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16 setembro 2020

Quando os pareceristas não olham o Background Studies


Uma das razões da revisão pelos pares é que os especialistas na sua área deveriam conhecer as principais referências. E saberiam dizer se os estudos que suportam as hipóteses de um estudo (ou a expectativa de resultado), também conhecido como Background ou Revisão de Literatura, realmente expressam isto. 

Tem muito, muito, mas muito comum um autor usar Garrison - autor de custos - para falar sobre a importância da informação para decisão ou Hendricksen para afirmar que os estudos atuais de história ... Nada contra Garrison ou Hendricksen, mas o primeiro é autor de um bom livro de custos para graduação e o segundo escreveu um bom livro de Teoria nos anos 80 (traduzido no Brasil nos anos 90). É muito comum usar o CPC para falar sobre o usuário da contabilidade (a Estrutura Conceitual é rasa neste ponto). E assim por diante. 

O Retraction Watch - um site muito bom sobre problemas de pesquisa na ciência em geral - publicou um texto sobre uma retratação dos autores quando algumas referências não suportavam as conclusões. Parece básico e que deveria ter sido observado pelos pareceristas. Mas não foi. 

Eis um trecho da retratação: "Fomos notificados de possíveis discrepâncias entre três artigos citados na seção Background Studies do artigo publicado. Os artigos citados não aparecem relacionados aos dados que estavam sendo usados para descrever."

Ah, sim, já tive experiência diversas com esta questão do Background. Em algumas poucas delas eu deixei registrado minha discordância; em outras, confesso que me acomodei, pois geralmente a Revisão é a parte mais "chata" de um artigo; no último grupo, deixei de dar atenção para este ponto. Mea culpa

Imagem aqui

Presidente mundial da EY manifesta arrependimento pela Wirecard

 Demorou um pouco, mas...

En una carta dirigida a sus clientes, el presidente mundial de EY ha expresado su pesar por el hecho de que los auditores de su empresa no descubrieran antes el fraude cometido por la empresa alemana de tecnología financiera Wirecard, que ha quebrado

Para aqueles que não lembram, a empresa alemã Wirecard foi auditada muitos anos pela EY. Os auditores fizeram uma barbeiragem e não perceberam que a empresa estava manipulando a conta bancos. O arrependimento é um pouco tardio, já que jornalista do FT já tinham notado problemas com 

Caridade com o bolso alheio


Recentemente comentamos um ranking das empresas que mais fizeram caridade:

Realmente não sei se faz sentido uma instituição ficar fazendo doação. O executivo aparece como "mocinho", mas o dinheiro é do acionista. Parece hipocrisia. Mas quando imagina que uma doação pode gerar uma imagem favorável da empresa perante seus clientes, talvez a decisão não seja tão inadequada assim. Talvez.

Nos 50 anos do famoso artigo de Milton Friedman (postamos há dois dias), eis um argumento neste sentido de Oliver Hart:

Um exemplo que acho que Friedman estava certo foram as contribuições de caridade. Este é um exemplo famoso. Não acho que as empresas tenham uma vantagem comparativa em doar para instituições de caridade. Seria muito melhor para eles pegar o dinheiro que dariam para a caridade, entregá-lo aos acionistas e deixar que cada um deles decida quanto dar à sua instituição de caridade favorita

Mas quando se trata de coisas como a pegada de carbono, as empresas estão, na verdade, em uma posição muito melhor para ajudar nas mudanças climáticas do que os indivíduos. E se você perguntar aos acionistas individuais: Você estaria disposto a abrir mão de algum lucro, algum dinheiro, algum valor de longo prazo para os acionistas e, em troca, sua empresa se tornará mais verde? Muitos acionistas, os mesmos que instalam painéis solares ou compram carros elétricos, podem muito bem dizer "sim". E, nesse caso, se a maioria pensa assim, acho que a empresa deveria fazer a coisa verde.

Imagem: aqui

Escreva de manhã


Um conjunto de dicas sobre escrita, preparada pelo Grammarly, a segunda dica é Escreva de Manhã. Eis o que diz a dica: 

Para muitas pessoas, escrever é mais fácil logo após uma boa noite de sono. A pesquisa da Grammarly também mostra que os madrugadores cometem menos erros de escrita. 

30 Writing Tips to Make Writing Easier - Karen Hertzberg

Será? 

