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23 julho 2020

Taxa de Câmbio e Política Monetária

Resumo:

We document that a trading strategy that is short the U.S. dollar and long other currencies exhibits significantly larger excess returns on days with scheduled Federal Open Market Committee (FOMC) announcements. We show that these excess returns (i) are higher for currencies with higher interest rate differentials vis-a-vis the United ` States, (ii) increase with uncertainty about monetary policy, and (iii) increase further when the Federal Reserve adopts a policy of monetary easing. We interpret these excess returns as compensation for monetary policy uncertainty within a parsimonious model of constrained financiers who intermediate global demand for currencies.

Exchange Rates and Monetary Policy Uncertainty(with Philippe Mueller and Andrea Vedolin)Journal of Finance, 72(3): 1213–1252, 2017.

Exchange Rates and Monetary Policy Uncertainty | Semantic Scholar

Live: o novo normal e o futuro profissional contábil

O que é o novo normal? Como ele afeta o futuro profissional contábil?

Participe da live hoje (23/07), às 19h30, no canal do Instagram professor Dr. Ednilto Pereira Tavares Júnior.


Rir é o melhor remédio

Que dia é hoje?

22 julho 2020

IBS ou CBS?

É difícil de entender por que o governo seria contra uma reforma ampla, que inclua o ICMS e o ISS

Segundo a imprensa, o governo deve enviar ao Congresso Nacional, ainda hoje (21 de julho), uma proposta prevendo a substituição de duas contribuições federais (PIS e Cofins) por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Uma análise mais precisa da proposta do governo só poderá ser feita quando o projeto for conhecido, mas ainda assim é possível fazer alguns comentários sobre o que já foi divulgado.

Em particular, vale contrapor o projeto do governo às propostas de reforma tributária em análise no Congresso Nacional (PEC 45, da Câmara dos Deputados, e PEC 110, do Senado), que são mais amplas e propõem substituir cinco tributos federais, estaduais e municipais (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por um único Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

Pelo que foi divulgado até agora, a CBS, que substituiria o PIS e a Cofins, teria as características de um bom imposto sobre o valor adicionado (IVA), com incidência não cumulativa – a uma alíquota uniforme – sobre uma base abrangente de bens e serviços, crédito amplo e garantia de ressarcimento de créditos acumulados. Se essa for de fato a proposta do governo, são características muito semelhantes às do IBS previsto na PEC 45.

A principal diferença parece estar no escopo da CBS e do IBS, que é mais amplo, pois substitui também o IPI, o ICMS e o ISS. Qual seria, nesse contexto, a melhor proposta? Tendo por base uma análise de custo-benefício, certamente o IBS é muito superior à CBS.

Do ponto de vista dos benefícios, a vantagem do IBS é gritante. Segundo estudo do economista Bráulio Borges, a aprovação da PEC 45 elevaria o PIB potencial do Brasil em cerca de 20 pontos porcentuais em 15 anos. Uma reforma apenas do PIS/Cofins teria um efeito muito mais restrito, no máximo de 10% ou 20% daquele esperado de uma reforma ampla que alcance o ICMS – que é o pior imposto do Brasil.

O argumento do governo é de que os custos políticos de uma reforma apenas do PIS/Cofins seriam muito menores, o que facilitaria sua aprovação. Será que isso é verdade? Por um lado, a oposição do setor de serviços (em larga medida infundada) se coloca tanto ao IBS quanto à CBS. De fato, o impacto para o setor de serviços pode até ser maior no caso da CBS, por causa de uma transição mais curta e porque esse é o setor que mais se beneficia do aumento do potencial de crescimento que advém da reforma ampla.

Por outro lado, alguns setores que defendem o IBS podem ser prejudicados pela CBS. Este é o caso, por exemplo, do setor de higiene pessoal, que hoje é beneficiado por um tratamento favorecido no PIS/Cofins, mas é prejudicado por alta tributação no ICMS.

Por fim, o argumento de que o IBS tende a gerar resistências federativas deve ser relativizado. Pela primeira vez, desde a Constituinte, todos os secretários estaduais de Fazenda, por intermédio de seu órgão representativo (Comsefaz), estão apoiando uma reforma ampla, que contempla a substituição do ICMS pelo IBS. Adicionalmente, há hoje um ambiente bastante favorável no Congresso Nacional para a discussão de uma reforma tributária abrangente.

