Os melhores filmes de Robin Willians, segundo o ImdB (exceto documentário)
1 – Gênio Indomável 1997
2 – Aladim – 1992
3 – Sociedade dos Poetas Mortos – 1989
4 – Hamlet – 1996
5 – Tempo de Despertar – 1990
6 – O Som do Coração – 2007
7 – O Pescador das Ilusões – 1991
8 – Descontruindo Harry – 1997
9 – Insonia – 2002
10 - As Aventuras do Barão de Münchausen (1988)
O filme que o consagrou, Bom Dia Vietnã, de 1987, está em 11o. Já Uma Babá Quase Perfeito, O Homem Bicentenário, Patch Adams e Popeye estão bem longe.
12 agosto 2014
11 agosto 2014
Curso de Contabilidade Básica: Notícia de Jornal
Cerca de quarenta dias após o encerramento de cada trimestre, os jornais costumam publicar informações sobre o desempenho das empresas. Geralmente são informações de receita, lucro, endividamento, entre outros aspectos. Neste momento os jornais reúnem informações de algumas dezenas de empresas para fazer uma análise de como evoluiu uma determinada medida. A análise jornalística é feita com base nas empresas de capital aberto, que são obrigadas a divulgar seus resultados trimestrais.
Ao ler uma destas notícias você deve ter muito cuidado. Como o autor da reportagem é geralmente uma pessoa com poucos conhecimentos de contabilidade, erros diversos são cometidos. Veja o exemplo de um texto que saiu no jornal Correio Braziliense, denominado “Empresas lucram 18% mais no 1º. Semestre”, de 6 de agosto de 2014 (página 8, Economia). No texto de uma página, o jornalista apresenta um longo quadro comparativo entre o lucro líquido do primeiro semestre de 2013 versus mesmo período de 2014.
O quadro recebeu a denominação de “Cofres Cheios” e tem o seguinte subtítulo: “mesmo com atividade fraca, companhias com ações em bolsa ampliam ganhos”. Respire. O quadro é de lucro líquido que pode ter uma relação com “cofre” da empresa. Se fosse para ver o “cofre” das empresas, seria melhor usar a conta Disponível ou “Caixa e Equivalentes” do balanço patrimonial. Além disto, o termos “ganhos” não é igual a “lucro”.
O que chamou a atenção do quadro foi o resultado da última empresa, a ALL. O quadro informava que o lucro da ALL caiu de 2,7 milhões para -0,5 milhão de reais.
Inicialmente achei os valores reduzidos, já que a ALL é uma grande empresa. Fui verificar estes valores e encontrei que os seguintes valores:
(os valores do jornal estão em milhões e da empresa em milhares de reais) Encontrei estes mesmos valores na apresentação da empresa. O que ocorreu? Honestamente não sei. Isto naturalmente coloca em dúvida todas as demais informações. E serve para alertar sobre o uso deste tipo de informação.
Ao ler uma destas notícias você deve ter muito cuidado. Como o autor da reportagem é geralmente uma pessoa com poucos conhecimentos de contabilidade, erros diversos são cometidos. Veja o exemplo de um texto que saiu no jornal Correio Braziliense, denominado “Empresas lucram 18% mais no 1º. Semestre”, de 6 de agosto de 2014 (página 8, Economia). No texto de uma página, o jornalista apresenta um longo quadro comparativo entre o lucro líquido do primeiro semestre de 2013 versus mesmo período de 2014.
O quadro recebeu a denominação de “Cofres Cheios” e tem o seguinte subtítulo: “mesmo com atividade fraca, companhias com ações em bolsa ampliam ganhos”. Respire. O quadro é de lucro líquido que pode ter uma relação com “cofre” da empresa. Se fosse para ver o “cofre” das empresas, seria melhor usar a conta Disponível ou “Caixa e Equivalentes” do balanço patrimonial. Além disto, o termos “ganhos” não é igual a “lucro”.
O que chamou a atenção do quadro foi o resultado da última empresa, a ALL. O quadro informava que o lucro da ALL caiu de 2,7 milhões para -0,5 milhão de reais.
Inicialmente achei os valores reduzidos, já que a ALL é uma grande empresa. Fui verificar estes valores e encontrei que os seguintes valores:
(os valores do jornal estão em milhões e da empresa em milhares de reais) Encontrei estes mesmos valores na apresentação da empresa. O que ocorreu? Honestamente não sei. Isto naturalmente coloca em dúvida todas as demais informações. E serve para alertar sobre o uso deste tipo de informação.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
Petrobrás
A Petrobras teve lucro líquido de 4,959 bilhões de reais no segundo trimestre do ano, queda de 20 por cento na comparação com o mesmo período do ano anterior, com forte aumento das despesas e menores ganhos com desinvestimentos, informou a companhia nesta sexta-feira.
O resultado ficou muito abaixo das expectativas de analistas ouvidos pela Reuters, que estimavam elevação do lucro para 7,04 bilhões de reais. Em relação ao primeiro trimestre do ano, o lucro recuou 8 por cento.
(...) As despesas totais (vendas, gerais, administrativas, custos exploratórios, em pesquisas, entre outros gastos operacionais) aumentaram em 2,8 bilhões de reais, ou 38 por cento, para 10,17 bilhões de reais.
Já a receita de vendas subiu 11,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 82,3 bilhões de reais, com preços dos combustíveis maiores, enquanto o custo dos produtos e serviços vendidos subiu 15,2 por cento.
(...) A empresa ainda amargou um aumento de 55 por cento no prejuízo na Área de Abastecimento, de 3,9 bilhões de reais, devido à política do controle de preços dos combustíveis que mantém a defasagem nos valores de venda da Petrobras ante o mercado externo.
(...) O indicador de Endividamento Líquido/Ebitda ajustado caiu para 3,94 vezes ao fim do segundo trimestre, ante 4 vezes no primeiro trimestre. Essa relação estava em 3,52 por cento no fim do ano passado.
Já a alavancagem subiu para 40 por cento ante 39 por cento ao fim de 2013 e do primeiro trimestre deste ano.
Tais indicadores, que preocupam o mercado, estão acima do que a Petrobras considera como o adequado do ponto de vista de financiabilidade de seu plano de investimentos 2014-2018, de 220,6 bilhões de dólares.(...)
Fonte: Aqui
O resultado ficou muito abaixo das expectativas de analistas ouvidos pela Reuters, que estimavam elevação do lucro para 7,04 bilhões de reais. Em relação ao primeiro trimestre do ano, o lucro recuou 8 por cento.
(...) As despesas totais (vendas, gerais, administrativas, custos exploratórios, em pesquisas, entre outros gastos operacionais) aumentaram em 2,8 bilhões de reais, ou 38 por cento, para 10,17 bilhões de reais.
Já a receita de vendas subiu 11,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 82,3 bilhões de reais, com preços dos combustíveis maiores, enquanto o custo dos produtos e serviços vendidos subiu 15,2 por cento.
(...) A empresa ainda amargou um aumento de 55 por cento no prejuízo na Área de Abastecimento, de 3,9 bilhões de reais, devido à política do controle de preços dos combustíveis que mantém a defasagem nos valores de venda da Petrobras ante o mercado externo.
(...) O indicador de Endividamento Líquido/Ebitda ajustado caiu para 3,94 vezes ao fim do segundo trimestre, ante 4 vezes no primeiro trimestre. Essa relação estava em 3,52 por cento no fim do ano passado.
Já a alavancagem subiu para 40 por cento ante 39 por cento ao fim de 2013 e do primeiro trimestre deste ano.
Tais indicadores, que preocupam o mercado, estão acima do que a Petrobras considera como o adequado do ponto de vista de financiabilidade de seu plano de investimentos 2014-2018, de 220,6 bilhões de dólares.(...)
Fonte: Aqui
Plágio
Dias passados o Santander divulgou um relatório para um grupo de clientes onde fazia uma relação entre o desempenho do mercado e a reeleição de Dilma. O governo pressionou e conseguiu a demissão dos analistas responsáveis pelo texto.
Agora uma grande surpresa: parte do relatório do Santander foi um plágio. O banco espanhol usou uma análise que tinha sido realizada pelo Banco Fator (Banco reproduz trechos de nota de corretora, O Estado de S PAulo, 9 de agosto de 2014, p. A7).
E agora? Será que o governo irá pressionar o Banco Fator para demitir seus analistas?
Agora uma grande surpresa: parte do relatório do Santander foi um plágio. O banco espanhol usou uma análise que tinha sido realizada pelo Banco Fator (Banco reproduz trechos de nota de corretora, O Estado de S PAulo, 9 de agosto de 2014, p. A7).
E agora? Será que o governo irá pressionar o Banco Fator para demitir seus analistas?
Listas: Os Centros Financeiros Mundiais
1. Nova Iorque
2. Londres
3. Hong Kong
4. Cingapura
5. Zurique
6. Tóquio
7. Seul
8. Boston
9. Genebra
10. São Francisco
25. Buenos Aires
38. São Paulo
45. Rio de Janeiro
Fonte: Aqui
10 agosto 2014
Rir é o melhor remédio
Dave Engledow, que se autoproclamou o “Melhor Pai do Mundo” para a filha, Alice Bee, transformou uma série de fotos hilárias, que ele costumava tirar com a pequena, em um livro, “Confissões do Melhor Pai do Mundo”.
O projeto surgiu com uma simples foto, na qual Engledow tentava tirar sarro como um pai de primeira-viagem, privado do sono e sem noção. Na imagem, ele carregava uma caneca com a descrição “o melhor pai do mundo”, que depois virou a sua marca registrada. Hoje, o objeto aparece em todas as fotos tiradas pelos dois.
