Translate

Mostrando postagens com marcador Facebook. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Facebook. Mostrar todas as postagens

03 julho 2014

Pesquisa com Facebook

O Facebook autorizou uma pesquisa para saber como as pessoas reagem a emoções. Mais especificamente, se as emoções são contagiosas. Para isto, encaminhou postagens positivas para alguns usuários e postagens negativas para outros. O resultado é: as pessoas são influenciadas pelas postagens.


A pesquisa está sendo muito comentada por diversos motivos: pelo resultado, pela questão “ética” de fazer uma pesquisa sem consentimento do usuário, pela manipulação do e pela qualidade intrínseca do método. Aqui um resumo das críticas. 

26 fevereiro 2014

O que um economista faz no Facebook?

O economistas do Facebook Michael Bailey responde:


I currently (Feb 2014) manage the economics research group on the Core Data Science team. We are a small group of engineer researchers (all PhDs) who study economics, business, and operations problems. As Eric Mayefsky mentioned, there are various folks with formal economics training spread across the company, usually in quantitative or product management roles.

The economics research group focuses on four research areas:

Core Economics - modeling supply and demand, operations research, pricing, forecasting, macroeconomics, econometrics, structural modeling.

Market Design - ad auctions, algorithmic game theory, mechanism design, simulation modeling, crowdsourcing.

Ads and Monetization - ads product and frontend research, advertiser experimentation, social advertising, new products and data, advertising effectiveness, marketing.

Behavioral Economics - user and advertiser behavior, economic networks, incentives, externalities, and decision making under risk and uncertainty.

I think a more interesting question is “what *could* an economist at Facebook do?” because there is a LOT of opportunity. There are incredibly important problems that only people who think carefully about causal analysis and model selection could tackle. Facebook’s engineer to economist ratio is enormous. Software engineers are great at typical machine learning problems (given a set of parameters and data, make a prediction), but notoriously bad at answering questions out of sample or for which there’s no data. Economists spend a lot of time with observational data since we often don’t have the luxury of running experiments and we’ve honed our tools and techniques for that environment (instrumental variables for example). The most important strategic and business questions often rely on counterfactuals which require some sort of model (structural or otherwise) and that is where the economists step in.

Facebook comprou um problema?

Sobre a aquisição do Facebook, eis um texto interessante que concentra na aquisição:

Um dia após o Facebook ter anunciado sua maior aquisição, Wall Street estava preocupada com a possibilidade de a rede social ter pago um preço altíssimo por uma empresa com poucas perspectivas de trazer muito dinheiro no futuro próximo.

O Facebook concordou em comprar o WhatsApp, um serviço de mensagens para celulares em rápido crescimento, por US$ 16 bilhões, além de US$ 3 bilhões em ações oferecidas aos fundadores e funcionários da startup.

O problema é que esses fundadores, Jan Koum e Brian Acton, parecem detestar anunciantes – e a publicidade constitui o alicerce financeiro do Facebook. Eles também demonstram aversão à maioria das outras formas de ganhar dinheiro com serviços ao consumidor na internet.

(...) Numa reunião de teleconferência com analistas a respeito da compra do WhatsApp, Zuckerberg  (foto) disse a eles que os anúncios não são a única maneira de ganhar dinheiro com mensagens.

Isso gerou preocupação em Wall Street. Recentemente, Zuckerberg resolveu o problema da falta de receita do Facebook nos celulares com novos tipos de anúncios. Agora, ele gastou quase US$ 20 bilhões para assumir um problema de ‘monetização’ nas mensagens – e a solução anterior não pode ser aplicada neste caso.

Incluindo o prêmio em ações, o Facebook está pagando US$ 19 bilhões pelo WhatsApp. Para justificar tal preço, o WhatsApp teria de gerar cerca de US$ 1 bilhão em fluxo de caixa anual até 2018, estimou Wieser.

Esta geração de caixa tende a ser maior, já que o texto está assumindo um fluxo de caixa denominado de periodicidade (ou anuidade). Neste caso, o fluxo é constante no tempo; mas este não deve ser o padrão do WhatsApp, que irá parte de um fluxo reduzido nos primeiros anos. Isto faz com que o volume de caixa a ser gerado seja superior a este 1 bilhão.