Rir é o melhor remédio


 Preocupações quando se tem um bom contador

Consequências da Precificação via Algoritimos

 Resumo:

Increasingly, pricing algorithms are supplanting human decision makers in on-line markets. To analyze the possible consequences, we study experimentally the behavior of algorithms powered by Artificial Intelligence (Q-learning) in a workhorse oligopoly model of repeated price competition. We find that the algorithms consistently learn to charge supra-competitive prices, without communicating with one another. The high prices are sustained by classical collusive strategies with a finite phase of punishment followed by a gradual return to cooperation. This finding is robust to asymmetries in cost or demand, changes in the number of players, and various forms of uncertainty.


Calvano, Emilio and Calzolari, Giacomo and Denicolo, Vincenzo and Pastorello, Sergio, Artificial Intelligence, Algorithmic Pricing and Collusion. American Economic Review.



15 setembro 2020

Mesmo erro há 300 anos


Os contemporâneos de Newton o viam como o homem mais inteligente do mundo. Se ele podia dar tão errado - arriscar algo como metade de sua riqueza de uma forma imprudente - o mesmo poderia acontecer com qualquer pessoa. A pesquisa publicada no ano passado pelo matemático Andrew Odlyzko sobre as ações de Newton durante a bolha do Mar do Sul ilumina não apenas os erros antigos do grande pensador, mas também um padrão de loucura humana que se repete continuamente. Quando os mercados financeiros oferecem a tentação de valores sempre crescentes, nem mesmo as pessoas mais inteligentes conseguem resistir.

Investidores têm cometido o mesmo erro há 300 anos. Imagem da Wikipedia

Precificação do risco e sua relevância


Sobre os incêndios na costa do pacífico dos Estados Unidos, eis uma observação interessante da The Economist:

A Califórnia está agravando seus problemas ao minar a correta precificação do risco, o que seria essencial para encorajar os proprietários de imóveis a se mudarem das áreas mais perigosas. O Estado impôs regras novas e mal concebidas às seguradoras, impedindo-as temporariamente de rejeitarem a renovação de apólices em áreas de alto risco. E os reguladores estão desencorajando o setor de usar o risco de incêndio como razão para recusar negócios em qualquer região do Estado.

Foto aqui

(Desastre ambiental da Califórnia é produzido por ela mesma - 15 set 2020 - publicado no Estado de S Paulo)

Quando o regulador atua, isto pode terminar criando incentivos errados. A precificação do risco errada gera problemas graves como este. 

Contabilidade? - as vantagens e desvantagens da regulamentação, mesmo em outras áreas, merece atenção da contabilidade. Além disto, normas como esta podem influenciar as demonstrações contábeis das seguradoras. 

Rir é o melhor remédio

 

Ignorando a tarefa de casa

14 setembro 2020

Herbalife, China e Trump


 Há semanas, o presidente dos Estados Unidos ameaçou as empresas chinesas com ações negociadas na bolsa de valores do seu país. O motivo foi a falta de supervisão das entidades de fiscalização dos trabalhos dos auditores dos EUA, o PCAOB. Parecia o típico imperialismo ianque, mas os problemas de falta de controle da qualidade do trabalho dos auditores chineses é sério. 

Michael Rapoport, em Herbalife Nutrition is in hot water again (The Digg, 11 de set de 2020), conta que os auditores chineses não perceberam nenhum problema nas atividades da Herbalife em território chinês. A empresa foi condenada a pagar uma multa por suborno de autoridades do país asiático: 

That’s why the recent U.S.-China showdown over corporate audits is so important for investors. The Trump administration is threatening to boot Chinese companies out of U.S. markets if U.S. regulators aren’t able to monitor Chinese audit firms.

The Herbalife case shows what might happen if a U.S.-listed company’s Chinese business is being vetted by an auditor whose performance and objectivity are big question marks. It suggests the lack of oversight over Chinese audit firms poses real risks for investors - risks that are likely to continue unless something is done to fix the problem.

Outras empresas dos EUA, que possuem uma grande operação na China, como WalMart e 3M, também podem ter problema. O que ocorre na contabilidade chinesa, só os chineses podem indicar se está correto ou não. 