Quando a série de tornou viral, em 2012, Engledow disse que estava tentando evitar os estereótipos dos “pais do Facebook”, e queria que os seus amigos sentissem interesse em ver a Alice crescer. O projeto deu tão certo, que as imagens, que fogem do convencional, ganharam uma enorme repercussão.
Mas o mais importante, “é que esse tem sido um projeto para a Alice. Eu quero ser capaz de dar a ela algo que, quando ela decidir recordar, vai encará-lo como um tesouro”, disse.
O projeto surgiu com uma simples foto, na qual Engledow tentava tirar sarro como um pai de primeira-viagem, privado do sono e sem noção. Na imagem, ele carregava uma caneca com a descrição “o melhor pai do mundo”, que depois virou a sua marca registrada. Hoje, o objeto aparece em todas as fotos tiradas pelos dois.
Quando a série de tornou viral, em 2012, Engledow disse que estava tentando evitar os estereótipos dos “pais do Facebook”, e queria que os seus amigos sentissem interesse em ver a Alice crescer. O projeto deu tão certo, que as imagens, que fogem do convencional, ganharam uma enorme repercussão.
Mas o mais importante, “é que esse tem sido um projeto para a Alice. Eu quero ser capaz de dar a ela algo que, quando ela decidir recordar, vai encará-lo como um tesouro”, disse.
"Você" é mais poderoso que "eu"
Uma pesquisa mostrou que slogans motivacionais que usam “você” são mais efetivos do que aqueles que usam “eu”.
Um grupo de pessoas foi orientado usar “eu” em conselhos (exemplo: “eu irei conseguir”) e o outro “você”. Após, foi dada a tarefa de resolver anagramas.
O grupo que usou “você” teve um desempenho superior. Os pesquisadores especulam que a segunda pessoa pode ter esse efeito benéfico em razão das memórias de apoio e encorajamento recebido de outros, especialmente durante a infância.
Um grupo de pessoas foi orientado usar “eu” em conselhos (exemplo: “eu irei conseguir”) e o outro “você”. Após, foi dada a tarefa de resolver anagramas.
O grupo que usou “você” teve um desempenho superior. Os pesquisadores especulam que a segunda pessoa pode ter esse efeito benéfico em razão das memórias de apoio e encorajamento recebido de outros, especialmente durante a infância.
Pai e filha *.*
A internet está cheia de vídeos de pessoas dançando Problem, mais recente hit da cantora Ariana Grande em parceria com a rapper Iggy Azalea.
Entretanto, poucos registros parecem tão bem sincronizados -- ou quase isso -- quanto o vídeo do pai e filha logo acima.
Enquanto ela assume o rebolado, ele fica fazendo pose de durão, não economizando em nada na hora de mostrar a coreografia.
Parabéns a todos os pais que dão corda para suas filhas! \o/
Abaixo o vídeo da Ariana Grande:
Chris Emdin: Ensine professores a criar mágica
O que shows de rap, barbearias e igrejas têm e comum? Como Christopher Emdin diz, em todos eles reside o segredo da mágica que encanta e ensina ao mesmo tempo, uma técnica que geralmente não é passada aos educadores. Este defensor da ciência (e cofundador do Science Genius B.A.T.T.L.E.S. com GZA do Wu-Tang Clan) oferece uma perspectiva para trazer as salas de aula de volta à vida.
09 agosto 2014
Contadora?
A revista Veja publica uma reportagem de capa sobre a contadora de Alberto Youssef. Youssef é aquele doleiro preso, com um grande envolvimento com políticos e empresários:
Confesso que ainda não li o texto, mas decidi pesquisar sobre a contadora no endereço do CFC, onde é possível encontrar os contadores registrados. O resultado da pesquisa foi este:
"Nenhum registro encontrado". Ou Meire Poza não é contadora, ou é mas não registrada no Conselho (não podendo exercer a profissão) ou o sistema de registro do Conselho apresenta falhas.
Fato da Semana.
Fato da Semana: A
safra de balanços do primeiro semestre.
Qual a Relevância
disto? Periodicamente as grandes
empresas apresentam suas demonstrações para CVM. A imprensa aguarda este
momento para fazer uma comparação entre o que ocorreu no período versus o
período anterior. Os primeiros balanços do semestre já começaram a ser
divulgados e as primeiras notícias mostram um resultado melhor do que do ano
passado.
Mais do que o resultado em si, a divulgação dos balanços
coloca em evidência a contabilidade financeira. A imprensa quer saber a razão
para que o resultado da Ambev ter aumentado (ou reduzido); o que provocou os
problemas na Vale e outras questões. Neste momento, termos como “baixa contábil”,
endividamento, lucro líquido, entre outros, costumam frequentar o noticiário.
Positivo ou negativo? Positivo.
Existem dois grandes momentos da contabilidade na imprensa: o primeiro, no
prazo final de entrega do imposto de renda. E o segundo, na safra de balanços.
Desdobramentos: Mais
balanços ainda serão divulgados e estão sendo aguardados. O principal deles:
Petrobrás (que ainda não tinha saído quando estava escrevendo este texto).
Outros fatos: Poucos
eventos na semana.
Teste da semana
Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade:
1 – Um levantamento em diversos setores de atividade nos Estados Unidos mostrou que a atividade de contabilidade apresentou
Um dos maiores lucros entre os diversos setores
Um dos menores lucros entre os diversos setores
Um lucro normal
2 – Uma estimativa feita esta semana indica que a norma de leasing deverá ser adotada, na melhor das hipóteses, em
2016
2017
2018
3 – A associação entre “contabilidade e jeitinho para evitar impostos” foi objeto de uma frase de um famoso político esta semana:
Maduro
Obama
Putin
4 – A Portugal Telecom retirou 128 milhões de euros que tinha do BES antes da transformação desta instituição no BES Ruim, evitando uma perda expressiva. Este valor corresponde a qual percentual do total que a PT tinha no BES?
100%
75%
50%
5 – O BES refere-se a uma instituição financeira em dificuldades. Sua origem é de qual país?
Espanha
Holanda
Portugal
6 – O Bradesco também sofreu perdas com o BES. No caso o valor chega a
Menos de 500 milhões de reais
Mais de 500 milhões e menos de 1 bilhão
Mais de um bilhão de reais
7 – A convergência contábil entre EUA e o Iasb já não é um projeto viável. Esta frase foi pronunciada
Pelo presidente da SEC
Pelo presidente do Fasb
Pelo presidente do Iasb
8 – Uma nova empresa surgiu no setor automobilístico, envolvendo a Chrysler e a
Fiat
Ford
Mercedes
9 - O IFAC propôs uma alteração nas normas contábeis, incluindo na listagem das demonstrações
A comparação com o período anterior
A demonstração dos fluxos de caixa
A DMPL
10 – As normas do IFAC irão influenciar
As ONGs
As PMEs
O setor público
Se acertou 9 ou 10 = bom leitor e boa memória; 7 ou 8 = sem muita preocupação com o que acontece de importante no mundo contábil; 6 ou 5 = sorte ou azar?
Respostas: (1) maiores lucros (2) 2018; (3) Obama; (4) 100%; (5) Portugal; (6) Menos de 500 milhões de reais; (7) Iasb; (8) Fiat; (9) comparação; (10) setor público.
1 – Um levantamento em diversos setores de atividade nos Estados Unidos mostrou que a atividade de contabilidade apresentou
Um dos maiores lucros entre os diversos setores
Um dos menores lucros entre os diversos setores
Um lucro normal
2 – Uma estimativa feita esta semana indica que a norma de leasing deverá ser adotada, na melhor das hipóteses, em
2016
2017
2018
3 – A associação entre “contabilidade e jeitinho para evitar impostos” foi objeto de uma frase de um famoso político esta semana:
Maduro
Obama
Putin
4 – A Portugal Telecom retirou 128 milhões de euros que tinha do BES antes da transformação desta instituição no BES Ruim, evitando uma perda expressiva. Este valor corresponde a qual percentual do total que a PT tinha no BES?
100%
75%
50%
5 – O BES refere-se a uma instituição financeira em dificuldades. Sua origem é de qual país?
Espanha
Holanda
Portugal
6 – O Bradesco também sofreu perdas com o BES. No caso o valor chega a
Menos de 500 milhões de reais
Mais de 500 milhões e menos de 1 bilhão
Mais de um bilhão de reais
7 – A convergência contábil entre EUA e o Iasb já não é um projeto viável. Esta frase foi pronunciada
Pelo presidente da SEC
Pelo presidente do Fasb
Pelo presidente do Iasb
8 – Uma nova empresa surgiu no setor automobilístico, envolvendo a Chrysler e a
Fiat
Ford
Mercedes
9 - O IFAC propôs uma alteração nas normas contábeis, incluindo na listagem das demonstrações
A comparação com o período anterior
A demonstração dos fluxos de caixa
A DMPL
10 – As normas do IFAC irão influenciar
As ONGs
As PMEs
O setor público
Se acertou 9 ou 10 = bom leitor e boa memória; 7 ou 8 = sem muita preocupação com o que acontece de importante no mundo contábil; 6 ou 5 = sorte ou azar?
Respostas: (1) maiores lucros (2) 2018; (3) Obama; (4) 100%; (5) Portugal; (6) Menos de 500 milhões de reais; (7) Iasb; (8) Fiat; (9) comparação; (10) setor público.