“A empresa ofereceu poucos dados para sustentar tal suposição, pois são poucos os dados disponíveis”, acrescentou o analista. “E os administradores indicaram esperar que o WhatsApp se ocupe do produto e do usuário em vez de encontrar formas de ganhar dinheiro.” Ken Sena, analista da Evercore, rebaixou a nota dos papéis do Facebook ontem, dizendo haver um ponto de interrogação envolvendo a melhor maneira de ganhar dinheiro com serviços de mensagens como o WhatsApp.

Estas poucas informações são decorrentes do próprio negócio. Empresas que estão iniciando num negócio tendem a ter poucas informações. O rebaixamento das ações do Facebook é típico de uma situação de aquisição, quando não se tem muitas informações. Talvez se o mercado avaliasse que o Facebook eliminou uma ameaça, a reação não teria sido tão forte.

Instagram. Wall Street também se preocupou com a forma de ganhar dinheiro a partir do Instagram, e os analistas ficaram aliviados quando o serviço começou a exibir anúncios no ano passado.

Esta opção não vale para o WhatsApp. Em vez disso, o serviço cobra atualmente US$ 1 pelo uso após o primeiro ano.

Se o WhatsApp conseguir que um bilhão de usuários paguem um dólar por ano, isto pode gerar uma renda anual de US$ 1 bilhão, o equivalente a um lucro operacional de US$ 600 milhões.

De acordo com a estimativa de Mahaney, isso representaria um ganho de aproximadamente US$ 0,12 por ação em lucro extra para o Facebook em 2015.

Isso reduziria muito o impacto da emissão de muitas novas ações por parte do Facebook para pagar a aquisição – jogada que dilui o lucro teoricamente disponível para os acionistas da empresa.

“Talvez essas suposições soem agressivas, mas existe também a distinta possibilidade de o potencial de monetização do WhatsApp superar em muito a marca de US$ 1 por ano”, disse Mahaney.

Mas nem todos estão convencidos desse potencial. Wieser, da Pivotal, acredita que se o WhatsApp cobrasse US$ 2 por ano, muitos usuários migrariam para outro serviço de mensagens que cobrasse menos ou não tivesse assinatura.

Não é difícil para que outra empresa com software competente e habilidade no desenvolvimento de produtos crie um aplicativo como o WhatsApp. Já há muitos rivais do WhatsApp, e alguns deles fazem sucesso em diferentes partes do mundo. O Kakao é grande na Coreia do Sul, o Line domina no Japão e o WeChat lidera na China.

20 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio

Facebook compra concorrente

O Facebook comprou o aplicativo de mensagens WhatsApp por US$ 19 bilhões, segundo comunicadofeito à SEC (equivalente americano da CVM) nesta quarta-feira 19. A quantia será paga em US$ 12 bilhões em ações do Facebook e US$ 4 bilhões em dinheiro. Outros US$ 3 bilhões em ações serão dados aos funcionários do WhatsApp. (Fonte: Aqui)

O WhatsApp era um potencial concorrente do Facebook: muitos jovens estavam saindo da rede social para usar o serviço de mensagem. Ao comprar a empresa, o Facebook elimina um concorrente e pode incorporar um serviço adicional a sua rede social. O WhatsApp era forte em países emergentes, incluindo o Brasil, onde 72% usavam ao menos uma vez por semana (gráfico ). A China é o ponto fraco, onde WeChat predomina.

Este tipo de aquisição pode ter dois objetivos: (a) eliminar um potencial concorrente; (b) incorporar os usuários que resistem ao Facebook. Mas existem riscos: (1) perder usuários para outro sistema de mensagens, que talvez seja reduzido a curto prazo, já que a escolha depende da “rede social” de cada indíviduo; (2) dificuldade de incorporação da empresa comprada.

07 fevereiro 2014

Facebook: quanto tempo você já gastou?


No dia 4 o Facebook comemorou 10 anos de vida. Para marcar a ocasião, a TIME criou uma ferramenta que calcula quanto tempo da sua vida você desperdiçou passou na rede social. 


