Achei bem interessante o texto e abaixo uma reprodução do mesmo:
Em uma situação familiar às fêmeas de muitas espécies, os chamados das rãs [no inglês female frogs' calls] fêmeas raramente são ouvidos e, por isso, raramente estudados. Uma equipe da Universidade de São Paulo realizou uma meta-análise sobre pesquisas existentes a respeito dos chamados de rãs. A comparação entre o número de estudos sobre chamados de machos e de fêmeas trouxe resultados surpreendentes.
Foram identificadas 132 ocorrências de chamados de fêmeas em 112 espécies — o que representa apenas 1,43% de todas as espécies conhecidas. Isso significa, segundo os pesquisadores, que pouco ou nada se sabe sobre os chamados de aproximadamente 98,6% das rãs fêmeas. Além disso, a maioria das descrições era anedótica, sugerindo que pouco foi aprendido mesmo nos casos estudados.Os machos usam seus chamados para cortejar as fêmeas, o que lhes dá um claro incentivo evolutivo para serem o mais barulhentos possível. Assim, é necessário desenvolver técnicas específicas para registrar e estudar os chamados das fêmeas. Com mais de 8.000 espécies conhecidas e um número desconhecido por descobrir, não há como saber o que estamos deixando de conhecer.
Teoria da sinalização aplicada à biologia

Nenhum comentário:
Postar um comentário