Contabilidade e Futebol
Uma discussão sobre um determinado clube de futebol brasileiro, publicada no Globo, apresentou alguns pontos sobre a contabilidade. Basicamente o tema trata de uma entrevista do atual presidente do clube que atacou as gestões anteriores pela situação financeira do clube. O aspecto financeiro estaria afetando o desempenho da equipe, pois impõe austeridade. Isto teria irritado ex-dirigentes do clube.
Segundo o ex-presidente Hélio Ferraz, o futebol passa a ter R$ 144 milhões para gastar em 2014, numa média de R$ 12 milhões por mês. O valor é alto, ainda que a diretoria argumente que, todo mês, precisa pagar R$ 3,5 milhões relativos a contratos de jogadores e técnicos que não estão mais no clube.
Os ex-dirigentes entendem que, com os contratos e as receitas de que o clube dispõe hoje, é perfeitamente possível fazer a gestão das dívidas sem colocar o futebol à beira do rebaixamento
- Quem não tem competência não se estabelece, já dizia a minha avó. Se eu administrasse com R$ 350 milhões por ano, seria campeão do mundo. Na minha época (foi presidente em parte de 2002 e em 2003), o orçamento era de R$ 48 milhões, mas R$ 20 milhões já haviam sido gastos. Administrei com R$ 28 milhões e o time ficou em oitavo no Brasileiro. Nunca levantei a voz para me queixar dos outros. É do jogo. Em toda instituição, o passivo é constituído anteriormente. Mas a maior torcida do Brasil, que permite ao clube ter os contratos que tem, também foi constituída anteriormente. Você quer só o bônus? Tem o ônus também - diz Ferraz, que completa. - Há problemas, há passivos, mas o passivo do André Santos é de quem? O do Carlos Eduardo é de quem?
Uma ex-dirigente e atleta afirmou:
É certo acusar ex-dirigentes de apropriação indébita quando, na verdade, eles pagaram dívidas com dinheiro que nós deixamos? Receberam o clube com R$ 80 milhões em caixa.
(...) Eu negociei com Petkovic, com Romário. E não contratei nenhum deles.
Os atuais dirigentes afirma que
desde 2008, o valor de compromissos não pagos a cada exercício e repassados para gestões futuras foi aumentando. Segundo os cálculos dos dirigentes atuais, o número era de R$ 21 milhões durante o ano de 2008, chegou a R$ 79 milhões em 2011 e a R$ 182 milhões em 2012. Bandeira [atual presidente]diz que a dívida do clube, estimada em R$ 750 milhões, pode ser maior.
- Pareceres não eram confiáveis, balanços foram aprovados com ressalvas, são instrumentos de ficção. A dívida pode ser maior.
Este último ponto é realmente interessante. O próprio presidente afirma que não sabe de quanto é o passivo do clube.
Segundo o ex-presidente Hélio Ferraz, o futebol passa a ter R$ 144 milhões para gastar em 2014, numa média de R$ 12 milhões por mês. O valor é alto, ainda que a diretoria argumente que, todo mês, precisa pagar R$ 3,5 milhões relativos a contratos de jogadores e técnicos que não estão mais no clube.
Os ex-dirigentes entendem que, com os contratos e as receitas de que o clube dispõe hoje, é perfeitamente possível fazer a gestão das dívidas sem colocar o futebol à beira do rebaixamento
- Quem não tem competência não se estabelece, já dizia a minha avó. Se eu administrasse com R$ 350 milhões por ano, seria campeão do mundo. Na minha época (foi presidente em parte de 2002 e em 2003), o orçamento era de R$ 48 milhões, mas R$ 20 milhões já haviam sido gastos. Administrei com R$ 28 milhões e o time ficou em oitavo no Brasileiro. Nunca levantei a voz para me queixar dos outros. É do jogo. Em toda instituição, o passivo é constituído anteriormente. Mas a maior torcida do Brasil, que permite ao clube ter os contratos que tem, também foi constituída anteriormente. Você quer só o bônus? Tem o ônus também - diz Ferraz, que completa. - Há problemas, há passivos, mas o passivo do André Santos é de quem? O do Carlos Eduardo é de quem?
Uma ex-dirigente e atleta afirmou:
É certo acusar ex-dirigentes de apropriação indébita quando, na verdade, eles pagaram dívidas com dinheiro que nós deixamos? Receberam o clube com R$ 80 milhões em caixa.
(...) Eu negociei com Petkovic, com Romário. E não contratei nenhum deles.
Os atuais dirigentes afirma que
desde 2008, o valor de compromissos não pagos a cada exercício e repassados para gestões futuras foi aumentando. Segundo os cálculos dos dirigentes atuais, o número era de R$ 21 milhões durante o ano de 2008, chegou a R$ 79 milhões em 2011 e a R$ 182 milhões em 2012. Bandeira [atual presidente]diz que a dívida do clube, estimada em R$ 750 milhões, pode ser maior.
- Pareceres não eram confiáveis, balanços foram aprovados com ressalvas, são instrumentos de ficção. A dívida pode ser maior.
Este último ponto é realmente interessante. O próprio presidente afirma que não sabe de quanto é o passivo do clube.
Gênero e Decisão de Investimento
Pesquisas já mostraram que as mulheres são mais avessas ao risco. Durante a crise econômica este fato foi lembrado; alguns chegaram a afirmar que as empresas de investimento deveriam absorver mais mulheres e que isto evitaria riscos excessivos.
Mas as empresas de investimento são “machistas”. Qual a razão para isto ocorrer?
Uma pesquisa divulgada recentemente talvez tenha uma resposta para isto. Aparentemente o homem usa mais informação para efetuar as transações com ações. Os pesquisadores verificaram que os retornos entre os gêneros são iguais antes da compra, mas depois dela os homens geram um retorno maior que as mulheres. Isto é um sinal de que os homens usam mais informação.
08 agosto 2014
Não é por falta de dinheiro...
A Comissão de Valores Mobiliários é a entidade do governo
que regula o mercado de capitais. Nos últimos anos seu orçamento tem aumentado
muito acima do número de empresas fiscalizadas ou do valor de mercado, mas
talvez no mesmo ritmo da complexidade do mercado. O gráfico abaixo apresenta,
na linha vermelha, a dotação inicial da CVM, de 2006 a 2014. Em 2006 eram
destinados 94 milhões de reais; menos de dez anos depois o valor chegou a 312
milhões, um crescimento de 232% no período ou 16% ao ano.
No valor empenhado temos um salto de 90 milhões para 195
milhões em 2013 (os dados de 2014 são até agosto). Um crescimento anual de 12%.
Em 2006 a CVM empenhou 96% da dotação inicial; chegou a 60% em 2011 e no último
ano foi de 69%. Até agosto o empenho representa 57% da dotação inicial.
Os dados fora obtidos no Siga Brasil.
Futebol e Comportamento
A Copa do Mundo representou um interessante laboratório na área comportamental. Diversos aspectos foram constatados ao longo do torneio. Wendy De La Rosa, Dan Ariely e Kristen Berman lembram que a maior parte dos gols ocorreu durante o segundo tempo de jogo: 57%, sem considerar a prorrogação, e 62% com a prorrogação. Para explicar este aumento, La Rosa, Ariely e Berman consideram duas hipóteses: aumento das tentativas ou melhoria na qualidade. Mas outras explicações, que os autores não consideraram, também podem ser apresentadas, como o cansaço dos atletas – que reduz a eficiência da defesa, ou o nervosismo, maior nos minutos iniciais.
Uma observação interessante sobre a maior intensidade do segundo tempo: enquanto os times vencedores fizeram 15% das tentativas nos 15 minutos finais, os times perdedores fizeram 21%. A explicação para isto seria a aversão à perda, segundo La Rosa, Ariely e Berman. Mas será isto verdadeiro? O futebol é um esporte com placares reduzidos. Se um time está perdendo no final de um jogo por 0x1 é natural que pressione o adversário, aumentando suas tentativas. O time que está em desvantagem não tem muito a perder se aumentar suas tentativas. E as pessoas esperam isto: a França foi uma decepção exatamente por não ter sido agressiva contra a Alemanha no final da partida. Acredito que isto não seja aversão à perda, já que a maioria dos jogos foi no sistema mata-mata e a estratégia do perdedor prevalece sobre a estratégia do vencedor.
Uma observação interessante sobre a maior intensidade do segundo tempo: enquanto os times vencedores fizeram 15% das tentativas nos 15 minutos finais, os times perdedores fizeram 21%. A explicação para isto seria a aversão à perda, segundo La Rosa, Ariely e Berman. Mas será isto verdadeiro? O futebol é um esporte com placares reduzidos. Se um time está perdendo no final de um jogo por 0x1 é natural que pressione o adversário, aumentando suas tentativas. O time que está em desvantagem não tem muito a perder se aumentar suas tentativas. E as pessoas esperam isto: a França foi uma decepção exatamente por não ter sido agressiva contra a Alemanha no final da partida. Acredito que isto não seja aversão à perda, já que a maioria dos jogos foi no sistema mata-mata e a estratégia do perdedor prevalece sobre a estratégia do vencedor.
Listas: As piores aquisições de empresas
1 – AOL e Time Warner – é o pior negócio de todos os tempos.
Em 2001 a Time Warner resolveu unir-se com o provedor American OnLine, com um
valor de 111 bilhões de dólares. Tinha tudo para dar certo: juntava o conteúdo
da Time com o acesso da AOL. Destruíram 200 bilhões de dólares de valor de
mercado e tiveram o maior prejuízo da história.