Tem coragem de experimentar? :-) 


Basicamente, você precisa informar quanto tempo por dia fica conectado ao site – a média é de 17 minutos. Em seguida, o app vasculha o seu feed para descobrir a data em que você criou seu perfil e, com essas informações, faz uma estimativa. 


Experimente aqui.


Fonte: Aqui

17 janeiro 2014

Facebook está envelhecendo

A tabela mostra que os usuários do Facebook estão envelhecendo, pelo menos nos Estados Unidos. Entre 2011 e 2014 o número de usuários com idade entre 13 a 17 anos caiu 25%, os usuários com idade acima de 55 anos aumentou em 80%.

Pelo que tenho notado, isto parece também estar ocorrendo no Brasil.

24 outubro 2013

Executivo bem pago

O dono e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, lidera a lista dos diretores norte-americanos mais bem pagos, batendo um novo recorde em 2012 com um pacote de remuneração estimado em 2,278 bilhões de dólares, segundo o relatório de uma empresa especializada.

O estudo da GMI Ratings mostrou que o salário de Zuckerberg é de 503.000 dólares e um bônus de 266.000 dólares, que foram ofuscados por um pacote de ações avaliado em 2,27 bilhões de dólares.


Fonte: Aqui

09 agosto 2013

Informações privadas

Cientistas convenceram 58.466 voluntários que utilizam o Facebook nos EUA a responder centenas de perguntas pessoais sobre assuntos particulares, como consumo de drogas e álcool, religião, política, preferencias sexuais, fidelidade conjugal e vida familiar. Além disso, o QI desses voluntários foi medido e suas características psicológicas foram determinadas. Também foram coletados todos os "likes" difundidos por cada um desses indivíduos.

Depois, os cientistas correlacionaram o conteúdo dos "likes" às características individuais, construindo enormes tabelas que relacionavam as características pessoais com os termos associados aos "likes". Descobriram que a palavra "dança" é mais escolhida por pessoas extrovertidas e "videogames", por introvertidos. Que "Harley-Davidson" está levemente associada a um QI baixo e "tempestades", a pessoas com QI mais alto. Foram feitas associações desse tipo com milhares de palavras para cada uma de dezenas de características. Muitas delas parecem óbvias, mas outras, como batata frita estar associada a pessoas de QI mais alto, Hillary com pessoas que têm muitos amigos e Yahoo com mulheres heterossexuais não são tão óbvias.

Feitas as associações entre palavras ou frases e características pessoais declaradas, os cientistas construíram um modelo matemático que usa os "likes" públicos para descobrir informações privadas. Cada uma das associações por si só não tem um alto poder preditivo (eu uso o Yahoo e não sou uma mulher heterossexual), mas, quando analisadas em conjunto, são capaz de fazer previsões precisas sobre comportamentos e características individuais.

Os resultados mostram que é possível, usando só os "likes" de um usuário do Facebook, saber seu sexo, idade, preferencia sexual, se é emocionalmente estável, seu QI, se fuma, bebe ou se droga, se é democrata ou republicano, se seus pais se separaram antes dele ter 21 anos, se é fiel, e dezenas de outros atributos pessoais. A previsão é mais confiável quanto mais a pessoa dá "likes". É claro também que o grau de confiança nessas previsões com o tema avaliado. Além disso, a previsão só é possível para os usuários americanos do Facebook, pois as associações dependem da cultura de cada país.

Os pesquisadores publicaram os resultados e criaram o site www.youarewhatyoulike.org, em que você pode logar com sua identidade no Facebook. Usando os dados de seus "likes", o site prediz suas características. Todos que usaram dizem que o resultado é impressionante.

Esses resultados demonstram o que muita gente suspeitava. A cada clique, deixamos vazar um pouco de nossa intimidade. Como fazemos isso dezenas de vezes por dia, ao longo de muitos anos, basta estatísticos competentes e um computador para juntar todas essas microdicas e, com elas, descobrir informações que guardamos a sete chaves tentando preservar nossa intimidade.


Como Deixamos vazar informações privadas - FERNANDO REINACH - Estado de S. Paulo - 27 de julho de 2013, p. A21

MAIS INFORMAÇÕES: PRIVATE TRAITS AND ATRIBUTES ARE PREDICTABLE FROM DIGITAL RECORDS OF HUMAN BEHAVIOR. PROC. NAT. ACAD. SCI. VOL. 110 PAG. 5802 2013.

