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Mostrando postagens com marcador PCAOB. Mostrar todas as postagens
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22 janeiro 2018

PCAOB e KPMG

No primeiro semestre de 2017 postamos que um funcionário da entidade sem fins lucrativos PCAOB, responsável por fiscalizar as empresas de auditorias, repassou informações sobre a fiscalização que estava ocorrendo na KPMG.

Hoje a Reuters informou que foram três funcionários da PCAOB. Dois deles se transferiram para a KPMG e levaram informações confidenciais com eles. Outro tentou deixar a entidade e não conseguiu. Um deles se declarou culpado. Com a informação repassada, a KPMG reforçava os aspectos que estavam sendo investigados. Assim, faz parte da acusação a empresa de auditoria através de três funcionários. Eles se declararam inocentes. No ano passado a própria KPMG demitiu funcionários em razão do escândalo.

29 agosto 2017

Links

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Risco da inteligência artificial

Assessoria para mediar a relação entre os Batistas e o BNDES

O efeito do regulador dos auditores (ou seja, PCAOB) nas decisões financeiras

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Café e a morte precoce

Novo relatório de auditoria no maior mercado de capitais do mundo

James Peterson discute a adoção de um novo relatório de auditoria nos Estados Unidos. Esta é uma decisão da SEC, a partir de uma proposta do PCAOB. O Reino Unido já adotou um relatório deste tipo, assim como o IAASB, em abril de 2016. A principal alteração nos Estados Unidos é a inclusão dos assuntos críticos, ou sejam, os tópicos desafiantes, subjetivos ou complexos.

A poderosa Câmara de Comércio dos EUA já reclamou do padrão proposto e alego até que o novo relatório irá afetar a formação de capital, tornando-a menos eficiente. Mas Newquist e a Bloomberg são favoráveis: mais informação é melhor.

Peterson duvida que um relatório de auditoria ampliado tenha algum valor. Não há, até o momento, nada que comprove, sua qualidade. Além disto, um mercado onde a informação é enviada em alta velocidade, o relatório tenderia a ser “padronizado”. Segundo Peterson, “o reconhecimento da receita seria um desafio no setor de tecnologia” (e isto estaria em todo relatório de empresa de tecnologia). Finalmente, Peterson enxerga que o novo relatório pode trazer mais conflitos legais.

21 março 2017

PwC do Brasil

A entidade de fiscalização dos auditores dos Estados Unidos, o PCAOB, anunciou uma punição a um ex-sócio da PwC do Brasil por problemas no trabalho realizado em 2010 e 2011 nas filiais da Sara Lee Co (leia-se Café Pilão e Café do Ponto). Wander Rodrigues Teles, que já não trabalha mais na PwC, foi o responsável pela auditoria na Sara Lee. A filial brasileira estava manipulando seu contas a receber. Já em 2012 a matriz reconhecia isto nos seus relatórios.

Teles não respondeu adequadamente aos problemas, segundo o PCAOB. Por isto foi multado em 10 mil dólares e proibido de ser sócio nos próximos dois anos.

06 dezembro 2016

Frase

"Esta é a má conduta mais séria que descobrimos. É encobrimento em cima de encobrimento em cima de encobrimento" (Claudius Modesti, diretor de Fiscalização do PCAOB, sobre a Deloitte do Brasil e o balanço da Gol, segundo Valor Econômico)

10 maio 2016

Novas regras de auditoria nos EUA

Segundo informa o Valor Econômico, o PCAOB, que regula as empresas de auditoria nos Estados Unidos, aprovou novas regras para melhorar a qualidade do trabalho. As regras focam na independência dos auditores e na redução dos conflitos de interesses.

As regras determinam que as empresas de auditoria registrem os nomes dos sócios que estejam envolvidos nas empresas "públicas" auditadas (sic. Erro de tradução num falso cognato). A regra começa a valer a parte de 31 de janeiro de 2017. Mais ainda, os usuários poderão consultar as informações.

