Recebi, esta noite, a notícia da partida do nosso Gileno. Conheci-o quando entrei na UnB, no meu concurso para professor do quadro; ele também havia sido aprovado, mas para o curso de Administração. Depois, nos reencontramos em uma dobradinha eleitoral: ele como candidato a diretor, eu como vice.
No cargo, criou a FACE — um sonho de unir os departamentos de Economia, Administração e Contabilidade. Foi seu primeiro diretor. Natural de Mossoró, ex-diretor da Enap, chegou a secretario-executivo do Dasp e, quando no lugar do titular, assinou a criação do décimo-terceiro salário para o funcionário público, e especialista em planejamento. Chegou a concorrer em uma tumultuada eleição para reitor pro tempore, ficando em segundo lugar em um pleito já previamente articulado.
Logo depois, aposentou-se. Mas continuou colaborando com o programa Multi e, mais tarde, com a pós-graduação em Contabilidade. Era perspicaz, sobretudo em seus trocadilhos.
Era uma pessoa gentil e, quando o assunto era contabilidade, não faltava seu trocadilho: “quanta habilidade”.

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