

Oscar: alguns números

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio



Dia dos namorados (capas do New Yorker,via aqui)

14 fevereiro 2020

JBS x Paper

A Forbes fez um resumo da briga entre a JBS (dos enrolados irmãos Batista) e a empresa da Indonésia Paper Excelence, pela Eldorado Celulose.

Como a JBS tornou-se dano colateral numa guerra entre bilionários
Redação, com Reuters
11 de fevereiro de 2020
Paulo Whitaker

A briga se originou da aquisição em 2017, por R$ 15 bilhões, da empresa Eldorado Brasil, da J&F Investimentos, holding que controla a JBS

A disputa entre os irmãos bilionários brasileiros Batista e o herdeiro de uma fortuna de papel e celulose da Indonésia está colocando pressão sobre os planos da JBS de listar suas operações internacionais nos EUA.

A briga se originou da aquisição em 2017, por R$ 15 bilhões, da empresa Eldorado Brasil por Jackson Widjaja, membro da segunda família mais rica da Indonésia, cuja fortuna a Forbes estima em US$ 9,6 bilhões.

A Paper Excellence, de Jackson Widjaja, acertou a compra da Eldorado com a JF Investimentos, holding de participações da família Batista que também controla a JBS, em 2017.

O negócio deveria ser feito em duas etapas, mas não houve acordo para completar a segunda etapa e agora a decisão está nas mãos de um tribunal de arbitragem no Brasil.

Ontem (10), a JBS acusou a Paper Excellence de fazer campanha de lobby nos Estados Unidos contra a JBS, que tem grandes operações no país, segundo pedido cautelar protocolado pela JBS na Oitava Vara Federal Civel do Rio de Janeiro.

No pedido, a JBS diz que a Paper Excellence contratou lobistas nos EUA para argumentarem contra o recebimento pela JBS de subsídios do governo do país desenhados para agricultores que sofrem as consequências da guerra comercial contra a China, e persuadiram membros do Congresso a enviar cartas ao Departamento de Agricultura dos EUA pedindo a interrupção dos pagamentos.

Os lobistas também pediram investigações sobre a JBS, citando a confissão dos irmãos Batista de terem pago propina a quase 2 mil políticos, e levantam possíveis riscos da listagem das operações internacionais do frigorífico nos EUA, segundo o pedido ao juiz.

Numa nota enviada a Reuters, a Paper Excellence negou todas as acusações e disse que são “insinuações caluniosas e de má fé” feitas para “atacar a companhia, seus acionistas e trabalhadores”. A empresa disse estar focada em completar o negócio de compra da Eldorado Celulose.

Mesmo assim, documentos judiciais, formulários de lobby entregues ao Congresso americano e entrevistas com pessoas dos dois lados da disputa mostram que a Paper Excellence fez lobby contra a JBS nos EUA em meio à disputa pela compra da Eldorado.

O lobby aumenta a pressão sobre os irmãos Batista, que esperam para junho uma decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade de suas delações premiadas.

Nos últimos meses, congressistas americanos, incluindo os senadores Marco Rubio e Bob Menendez, escreveram para o governo Trump pedindo para investigar a JBS e o pagamento de subsídios a suas subsidiárias nos EUA. A Reuters não conseguiu determinar se as cartas foram resultado do lobby da Paper Excellence.

Um alto executivo da JBS disse à Reuters que a companhia segue com planos de listar as operações internacionais nos EUA, mas sem levantar recursos de investidores americanos. Os planos iniciais de IPO, desenhados há quatro anos, foram frustrados pelo veto do BNDES e depois por condições de mercado adversas.

O executivo negou que a mudança nos planos tenha alguma relação com o lobby, e disse que a expectativa é concretizar a transação na primeira metade do ano.

A JBS no Brasil e a subsidiária americana preferiram não comentar a listagem e o lobby.

A virada no relacionamento entre Widjaja e os irmãos Batista foi numa reunião em agosto de 2018. Na época Widjaja tinha comprado 49% do negócio e os dois lados marcaram reunião a pedido de um juiz do primeiro litígio entre as partes.

No encontro no hotel Ritz Carlton de Los Angeles, representantes dos Batista disseram que o valor da empresa havia mudado desde a assinatura do contrato e que o preço deveria ser maior se o contrato fosse estendido por seis meses, segundo um áudio secretamente gravado ouvido pela Reuters. É possível ouvir Widjaja dizendo que os novos números eram “chocantes”.

Depois do encontro, Widjaja disse a Claudio Cotrim, seu principal executivo no Brasil, que ele preferia “gastar milhões em advogados do que pagar mais um centavo a eles (Batistas)”, segundo o relato de Cotrim.

Em nota enviada à Reuters, a J&F disse que não infringiu o contrato original pedindo recursos adicionais. Para estender o prazo de pagamento por um tempo longo, o negócio teria que envolver novos riscos e análises não previstos nos contratos.

Quando ficou claro que o litígio era inevitável, a Paper Excellence desenhou uma estratégia com três pilares para conter os Batista. A primeira foi escolha de advogados para arbitragem, a segunda indicar executivos para compor o conselho da Eldorado e a terceira uma “guerra de relações publicas”, com a contratação de assessoria de imprensa.

