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06 agosto 2021

SEC quer mais poder para fiscalizar criptomoedas

Eis texto da Forbes 

Na última terça-feira (3), na Conferência do Fórum de Segurança de Aspen, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), Gary Gensler, afirmou que o órgão precisa de mais autoridade para regular totalmente o mundo das criptomoedas e proteger os investidores, especialmente quando se trata das plataformas DeFi (Empréstimos e Finanças Descentralizadas, na sigla em inglês). 

“Neste momento, esses ativos especulativos digitais, como bitcoin e outros, simplesmente não possuem proteção de investimento suficiente e, francamente, neste momento, é como se fosse um faroeste selvagem” disse Gensler. (...)

Por causa de sua trajetória profissional, Gensler é visto por muitos na indústria como um amigo ou, pelo menos, como um agente neutro quando se trata de criptomoedas. No entanto, ele deixou claro em seu discurso que, embora possa ser neutro do ponto de vista da tecnologia, ele não terá essa mesma postura quando se trata de regulação.  

Ao avaliar o contexto desses ativos digitais, Gensler diz ver um sistema que opera contra os investidores comuns. Ele se preocupa particularmente com a comercialização em plataformas descentralizadas de uma infinidade de criptos e derivados, incluindo stablecoins, que ele acredita estarem sob a jurisdição da SEC por serem títulos, independentemente da nomenclatura.  

Isso pode ser prejudicial aos investidores porque pode criar assimetrias de informação entre o emissor e o comprador, deixando o investidor exposto. Até o momento, os únicos criptoativos amplamente aceitos no mercado são o bitcoin e o ethereum.  

“Certas regras relacionadas a ativos de cripto estão bem estabelecidas. O teste para determinar se um ativo é um título é claro. No entanto, existem algumas lacunas. Acho que precisamos de mais poder do Congresso para evitar que transações, produtos e plataformas se beneficiem de brechas regulatórias ”, diz Gensler.  

Ainda assim, Gensler acredita que a tecnologia derivada do bitcoin, como a tecnologia de ledger desenvolvida por Satoshi Nakamoto, é importante e se tornará um catalisador para mudanças em diferentes campos do mercado financeiro. Ele também acredita que os criptoativos ainda não atendem amplamente aos três requisitos de uma moeda fiduciária: reserva de valor, unidade de medida e meio de troca. “Nenhum ativo de cripto funciona totalmente como dinheiro. O bitcoin tem algumas das características do dinheiro, mas não todas.” (...) (grifo nosso)

Foto: aqui

26 agosto 2019

A Libra do Facebook será um desastre para a sociedade

Em junho, o Facebook detalhou seus planos para lançar uma criptomoeda (leia mais: aqui). Ela será lastreada em uma cesta de moedas tradicionais, e a rede social promete um funcionamento simples. Será possível, por exemplo, enviar e receber dinheiro via WhatsApp. A empresa de Mark Zuckerberg não é a única por trás do projeto. A Libra Association, uma organização sem fins lucrativos com base em Genebra responsável pela moeda virtual, conta com a participação de empresas como Uber, Visa, PayPal e MercadoLibre, que investiram US$ 10 milhões cada uma para fazer parte do grupo. [...]

Estudiosa e defensora das criptomoedas, Anne Connelly tem uma opinião forte sobre o lançamento. Diz que, apesar dos “grandes” benefícios, será um desastre para nossa sociedade nas próximas décadas. Professora da Singularity University, ela critica o caráter centralizado da moeda virtual do Facebook. Segundo ela, a criptomoeda vai contra a ideia de descentralização trazida pelo blockchain. [...]

Qual você acha que será o impacto da criptomoeda do Facebook, a Libra?
Ela tem o potencial de ser muito boa e muito muito ruim para o mundo. Do lado positivo, há muitas pessoas no globo que não têm acesso a serviços financeiros. Para grande parte delas, a principal forma de acessar a internet é o Facebook. A Libra será absolutamente transformadora para elas.

E qual o lado negativo?
O problema é que, como resultado disso, essas pessoas estarão vulneráveis a muitas das táticas que o Facebook costuma usar. Na história da empresa, há casos como o da Cambridge Analytica, de venda de dados de usuários e de uso da rede para manipulação em eleições nos Estados Unidos e em outros países africanos. Essa não é uma companhia ética e honrada. Quando você pensa no aumento do poder do Facebook, que passará a ter acesso a dados financeiros, a situação pode ficar bem distópica. É assustador que um homem rico de um país ocidental rico tenha controle sobre o sistema financeiro mundial. Há alternativas no setor de criptomoedas para isso, como o bitcoin e outras moedas estáveis [lastreadas em moedas tradicionais]. Portanto, não acho que devamos ver a Libra como uma boa opção.