2 – Vodafone e Mannesmann – a empresa de telecomunicações
Verizon fez um takeover da rival alemã Mannesmann também no início dos anos
2000. Um negócio de 112 bilhões de dólares. Em 2006 a Vodafone perdeu 23
bilhões com o negócio.
3 – A junção das duas maiores empresas farmacêuticas do
Reino Unido, Glaxo Wellcome e SmithKline Beecham. As ações caíram de 21 libras
para 15 e os acionistas perderam 30 bilhões de dólares.
4 – Carlton e Granada se juntaram para criar a ITV, no setor
de televisão. Apesar do sucesso de Downtown Abbey, a ITV perdeu, por exemplo,
mais de 1 bi com sua TV por assinatura em 2004.
5 – Um caso clássico na área de finanças: RJR Nabisco, uma
empresa na área de cigarros e alimentos, adquirida pelo fundo KKR. Clássico
pela grande quantidade de erros.
Fonte: Aqui
Lucro com Contabilidade
Uma empresa, a Sage Works, analisou a margem de lucro de diversos setores nos EUA e chegou a uma conclusão interessante: o setor mais lucrativo era o contábil, incluindo impostos, folha de pagamento e outros, com margem de quase 20%. Mais que médicos e advogados.
Leasing
Conforme lembra Erika Morphy, o discurso do presidente do Iasb, Hans Hoogervorst , em Cingapura no final de maio teve um grande impacto. Na ocasião, Hoogervorst afirmou que nos próximos meses era necessário finalizar o trabalho sobre leasing. Depois de oito anos, Iasb e Fasb estão terminando a convergência nesta área. Mas Morphy tem dúvidas e pergunta: será?
O texto da minuta foi emitido em maio de 2013. Mas seria necessário que as empresas começassem a preparar para as alterações. Para Mike McLain, na melhor das hipóteses a aprovação final ocorrerá até o final do ano e isto irá afetar o exercício de 2018.
O texto da minuta foi emitido em maio de 2013. Mas seria necessário que as empresas começassem a preparar para as alterações. Para Mike McLain, na melhor das hipóteses a aprovação final ocorrerá até o final do ano e isto irá afetar o exercício de 2018.
Frase
You have accountants going to some big corporations — multinational corporations but that are clearly U.S.-based and have the bulk of their operations in the United States — and these accountants are saying, you know what, we found a great loophole — if you just flip your citizenship to another country, even though it’s just a paper transaction, we think we can get you out of paying a whole bunch of taxes.
Obama, o presidente
Obama, o presidente
Sexo, Mentiras e Economistas
Uma pesquisa realizada com economistas pela European Economic Association mostra que um número bastante expressivo de pesquisadores já tiveram um comportamento pouco científico. A pesquisa será publicada brevemente no periódico Policy Research. Isto inclui comportamentos como trocar sexo por co-autoria, problemas com dados, aceitar ou receber presentes em troca de autoria ou acesso aos dados e até cópia de trabalho anterior sem citação.
Fonte: Aqui
Fonte: Aqui
Qualidade das universidades
Em 1911 Charles Babcock Kendric criou um relatório onde
analisava a qualidade das universidades dos Estados Unidos. A classificação
dele era feita em quatro grupos, conforme a qualidade percebida por ele. Aqui o autor faz uma relação interessante: toma o ranking das melhores universidades
em 2014, baseado nos dois melhores critérios de classificação dos Estados
Unidos, e compara com a classificação de Kendric. A figura abaixo mostra as
melhores universidades (Princeton em primeiro lugar) e a classificação de
Kendric, onde a bola vermelha representa a “classe 1” (as melhores) e a verde a
“classe 2”. Uma conclusão: boas universidades em 1911 continuavam sendo boas
universidades mais de cem anos depois.
A imagem completa e em PDF pode ser obtida aqui.
07 agosto 2014
Curso de Contabilidade Básica: Empresa Nova
Uma empresa nova apresenta uma série de características que terão reflexos sobre suas demonstrações contábeis. De uma maneira geral, uma empresa nova possui uma rentabilidade reduzida, um elevado nível de endividamento (necessário para fazer os primeiros investimentos) e pouca geração de caixa das atividades operacionais. Assim, quando o usuário for analisar uma empresa nova deve levar em consideração estes fatores. A principal preocupação é tentar verificar a capacidade de sobrevivência desta empresa.
Veja o caso da Renova Energia, uma empresa na área de geração de energia eólica, solar e de pequenas centrais hidrelétricas. Por atuar nesta área temos uma simpatia natural pela empresa. Mas o usuário deve ser isento na sua análise. Vejamos inicialmente o seu resultado recente:
É possível notar que a empresa não está conseguindo gerar lucro, fato normal numa empresa nova (a Renova foi fundada em 2001, mas somente em 2009 começou a trabalhar com energia eólica). Mas pelo menos a Renova está obtendo lucro operacional (aqui uma ressalva, já que a demonstração do resultado não está considerando as despesas administrativas, a depreciação entre outros aspectos). E o prejuízo apresentou uma redução (veja um aspecto curioso: como o resultado é negativo, a empresa apresentou que o resultado diminuiu, quando na verdade ele aumentou!).
Vamos observar agora o balanço patrimonial da empresa. Por atuar num setor onde o volume de investimento exigido é elevado, a maior parte do ativo é composta de imobilizado. Mas deve-se notar o aumento de caixa e aplicações financeiras, que constituem a reserva financeira da empresa, nos dois últimos trimestres. No passivo destaca-se a redução do curto prazo e o aumento do longo prazo. Nas notas explicativas a empresa esclarece o que ocorreu: a quitação de empréstimos-pontes e a contratação de um empréstimo de longo prazo. Isto é positivo já que permite uma maior tranquilidade na renovação do passivo.
E a DFC? A única informação dada é a seguinte figura:
Ou seja, a Renova não está conseguindo gerar caixa das operações, como ocorre geralmente nas empresas que estão iniciando num determinado setor. Mas o volume de disponibilidade total ainda é suficiente para manter a empresa por vários exercícios.
No final das informações, uma nota a empresa:
Ou seja, as demonstrações não foram auditadas.
Veja o caso da Renova Energia, uma empresa na área de geração de energia eólica, solar e de pequenas centrais hidrelétricas. Por atuar nesta área temos uma simpatia natural pela empresa. Mas o usuário deve ser isento na sua análise. Vejamos inicialmente o seu resultado recente:
É possível notar que a empresa não está conseguindo gerar lucro, fato normal numa empresa nova (a Renova foi fundada em 2001, mas somente em 2009 começou a trabalhar com energia eólica). Mas pelo menos a Renova está obtendo lucro operacional (aqui uma ressalva, já que a demonstração do resultado não está considerando as despesas administrativas, a depreciação entre outros aspectos). E o prejuízo apresentou uma redução (veja um aspecto curioso: como o resultado é negativo, a empresa apresentou que o resultado diminuiu, quando na verdade ele aumentou!).
Vamos observar agora o balanço patrimonial da empresa. Por atuar num setor onde o volume de investimento exigido é elevado, a maior parte do ativo é composta de imobilizado. Mas deve-se notar o aumento de caixa e aplicações financeiras, que constituem a reserva financeira da empresa, nos dois últimos trimestres. No passivo destaca-se a redução do curto prazo e o aumento do longo prazo. Nas notas explicativas a empresa esclarece o que ocorreu: a quitação de empréstimos-pontes e a contratação de um empréstimo de longo prazo. Isto é positivo já que permite uma maior tranquilidade na renovação do passivo.
E a DFC? A única informação dada é a seguinte figura:
Ou seja, a Renova não está conseguindo gerar caixa das operações, como ocorre geralmente nas empresas que estão iniciando num determinado setor. Mas o volume de disponibilidade total ainda é suficiente para manter a empresa por vários exercícios.
No final das informações, uma nota a empresa:
Ou seja, as demonstrações não foram auditadas.
Pra que serve teoria dos jogos? O caso da teoria de matching
São Paulo – O que haveria em comum entre estudantes e escolas em busca de novos talentos, doadores de órgãos e receptores compatíveis, solteiros à procura de sua alma gêmea? O fato de serem relações que dependem de encontros certos para que todas as partes saiam satisfeitas. Foi exatamente por desenvolver estratégias que facilitam o acerto em situações como essas e em outras combinações que o norte-americano Alvin Roth recebeu o Nobel de Economia em 2012.
No Brasil para ministrar um curso no International Workshop on Game Theory and Economic Applications of the Game Theory Society (IWGTS), realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), modalidade de apoio da FAPESP, o economista falou à Agência FAPESP sobre como a Teoria dos Jogos, área de seus estudos, pode ajudar a mudar destinos no mercado e na vida.
Além de Roth, outros três laureados com o Nobel de Economia participaram do IWGTS, cuja programação encerrou em 31 de julho: os matemáticos John Nash, da Princeton University (premiado em 1994), e Robert Aumman (2005), da Hebrew University of Jerusalem, e o economista Eric Maskin (2007), da Harvard University. O evento é realizado em comemoração aos 70 anos de Marilda Sotomayor, professora da FEA-USP e principal pesquisadora da Teoria dos Jogos no Brasil.
A participação de Roth trata da organização dos mercados por meio de matching, um ramo da Teoria dos Jogos. “Nesse campo da matemática aplicada, entende-se como jogo um modelo matemático que representa situações da vida em que diferentes personagens, ou jogadores, tomam decisões e interagem de acordo com regras preestabelecidas, afetando uns aos outros. A Teoria dos Jogos estuda essas interações e o matching atua no desenvolvimento de estratégias para realizar as melhores combinações”, explicou o professor da Stanford University.