06 agosto 2013

Curtidas

O "curtir" no Facebook, no YouTube e em outras redes sociais pode não ser tão sincero como se espera e coloca em dúvida como muitas empresas modernas medem seu sucesso no mundo digital.

Um exemplo é uma página do Facebook dedicada a abobrinhas (sim, o legume) que recebeu centenas de curtidas, enquanto outras dezenas de páginas similares sobre a cucurbitácea não têm o mesmo sucesso.

Poderia ser um caso de sucesso não fosse um problema: as curtidas eram falsas, feitas por uma equipe de trabalhadores em Bangladesh, cujo chefe exige US$ 15 (cerca de R$ 34) por mil curtidas da sua "fazenda de cliques".

Em troca, muitos desses funcionários trabalham em um sistema de jornada tripla e chegam a ganhar por ano US$ 120 (cerca de R$ 275).

Para as companhias, esse tipo de serviço seria um atrativo, já que aumentar a sua exposição nas mídias sociais pode ser um bom caminho para atrair clientes.

Segundo pesquisas, 31% dos consumidores levam em conta as notas e as críticas sobre um produto (incluindo as curtidas) antes de comprá-lo.

Isso significa que as "fazendas de cliques" podem ter um papel importante em enganar os consumidores.

E para as empresas que são dependentes de pesquisas sobre popularidade nas redes sociais, essas "fazendas de cliques" são um desafio para saber qual é realmente a popularidade de um produto.

Mas as condições de trabalho ali são degradantes.

Os funcionários ficam em salas sem nada além de paredes e mesas de trabalho, e com janelas com grades, chegam a varar a noite para ganhar muitas vezes US$ 1 em troca de mil curtidas no Facebook ou de mil pessoas que passa a seguir no Twitter.


Folha de São Paulo - 04/08/2013 - Curtir abobrinhas no Facebook pode ser trabalho em Bangladesh - DO "GUARDIAN"

31 julho 2013

Movimentação das Ações do Facebook


No meio da tarde faltavam US$ 0,89 para as ações do Facebook atingirem o valor da Oferta Pública Inicial (IPO) de RS$38. No fim do dia de ontem [terça, 30 de julho] a ação fechou em US$ 37,64, mas chegou a 37,96, o maior valor desde maio de 2012 (quando ocorreu a IPO).

Segundo um blog do Wall Street Journal,o mercado está otimista frente aos resultados trimestrais publicados na semana passada. O aumento repentino de anúncios na rede social fez com que os investidores se sentissem melhor quanto ao seu futuro. As ações cresceram 41% este ano e a maior parte dos ganhos foi apresentada no relatório publicado na quarta-feira passada.

Em curto prazo a recuperação nos faz questionar se há alguma resistência técnica envolvendo os U$ 38 que os investidores deveriam saber. Considerando que US$ 38 não é apenas um nível psicologicamente significante, mas também o ponto de equilíbrio para quem investiu na IPO, há bastante atenção vinda de todos os lados.

O analista técnico chefe da Greywolf Execution Partners explicou como essa atenção ao valor da IPO pode impactar a negociação em curto prazo:
Resistance often times is created based more on psychological factors than any type of real fundamental factors. Those who are long stocks which have declined will often wait until they approach former levels where they bought, before selling the shares. So in this case, many who bought the stock between 38-45 on [May 18] often will sell into gains as they become “whole” with the mindset that “well, at least I got back what I paid for it, and am lucky, despite having ridden a big roller coaster down, and now back higher.

Technically oriented folks understand this logic also in terms of how important these levels are, and will sell as a stock approaches former highs, or in some cases some aggressive types might attempt to “SHORT” the stock, or use options to “write calls” against shares, knowing that these levels often can have some importance in causing at least some minor consolidation to the former rise. […]

Former highs and also former lows often have importance, but of course if BREACHED, and in this case, if FB were to close meaningfully above $45, it could create a “breakout” type situation where those who had attempted to short the stock would then be forced to cover and/or others with screens pre-programmed to search for stocks hitting all-time highs, might be inclined to buy into the shares on a move to new high territory.