No ano passado, a Paper Excellence contratou Jeff Miller, um ex-deputado da Flórida, como lobista. Embora a empresa não tenha atividades agrícolas nos EUA, a empresa de Miller trabalhou em “esforços ligados a subsídios da farm bill de 2018 pagos a empresas estrangeiras”, segundo relatório de lobby do Congresso.

A Paper Excellence não comentou a contratação de Miller.

Em janeiro, Miller entrou para outra empresa de lobby de Washington, a Mercury Public Affairs, que já fez lobby para empresas como a Chinesa ZTE e companhias controladas pelo oligarca russo Oleg Deripaska. A Mercury disse que Miller não trouxe o contrato com a Paper Excellence para a companhia.

Desde ao menos dezembro outro co-chairman da Mercury, o ex-senador David Vitter, tem contatado assessores da Câmara dos deputados dos EUA pedindo investigações e apontando riscos para investidores na listagem das operações da JBS nos EUA, segundo e-mails vistos pela Reuters e confirmados pela Mercury.

No pedido judicial, a JBS alega que a Mercury foi contratada indiretamente pela Paper Excellence, mas não mostra provas concretas. A Paper Excellence e a Mercury negam a alegação.

Irani e a data da venda

Em 2016, a Celulose Irani faz um contrato com a Global Fund. Pelo acordo, a Irani transfere a exploração de uma área por um período de onze anos, mas durante este período a Irani teria opções de recompra de madeira produzida na base florestal.

O que ocorreu aqui? A primeira opção é uma venda de ativo (a floresta). Se isto for o correto, a empresa deve fazer o registro da saída do ativo, no valor de R$55,5 milhões, e confrontar com o valor de custo (R$51,8 milhões). A diferença é a baixa de um ativo e o registro da diferença como resultado.

Mas será que o ativo foi efetivamente transferido? Uma das condições é que os riscos e os benefícios de uso do ativo passou a ser do comprador. Mas como a Irani tinha opção de recompra de madeira e o contrato tem um prazo de onze anos, talvez não tenha existido esta transferência.

Em 2016, a empresa reconheceu a operação como sendo uma venda. Reduziu o ativo, mas registrou uma receita oriunda da venda de floresta. O auditor da época, a PwC, somente considerou a transação como sendo uma dos principais assuntos de auditoria, reconhecendo que se dedicou muitas horas ao assunto. Mas o relatório foi sem ressalvas.

Em 2019 o novo auditor fez ressalva a este tratamento. Para a Deloitte, o registro deveria ter sido como um tipo de empréstimo, com garantia. Afinal, não teria existido uma mudança no dono do ativo. Para a Deloitte, não ocorreu uma mudança no risco e no benefício pelo uso da floresta. A empresa fez ressalva nas demonstrações contábeis de final de ano e publicadas no início de 2018. No ano que a ressalva foi publicada, o contrato foi alterado: deixou de existir a opção de recompra.

A CVM considerou que a transação foi de uma compra e venda de ativo. Ou seja, a Irani vendeu florestas para terceiros. A questão é que a CVM considera que esta transação só ocorreu quando isto ficou caracterizado, com a mudança no contrato. Ou seja, para CVM, a operação de venda ocorreu em 2018, não em 2016. E para apresentar de maneira mais adequada o assunto, a entidade determinou que a Irani republicasse os balanços de 2016 a 2018, considerando a operação como sendo um empréstimo nos dois primeiros anos e uma venda em 2018.

Rir é o melhor remédio

Big Four na rede x vida real.

13 fevereiro 2020

Aumento do poder de mercado: implicações macroeconômicas

We document the evolution of market power based on firm-level data for the US economy since 1955. We measure both markups and profitability. In 1980, aggregate markups start to rise from 21% above marginal cost to 61% now. The increase is driven mainly by the upper tail of the markup distribution: the upper percentiles have increased sharply. Quite strikingly, the median is unchanged. In addition to the fattening upper tail of the markup distribution, there is reallocation of market share from low to high markup firms. This rise occurs mostly within industry. We also find an increase in the average profit rate from 1% to 8%. While there is also an increase in overhead costs, the markup increase is in excess of overhead. We then discuss the macroeconomic implications of an increase in average market power, which can account for a number of secular trends in the last four decades, most notably the declining labor and capital shares as well as the decrease in labor market dynamism.

Jan De Loecker, Jan Eeckhout, Gabriel Unger, The Rise of Market Power and the Macroeconomic Implications, The Quarterly Journal of Economics, , qjz041, https://doi.org/10.1093/qje/qjz041

Resultado de imagem para market power

Enganando o Google Maps



O vídeo acima mostra o artista Simon Weckert caminhando pelas ruas e levando 99 celulares ligados e abertos no Google Maps. Ao fazer isto, Weckert confunde o Google Maps, que passa a mostrar um congestionamento nas ruas onde ele está; mas pela imagem é possível notar que Simon Weckert caminha sozinho pelas ruas da cidade. Com os celulares ligados, Weckert manda os carros para outra rota. Isto pode, naturalmente, gerar em engarrafamento em outro lugar. Leia mais aqui