É muito poder para o Facebook e as empresas envolvidas na Libra Association?
Sim, eles dizem que são descentralizados, mas não são. Em outras criptomoedas, qualquer desenvolvedor pode ter acesso a todo o código. No caso da Libra, esses parceiros são escolhidos a dedo e tiveram de pagar US$ 10 milhões para participar da associação.

A Libra tem enfrentado algumas questões regulatórias antes mesmo de ser lançada. Você acha que o projeto vai ser realmente implementado?
Como é uma grande empresa centralizada, eles podem enfrentar esses desafios regulatórios. Não é o caso de uma moeda descentralizada, como o bitcoin. Acho bom os reguladores estarem assustados. Eles perceberam que se não for o Facebook será a Amazon ou o Walmart ou qualquer outra grande empresa. Os governos precisam começar a pensar em como será um mundo em que as moedas tradicionais podem não ser a escolha princial das pessoas. Mas é difícil aplicar regulações geográficas a um produto que é essencialmente digital. Acho que o Facebook irá tentar entrar com a Libra primeiro em países onde a regulação não é tão rígida, para usá-los como exemplo para pressionar os demais. E, sim, eu acho que a Libra será lançada. Do ponto de vista de sustentabilidade de longo prazo e soberania do indivíduo, será um desastre. Estaremos tirando o controle do sistema financeiro mundial da mão dos governos e passando para uma corporação.

Como a sociedade poderia evitar isso?
Algumas das pessoas mais inteligentes do mundo estão hoje trabalhando em produtos descentralizados. Isso me deixa otimista quanto ao futuro. Se não houvesse nenhuma moeda descentralizada no mundo, eu teria medo. Mas o que o Facebook está fazendo irá levar muita gente para o bitcoin, que oferece uma plataforma melhor. Só de ter as pessoas imaginando um mundo em que haja mais opções de meios de pagamento é uma coisa boa.

Já estamos falando do blockchain há alguns anos. Qual o estágio de adoção dessa tecnologia?
Um pouco do hype se dissipou. Depois de vários ICOs, o setor agora parece estar mais focado em construir as aplicações de que temos falado e com as quais temos sonhado há anos. Há uma adoção mais difundida dessa tecnologia em todo o mundo. As pessoas estão começando a ver o potencial dela, e vários governos e empresas estão cogitando o blockchain para melhorar suas operações. Estamos em um dos períodos mais animadores da tecnologia, onde conceitos e ideias começam a se tornar realidade.

Como as empresas podem aplicar o blockchain?
Primeiro, é preciso ter funcionários que entendam a tecnologia e participem da criptoeconomia. Depois, a empresa deve olhar para si mesma e entender quais são os intermediários que hoje não criam valor para ela. Nessas situações, é viável usar o blockchain. Há bons exemplos atualmente, especialmente em cadeias de fornecimento e na indústria de alimentos, onde informações de procedência são importantes para a saúde e segurança dos consumidores. Outros casos incluem a verificação da veracidade de objetos valiosos.

Há outros setores que podem ser beneficiados pelo blockchain?
Os setores que serão afetados pelo blockchain são os mesmos que foram afetados pela internet: ou seja, todos. A questão é entender quais têm mais potencial de adoção rapidamente, como o de alimentos e o financeiro, e quais irão adotar a tecnologia mais para frente. Há um grande potencial para o blockchain nos governos, por exemplo.

Fonte: Aqui

26 junho 2019

Facebook tem planos de criar uma nova moeda

Fonte da imagem: aqui
O Facebook anunciou um plano de lançar em 2020 uma nova moeda digital global, a Libra. Ela terá lastro em uma cesta de moedas com baixa volatilidade, como euro, dólar e iene. A Libra Association é formada por empresas privadas como Paypal, Uber e Mastercard, que serão responsáveis pela moeda.

Segundo o Financial Times (FT), caso fosse apenas modestamente bem-sucedida, a nova moeda já entregaria boa parte do controle da política monetária dos bancos centrais a essas empresas privadas.

Ainda conforme o FT:

A ideia marca um ataque "muito atrasado" da Big Tech sobre a indústria de pagamentos, diz David Yermack, professor de finanças da Stern School of Business da Universidade de Nova York. A Apple criou um papel limitado para o seu próprio sistema de pagamentos no iPhone: em contrapartida, o plano do Facebook é um ataque frontal.

O próprio Facebook criaria um "aplicativo matador" para tirar proveito desse dinheiro digital: um sistema de pagamento embutido em seus serviços de mensagens, para que os usuários possam enviar dinheiro a amigos ou fazer compras com facilidade e baixo custo. Com 2,4 bilhões de usuários, a empresa de redes sociais poderia, sozinha, impulsionar as criptomoedas para uma tendência atual, de acordo com seus apoiadores, cumprindo as esperanças provocadas pela bitcoin há uma década.

