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13 maio 2008

Modelos e o Homem

Os modelos de risco, baseados em métodos quantitativos, fracassaram durante a crise do subprime. E por isso devem incorporar mais o comportamento humano. É o que afirma Marine Cole no artigo After subprime fiasco, risk models may weigh human behavior para o Financial Week.

Peritos estão dizendo agora que os participantes no mercado não deve depender exclusivamente em modelos matemáticos, mas também deve usar as ciências sociais para compreender comportamentos dos proprietários de imóveis, por exemplo. Eles também estão pedindo mais informação e mais transparência aos participantes no mercado.

(...) Antes da crise, baseou-se principalmente em complexos modelos suportados em dados históricos sobre empréstimos de um período durante o qual os preços domésticos estavam aumentando.

24 março 2008

Intuição x Quantitativo


Estudos de Gavin Cassar com empreendedores nascentes (aqui definido como fundadores de empresa) conclui, surpreendentemente, que os que fazem uso comum de ferramentas tais como práticas contábeis, orçamentação, previsão de vendas e planejamento financeiro são mais propensos a superestimar o desempenho futuro do que aqueles que confiam em dados qualitativos (projeções intuitivas). (...) a análise quantitativa poderá agravar, em vez de atenuar, viés cognitivos. Fonte: Aqui e aqui

07 janeiro 2008

Fundos quantitativos


Máquinas do lucro
Por Angelo Pavini, de São Paulo
04/01/2008

A maioria dos fundos quantitativos, que usam sistemas automáticos de decisão de investimentos com base em modelos estatísticos e matemáticos, se saiu bem no ano passado. De uma amostra de 12 fundos acompanhados pelo Valor com base em dados do site Fortuna, oito conseguiram superar o CDI de 11,82% em 2007. Apesar disso, a estratégia parece não ter ainda caído nas graças dos investidores, com um resgate líquido de R$ 95 milhões, fechando dezembro com um patrimônio de R$ 630 milhões. Esse valor está concentrado em cinco carteiras - Santander Dinâmico, SLW Volatilidade, ABN Amro Quant e os dois fundos que o Itaú herdou do BankBoston, Quant IB e Expert IB. Muitas carteiras têm menos de R$ 10 milhões.

Um dos destaques do ano é a novata Vector Investimentos, cujo fundo Vector Quantitativo acumulou 16,70% no ano, o melhor desempenho da amostra. A gestora foi criada em 2006 por um grupo de ex-executivos do Garantia/Credit Suisse e do Unibanco que resolveu criar uma carteira quantitativa dentro do projeto de uma encubadora de fundos do Banque Safdié. "A idéia era receber aplicações dessa encubadora, mas o Safdié desistiu do projeto", explica Moacir Kang, sócio da Vector. Assim, o fundo acabou sendo criado com recursos dos sócios e conhecidos, acumulando R$ 3,5 milhões.

Kang - que foi responsável pela área de derivativos da Unibanco Asset Management e da tesouraria do banco - e seu sócio Marcelo Chilov tiveram sua primeira experiência com gestão quantitativa na AAA Asset Management, em 1999. O fundo quantitativo voltado para estrangeiros acabou fechando com a crise da Nasdaq. "Mas essa experiência nos ajudou a montar um dos melhores bancos de dados de cotações do mercado brasileiro, ferramenta fundamental para os modelos quantitativos", diz.

Segundo Kang, o Vector Quantitativo usa o sistema de caixa preta, onde o modelo decide o que fazer, sem interferência humana. "O gestor só entra se há algum evento corporativo, algum anúncio de uma empresa", diz. Nesse caso, normalmente a ação é retirada da carteira, que é, então, recalculada pelo modelo.

O desempenho do Santander Dinâmico, o maior da categoria, foi bastante errático ao longo de 2007, explica Alexandre Silverio, superintendente de gestão de fundos da Santander Asset Management. O fundo, que completou quatro anos em 2007 com retorno médio anual de 114% do CDI, foi razoável no primeiro semestre e ganhou bastante no segundo, chegando a acumular 125% do referencial até outubro. Em novembro e dezembro, porém, a carteira teve perdas no mercado de dólar e fechou o ano com 104,5% do CDI. "Gosto de indicar esse fundo para diversificação, pois ele não se vincula às decisões da equipe de gestão", diz Silverio. O Dinâmico fechou com uma volatilidade razoável, de 7,6% ao ano, para 12% dos multimercados mais agressivos ou 30% de um fundo de ações.

Os modelos dos fundos quantitativos tiveram de ser ajustados à nova realidade do mercado criada pela crise das hipotecas de alto risco ("subprime"), diz Aristides Jannini, diretor-executivo de Asset Management do banco WestLB. Uma das mudanças foi fazer com que os modelos trabalhassem com menor risco e volatilidade, que assustavam os investidores. "Fizemos isso evitando que os fundos 'dormissem' com posições em aberto, mesmo abrindo mão de alguns ganhos", diz. "Isso corrigia a grande falha dos fundos quantitativos, que é não detectar o fato novo, que não está no modelo", diz. O resultado foi bom para o WestLB Absolut, que terminou o ano com retorno de 15,68%. "Foi um retorno muito bom se levarmos em conta que muitos fundos multimercados tiveram perdas", diz. "Nosso trabalho neste ano, que também deve ter forte volatilidade, será reduzir ainda mais a oscilação dos modelos e mostrar para o cliente que essas aplicações devem ser vistas no longo prazo."