05 julho 2013

Likes no Facebook

O Departamento de Estado dos EUA "investiu" 630 mil dólares para ganhar milhões de likes no Facebook. As campanhas foram lançadas em 2011 e 2012 para "construir plataformas globais de sensibilização para o envolvimento com o público estrangeiro, aumentando o número de fãs ... em quatro propriedades temáticas Facebook".

Cada uma das quatro páginas conseguiu atrair 2,5 milhões de fãs.

30 maio 2013

2000 Amigos

Queridos amigos, temos uma emocionante notícia para compartilhar: chegamos a 2.000 "likes" na nossa página no Facebook. Não foi algo fácil, acredito que vocês imaginem que não. Talvez para outros sites foi algo mais "viral", mas não para o nosso. Ainda é difícil levar a contabilidade da forma correta para cada tipo diferente de mídia, de usuário.

Hoje foi um dia muito querido: observamos atentamente o marcado e comemoramos emocionados a conquista deste número: 2.000 amigos. Obrigado a todos. A cada um de vocês. Imensamente: obrigado.

Estamos aqui, partindo do princípio que os 2.000 likes são uma proxy para a qualidade do blog, das nossas mídias sociais. Entretanto, pedimos que continuem atentos, participando, dando palpite, criticando, nos ajudando a crescer e entender sempre mais o que irá ajudar e acrescentar conteúdo aos nossos pares. Se estivermos enganados, nos ajudem.

Mais uma vez agradecemos a quem sempre nos acompanha, envia dicas, sugestões, indica o Blog para amigos, colegas e até a desconhecidos. Rs. Um clique faz muita diferença. "Curtir" hoje se tornou um termo certas vezes banal, mas em outras imensamente rico e cheio de poder.

De modo geral ficamos contentes com várias movimentações que surgem por nossa causa. Uma postagem bem aceita, um e-mail carinhoso, novos comentários, números crescentes de acesso e de participação: cada evento traz uma emoção única e indescritível. Ser blogueiro nesse mar cibernético não é fácil, mas, como tantas coisas na vida, quando menos esperamos surgem estes momentos mágicos que nos restabelecem a energia e renovam o propósito.

César, Isabel e Pedro,
Equipe do Blog Contabilidade Financeira

26 abril 2013

Facebook

Mesmo que não gostemos, o Facebook tem hoje um grande poder sobre nossas vidas. Como uma rede social, o Facebook reflete a nossa vida em comunidade. E influencia nossas decisões.

Uma pesquisa realizada em 2010 nos Estados Unidos e publicada em 2012 mostrou este efeito sobre a indução ao voto. No dia das eleições naquele país, onde o voto é facultativo, alguns usuários do Facebook receberam uma mensagem lembrando que era o dia das eleições. Além disto, estas pessoas receberam informação sobre o posto de votação e a quantidade de pessoas que afirmaram que tinham votado. Um segundo grupo recebeu a informação de seis amigos que tinham votado. E o terceiro não recebeu nenhuma informação. Cruzando os dados dos eleitores com aqueles que receberam (ou não) a informação do Facebook, os pesquisadores descobriram que quem teve o lembrete dos amigos compareceram mais as urnas.

Um estudo mais recente mostrou como os assuntos se alteram com a idade e com o gênero da pessoa. A figura abaixo é a tradução disto. Observe que os jovens falam mais de rede social (é o terceiro gráfico da primeira fileira) e com o aumento da idade este assunto deixa de ter interesse. As mulheres (linha vermelha) falam mais sobre família e amigos, enquanto os homens adoram bater papo sobre esportes. A frequência de alguns assuntos não muda muito com o passar dos anos, como é o caso, surpreendente, de tecnologia. E conversa sobre comida e bebida está presente tanto entre os homens quanto nas mulheres, em igual proporção.


Outro gráfico interessante é o número de amigos por país. Enquanto os russos e chineses possuem poucos amigos, brasileiros, filipinos e islandeses apresentam um número de amigos bem acima dos demais países. Seria uma comprovação do espírito fraterno do povo brasileiro?