“A ameaça aos bancos existentes é severa”, diz Yermack. Empresas como Facebook, Google e Amazon têm duas vantagens significativas sobre os bancos, acrescenta: elas podem processar transações a um custo muito menor, e elas provaram ser mestres na criação de novos serviços digitais, atraindo bilhões de pessoas para suas plataformas.

Mas as barreiras à entrada também são altas e a resistência já é extensa. Políticos, ativistas da privacidade e banqueiros têm estado entre os que fazem fila para questionar a proposta desde quando ela foi revelada.

O fato de o Facebook e seus parceiros planejarem seguir em frente de qualquer maneira é uma prova do quanto está em jogo.

Algumas das preocupações: terrorismo, lavagem de dinheiro e privacidade.

14 junho 2019

Criptomoeda

Uma empresa que possui criptomoeda tem um ativo? Sendo algo que gera riqueza e esta riqueza será controlada pela entidade, a resposta é afirmativa. Mas que tipo de ativo? A princípio, e em razão da denominação, a criptomoeda deveria ser classificada como ... uma moeda.

Mas parece que o Iasb não entende desta forma. O Comitê de Interpretação discutiu este assunto em 2018 e considerou que a criptomoeda não atende a definição de ativo financeiro da IFRS 9 (CPC 14) ou equivalente caixa (IAS 7 ou CPC 03). Assim, resta a classificação como ativo intangível (IAS 38 ou CPC 04)

A decisão não é pacífica, mas o assunto foi considerado como “finalizado” na agenda do comitê.

P.S. Aqui um link sobre blockchain. Dica de Polyana

24 setembro 2018

Risco e Retorno em Criptomoeda

Estabelecemos que a relação risco-retorno das criptomoedas (Bitcoin, Ripple e Ethereum) é diferente das ações, moedas e metais preciosos. As criptomoedas não têm a exposição ao mercado de ações e a fatores macroeconômicos. Elas também não têm exposição aos retornos das moedas e commodities. Por outro lado, mostramos que os retornos da criptomoeda podem ser previstos por fatores específicos dos mercados de criptomoedas. Especificamente, determinamos que há um forte efeito momentum na série de tempo e que os proxies para a atenção do investidor preveem fortemente os retornos da criptomoeda. Finalmente, criamos um índice de exposições a moedas criptográficas de 354 indústrias nos EUA e 137 indústrias na China.

Leia o texto completo aqui

13 março 2018

Links

Starbucks tentando se expandir no Brasil: aqui. A empresa de investimento SouthRock passou a ter o direito exclusivo de operar e desenvolver as lojas no país

Novo grupo para analisar Estoque de Dívida Pública Federal: aqui. Grupo de trabalho do Tesouro Nacional terá como tarefas analisar a unificação das metodologias de apuração do estoque da Dívida Pública Federal (TIR e apropriação) e definir a contabilização dos encargos negativos.

Oferta de criptomoeda no Brasil: aqui. ICOs (oferta inicial de moeda, na sigla em inglês) começam a chegar ao Brasil.

Gina Haspel: primeira mulher diretora da CIA: aqui.

Eletricidade no Brasil, segundo o Fórum Econômico Mundial:

Criptomoeda

Sobre a mania das criptomoedas...

Em inglês sem legendas.

01 fevereiro 2018

Efeito do Blockchain na contabilidade

Tenho dúvidas de algumas afirmações da figura abaixo, mas achei o material bastante interessante. Ótimo para se usar em sala de aula, com os amigos, nos blogs ... Primeiro, uma versão completa:

A seguir, uma versão em partes:





Adaptado daqui

27 janeiro 2018

Furto de Moeda Digital

Um empresa japonesa chamada Coincheck que trabalha com criptomoedas, sofreu um furto de cerca de R$1 bilhão.

A empresa anunciou que ainda não sabe exatamente o que aconteceu para que esses tokens fossem roubados, mas está estudando a possibilidade de ressarcir seus clientes pelo prejuízo.


Entretanto, o roubo fez reduzir a cotação da criptomoeda, em razão dos problemas de segurança enfrentados no setor. Foi o maior roubo já registrado. Mais informação, aqui

22 janeiro 2018

Volatilidade e Bitcoin

Analistas do Deutsche Bank afirmam que há uma relação entre o preço do Bitcoin e a volatilidade do mercado, medida pelo VIX. E que esta relação aumentou nos últimos dias. E a relação seria inversa. Ou seja, quando o mercado apresenta baixa volatilidade, o preço do Bitcoin aumenta.

Segundo o banco alemão, em um ambiente de baixa taxa de juros, baixos spreads e baixa volatilidade, a moedas digitais seriam uma alternativa para tomada de risco para o investidor (e de ganhar dinheiro).