Trata-se de um mecanismo para situações em que é necessário fazer escolhas e também ser escolhido – como no mercado de trabalho. “Você não pode só decidir onde quer trabalhar, você tem que ser admitido. Os empregadores também não podem simplesmente decidir sobre quem eles querem que trabalhem com eles – é necessário fazer ofertas que as pessoas aceitem”, exemplificou.
Roth ganhou o Nobel em 2012 juntamente com o matemático Lloyd Shapley, da University of California, Los Angeles, pelos seus trabalhos com o algoritmo Gale-Shapley, que parte das preferências de dois grupos para chegar a combinações estáveis entre seus elementos.
Roth deu diversas aplicações práticas ao algoritmo, combinando médicos residentes com hospitais espalhados pelos Estados Unidos, doadores de órgãos com receptores compatíveis e alunos com escolas.
De acordo com ele, o matching é usado para organizar mercados de diferentes naturezas. “O ramo da teoria dos jogos em que atuo é chamado de Market Design. Tentamos entender como organizar os mercados de modo que eles trabalhem melhor e que possamos consertá-los quando não funcionarem bem”, disse.
Para o Brasil entrar no jogo
Na opinião de Roth, o Brasil precisa se apropriar da área para fazer frente aos demais países emergentes. “Muito do que define uma nação como próspera é a existência de mercados que funcionam bem. Algo importante para os economistas brasileiros fazerem é olhar para os mercados locais, perceber quais não estão funcionando adequadamente e melhorá-los, encontrando novos modos de organizá-los, novas regras.”
De acordo com Marilda Sotomayor, falta formação na área no Brasil. “Além de matching ser uma área muito matematizada, o que não parece ser de interesse dos economistas brasileiros em geral, as faculdades não ensinam Teoria dos Jogos com profundidade. Nosso evento busca proporcionar aos estudantes e demais interessados na área um ambiente dinâmico e intelectualmente estimulante, que promova interação entre os participantes”, afirmou.
Sotomayor é coautora de Roth na obra de maior referência na área, o livro Two-sided matching. A study in game-theoretic and analysis, publicado em 1990. “Trata-se de um marco porque, até então, matching era coisa de matemáticos para matemáticos. A publicação atraiu a atenção de economistas para a teoria e a atuação de Roth ao longo dos anos ampliou ainda mais a aplicação para diversas outras áreas, o que foi determinante para o Nobel.”
As pesquisas de Roth com os estudos de Shapley levaram, entre outras aplicações, a importantes mudanças no processo de seleção nas escolas de ensino médio dos Estados Unidos.
Como poucos candidatos chegavam às melhores escolas, muitos escolhiam as menos valorizadas para não ficar sem alguma. Isso até que foi desenvolvido um sistema em que os estudantes escolhiam 12 escolas de interesse enquanto as instituições também elencavam os perfis de alunos desejados. Com base no matching, o sistema seleciona as melhores combinações de interesses.
O mesmo mecanismo pode ser adotado na busca por doadores de órgãos. Roth foi um dos fundadores do New England Program for Kidney Exchange, que reúne 14 centros de transplante de rins da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, para possibilitar que pacientes e dadores em qualquer parte da região encontrem pares compatíveis.
As múltiplas aplicações da teoria se originam em pesquisa realizada por Shapley e pelo matemático e economista David Gale, em 1962, com o objetivo de proporcionar casamentos estáveis a um grupo de 10 homens e 10 mulheres. Em uma série de rodadas de pedidos de casamentos, os parceiros poderiam aceitar ou recusar as propostas mediante uma análise dos interesses em jogo, trocando de par sempre que julgasse um mais interessante que o outro e garantindo, ao final, um casamento estável.
Há outros fatores envolvidos na estabilidade de um relacionamento, como a imprevisibilidade do comportamento humano e a possibilidade de alterações nas preferências individuais ao longo do tempo – algo com que os teóricos precisam lidar. “Previsibilidade é algo difícil nesse ramo. Mas nós tentamos entender por que algumas regras funcionam melhor do que outras”, disse Roth.
Fonte; aqui
Truques dos restaurantes para você gastar mais
Aqui estão 11 dos truques psicológicos que restaurantes usam para fazer você gastar mais dinheiro:
1. Eles não usam cifrões. Um sinal de dólar é uma das coisas que os restaurantes devem evitar, inclusive num menu, porque ele imediatamente lembra aos clientes que eles estão gastando dinheiro.
De acordo com pesquisa da Escola de Administração Hoteleira da Universidade de Cornell, os clientes que receberam um menu sem cifrões gastaram significativamente mais do que aqueles que receberam um menu com eles. Mesmo quando os preços foram escritos com palavras em vez de números, como "dez dólares", os hóspedes gastaram menos dinheiro porque isto também desencadeou os sentimentos negativos associados com o pagamento.
2. Eles são complicados com seus números. Os que fazem os menus reconhecem que os preços que terminam em 9, como R$9,99, tendem a significar valor, mas não a qualidade. Além disso, os preços que terminam em 0,95 em vez de 0,99 são mais eficazes, porque eles são mais " amigáveis" para os clientes. A maioria dos restaurantes deixam o preço sem centavos porque isto faz o menu mais limpo, mais simples e direto ao ponto.
3. Eles usam linguagem extremamente descritiva. Pesquisa da Universidade de Cornell revelou que itens descritos de uma forma mais bonita são mais atraentes e popular entre os clientes . De acordo com pesquisadores da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, menu descritivos elevou as vendas em 27% em comparação com os cardápios sem descrição.
Em uma entrevista para NBC Today o engenheiro de menu Greg Rapp apresenta um exemplo de Maryland Style Crab Cakes. Eles são descritos como "feitos à mão, com carne de caranguejo doce, um toque de maionese, nossa mistura secreta de temperos e migalhas de biscoito". Isto traz uma experiência sensorial para o leitor e a etiquetagem descritiva fará clientes mais susceptível de ser satisfeita ao final da alimentação .
Curiosamente, nomes de marca em descrições de menu também ajudam as vendas, razão pela qual cadeias de restaurantes usam o molho Jack Daniel ou suco de laranja Minute Maid em seus menus do. Mais adjetivos melhor.
4. Eles se conectam com comida da família. Clientes são especialmente atraídos por nomes de parentes, como pais e avós, nos menus. Por exemplo, as pessoas estão mais propensos a comprar biscoitos quentes caseiros da vovó ou famosa salada de batata da tia Margô. Isto também pode adicionar uma pitada de nostalgia.
5. Eles usam termos de comida étnica para fazer sua comida parecer mais autêntica. Segundo o psicólogo experimental de Oxford, Charles Spence, um rótulo étnico ou geográfica, como um nome italiano, chama a atenção de uma pessoa para determinadas características em um prato.
6. Eles destacam visualmente as coisas. Quando os alimentos estão em negrito, listados em uma fonte colorido ou mais sofisticado, acompanhado de fotografias, ou apontados em uma caixa, eles se parecem mais especiais do que os outros pratos. No entanto, certos restaurantes tendem evitar essa estratégia, porque pode parecer brega.
7. Eles usam itens caros para atraí-lo para os itens mais baratos. Segundo Rapp, restaurantes usam alimentos extremamente caros como chamarizes. "Você provavelmente não vai comprá-lo, mas você vai encontrar algo um pouco mais barato e ele vai parecer mais razoável", diz ele.
De acordo com William Poundstone, autor Pricelles, em uma entrevista à New York Magazine, "o principal papel de um prato de 115 reais - a única coisa de três dígitos no Menu - é fazer com que os demais se pareçam uma pechincha relativa".
8. Eles oferecem alimentos em dois tamanhos das porções. Esta estratégia é chamada de escalonamento. O cliente não tem ideia de quanto menor é a porção pequena é, assim que assumir que é o melhor preço é aquele que custa menos. O que eles não perceberam é que o restaurante queria vender a porção menor ao preço mais baixo o tempo todo, usando simplesmente a porção maior, com o preço mais elevado, como comparação.
9. Eles analisam seus padrões de leitura. Restaurantes consideram uma série de fixações oculares que podem ser estudados para ver como as pessoas lêem certas coisas.
De acordo com um estudo coreano, um terço dos participantes são propensos a escolher o primeiro item para o qual a sua atenção é direcionada. Como resultado, os restaurantes colocam os itens mais rentáveis no canto superior direito, porque é onde os olhos das pessoas focam primeiro.
Esta estratégia baseia-se no efeito de primazia, o que significa que as pessoas se lembram dos itens no início de uma lista melhor. Outra razão isso funciona é que vendo um prato muito caro à primeira vista, isto fará com que o resto do menu pareça com preços razoáveis na comparação.
Restaurantes colocam foco em seus principais serviços. De acordo com um estudo de pesquisa de Cornell sobre os movimentos dos olhos em cardápios de restaurantes, a maioria dos clientes faz de forma rápida uma varredura do menu, mas focam sua atenção sobre as entradas.
10. Eles limitam suas escolhas. É muito eficaz para os restaurantes limitar a sua seleção. Aparentemente, o número ideal de itens de menu é de seis itens por categoria em restaurantes fast-food, e de sete a 10 itens por categoria em restaurantes excelentes.
11. Eles definem o humor para gastar. Segundo a pesquisa em psicologia da Universidade de Leicester , tocar música clássica em restaurantes incentiva os clientes a gastar mais, porque faz com que se sintam mais ricos. Enquanto isso, a música pop a menos sofisticada levou as pessoas a gastar 10% a menos em suas refeições .