Para Ler mais:
Reinach, Fernando. Facebook e indução ao voto. Estado de S Paulo, 4 de outubro de 2012, p. A27.
Gelman, Andrew. Fascinating graphs from facebook data. Statistical Modeling, Causal Inference and Social Science.
Wolfram, Stephen. Data Science of the Faceebook World. Wolfram blog 

05 fevereiro 2013

Comportamento: amizades e redes sociais

Estudo da Universidade de Denver revela que 40% das pessoas evitaria alguém que as tivesse largado na rede social


Você já deve ter desfeito alguma amizade no Facebook, seja após um comentário bobo ou pelo fato pessoa compartilhar muitas imagens genéricas no seu feed. Pode parecer simples: apertar um botão determina que uma pessoa que já foi seu amigo agora não é mais, ao menos no status da rede social. Mas as repercussões disso podem ir muito além da internet.


Um estudo realizado pela Universidade de Denver, no Colorado, constatou que quase metade dos usuários evitaria na vida real uma pessoa que deixasse de ser seu amigo no Facebook.

“As pessoas pensam que mídias sociais são só para diversão”, disse em comunicado Christopher Sibona, doutorando e chefe do estudo. “Mas, na verdade, o que você faz nesses sites tem consequências reais”, afirmou ele.

A pesquisa, parte do programa de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da universidade, revelou que metade das pessoas não se importaria tanto se alguém as tivesse deixado na rede social; mas 40% afirmaram o contrário, que evitariam essas pessoas na vida real, e 10% se manifestaram incertos quanto à questão. Dentre os que evitariam os “ex-amigos”, a maioria são mulheres.


O estudo foi realizado com base em 582 respostas reunidas pelo Twitter. A partir daí, Christopher Sibona descobriu seis fatores pelas quais uma pessoa evitaria ao máximo o contato pessoal com alguém que a largou no Facebook. Veja se você concorda com alguma delas:
• Se a pessoa discutiu sobre um evento depois de ele ter acontecido
• Se a reação emocional da pessoa que perdeu o amigo online foi muito forte e negativa
• Se a pessoa deixada para trás acredita que isso aconteceu por causa de algum comportamento offline
• A distância física entre os dois
• Se o relacionamento problemático foi discutido antes de a amizade virtual ser desfeita no site
• Se a pessoa valorizava demais o relacionamento antes de a amizade virtual ser desfeita no site

Em 2010, Sibona já havia liderado um estudo para pesquisar por que as pessoas cancelam a amizade com alguém na rede social. As quatro principais razões foram:
• Publicações frequentes e irrelevantes
• Posicionamento muito extremo sobre assuntos como política ou religião
• Publicações inapropriadas com conotações sexistas ou racistas
• Posts chatos sobre o dia a dia, falando de filhos, comida, cônjuge, entre outros

O estudo destaca o quanto os relacionamentos estão mudando à medida que ficamos mais conectados e dependentes da internet. “O custo de manter um relacionamento pela internet é muito baixo e, no mundo real, os custos são maiores”, afirmou Sibona. “Na vida real, você tem de falar com as pessoas, vê-las e manter um relacionamento cara a cara. Nos relacionamentos online, não é assim”, disse.

Ele destaca que a principal razão para trazer a desfeita da amizade do online para o offline é quando a pessoa comenta sobre o término da amizade com outra. “Falar para alguém é uma declaração pública de que aquela amizade acabou”, disse Sibona.


Para o doutorando, ainda estamos tentando assimilar como sociedade a etiqueta na internet, que é diferente do dia a dia e pode por vezes pode ser até bem rígida. Você concorda?


Fonte: Aqui

16 janeiro 2013

Facebook e mercado

O Facebook criou um grande suspense sobre um anúncio que seria feito no dia de hoje. Observe o comportamento das ações da empresa:

 O mercado começou a derrubar as ações assim que começou o evento de divulgação da nova ferramenta do Facebook. Ao final do dia, as ações tinham recuado 2%. O comportamento das ações do Google foi no sentido oposto: assim que começou o evento, uma alta de quase 2%, para fechar o dia com pequena variação.
 Mas as ações da Yelp sofreram uma queda de 8%.
Fonte: Aqui