No começo do ano, o Principia Hedge também não foi muito bem. O período foi de "spreads" (diferenças de cotações) altos e as distorções de preços demoraram mais para se ajustar, reduzindo os ganhos dos modelos, explica Marcelo Paixão, sócio da Principia Capital Management. Mas, quando o mercado começou a cair em agosto, com liquidez, os modelos começaram a ir bem. "Nos pares de long/short (arbitragem de ações) e no mercado de volatilidade tinha muita distorção e, com a liquidez maior e 'spreads' menores, o custo de transação caiu e tivemos mais resultados", diz. Paixão lembra que, para o modelo quantitativo, não importa muito se o mercado cai ou sobe, mas que oscile bastante e tenha muita liquidez para os "spreads" não se alargarem. Para este ano, Paixão espera que mercado continue com liquidez abundante e muita volatilidade, o que deve beneficiar os modelos quantitativos. "Pode ser um quadro semelhante ao do segundo semestre do ano passado", diz.

Valor Econômico

Enviado por Ricardo Viana

14 dezembro 2007

Contabilidade cada vez mais quantitativa

Aproveitando a publicação de um artigo sobre a contabilidade japonesa (e a influência da mesma sobre o desenvolvimento do pensamento quantitativo no Japão após a II Guerra Mundial) Aqui e aqui uma discussão sobre a contabilidade cada vez mais quantitativa.

31 outubro 2007

Você é um quant?

Muito engraçado esta lista, em PDF, feita por Andrew Lo: você é um quant? Alguns itens:

=> Se você leu tudo que Robert C. Merton publicou, mas nunca ouviu sobre o seu pai, Robert K. Merton, você é um quant

=> se outubro de 1987 e agosto de 2007 tem mais sentido para você do que julho de 1776, agosto de 1945 ou abril de 1975, você é um quant.

=> se você conhece quem é Kiyosi Ito, mas não tem idéia quem é o Juiz Lance Ito, você deve ser um quant.

=> se você conhece quem é Leonardo Fibonacci e Henry Poincaré, mas nunca ouviu sobre Giorgio Armani e Louis Vitton, você deve ser um quant.

26 outubro 2007

O Efeito do Quantitativo: quando o problema é o modelo

Reportagem da The Economist (25/10/2007 Heart of darkness) discute um problema do sistema financeiro mundial, baseado, de forma significativa, nos quant, designação dos modelos baseados em métodos quantitativos desenvolvidos por especialistas da área de exatas.

Segundo a revista "eles usam a alavancagem. Isto significa que em lugar de fornecer liquidez na crise, os quants adicionam instabilidade." Clique aqui para ler texto completo

25 julho 2007

Pesquisa: Descobrindo um Astro

Seria possível, baseado na experiência histórica, fazer uma expressão matemática para determinar a probabilidade de um artista se transformar num astro? Laura Spierdijk e Mark Voorneveld testaram um trabalho anterior de Chung e Cox e refutaram que a distribuição de probabilidade seja um modelo denominado Yule. Aqui e aqui.

12 fevereiro 2007

Links

1. Dez perguntas para se fazer a um defensor da astrologia - clique aqui - Algo como, se astrologia funciona, por que os astrólogos não são ricos?

2. Como aprender cálculo? (Via Mahalanobis) - Clique aqui

3. Esse sítio não caiu na pegadinha de Fama e French (clique aqui, aqui e aqui)

28 janeiro 2007

Significante e não significante pode não ser significante

Quem tem o prazer de fazer pesquisa empírica já se deparou com testes de significâncias. Os softwares que usamos geralmente consideram 5% como o padrão para aceitação ou rejeição das hipóteses. Qual a razão de usar 5%? Talvez o costume na pesquisa na área de ciências sociais.

Existe muita discussão sobre a importância desse valor nas pesquisas empíricas. Afinal, a diferença entre "significante" e "não significante" é importante? Clique aqui para um artigo (PDF) de Gelman e Stern sobre o assunto

27 janeiro 2007

Links

Dois links interessantes:

1. Mitos da ciência - existe gravidade no espaço? humanos usam somente 10% do cérebro? um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? - clique aqui

2. Tabela periódica dos métodos de visualização - obrigatório para quem gosta de métodos quantitativos ou está fazendo um trabalho acadêmico - clique aqui

12 janeiro 2007

Estatística

Você fica confuso com as técnicas estatísticas? Não sabe como enquadrar a meta-analíse nos métodos quantitativos? Os gráficos abaixo talvez facilitem as coisas:





Fonte: Statistical Modeling, Causal Inference, and Social Science