Adaptado daqui
1. Eles não usam cifrões. Um sinal de dólar é uma das coisas que os restaurantes devem evitar, inclusive num menu, porque ele imediatamente lembra aos clientes que eles estão gastando dinheiro.
De acordo com pesquisa da Escola de Administração Hoteleira da Universidade de Cornell, os clientes que receberam um menu sem cifrões gastaram significativamente mais do que aqueles que receberam um menu com eles. Mesmo quando os preços foram escritos com palavras em vez de números, como "dez dólares", os hóspedes gastaram menos dinheiro porque isto também desencadeou os sentimentos negativos associados com o pagamento.
2. Eles são complicados com seus números. Os que fazem os menus reconhecem que os preços que terminam em 9, como R$9,99, tendem a significar valor, mas não a qualidade. Além disso, os preços que terminam em 0,95 em vez de 0,99 são mais eficazes, porque eles são mais " amigáveis" para os clientes. A maioria dos restaurantes deixam o preço sem centavos porque isto faz o menu mais limpo, mais simples e direto ao ponto.
3. Eles usam linguagem extremamente descritiva. Pesquisa da Universidade de Cornell revelou que itens descritos de uma forma mais bonita são mais atraentes e popular entre os clientes . De acordo com pesquisadores da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, menu descritivos elevou as vendas em 27% em comparação com os cardápios sem descrição.
Em uma entrevista para NBC Today o engenheiro de menu Greg Rapp apresenta um exemplo de Maryland Style Crab Cakes. Eles são descritos como "feitos à mão, com carne de caranguejo doce, um toque de maionese, nossa mistura secreta de temperos e migalhas de biscoito". Isto traz uma experiência sensorial para o leitor e a etiquetagem descritiva fará clientes mais susceptível de ser satisfeita ao final da alimentação .
Curiosamente, nomes de marca em descrições de menu também ajudam as vendas, razão pela qual cadeias de restaurantes usam o molho Jack Daniel ou suco de laranja Minute Maid em seus menus do. Mais adjetivos melhor.
4. Eles se conectam com comida da família. Clientes são especialmente atraídos por nomes de parentes, como pais e avós, nos menus. Por exemplo, as pessoas estão mais propensos a comprar biscoitos quentes caseiros da vovó ou famosa salada de batata da tia Margô. Isto também pode adicionar uma pitada de nostalgia.
5. Eles usam termos de comida étnica para fazer sua comida parecer mais autêntica. Segundo o psicólogo experimental de Oxford, Charles Spence, um rótulo étnico ou geográfica, como um nome italiano, chama a atenção de uma pessoa para determinadas características em um prato.
6. Eles destacam visualmente as coisas. Quando os alimentos estão em negrito, listados em uma fonte colorido ou mais sofisticado, acompanhado de fotografias, ou apontados em uma caixa, eles se parecem mais especiais do que os outros pratos. No entanto, certos restaurantes tendem evitar essa estratégia, porque pode parecer brega.
7. Eles usam itens caros para atraí-lo para os itens mais baratos. Segundo Rapp, restaurantes usam alimentos extremamente caros como chamarizes. "Você provavelmente não vai comprá-lo, mas você vai encontrar algo um pouco mais barato e ele vai parecer mais razoável", diz ele.
De acordo com William Poundstone, autor Pricelles, em uma entrevista à New York Magazine, "o principal papel de um prato de 115 reais - a única coisa de três dígitos no Menu - é fazer com que os demais se pareçam uma pechincha relativa".
8. Eles oferecem alimentos em dois tamanhos das porções. Esta estratégia é chamada de escalonamento. O cliente não tem ideia de quanto menor é a porção pequena é, assim que assumir que é o melhor preço é aquele que custa menos. O que eles não perceberam é que o restaurante queria vender a porção menor ao preço mais baixo o tempo todo, usando simplesmente a porção maior, com o preço mais elevado, como comparação.
9. Eles analisam seus padrões de leitura. Restaurantes consideram uma série de fixações oculares que podem ser estudados para ver como as pessoas lêem certas coisas.
De acordo com um estudo coreano, um terço dos participantes são propensos a escolher o primeiro item para o qual a sua atenção é direcionada. Como resultado, os restaurantes colocam os itens mais rentáveis no canto superior direito, porque é onde os olhos das pessoas focam primeiro.
Esta estratégia baseia-se no efeito de primazia, o que significa que as pessoas se lembram dos itens no início de uma lista melhor. Outra razão isso funciona é que vendo um prato muito caro à primeira vista, isto fará com que o resto do menu pareça com preços razoáveis na comparação.
Restaurantes colocam foco em seus principais serviços. De acordo com um estudo de pesquisa de Cornell sobre os movimentos dos olhos em cardápios de restaurantes, a maioria dos clientes faz de forma rápida uma varredura do menu, mas focam sua atenção sobre as entradas.
10. Eles limitam suas escolhas. É muito eficaz para os restaurantes limitar a sua seleção. Aparentemente, o número ideal de itens de menu é de seis itens por categoria em restaurantes fast-food, e de sete a 10 itens por categoria em restaurantes excelentes.
11. Eles definem o humor para gastar. Segundo a pesquisa em psicologia da Universidade de Leicester , tocar música clássica em restaurantes incentiva os clientes a gastar mais, porque faz com que se sintam mais ricos. Enquanto isso, a música pop a menos sofisticada levou as pessoas a gastar 10% a menos em suas refeições .
Adaptado daqui
Informação privilegiada?
Segundo texto da Broadcast, a Portugal Telecom retirou 128 milhões de euros, cerca de 400 milhões de reais, depositados no Banco Espírito Santo. Isto livrou a telefônica de transferir o dinheiro para o BES Ruim do numerários dos maiores acionistas da empresa. E a Portugal Telecom tinha 2,1% das ações.
Conexão Brasil
Segundo uma pesquisa de Patricia Ellen e Jaana Remes, a abertura e integração do Brasil ao mercado global de certos setores poderá melhorar a produtividade. Em termos numéricos, a conexão do Brasil ao mundo poderia aumentar em mais de 40% a taxa de crescimento da economia, ou 1,25% a mais.
É bom lembrar que segundo a McKinsey, o Brasil está em 43º. Lugar no mundo em conectividade. E hoje o país exporta 13% do PIB, um valor ridículo quando comparado, por exemplo, ao México (33%). As barreiras alfandegárias, o custo de exportação, os problemas de estrutura são alguns dos fatores que impedem uma maior abertura.
É bom lembrar que segundo a McKinsey, o Brasil está em 43º. Lugar no mundo em conectividade. E hoje o país exporta 13% do PIB, um valor ridículo quando comparado, por exemplo, ao México (33%). As barreiras alfandegárias, o custo de exportação, os problemas de estrutura são alguns dos fatores que impedem uma maior abertura.
Listas: As atrizes mais bem pagas do cinema
1. Sandra Bullock — $51 milhões (foto)
2. Jennifer Lawrence — $34
3. Jennifer Aniston — $31
4. Gwyneth Paltrow — $19
5. Angelina Jolie — $18
6. Cameron Diaz — $18
7. Scarlett Johansson – 17
8 . Amy Adams – 13
9. Natalie Portman – 13
10. Kristen Stewart - 13
Fonte: Aqui
2. Jennifer Lawrence — $34
3. Jennifer Aniston — $31
4. Gwyneth Paltrow — $19
5. Angelina Jolie — $18
6. Cameron Diaz — $18
7. Scarlett Johansson – 17
8 . Amy Adams – 13
9. Natalie Portman – 13
10. Kristen Stewart - 13
Fonte: Aqui
06 agosto 2014
Como o governo prolongou a depressão?
How Government Prolonged the Depression
Policies that decreased competition in product and labor markets were especially destructive.
Harold L. Cole and
Lee E. Ohanian
The Wall Street journal, February 2, 2009
The New Deal is widely perceived to have ended the Great Depression, and this has led many to support a "new" New Deal to address the current crisis. But the facts do not support the perception that FDR's policies shortened the Depression, or that similar policies will pull our nation out of its current economic downturn.
A man selling apples during the Great Depression. Corbis
The goal of the New Deal was to get Americans back to work. But the New Deal didn't restore employment. In fact, there was even less work on average during the New Deal than before FDR took office. Total hours worked per adult, including government employees, were 18% below their 1929 level between 1930-32, but were 23% lower on average during the New Deal (1933-39). Private hours worked were even lower after FDR took office, averaging 27% below their 1929 level, compared to 18% lower between in 1930-32.
Even comparing hours worked at the end of 1930s to those at the beginning of FDR's presidency doesn't paint a picture of recovery. Total hours worked per adult in 1939 remained about 21% below their 1929 level, compared to a decline of 27% in 1933. And it wasn't just work that remained scarce during the New Deal. Per capita consumption did not recover at all, remaining 25% below its trend level throughout the New Deal, and per-capita nonresidential investment averaged about 60% below trend. The Great Depression clearly continued long after FDR took office.
Why wasn't the Depression followed by a vigorous recovery, like every other cycle? It should have been. The economic fundamentals that drive all expansions were very favorable during the New Deal. Productivity grew very rapidly after 1933, the price level was stable, real interest rates were low, and liquidity was plentiful. We have calculated on the basis of just productivity growth that employment and investment should have been back to normal levels by 1936. Similarly, Nobel Laureate Robert Lucas and Leonard Rapping calculated on the basis of just expansionary Federal Reserve policy that the economy should have been back to normal by 1935.