22 fevereiro 2016

PCAOB na espera

A definição sobre o futuro do PCAOB ficará em aguardo. Recentemente comentamos dos problemas políticos relacionados com este órgão dos EUA, que foi criado após o escândalo da Enron (O texto da postagem era "Leitura Obrigatória"). Há um certo "boicote" ao trabalho do atual presidente.

A presidente da SEC, responsável pela nomeação do chefe responsável pela fiscalização das empresas de auditoria nos Estados Unidos, Mary Jo White, estava postergando a decisão. E parece que existe a intenção de só decidir sobre o PCAOB quando o governo dos EUA também completar os quadros da SEC. E isto também depende do congresso dos EUA. Até lá, braços cruzados.

31 dezembro 2015

Supervisão contábil aumenta credibilidade das demonstrações

Uma pesquisa recente tentou determinar se a criação do PCAOB melhorou a qualidade das informações contábeis. O resultado foi positivo.

Overall, our results are consistent with public audit oversight increasing the credibility of financial reporting.

19 dezembro 2015

Fato da Semana: PCAOB

Fato da Semana: A Reuters publicou um longo texto mostrando como está a briga de poder entre o contador-chefe da SEC e o PCAOB.

Qual a relevância disto?
O texto é uma leitura obrigatória para aqueles que desejam conhecer como se dá o processo de regulação contábil na prática. (Sugerimos a leitura do capítulo 1 do livro de Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, para uma abordagem introdutória). Criado com a finalidade de fiscalizar as empresas de auditoria, o PCAOB tem feito um trabalho de “revisão” das auditorias realizadas. E tem encontrado uma série de erros e problemas de qualidade. Obviamente que isto não tem despertado simpatia das grandes empresas.

Positivo ou Negativo?
Como estamos comentando o texto, é extremamente positivo uma investigação como esta.

Desdobramentos
– A questão que fica em aberto é se o atual presidente do PCAOB será reconduzido ao cargo ou não. Se não for teremos uma vitória do atual contador da SEC, que tem colocado diversos obstáculos no trabalho de Doty, do PCAOB.

(Cartoon = Fonte: aqui)

06 fevereiro 2015

PCAOB

O PCAOB foi um órgão criado após a crise da Enron para melhorar a qualidade das demonstrações contábeis. Parece que sua missão não está sendo cumprida a contento, conforme afirma Gonzalez. E parte da crítica é originária da SEC, a entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos.

So, basically, the SEC is telling the PCAOB to stop monkeying around with disclosures and stick to auditing audits. You know, like, the entire reason the PCAOB exists in the first place.

Former SEC Chief Accountant Lynn Turner -- who is a current member of the Investor Advisory Group and past member of the Standing Advisory Group -- has been quoted referring to the PCAOB as "just another bureaucratic board."

26 outubro 2014

Fato da Semana

Fato da Semana:  A baixa qualidade das auditorias realizadas.

Qual a relevância disto? Anualmente o supervisor das auditorias dos Estados Unidos, o PCAOB, faz uma revisão selecionada dos trabalhos realizados. Na semana passada esta entidade divulgou que fiscalizou 50 trabalhos de auditorias e que 23 destes trabalhos não cumprem as normas do PCAOB. Isto é mais da metade dos trabalhos que foram investigados!

O relatório mostra o seguinte placar de problemas:

Deloitte: 28%PwC: 33,3%
KPMG 46%
EY: 50%

Metade dos trabalhos investigados da EY apresentaram problemas.

Positivo ou negativo? Negativo, sem dúvida nenhuma. Imagine que no maior mercado acionário do mundo temos esta elevada taxa de problemas. E nos demais?

Desdobramentos: Este relatório tem periodicidade anual e os problemas apontados são recorrentes. O resultado poderá ser usado no futuro para concluir que toda auditoria é de baixa qualidade. 

07 fevereiro 2014

Estados Unidos desistem do rodízio

O rodízio das empresas de auditoria é um dos temas mais polêmicos da contabilidade. Existem diversos argumentos favoráveis e contrários; bom argumentos, por sinal. Existem pesquisas. E dinheiro para o lobby das empresas.