Redes Sociais e Contabilidade


Episódio da Série Ciência Aberta, conversando sobre a pesquisa de tese de doutorado do PPGCont/UnB: Uso de mídias sociais para divulgação voluntária: sentimento na UGC do Facebook e geração de valor para empresas de capital aberto. Pesquisadora: Profa. Dra. Ilka Gislayne de Melo Souza (UFBA). Orientador: Prof. Dr. César Augusto Tibúrcio Silva (UnB). Apresentador: Pedro Henrique Nascimento (Graduando em Ciências Contábeis/UnB).

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50 anos da doutrina da responsabilidade social de Friedman


Há 50 anos Milton Friedman publicava um artigo no New York Times Magazine sobre a responsabilidade social dos negócios. Trata-se de um manifesto onde Friedman afirmava que a responsabilidade é aumentar os lucros. Trata-se, talvez, da frase mais citada, da ideia econômica mais relevante do século XX. Influenciou a política econômica de Ronald Reagan e Margaret Thatcher. 

Friedman foi professor da Universidade de Chicago, prêmio Nobel de Econômica e faleceu em 2006, aos 94 anos de idade. O jornal NY Times preparou uma edição especial com artigos sobre o tema. Para quem recebe a newsletter de Andrew Sorkin por e-mail é possível ter um bom resumo dos artigos. Alguns dos artigos não concordam com os argumentos de Friedman, como o artigo de Schulz (Starbucks). 

Eis um trecho interessante:

A visão de primazia do acionista da corporação - que dá pouca voz aos trabalhadores, clientes e comunidades que são impactados pelas decisões corporativas - tem sido o modus operandi do capitalismo dos Estados Unidos. Por que essa visão se tornou tão dominante? Uma justificativa era prática. Em vez de ser solicitado a equilibrar vários interesses, muitas vezes conflitantes, entre as partes interessadas, o gerente recebe uma função objetiva simples. Mais importante, porém, era a crença ingênua, dominante na escola de Chicago na época, de que o que é bom para os acionistas é bom para a sociedade - uma crença que se apoiava no pressuposto de mercados em perfeito funcionamento. Infelizmente, esses mercados perfeitos existem apenas em livros de economia. (Marianne Bertrand, da Universidade de Chicago)

De Daniel Loeb:

O ensaio atemporal de Friedman ressoa hoje à medida que a América corporativa abraça o "capitalismo das partes interessadas", um conceito popular que é inconsistente com a lei. O capitalismo das partes interessadas distorce o incentivo que leva os investidores a arriscar seu capital: a promessa de lucro em seu investimento. Portanto, compartilho da preocupação de Friedman de que um movimento em direção à priorização de "partes interessadas" mal definidas pode permitir que alguns executivos busquem agendas pessoais - ou simplesmente camuflem sua própria incompetência (até que seja claramente revelada por baixos retornos para os acionistas). [Isto faz lembrar a confusão da Estrutura Conceitual em definir o usuário principal da contabilidade. Será válida a crítica de Loeb?]

Erika Karp tenta conciliar as duas visões (crítica de Bertrand e apoio de Loeb) com uma ressalva: impor o termo "longo prazo" na frase de Friedman. 

Há uma ponto de ciúme na análise de Stiglitz quando diz: 

Eu dei uma palestra na Universidade de Chicago por volta dessa época, apresentando uma versão inicial da minha pesquisa estabelecendo que, na presença de mercados de risco imperfeitos e informações incompletas - isto é, sempre - as empresas que buscam a maximização do lucro não levam à maximização da sociedade bem-estar. Expliquei o que havia de errado com a conjectura da mão invisível de Adam Smith, que dizia que a busca do interesse próprio levaria, como se por uma mão invisível, ao bem-estar da sociedade. Durante o seminário, e em longas conversas posteriores, Friedman simplesmente não podia ou não queria aceitar o resultado; mas tampouco, é claro, ele poderia refutar a análise - já se passou meio século e minha análise resistiu ao teste do tempo. Sua conclusão, por mais influente que tenha sido, não foi.

Hubbard lembra que o argumento de Friedman foi polêmico e ainda é polêmico. Mas é mais ou menos correto. 

No ProMarket, Oliver Hart, nobel de Economia, faz uma análise do ensaio de Friedman.