So what stopped a blockbuster recovery from ever starting? The New Deal. Some New Deal policies certainly benefited the economy by establishing a basic social safety net through Social Security and unemployment benefits, and by stabilizing the financial system through deposit insurance and the Securities Exchange Commission. But others violated the most basic economic principles by suppressing competition, and setting prices and wages in many sectors well above their normal levels. All told, these antimarket policies choked off powerful recovery forces that would have plausibly returned the economy back to trend by the mid-1930s.
The most damaging policies were those at the heart of the recovery plan, including The National Industrial Recovery Act (NIRA), which tossed aside the nation's antitrust acts and permitted industries to collusively raise prices provided that they shared their newfound monopoly rents with workers by substantially raising wages well above underlying productivity growth. The NIRA covered over 500 industries, ranging from autos and steel, to ladies hosiery and poultry production. Each industry created a code of "fair competition" which spelled out what producers could and could not do, and which were designed to eliminate "excessive competition" that FDR believed to be the source of the Depression.
These codes distorted the economy by artificially raising wages and prices, restricting output, and reducing productive capacity by placing quotas on industry investment in new plants and equipment. Following government approval of each industry code, industry prices and wages increased substantially, while prices and wages in sectors that weren't covered by the NIRA, such as agriculture, did not. We have calculated that manufacturing wages were as much as 25% above the level that would have prevailed without the New Deal. And while the artificially high wages created by the NIRA benefited the few that were fortunate to have a job in those industries, they significantly depressed production and employment, as the growth in wage costs far exceeded productivity growth.
These policies continued even after the NIRA was declared unconstitutional in 1935. There was no antitrust activity after the NIRA, despite overwhelming FTC evidence of price-fixing and production limits in many industries, and the National Labor Relations Act of 1935 gave unions substantial collective-bargaining power. While not permitted under federal law, the sit-down strike, in which workers were occupied factories and shut down production, was tolerated by governors in a number of states and was used with great success against major employers, including General Motors in 1937.
The downturn of 1937-38 was preceded by large wage hikes that pushed wages well above their NIRA levels, following the Supreme Court's 1937 decision that upheld the constitutionality of the National Labor Relations Act. These wage hikes led to further job loss, particularly in manufacturing. The "recession in a depression" thus was not the result of a reversal of New Deal policies, as argued by some, but rather a deepening of New Deal polices that raised wages even further above their competitive levels, and which further prevented the normal forces of supply and demand from restoring full employment. Our research indicates that New Deal labor and industrial policies prolonged the Depression by seven years.
By the late 1930s, New Deal policies did begin to reverse, which coincided with the beginning of the recovery. In a 1938 speech, FDR acknowledged that the American economy had become a "concealed cartel system like Europe," which led the Justice Department to reinitiate antitrust prosecution. And union bargaining power was significantly reduced, first by the Supreme Court's ruling that the sit-down strike was illegal, and further reduced during World War II by the National War Labor Board (NWLB), in which large union wage settlements were limited by the NWLB to cost-of-living increases. The wartime economic boom reflected not only the enormous resource drain of military spending, but also the erosion of New Deal labor and industrial policies.
By 1947, through a combination of NWLB wage restrictions and rapid productivity growth, we have calculated that the large gap between manufacturing wages and productivity that emerged during the New Deal had nearly been eliminated. And since that time, wages have never approached the severely distorted levels that prevailed under the New Deal, nor has the country suffered from such abysmally low employment.
The main lesson we have learned from the New Deal is that wholesale government intervention can -- and does -- deliver the most unintended of consequences. This was true in the 1930s, when artificially high wages and prices kept us depressed for more than a decade, it was true in the 1970s when price controls were used to combat inflation but just produced shortages. It is true today, when poorly designed regulation produced a banking system that took on too much risk.
President Barack Obama and Congress have a great opportunity to produce reforms that do return Americans to work, and that provide a foundation for sustained long-run economic growth and the opportunity for all Americans to succeed. These reforms should include very specific plans that update banking regulations and address a manufacturing sector in which several large industries -- including autos and steel -- are no longer internationally competitive. Tax reform that broadens rather than narrows the tax base and that increases incentives to work, save and invest is also needed. We must also confront an educational system that fails many of its constituents. A large fiscal stimulus plan that doesn't directly address the specific impediments that our economy faces is unlikely to achieve either the country's short-term or long-term goals.
Mr. Cole is professor of economics at the University of Pennsylvania. Mr. Ohanian is professor of economics and director of the Ettinger Family Program in Macroeconomic Research at UCLA.
Policies that decreased competition in product and labor markets were especially destructive.
Harold L. Cole and
Lee E. Ohanian
The Wall Street journal, February 2, 2009
The New Deal is widely perceived to have ended the Great Depression, and this has led many to support a "new" New Deal to address the current crisis. But the facts do not support the perception that FDR's policies shortened the Depression, or that similar policies will pull our nation out of its current economic downturn.
A man selling apples during the Great Depression. Corbis
The goal of the New Deal was to get Americans back to work. But the New Deal didn't restore employment. In fact, there was even less work on average during the New Deal than before FDR took office. Total hours worked per adult, including government employees, were 18% below their 1929 level between 1930-32, but were 23% lower on average during the New Deal (1933-39). Private hours worked were even lower after FDR took office, averaging 27% below their 1929 level, compared to 18% lower between in 1930-32.
Even comparing hours worked at the end of 1930s to those at the beginning of FDR's presidency doesn't paint a picture of recovery. Total hours worked per adult in 1939 remained about 21% below their 1929 level, compared to a decline of 27% in 1933. And it wasn't just work that remained scarce during the New Deal. Per capita consumption did not recover at all, remaining 25% below its trend level throughout the New Deal, and per-capita nonresidential investment averaged about 60% below trend. The Great Depression clearly continued long after FDR took office.
Why wasn't the Depression followed by a vigorous recovery, like every other cycle? It should have been. The economic fundamentals that drive all expansions were very favorable during the New Deal. Productivity grew very rapidly after 1933, the price level was stable, real interest rates were low, and liquidity was plentiful. We have calculated on the basis of just productivity growth that employment and investment should have been back to normal levels by 1936. Similarly, Nobel Laureate Robert Lucas and Leonard Rapping calculated on the basis of just expansionary Federal Reserve policy that the economy should have been back to normal by 1935.
So what stopped a blockbuster recovery from ever starting? The New Deal. Some New Deal policies certainly benefited the economy by establishing a basic social safety net through Social Security and unemployment benefits, and by stabilizing the financial system through deposit insurance and the Securities Exchange Commission. But others violated the most basic economic principles by suppressing competition, and setting prices and wages in many sectors well above their normal levels. All told, these antimarket policies choked off powerful recovery forces that would have plausibly returned the economy back to trend by the mid-1930s.
The most damaging policies were those at the heart of the recovery plan, including The National Industrial Recovery Act (NIRA), which tossed aside the nation's antitrust acts and permitted industries to collusively raise prices provided that they shared their newfound monopoly rents with workers by substantially raising wages well above underlying productivity growth. The NIRA covered over 500 industries, ranging from autos and steel, to ladies hosiery and poultry production. Each industry created a code of "fair competition" which spelled out what producers could and could not do, and which were designed to eliminate "excessive competition" that FDR believed to be the source of the Depression.
These codes distorted the economy by artificially raising wages and prices, restricting output, and reducing productive capacity by placing quotas on industry investment in new plants and equipment. Following government approval of each industry code, industry prices and wages increased substantially, while prices and wages in sectors that weren't covered by the NIRA, such as agriculture, did not. We have calculated that manufacturing wages were as much as 25% above the level that would have prevailed without the New Deal. And while the artificially high wages created by the NIRA benefited the few that were fortunate to have a job in those industries, they significantly depressed production and employment, as the growth in wage costs far exceeded productivity growth.
These policies continued even after the NIRA was declared unconstitutional in 1935. There was no antitrust activity after the NIRA, despite overwhelming FTC evidence of price-fixing and production limits in many industries, and the National Labor Relations Act of 1935 gave unions substantial collective-bargaining power. While not permitted under federal law, the sit-down strike, in which workers were occupied factories and shut down production, was tolerated by governors in a number of states and was used with great success against major employers, including General Motors in 1937.
The downturn of 1937-38 was preceded by large wage hikes that pushed wages well above their NIRA levels, following the Supreme Court's 1937 decision that upheld the constitutionality of the National Labor Relations Act. These wage hikes led to further job loss, particularly in manufacturing. The "recession in a depression" thus was not the result of a reversal of New Deal policies, as argued by some, but rather a deepening of New Deal polices that raised wages even further above their competitive levels, and which further prevented the normal forces of supply and demand from restoring full employment. Our research indicates that New Deal labor and industrial policies prolonged the Depression by seven years.
By the late 1930s, New Deal policies did begin to reverse, which coincided with the beginning of the recovery. In a 1938 speech, FDR acknowledged that the American economy had become a "concealed cartel system like Europe," which led the Justice Department to reinitiate antitrust prosecution. And union bargaining power was significantly reduced, first by the Supreme Court's ruling that the sit-down strike was illegal, and further reduced during World War II by the National War Labor Board (NWLB), in which large union wage settlements were limited by the NWLB to cost-of-living increases. The wartime economic boom reflected not only the enormous resource drain of military spending, but also the erosion of New Deal labor and industrial policies.
By 1947, through a combination of NWLB wage restrictions and rapid productivity growth, we have calculated that the large gap between manufacturing wages and productivity that emerged during the New Deal had nearly been eliminated. And since that time, wages have never approached the severely distorted levels that prevailed under the New Deal, nor has the country suffered from such abysmally low employment.
