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29 julho 2008

Matemática, Gênero e Desvio-padrão

Em 2005 Lawrence Summers estremeceu o mundo acadêmico ao afirmar que o gênero (masculino e feminino) é uma das variáveis que explicam a razão de existirem mais homens que mulheres em universidades nas áreas de engenharia e high-end science.

Uma pesquisa mostrou que, em média, não existe diferença entre homens e mulheres. Alguns jornais (LA Times, Scientific American, The Chronicle of Higher Education) afirmaram que esta seria a prova da infâmia dita por Summers.

Entretanto, Summers não usou a média como medida, como destaca Alex Tabarrok do Marginal Revolution.

A questão é do desvio-padrão. A mesma pesquisa mostrou que os homens possuem um MAIOR desvio-padrão. Uma pequena diferença no desvio-padrão já é suficiente para explicar a existência de mais homens (do que mulheres) na academia em engenharia, por exemplo.

Nota Posterior: Vide o teste da variância aqui

29 junho 2008

Rir é o melhor remédio

O homem lê uma pesquisa que informa sobre o fato de que a maioria das mulheres mentem. Pergunta para sua esposa se ela mente para ele. Ela diz que não e ao mesmo tempo pergunta se ele quer açúcar ou adoçante. "Açúcar" responde ele. Ela coloca adoçante.

22 maio 2008

Qual a razão da Monogamia?

O homem em economias menos desenvolvidas preferem quantidade a qualidade em esposas e crianças. A explicação é bastante intuitiva. Homens ricos em economias menos desenvolvidas são menos eficientes em produzir filhos de qualidade pois tendem a não possuir, eles próprios, um capital humano elevado. (...) Como conseqüência, as mulheres nas sociedades menos desenvolvidas são avaliadas pela quantidade de crianças que produzem, e não pela qualidade. Isso torna as mulheres bens substitutos, que mantém o preço dessas mulheres baixo para que os homens ricos possam adquirir várias esposas.

Fonte: Aqui

21 maio 2008

Decisões financeiras e Gênero


De acordo com este estudo recente divulgado pela Reuters, as mulheres são mais propensas a preocupações financeiras do que os homens. (...)

Isto está baseado num estudo encomendado em fevereiro de 2007 pela Fundação Rockefeller e de uma análise do Institute for Women’s Policy Research e foi baseada em entrevistas telefônicas a 3.157 pessoas com 18 anos ou mais de idade. De acordo com a sondagem, três em cada 10 mulheres estavam preocupados com a sua segurança econômica, em comparação com dois para cada 10 homens.


Fonte: Aqui
(Foto)

13 maio 2008

Mulheres superiores aos homens


Extensa pesquisa conduzida pela Canadian Securities Administrators (CSA) em 2006 e 2007 mostrou existir diferenças nas atitudes de investimentos e de comportamentos entre homens e mulheres. Em termos de fraude, a conclusão é que as mulheres são mais avessas ao risco e, conseqüentemente, a fraudes.

(...) constatou-se que 36% das mulheres relataram que alguém aproximou delas com um investimento fraudulento, em comparação com 46% dos homens. Daquelas abordados, 10% das mulheres foram fraudadas, em comparação com 15% dos homens. Na verdade, os homens são mais susceptíveis de terem sido enganados mais de uma vez - 32% em comparação com 20% para as mulheres.

16 abril 2008

Testosterona




Quando os corretores da bolsa têm um elevado nível de testosterona, principal hormônio sexual masculino, têm mais tendência a assumir riscos e obtêm maiores ganhos, revelou um trabalho de pesquisadores britânicos divulgado nesta segunda-feira (14) nos Estados Unidos.

A pesquisa permite também explicar decisões irracionais responsáveis por bolhas especulativas e "cracks" na bolsa, segundo os pesquisadores da Universidade de Cambridge.

Os cientistas acompanharam 17 corretores da Londres durante oito dias de trabalho consecutivos e mediram seus níveis de testosterona por meio de amostras de saliva duas vezes por dia: às 11h, em plena atividade da bolsa, e às 16h, ao final da sessão.

A cada vez que mediam o nível de testosterona eram registradas também as perdas e os ganhos.

Comparando os dados recolhidos, os pesquisadores determinaram que os ganhos obtidos eram muito maiores que a média diária quando os corretores tinham níveis de testosterona muito mais elevados.

Confiança

Baseando-se em estudos anteriores, os cientistas acreditam que o fenômeno seria explicado pelo fato de que a testosterona aumenta a confiança em si mesmo e o gosto pelo risco.

A influência dos esteróides, especificamente a testosterona e o cortisol ou hidrocortisona, poderia também explicar por que os operadores de mercados custam a reagir racionalmente frente a bolhas especulativas ou a uma quebra, exacerbando as crises financeiras.

O testosterona é um hormônio determinante para o comportamento sexual e a competitividade, já que atua sobre a agressividade. Este hormônio aumenta em um atleta antes de uma competição e segue aumentando em caso de vitória, mas diminui em caso de derrota.