Rir é o melhor remédio

 

Contador é como Deus

13 setembro 2020

Fraude Eleitoral na Rússia

Eis alguns trechos de um texto bem interessante sobre as eleições russas:

Examinemos los resultados del referéndum que tuvo lugar este Junio para eliminar el límite de mandatos, permitiendo la reelección de Putin hasta el año 2036. Si echamos un ojo a los resultados electorales por colegio electoral (fuente oficial y datos en formato electrônico) llama la atención que el porcentaje de votos a favor de la reforma propuesta por Putin tiende a ser prácticamente idéntico en muchos colegios electorales de cada distrito electoral. Por ejemplo, en el distrito de Akushinsky, que cuenta con unos 52 colegios electorales de unos 500 votantes cada uno, votó a favor de la propuesta de Putin exactamente el 93% de los votantes en la práctica totalidad de los colegios electorales.


Os valores são tão homogêneos que a justificativa mais plausível é a fraude eleitoral. O texto faz uma simulação considerando uma distribuição binomial, com média de 93% e de maneira aleatório chega ao seguinte resultado (simulado):


Veja que o resultado é bem mais inconstante que a realidade. 

La inverosímil distribución de los resultados ofciales refleja tanto la dificultad que tienen los burócratas rusos para simular procesos de generación de datos con algún componente estocástico como, sobre todo, la impunidad con la que se comete el fraude electoral. Otros regímenes autoritarios, como la Bielorrusia de Lukashenko, evitan divulgar datos desagregados de voto que podrían resultar muy embarazosos. Sin embargo, el régimen de Putin no tiene pudor en seguir utilizando burdos métodos de manipulación electoral y publicar datos que son manifestamente falsos. Por desgracia, en Rusia sigue siendo cierto aquel dicho de Stalin: lo que cuenta no es quien vota, sino quien cuenta los votos.

Contabilidade? - Uma das áreas mais relevantes é a fraude. Aprendemos com exemplos como este que "dados" fabricados podem ser recusados quando analisados de maneira adequada. 

Fonte: Manuel Bagues, 11 de set 2020, Nada es Grátis, Estadística y fraude electoral: lo que el teorema central del límite nos revela acerca del régimen de Putin

Quando somente medir o custo de um processo não resolve


Após ficar congelado por mais de 20 anos, o valor autorizado para dispensa de licitação foi reajustado em 2018, quando passou de R$ 8 mil para R$ 17,6 mil. À época, a CGU alegou que o processo licitatório era excessivamente custoso, em especial, para gastos de baixo valor. O novo estudo revela, porém, que, mesmo com a dispensa de licitação, essas contratações continuam dando prejuízo ao erário.

O problema principal é o custo operacional dessas operações e o grande volume de transações de baixo valor. Elas representam 61% do total de processos de aquisição feitos pelo governo, mas, em termos financeiros, a participação é irrisória: 0,54% do total. “O cúmulo da ineficiência é fazer eficientemente o que não precisa ser feito”, ironiza Sérgio Neiva, coordenador-geral de auditoria da CGU. 

Atualmente, se um setor do governo precisa comprar um simples “pen drive” (em inglês, armazenador de arquivos digitais), o pedido tem que ser encaminhado a várias áreas da administração. Se a compra é aprovada, o ato de dispensa de licitação tem que ser publicada no “Diário Oficial da União”.

Cálculo feito pela própria CGU concluiu que, considerando as horas trabalhadas pelos servidores envolvidos, o “pen drive” custaria, em média, R$ 4,4 mil à União. (Camarotto, Murillo, Compras sem licitação custaram 183% a mais, Valor, 8 de setembro de 2020)

Dois problemas sérios na análise. Em primeiro lugar é necessário que a comparação seja feita entre "compras com o Cartão de Pagamento do Governo Federal" versus "compra com licitação" e isto não foi feita. O segundo ponto é que a proposta da CGU só trará economia nas despesas se os valores forem evitáveis. Imagine que no atual processo de compra tenha um funcionário que exerça uma determinada função. Se no novo processo esta atividade for eliminada, mas o funcionário continuar recebendo seu salário, agora não fazendo nada, a proposta não trouxe benefício global para o setor público. 

(Foto: aqui)

Rir é o melhor remédio

 

Esta frase é bastante divulgada: não recuse uma oportunidade. Aprenda como fazer depois. Embaixo, "como pilotar um avião". 

