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25 setembro 2008

FBI Investiga

FBI: alvo são 26 empresas e 1.400 intermediários
O Globo - 25/9/2008

De olho nos altos executivos

WASHINGTON. O FBI (a polícia federal americana) está investigando 26 empresas suspeitas de cometer irregularidades contábeis ou de ter incentivado investidores a comprar ativos garantidos por hipotecas subprime, sem alertá-los do risco. Inicialmente, o FBI anunciou que apenas as agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, o banco de investimentos Lehman Brothers e a seguradora American International Group (AIG) estavam na mira da instituição. Além dessas grandes empresas, 1.400 intermediários de crédito imobiliário, incluindo pequenas corretoras e pessoas físicas, também estão sob investigação.

De acordo com o “The Wall Street Journal”, fontes do FBI revelaram que mais de 3.500 casos ligados ao mercado de hipoteca foram investigados desde 2005, com processos em 700 deles. O argumento do FBI, no entanto, é de que o colapso do mercado imobiliário tem raízes mais em práticas de negócios de risco que em fraudes.

Com o avanço do debate sobre o pacote de resgate ao mercado financeiro, aumenta a pressão sobre o FBI e os reguladores para que altos executivos sejam responsabilizados por sua parcela de culpa na crise.

Ao assumir participação em algumas empresas financeiras, no entanto, o governo pode limitar sua capacidade de impor multas aos executivos, dizem legisladores.

A complexidade dos instrumentos financeiros que surgiram nos últimos anos, no entanto, diz o “The Wall Street Journal”, gera dúvidas sobre o tipo de delito que os executivos podem ter cometido e se poderiam ser processados.

— Se alguém manipulou ou falsificou contabilidade, ou fez coisas que não devia fazer, quero que assuma a responsabilidade — disse o presidente do Comitê Judiciário do Senado, senador democrata Vermon Patrick Patrick Leahy, ao diretor do FBI, Robert Mueller, em uma audiência na semana passada.

fraude

18 setembro 2008

Links

1) “Contabilidade não é a causa da crise de crédito, mas é importante que os participantes no mercado tenham confiança nas informações apresentadas nas demonstrações financeiras.” A reação do Iasb a crise financeira mundial

2) Uma reposta a críticas de Niemeier sobre o Iasb

3) Um gráfico mostrando que perdeu mais na crise

4) AIG – TBTF – Too Big to Fail – Muito grande para falir

5) AIG em números

6) SEC e a aquisição Lehman Brothers

7) Texto publicado em 1998 na Scientific American comentava a necessidade de calcular o risco

8) Texto publicado em 1999 na Scientific American comentava o uso de fractais para explicar Wall Street

Uma possível explicação para os problemas: o Board


Em Where Was Lehman’s Board? Dennis K. Berman analisa o board do Lehman:

Nine of them are retired. Four of them are over 75 years old. One is a theater producer, another a former Navy admiral. Only two have direct experience in the financial-services industry.
(…) The board’s members include John Macomber, 80 years old, a former McKinsey & Co. consultant and chief executive of chemical-maker Celanese Corp; John Akers, 74, former IBM chief; Thomas A. Cruikshank, 77, chief executive of Halliburton Co. prior to Vice President Dick Cheney; and Henry Kaufman, 81. In the 1970s and ’80s, Kaufman, the chief economist at Salomon Brothers, was known as “Dr. Doom” for his bearish views on the U.S. economy. Ironically, in April, Mr. Kaufman termed the credit crisis a “global calamity” and criticized the Federal Reserve for “providing only tepid oversight of commercial banking.”
Other current members include: Sir Christopher Gent, 60, the one-time chief of mobile-phone company Vodafone PLC; theater producer Roger S. Berlind, 75; former Telemundo Chief Executive Roland Hernandez, 50; Michael Ainslie, 64, former chief executive of Sotheby’s Holdings; Marsha Johnson Evans, 61, one-time head of the Red Cross and a former Navy rear admiral.
Until 2006, Lehman’s board included Dina Merrill, the 83-year-old actress once featured in the old Katharine Hepburn movie “Desk Set,” as well as “Caddyshack II.”
How much was Lehman’s board monitoring the company’s on-going risk as it began accumulating its portfolio of real-estate assets and securities? In both 2006 and 2007, the risk committee of Lehman’s board met twice each year, according to Lehman’s SEC filings.


Isto lembra um capítulo de um livro de Damodaran, onde ele detalha o currículo dos membros do board da Disney. A qualidade do Board é importante para a qualidade das decisões da empresa.

16 setembro 2008

Risco Moral - Lehman

Este blog aplaude a decisão do governo dos EUA em não socorrer a Lehman e seus investidores. São “boas noticias para os que são fãs da responsabilidade corporativa, incentivos para uma administração corporativa sólida e uma boa política governamental”
A resposta está no risco moral: todo socorro do governo cria uma expectativa de que no próximo problema terá a socialização do prejuízo. Isto cria incentivos para que os gestores sejam mais arriscados.

12 setembro 2008

Pagando Dividendos


A empresa Lehman Brothers Holdings Inc. está enfrentando um momento de dificuldade, conforme o gráfico (Fonte: Aqui). Entre as medidas: cortar em 93% os dividendos. Aqui se pergunta qual a razão de não cortar todos os dividendos.
A resposta é que o pagamento de dividendos é psicológico: as coisas não estão tão ruins assim. Sinalização.