"O aumento dos níveis de testosterona e de cortisol predispõem os corretores aos riscos", afirmou o doutor John Coates da Universidade de Cambridge, co-autor do trabalho e ex-corretor de bolsa.

"No entanto, se a testosterona se tornar excessiva no organismo, como pode ocorrer facilmente em situações de bolhas especulativas, o gosto pelo risco pode se tornar obsessivo", acrescentou.

O estudo foi divulgado nos "Anais da Academia Nacional de Ciências" dos Estados Unidos desta segunda-feira.


Fonte: Aqui

28 março 2008

Warren Buffett investe como menina


Este é um título instigante de um texto do blog Motley Fool.

Não é um insulto. Pelo contrário, ao investir como uma menina ele se tornou o homem mais rico do mundo. Buffett possui uma abordagem diferente dos demais investidores, esperando o preço justo para comprar. E não pretende vender as empresas que investiu. A razão do título está na própria característica de investimento de uma mulher, que são listadas abaixo:

=> As mulheres investigam mais os investimentos do que os homens. Isto reduz a chance de tomar as "dicas" dos amigos, por exemplo;
=> Os homens comercializam com mais freqüência do que as mulheres, sendo mais confiantes. Por negociar mais, o lucro é menor em virtude do custo de transação e impostos sobre ganhos.
=> A rentabilidade das mulheres é melhor do que a dos homens numa pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia
=> As mulheres não olham somente para os números ao investir, incluindo na sua análise a qualidade dos produtos, a ética e outros fatores
=> As mulheres são mais espertas que os homens para identificar empresas com potencial de crescimento futuro.

Uma alternativa para melhorar os ganhos de suas aplicações: deixe esta decisão com a sua mulher.

08 fevereiro 2008

Quem é melhor investidor: Homem ou Mulher?

Pesquisas mostraram que existem diferenças entre a forma como o homem e a mulher investem. A mulher é mais conservadora e concentra seus investimentos em títulos. Os homens são superconfiantes e assumem mais riscos. Em termos de racionalidade, a mulher tem um melhor resultado. O homem tende a fazer mais aplicações e resgates.

Clique aqui, aqui e aqui

17 dezembro 2007

Os homens são mais baratos

'O noivo trouxe o talão de cheques?'
Por Robert Frank - 16/12/2007
The Wall Street Journal

Num episódio de "Dirty Sexy Money", um seriado da rede de TV americana ABC sobre os podres de rico, a herdeira Karen Darling se casa pela quarta vez, com um astro do golfe. Minutos depois da cerimônia, ela decide que quer o divórcio, deixando o jogador em dúvida sobre a garantia de US$ 3 milhões estabelecida no acordo pré-nupcial.

"Eu ainda levo o cheque, certo?", pergunta ele.

"Claro", diz Darling, com escárnio. "Eu me comprometi."

Casar por dinheiro não é só material para roteiros de TV. E o preço de um casamento de interesse está na casa dos milhões de dólares, segundo uma nova pesquisa.

Claro que os famosos dominam os holofotes, sejam eles Kevin Federline, o dançarino que virou milionário ao separar-se de Britney Spears, ou Heather Mills, a segunda mulher de Paul McCartney, que deverá receber dezenas de milhões de dólares quando o tumultuado divórcio dos dois for completado, segundo a imprensa britânica.

Mas também longe das luzes o amor pode ser medido em dólares. Segundo uma pesquisa da Prince & Associates, uma firma especializada em riqueza, o "preço" médio exigido por homens e mulheres americanos para casar por dinheiro hoje em dia é US$ 1,5 milhão.

A pesquisa consultou 1.134 pessoas nos Estados Unidos com rendas que variam entre US$ 30.000 e US$ 60.000 por ano (a faixa de renda média no país). A pergunta: "Qual seria sua disposição de casar com alguém de aparência média de que você gosta, se ela tivesse dinheiro?"

Dois terços das mulheres e metade dos homens responderam que estariam "muito" ou "extremamente" dispostos a casar por dinheiro. As respostas variaram com a idade: as mulheres na casa dos 30 foram as mais propensas a responder que casariam por dinheiro (74%), enquanto as entre 20 e 30 foram as menos dispostas (41%).

"Eu fiquei um pouco chocada com os números", diz Pamela Smock, socióloga da Universidade de Michigan que estudou a correlação entre casamento e dinheiro. Mesmo assim, Smock descobriu em sua própria pesquisa que ter dinheiro realmente incentiva as pessoas a se casarem. "A união do casal é mais provável se eles tiverem dinheiro, ou se o homem é economicamente estável", diz ela.

No estudo da Prince & Associates, 61% dos homens quarentões disseram que casariam por dinheiro.