The main lesson we have learned from the New Deal is that wholesale government intervention can -- and does -- deliver the most unintended of consequences. This was true in the 1930s, when artificially high wages and prices kept us depressed for more than a decade, it was true in the 1970s when price controls were used to combat inflation but just produced shortages. It is true today, when poorly designed regulation produced a banking system that took on too much risk.
President Barack Obama and Congress have a great opportunity to produce reforms that do return Americans to work, and that provide a foundation for sustained long-run economic growth and the opportunity for all Americans to succeed. These reforms should include very specific plans that update banking regulations and address a manufacturing sector in which several large industries -- including autos and steel -- are no longer internationally competitive. Tax reform that broadens rather than narrows the tax base and that increases incentives to work, save and invest is also needed. We must also confront an educational system that fails many of its constituents. A large fiscal stimulus plan that doesn't directly address the specific impediments that our economy faces is unlikely to achieve either the country's short-term or long-term goals.
Mr. Cole is professor of economics at the University of Pennsylvania. Mr. Ohanian is professor of economics and director of the Ettinger Family Program in Macroeconomic Research at UCLA.
Curso de Contabilidade Básica: Depósitos Judiciais
Muitas vezes a empresa é obrigada a fazer um depósito numa conta bancária referente a um processo que está tramitando na justiça. Se a empresa perder o processo, o valor do depósito fica com a outra parte; se ganhar, a empresa poderá usar os montantes que estão numa instituição financeira. Caso a empresa acredite no sucesso da causa, os valores podem ser considerados como um ativo.
Para discutir sobre estes depósitos tomamos o balanço patrimonial da empresa Grazziotin, que atua na região Sul no comércio varejista. Esta empresa apresentou o seguinte balanço patrimonial da controladora:
Além dos depósitos Judiciais destaquei também dois outros aspectos: primeiro, a empresa, assim como muitas outras, ainda chama o lado direito de “passivo”. Segundo, a empresa denomina seu patrimônio líquido de “investimentos”.
Quanto aos depósitos judiciais, o valor era de 19 milhões no final do primeiro trimestre de 2013 e de 23,3 milhões no final de março de 2014. Mas no primeiro período este item era considerado como uma conta negativa do passivo não circulante e no segundo como uma conta positiva do realizável a longo prazo (com o nome de “depositos judicias”). O que ocorreu entre os dois períodos? Segundo a empresa este item foi reclassificado em 2014 para atender a uma norma contábil, no caso o CPC 26, que determina que estes valores sejam considerados como parte do ativo. Ou seja, o valor negativo no passivo foi realocado para ficar, com o saldo positivo, no ativo.
Aparentemente esta classificação não afeta o resultado. Mas não é bem assim. Um das informações mais relevantes de uma empresa é o endividamento. Considere a relação entre o passivo e o total do ativo. Se em 31 de março de 2013 este valor estivesse no ativo (e não no passivo como apresentado pela empresa), o endividamento seria de 25,9%, e não 22,6% como estão no balanço apresentado. Ou seja, a classificação inadequada dos depósitos judiciais traz uma diferença de 3,3% no endividamento da empresa.
Para discutir sobre estes depósitos tomamos o balanço patrimonial da empresa Grazziotin, que atua na região Sul no comércio varejista. Esta empresa apresentou o seguinte balanço patrimonial da controladora:
Além dos depósitos Judiciais destaquei também dois outros aspectos: primeiro, a empresa, assim como muitas outras, ainda chama o lado direito de “passivo”. Segundo, a empresa denomina seu patrimônio líquido de “investimentos”.
Quanto aos depósitos judiciais, o valor era de 19 milhões no final do primeiro trimestre de 2013 e de 23,3 milhões no final de março de 2014. Mas no primeiro período este item era considerado como uma conta negativa do passivo não circulante e no segundo como uma conta positiva do realizável a longo prazo (com o nome de “depositos judicias”). O que ocorreu entre os dois períodos? Segundo a empresa este item foi reclassificado em 2014 para atender a uma norma contábil, no caso o CPC 26, que determina que estes valores sejam considerados como parte do ativo. Ou seja, o valor negativo no passivo foi realocado para ficar, com o saldo positivo, no ativo.
Aparentemente esta classificação não afeta o resultado. Mas não é bem assim. Um das informações mais relevantes de uma empresa é o endividamento. Considere a relação entre o passivo e o total do ativo. Se em 31 de março de 2013 este valor estivesse no ativo (e não no passivo como apresentado pela empresa), o endividamento seria de 25,9%, e não 22,6% como estão no balanço apresentado. Ou seja, a classificação inadequada dos depósitos judiciais traz uma diferença de 3,3% no endividamento da empresa.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
Mercado de Trabalho no Brasil
O comportamento do mercado de trabalho no Brasil é um tema que merece uma maior reflexão da sociedade, notadamente sob os aspectos econômicos e políticos. A economia brasileira passa por um quadro inusitado, com taxas de crescimento da economia (PIB) muito baixas nos últimos anos, e um mercado de trabalho próximo do pleno emprego. Esse contexto instigante, quase paradoxal, indica que é preciso analisar e explicar melhor o que está ocorrendo nesse importante mercado.
Os grandes números do mercado de trabalho no País, medidos pelo IBGE, revelam que um contingente de 91,2 milhões de pessoas tinha alguma ocupação no primeiro trimestre de 2014, contra os 91,8 milhões verificados no trimestre imediatamente anterior. Por sua vez, o número de brasileiros desocupados passou de 6,1 milhões para 7,0 milhões entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro de 2014. Na comparação com o último trimestre de 2013, houve aumento na taxa de desemprego em todas as regiões.
Deve-se destacar, nesta análise, que a elevação da população não economicamente ativa tende a ocorrer, em geral, pela postergação da entrada no mercado de trabalho dos jovens, fruto do crescimento da renda familiar, e a um fator conjuntural, em decorrência da disseminação de informações pessimistas da economia. Assim, em um cenário de redução de crescimento da economia, a difusão de informação de que empresas não estão admitindo faz com que as pessoas se retraiam naturalmente, deixem de procurar empregos. Para agravar esse cenário, registre-se que existe um contingente significativo de jovens brasileiros que não estudam e nem trabalham, contribuindo para elevar o tamanho da população não economicamente ativa.
Para uma melhor compreensão do que está ocorrendo no mercado de trabalho, diante de sua complexidade, é necessário levar em consideração, também, o tempo que o trabalhador permanece na fila do desemprego. Nesse sentido, merecem destaque os dados que mostram um preocupante aumento do contingente dos que estão buscando um novo emprego há mais de um ano, que se aproximam de 18%. Esse dado evidencia que os efeitos decorrentes do baixo desempenho da economia brasileira estão chegando ao mercado de trabalho, dando início a um inquietante processo de deterioração nesse mercado.
Pode-se concluir, assim, que as taxas baixas de desemprego no Brasil deverão iniciar nos próximos meses um processo de deterioração, em função das perspectivas desfavoráveis no desempenho da economia brasileira. Assim, é preciso alertar que o cenário do mercado de trabalho no Brasil merece mais atenção do que comemoração.
O agravamento do mercado de trabalho no Brasil - José Matias-Pereira
*José Matias-Pereira é professor de administração pública e pesquisador associado do programa de pós-graduação em contabilidade da Universidade de Brasília (UNB)
Os grandes números do mercado de trabalho no País, medidos pelo IBGE, revelam que um contingente de 91,2 milhões de pessoas tinha alguma ocupação no primeiro trimestre de 2014, contra os 91,8 milhões verificados no trimestre imediatamente anterior. Por sua vez, o número de brasileiros desocupados passou de 6,1 milhões para 7,0 milhões entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro de 2014. Na comparação com o último trimestre de 2013, houve aumento na taxa de desemprego em todas as regiões.
Deve-se destacar, nesta análise, que a elevação da população não economicamente ativa tende a ocorrer, em geral, pela postergação da entrada no mercado de trabalho dos jovens, fruto do crescimento da renda familiar, e a um fator conjuntural, em decorrência da disseminação de informações pessimistas da economia. Assim, em um cenário de redução de crescimento da economia, a difusão de informação de que empresas não estão admitindo faz com que as pessoas se retraiam naturalmente, deixem de procurar empregos. Para agravar esse cenário, registre-se que existe um contingente significativo de jovens brasileiros que não estudam e nem trabalham, contribuindo para elevar o tamanho da população não economicamente ativa.
Para uma melhor compreensão do que está ocorrendo no mercado de trabalho, diante de sua complexidade, é necessário levar em consideração, também, o tempo que o trabalhador permanece na fila do desemprego. Nesse sentido, merecem destaque os dados que mostram um preocupante aumento do contingente dos que estão buscando um novo emprego há mais de um ano, que se aproximam de 18%. Esse dado evidencia que os efeitos decorrentes do baixo desempenho da economia brasileira estão chegando ao mercado de trabalho, dando início a um inquietante processo de deterioração nesse mercado.
Pode-se concluir, assim, que as taxas baixas de desemprego no Brasil deverão iniciar nos próximos meses um processo de deterioração, em função das perspectivas desfavoráveis no desempenho da economia brasileira. Assim, é preciso alertar que o cenário do mercado de trabalho no Brasil merece mais atenção do que comemoração.
O agravamento do mercado de trabalho no Brasil - José Matias-Pereira
*José Matias-Pereira é professor de administração pública e pesquisador associado do programa de pós-graduação em contabilidade da Universidade de Brasília (UNB)
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