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16 janeiro 2008

Corrupção

O Banco Mundial está preocupado com a corrupção nos países que recebem sua ajuda. Uma reportagem do Wall Street Journal mostra o caso de recursos na área de saúde na Índia.

13 agosto 2007

O Papel dos Hospitais Universitários

Uma entrevista interessante sobre os hospitais universitários, que possuem problemas de financiamento, gestão e dificuldade de sobrevivência.

“Precisamos de um orçamento que hoje não existe”
12 August 2007
Gazeta do Povo

As comemorações dos 46 anos do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), durante a semana, foram marcadas por reivindicações do diretor-geral do HC, Giovanni Loddo, que pede melhorias para que a administração consiga vencer a crise econômica que vem enfrentando.

(...)
O senhor diz que o hospital tem seu lado positivo e negativo. Qual é a parte negativa?

Não temos orçamento determinado para um planejamento estratégico objetivo. Nós sabemos o que trabalhamos, o que produzimos e o quanto valeria nosso trabalho, mas não sabemos o que vamos receber, quando e como. Na questão de recursos humanos (RH) é a mesma coisa. Não temos no RH um processo de substituição para os funcionários aposentados ou afastados. Deveríamos ter uma auditoria correta e clara para fazer este dimensionamento.

Quais mudanças seriam necessárias para acabar com a crise do HC?

A primeira coisa é que o estado brasileiro (governo federal) deveria dizer o que ele espera dos hospitais universitários (HUs) de ensino, vinculados às universidades federais. Deveria ser uma regra bem clara: qual seria a nossa missão? Em função disso, eles deveriam dimensionar recursos humanos necessários para nós desempenharmos tal missão. Assim como recursos financeiros para que permanentemente pudéssemos acompanhar as mudanças tecnológicas e recebêssemos uma manutenção efetiva no hospital. Feito este pacto, ele deveria ser revisto periodicamente para sua sustentabilidade. Precisamos, por exemplo, de um orçamento mensal que hoje não existe. Atualmente sobrevivemos dos recursos da previdência (onde 50% são gastos em folha de pagamento), de projetos individualizados, emendas parlamentares, doações da comunidade, das várias associações que colaboram com o hospital, das secretarias municipal e estadual de saúde. São coisas pontuais e não um projeto com recursos determinados para que possamos manter nosso parque tecnológico atualizado.

O que motivou esta crise?

Foi a mudança na legislação e no tratamento dado aos hospitais universitários. Na fase inicial, os HUs, especialmente o nosso, eram vinculados à antiga Faculdade de Medicina. Corresponderia ao que chamaríamos de laboratório de aulas práticas dos alunos de Medicina. Não existia o SUS (Sistema Único de Saúde). Quando o hospital foi criado, a nossa clientela era os indigentes. Hoje o perfil do nosso paciente mudou. Se antigamente ele vinha com a idéia do agradecimento pelo tratamento que recebeu, atualmente ele é um cidadão que vem em busca de um direito. Tudo isto também está ligado à questão financeira. O hospital antigamente era subvencionado pelo Ministério da Educação (MEC). Nessa época, o hospital tinha uma idéia com o que contava para o ano inteiro. Independia da sua produção. Hoje tudo isto está invertido. Não temos mais o financiamento do MEC. Isto aconteceu quando o hospital passou a atender a previdência: primeiro foi o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), depois o Suds (Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde) e hoje o SUS. O MEC deixou de subsidiar o HC assim que apareceram os recursos provenientes da prestação de serviços à previdência. O problema é que estes recursos não cobrem a folha de pagamento dos fucionários atuais. (...)

21 junho 2007

O Custo da Obesidade

Sabemos que a obesidade é um problema médico importante. Segundo a Thomson Healthcare, uma unidade da Thomson Corp. (via Business Week,WHAT PRICE TUBBINESS?, por Arlene Weintraub, 11/06/2007, p. 14, vol. 4038) uma pessoa muito obesa terá um custo de cuidados médicos e custos farmacêuticos de 5.695 dólares por ano, 75% a mais que um trabalhador normal. O cálculo da Thomson foi baseado numa amostra de 54 mil empregados. A incidência de doenças circulatórias, por exemplo, pode ser três mais alta em pessoas obesas, por exemplo. Uma pessoa moderadamente obesa terá um custo de 3.924; já uma pessoa abaixo do peso o custo será levemente inferior a de uma pessoa normal (3.202 versus 3.254 dólares por ano). Clique aqui para ler também

16 maio 2007

Regra dos cinco segundos

Existe uma regra dos cinco segundos, muito difundida entre a população. Por esta regra, quando uma comida caiu no chão, pode-se comer sem susto se ficou no chão somente cinco segundos.

Uma pesquisa feita por Jillian Clarke, que ganhou o Ig Nobel por este motivo, 50% dos homens e 70% das mulheres conhecem a regra dos cinco segundos e muitos a seguem.

Os pesquisadores da Clemson University encontraram que esta regra não é verdadeira. Um pedaço de pão que ficou cinco segundos no chão estará contaminado com bactérias (de 150 a 8 mil, neste tempo).

05 janeiro 2007

Cigarro e o custo de saúde na China


Para o The Wall Street Journal Asia o hábito chinês de fumar um cigarro pode custar caro, apesar do fato de que a indústria do tabaco ser uma grande empregadora.

O aumento de doenças relacionadas ao hábito de fumar estão entre os maiores custos humanos da China.

As forças anti-tabaco, que cortou muitas iniciativas do marketing de cigarros na Europa e EUA, tem pouca presença.

O mesmo jornal, em outra reportagem, destaca que

no International Cardiovascular Hospital, situado em Beijing, os pacientes podem escolher entre seis níveis de serviços. No menor, por $6.60 a noite, pacientes podem dividir um quarto pequeno com outros. Na maior suíte do hospital, por outro lado, custa $3,160 a noite e pacientes ocupam metade de um andar. Ele oferece televisão por satélite, jardim interno, sala de conferência, duas camas, cadeira de massagem e sala de ginástica privativa.

Isso é igual a um avião, diz Liu Xiaocheng, diretor do hospital. Na frente do avião temos a primeira classe, no meio a classe executiva e no final temos a classe econômica. Mas eles todos tem o mesmo destino. Isso é o mercado!

O hospital de 1.600 leitos do DR. Liu é uma anomalia na China (...)