Quando perguntadas quanto dinheiro um potencial consorte tem de ter num casamento de interesse, as mulheres na faixa dos 20 anos responderam US$ 2,5 milhões; as de 30, US$ 1,1 milhão; e as de 40, US$ 2,2 milhões. Smock e Russ Alan Prince, fundador da Prince & Associates, atribuem a diferença à suposição de que as balzaquianas sentem-se mais pressionadas a casar do que as mulheres mais jovens, então baixam o preço. Mas aos 40, as mulheres sentem-se mais autoconfiantes, então pedem mais dinheiro.

Os homens são mais baratos. Na pesquisa, o preço médio que pediram foi de US$ 1,2 milhão, com os de 20 pedindo US$ 1 milhão e os de 40 , US$ 1,4 milhão.

É claro que quando o golpe do baú desaponta, há o divórcio. Entre as mulheres de 20 anos que disseram que casariam por dinheiro, 71% disseram que esperariam o divórcio — a porcentagem mais alta em qualquer faixa etária. Apenas 27% dos homens de 40 anos esperam o divórcio.

16 novembro 2007

Fila do Café

Anteriormente este blog postou sobre uma pesquisa na fila do café (aqui) e fatos que indicariam existir discriminação. Aqui uma resposta de um dos autores sobre a crítica ao estudo, incluindo o tamanho da amostra, a importância da diferença encontrada, entre outros aspectos. Aqui, mais comentários

07 novembro 2007

Mulheres e Desempenho

Empresas com elevadas percentagens de mulheres com o cargo de diretores superam significativamente as empresas com pouca ou nenhuma mulher nesta função (...)

constatou que as maiores empresas (Fortune 500) com o maior participação de mulheres com o cargo de diretores superaram aqueles com o mais baixo em cerca de 53%, em média de retorno sobre o capital próprio. (...)


Fonte: Aqui

01 novembro 2007

Obesidade e gênero

"Finalmente (e mais especulativamente), a percepção da mulher de um "ideal" corpo feminino é maior do que a percepção do homem de um corpo "ideal", e indivíduos com uma imagem maior de corpo ideal são mais propensos a serem obesos"

De uma pesquisa sobre obesidade na África do Sul - Aqui

09 outubro 2007

Discriminação na fila do Café

Pesquisa mostrou que mulheres esperam mais do que homens na fila do café. Mesmo controlando variáveis, como a tendência de fazer um pedido com complementos, o tempo de espera é, em média, 20 segundos maior. Quando a loja possui só empregados homens a diferença no tempo de espera aumenta em 37 segundos. Possíveis explicações do link: a) suposição do empregado que mulher gosta mais de conversar; b) suposição de que o tempo do homem é mais valioso; c) valor da gorjeta; d) falta de educação do homem (acréscimo meu).

05 outubro 2007

Links

1. Para quem gosta de esportes e estatística

2. Loja que vende lingerie para homens

Perigo de uma pesquisa

As pesquisas sobre sexo são perigosas, pois os indivíduos tendem a responder de forma incorreta. Por exemplo, quando se pergunta para o homem o número de suas parceiras e se faz a mesma pergunta para uma mulher, na média, a resposta deveria ser aproximadamente igual. Mas na Inglaterra, enquanto os homens possuem 12,7 parceiras, a média das mulheres é de 6,5. O mesmo ocorre em outros países.

Clique aqui para ler mais

03 agosto 2007

Diferença de Desempenho

Paserman fez uma análise comparativa entre jogadores de tênis. Uma partida de tênis é um campo de pesquisa interessante para uma análise estatística pois o resultado é bem definido: um ponto pode ser obtivo por um "winner" (um ponto que é conseguido sem que o adversário toque na bola), um erro forçado ou um erro não forçado.

A análise da probabilidade depende do desempenho anterior dos jogadores. Um exemplo citado no artigo: no jogo de Federer e Nadal em Wimbledon em 2006, nas finais, a probabilidade de vitória de Federer era de 65,1%. Mas vencer o primeiro ponto (onde Federer tinha o saque) aumentava a probabilidade vencer a partida para 65,7% e perder o ponto reduzia a probabilidade para 63,6%. Em outras palavras, vencer o primeiro ponto do jogo tinha uma importância de 2,1%. (Paserman descobriu também que este não foi o ponto mais importante da partida).

Usando dados de 238 partidas de Grande Slam, Paserman chegou a uma conclusão muito interessante entre o gênero (este é o nome "correto" para definir o sexo dos jogadores). Enquanto que nos homens o desempenho não varia muito dependendo da importância do ponto, o desempenho das mulheres era significativamente inferior quando os pontos eram importantes.

Seria uma constatação da reação do gênero diante de uma situação de pressão? Talvez seja difícil fazer uma inferência tão forte.

Além disto a pesquisa comparou o desempenho dos jogadores mais fortes (o critério foi a força do saque) e o desempenho, Paserman encontrou que jogadores mais fracos são menos agressivos e fazem mais erros não forçados em pontos importantes.