A Europa recentemente optou por adotar o rodízio e deverá finalizar o processo em abril. Nos Estados Unidos, o Public Accounting Oversight Board tentou passar uma medida favorável ao rodízio no passado, mas encontrou resistência no legislativo.

Segundo a CFO parece que o PCAOB desistiu da ideia depois de três anos de luta. Numa reunião de orçamento com os membros da SEC, o presidente do PCAOB admitiu que o rodízio não deve acontecer naquele país, pelo menos por enquanto.

No passado o PCAOB tentou estabelecer um vínculo entre a qualidade da auditoria e a falta do rodízio. Entretanto, a resistência das empresas auditadas e das big four foi muito grande. Mais de 500 correspondências foram endereçadas ao PCAOB para desistir do conceito. E quase um quarto delas eram de executivos financeiros(CFOs).

05 janeiro 2014

Resistência na mudança do Relatório de Auditoria

O PCAOB é uma entidade criada após o escândalo da Enron para melhorar a qualidade da indústria da auditoria nos Estados Unidos. Desde sua criação, o PCAOB faz um trabalho de fiscalização e normatização. Recentemente a entidade tentou discutir, sem sucesso, a questão do rodízio das empresas de auditoria.

O PCAOB propôs também uma discussão sobre os relatórios de auditoria, a primeira mudança substancial desde a década de 40. A filosofia é aumentar o número de informações existentes nestes relatórios. A proposta da entidade enfrenta oposição dos comitês de auditoria, das empresas de auditoria e, surpreendente, dos preparadores das demonstrações contábeis.

Segundo o Journal of Accountancy, os preparadores das demonstrações contábeis estão considerando a proposta do PCAOB uma ameaça à sua responsabilidade. O parecer da auditoria deve ser sucinto e informações adicionais deveriam ser produzidas e divulgadas pelos preparadores. A opinião destes preparadores conta, em muitos casos, com o respaldo da própria empresa. O receito é que os auditores sejam a fonte original de informação sobre a empresa, que possa existir sobreposição de informação e inconsistência dos relatórios entre as empresas, dificultando a análise comparativa.

15 agosto 2013

Relatório do Auditor

Diante dos diferentes casos onde as empresas de auditoria falharam em indicar problemas com as empresas auditadas, os reguladores voltaram sua atenção para o relatório de auditoria (ou parecer de auditoria, como queiram). Há anos o texto não sofre grandes alterações, mas isto poderá mudar.

O PCAOB, entidade que regula a auditoria nos Estados Unidos, depois de vários relatórios apontando deficiências nos trabalhos realizados pelas auditorias, resolveu tentar melhorar a qualidade deste texto. Segundo Michael Rapoport, do Wall Street Journal (New Rules Expected for Annual Audit Reports, 12 de agosto de 2013) ainda não está claro o que o PCAOB pretende. E está esperando que os próprios auditores digam o que podem fazer para melhorar o relatório. Uma das possibilidades é que o texto indique se a contabilidade da empresa é agressiva ou não.

Entretanto o WSJ indica que o problema pode estar no modelo de negócios: as empresas contratam e pagam seus auditores, o que faz com que exista certo ceticismo sobre a relação entre empregador e empregado.

Apesar da iniciativa do PCAOB é possível perceber que a mudança ainda levará certo tempo: existirá um período para comentários públicos e mais discussão.

(Fonte do Cartoon aqui)

19 julho 2013

Dinheiro e Rodízio

Na semana passada postamos sobre a decisão do Congresso dos Estados Unidos contrária a qualquer iniciativa do PCAOB sobre o rodízio. Chegamos a destacar o fato como a grande notícia da semana. O caso chama a atenção pelo fato da vitória ser esmagadora e pela rapidez que a decisão foi tomada pelo congresso (três meses somente).

Um texto da Compliance Week (Following the Money on Audit Firm Rotation) descreve as forças políticas envolvidas na decisão do congresso. Conforme o título afirma, dinheiro é a resposta para decisão tomada pelo legislativo dos Estados Unidos.