12 setembro 2020

Incerteza Política e Avaliação de Propriedades


Um novo artigo estuda a ligação entre a contínua incerteza política e os direitos de propriedade de longo prazo em Hong Kong. O artigo conclui que propriedades sujeitas a incertezas políticas são vendidas com um desconto significativo e que o desconto é maior quando a confiança das pessoas diminui e os residentes se sentem mais incertos quanto ao futuro. 

Evidências recentes (por exemplo, Pastor e Veronesi, 2013; Baker et al., 2016; Hassan et al., 2019) mostram que a incerteza política desempenha um papel significativo na avaliação de ativos, bem como na atividade econômica em economias desenvolvidas, normalmente associadas a e ambientes políticos estáveis. Seria de se esperar que essa força econômica universal prevalecesse mais nas economias de mercado emergentes, especialmente aquelas que lutam contra a indeterminação prolongada em sistemas políticos complicados pela história colonial.

Isso pode ser particularmente verdadeiro para os mercados imobiliários. Em qualquer mercado imobiliário, o valor do ativo de longo prazo - o valor presente dos fluxos de caixa líquidos esperados no futuro - depende da perpetuidade e continuidade da propriedade da terra. Os participantes do mercado, tanto famílias quanto instituições financeiras, estão expostos a riscos políticos substanciais quando a posse da terra termina no final de seus prazos fixos. (...)

How Does Political Uncertainty Axect the Valuation of Long-Term Property Rights? Lessons From Hong Kong - ZHIGUO HE, MAGGIE HU, ZHENPING WANG, VINCENT YAO September 3, 2020 - ProMarket

Marcas mais valiosas

 Um novo ranking das marcas mais valiosas. Agora da Brand. O resultado final é o seguinte:


Veja que o ranking é por empresa, não por produto. Como é feito o cálculo? A revista Exame, local da publicação, explica:

1. Calcula a força da marca. É um índice de zero a 100 que leva em consideração gasto com marketing, percepção dos consumidores e como está o desempenho nos negócios. Veja que é um índice calculado pela Brand

2. Faixa de royalties do setor. É um número percentual e corresponde a taxa de licenciamento praticada. Novamente o cálculo é da própria empresa.

3. Taxa de royalties, obtida pela força da marca vezes a faixa de royalties. 

4. A partir da receita total da empresa, calcula-se a receita que é específica da marca. Trata-se de uma proporção, também estimada pela Brand

5. Estimativa de receitas futuras. Provavelmente será a receita da marca. Utiliza a previsão de analistas e crescimento da economia

6. Multiplica a taxa de royalties pela receita futura estimada. 

7. Retira do valor acima o imposto e calcula o valor presente líquido, que corresponde ao valor da marca. (nada é dito sobre a taxa de desconto)

Óculos para evitar a procrastinação

 Saiu na Superinteressante:

Agendas, planners e aplicativos de organização podem até ajudar com prazos, mas executar a tarefa é outra história. Quando você está prestes a começar seu trabalho, surge aquela voz dizendo “por que não checar o Instagram uma última vez?” e pronto: lá se vão 30 minutos (ou mais) do seu dia.

Mas a startup canadense Auctify pode ter a solução para isso: óculos anti-procrastinação, projetados para monitorar a rotina dos usuários e avisá-los quando perderem o foco em suas atividades. 

Os óculos – batizados como Specs – são equipados com inteligência artificial, que usa aprendizado de máquina para monitorar o que você está olhando e dizer se aquilo é produtivo ou não. Todos os dados gerados pela ferramenta podem ser acessados por um aplicativo próprio que, ao longo do dia, vai montando um gráfico com todas as suas atividades como forma de feedback.  

[...]

Os desenvolvedores explicam que, ao perder o foco, a pessoa leva em média 23 minutos para restabelecê-lo e voltar totalmente a tarefa. Além disso, parte da população acaba recorrendo ao café ou medicamentos para manter a atenção em suas atividades. Os óculos e seu aplicativo seriam uma forma saudável de evitar a procrastinação. Apesar de já haver aplicativos de gerenciamento de tempo no mercado, a Auctify afirma que sua ferramenta usa metodologias psicológicas clinicamente comprovadas que incentivam o usuário a se manter produtivo, sem que ele se sinta mal ou cobrado.  

Rir é o melhor remédio

 

Estamos todos no mesmo barco?