Usando dados públicos, o artigo mostra que 14 congressistas receberam doações totais de mais de 500 mil dólares em 2011 e 2012. Estas informações mostram que o setor de auditoria fez doações, desde 2007, no valor de 19 milhões de dólares para vários membros do legislativo.

22 outubro 2012

Rodízio é bom

Pesquisadores de auditoria apresentaram ao Public Company Accounting Oversight Board evidências onde afirmam demonstrar que a rotação do auditor leva a uma melhor qualidade de auditoria.

(...) Scott Whisenant, professor de contabilidade da Universidade de Kansas, revisou uma série de estudos acadêmicos para o Board que sugerem que o rodízio produzirá benefícios que conselho busca. Ele observou que a maior parte do protesto em torno de rodízio obrigatório, com ênfase nos custos, mas poucos estudos concentram nos benefícios possíveis, já que o rodízio é praticado em alguns poucos países.

O resultado de um estudo de 2000 sugere, disse ele, que no longo prazo as relações entre cliente e auditor aumenta significativamente a probabilidade de um parecer sem ressalvas, o que levanta questões sobre a qualidade da auditoria. A exceção, no entanto, é o último ano do relacionamento, quando a probabilidade de um parecer sem ressalvas cai. "Neste último ano, os auditores finalmente soltar o martelo sobre os clientes", disse Whisenant, sabendo que eles estão prestes a entregar o trabalho a uma empresa sucessora que, sem dúvida irá rever seu trabalho.

Whisenant disse que sua pesquisa mais recente com outro co-autor sugere que em países onde a rotação é praticada há evidências de menor gerenciamento de resultados, menor cumprimento das metas de lucros e reconhecimento mais oportuno de perdas. O estudo conclui a qualidade dos mercados de auditoria melhora após a promulgação do rodízio, ele diz, e as evidências sugerem que as preocupações sobre qualquer interrupção ou dificuldade de transição para uma nova empresa de auditoria são mais do que compensados pelos benefícios. (...)

O presidente do PCAOB James Doty elogiou a "extraordinária variedade de pontos de vista", apresentado pelos acadêmicos.

Fonte: Compliance Week

23 agosto 2012

PCAOB

O PCAOB é uma entidade criada para fiscalizar as empresas de auditorias. Esta semana (sábado, mais precisamente) foi divulgado uma relatório desta entidade sobre a auditoria para corretores. É a primeira vez que uma análise completa dos auditores da maior economia do mundo, que não foi feita pelos pares, é divulgado.

Foram 23 auditorias avaliadas. Eis alguns resultados, segundo Francine McKenna:

=> Em 13 das 23 auditorias os inspetores descobriram que as empresas "não realizaram procedimentos suficientes para identificar, avaliar e responder aos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis devido à fraude."

=> Em 10 das auditorias 23 os inspetores descobriram que as empresas "não realizaram procedimentos suficientes para identificar a existência de partes relacionadas e de transações materiais relacionadas (...)

=> Em 15 das 23 auditorias as empresas "não realizaram procedimentos suficientes para analisar a ocorrência, precisão e integridade de receita."

=> Em 12 dos 23 auditorias as empresas "não realizaram procedimentos suficientes para confiar em registros e relatórios do corretor ou revendedor ou relatórios de organizações de serviço que foram utilizados em procedimentos de auditoria."

=> Em seis dos nove auditorias que valor dos títulos foi incluído na inspeção, as empresas "não realizar procedimentos suficientes para testar a avaliação de títulos."

=> Em quatro dos 23 auditorias, as empresas "não avaliaram suficientemente as deficiências de controle para avaliar o risco de erros materiais ou não avaliaram erros identificados para determinar se uma deficiência de controle existiu."

=> Em sete das auditorias 23 as empresas "não executaram procedimentos de auditoria suficientes para testar a exatidão e integridade de certas divulgações das demonstrações financeiras."