É difícil de entender por que o governo seria contra uma reforma ampla, que inclua o ICMS e o ISS, até porque o impacto positivo da aprovação de tal reforma sobre o ambiente de negócios certamente contribuiria muito para a recuperação do País na saída da crise atual. Há, é verdade, a discussão sobre o financiamento de um Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que pode ter algum custo para a União, mas, desde que o valor do FDR seja razoável, esse custo tende a ser muito menor que os benefícios gerados pelo maior crescimento.

Na hipótese de as negociações sobre a reforma ampla chegarem a um impasse, até é compreensível que se opte por uma mudança mais restrita. Mas esse não parece ser o motivo definidor da posição do governo. A PEC 45 está sendo debatida desde abril do ano passado e até agora o governo não mostrou interesse em participar da discussão. No debate político nem sempre o que prevalece é a racionalidade.


Bernard Appy* - IBS ou CBS?

Fonte: Aqui

elena landau 🇧🇷💜 (@elenalandau) | Twitter

Live: mestrado e doutorado para quem está no serviço público


Se você já é servidor público e tem interesse em saber como cursar um mestrado ou um doutorado, não perca a live do professor Dr. Giovanni Pacelli hoje (22/07) às 20h no canal do @3rcapacita no YouTube.

Projeto Retomada das Livrarias

O projeto Retomada das Livrarias tem o objetivo de arrecadar fundos para ajudar financeiramente as micro e pequenas livrarias, tão importantes para o setor e para a economia do país. Com a reabertura dos estabelecimentos e atividades comerciais em diversas cidades brasileiras, as empresas do setor livreiro precisam receber um incentivo importante para fortalecer seus negócios diante de um novo cenário.
A campanha nasceu da união de esforços da Câmara Brasileira do Livro (CBL), da Associação Nacional de Livrarias (ANL), do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e de importantes players do mercado editorial do Brasil.

Quem pode participar?
Micro e pequenas livrarias podem registrar seu interesse em receber a ajuda financeira originária de doações de pessoas físicas e jurídicas. Uma comissão irá avaliar os dados das empresas cadastradas, validar a participação de cada uma delas de acordo com o perfil dos micro e pequenos negócios do setor para, então organizar o repasse da verba entre as participantes do projeto.

Como doar
As doações podem ser feitas por pessoas físicas ou jurídicas, através de transferência bancária ou no financiamento coletivo KICKANTE com cartão de crédito ou boleto. Juntos podemos fortalecer negócios essenciais para a cultura, a sociedade e a economia do Brasil.

Para doação através de transferência bancária:

Banco Itaú
Ag.0180
c/c 15288-6
Câmara Brasileira do Livro
CNPJ 60.792.942/0001-81


Todos unidos pela retomada das livrarias no Brasil.

Rir é o melhor remédio


21 julho 2020

Irmãos Batista são multados por usar a aeronave da JBS

Será que algo está mudando no mercado de capitais brasileiro? Primeiro, a rapidez da decisão (o caso aconteceu em 2017); segundo, a multa por usar um bem da empresa para fins particulares. Eis o princípio da Entidade em ação. Eis o resumo da decisão da CVM contra os irmãos Batista

Wesley Mendonça Batista, na qualidade de Diretor Presidente da JBS S/A, por: (i) desrespeitar o dever de diligência em razão da não adoção de procedimentos e cautela exigíveis na gestão de companhia aberta ao tomar decisões relativas à implementação de controles e à autorização para o uso de aeronaves da Companhia no período de junho de 2012 a 5/8/2016 (infração ao art. 153 da Lei 6.404/76); (ii) praticar liberalidade à custa da Companhia, ao autorizar a utilização de aeronave de titularidade da JBS pelo Sr. Joesley Batista, em 11/5/2017, para fins particulares (infração ao art. 154, §2º, ‘b’, da Lei 6.404/76).
Joesley Mendonça Batista, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração da JBS S/A, por utilizar-se, para fins particulares, de bens e serviços da Companhia (infração ao art. 154, §2º, ‘b’, da Lei 6.404/76).


Imagem: aqui

Microestrutura de Mercado na Era das Máquinas

Resumo:

Understanding modern market microstructure phenomena requires large amounts of data and advanced mathematical tools. We demonstrate how machine learning can be applied to microstructural research. We find that microstructure measures continue to provide insights into the price process in current complex markets. Some microstructure features with high explanatory power exhibit low predictive power, while others with less explanatory power have more predictive power. We find that some microstructure-based measures are useful for out-of-sample prediction of various market statistics, leading to questions about market efficiency. We also show how microstructure measures can have important cross-asset effects. Our results are derived using 87 liquid futures contracts across all asset classes.

Easley, David and de Prado, Marcos Lopez and O'Hara, Maureen and Zhang, Zhibai, Microstructure in the Machine Age (February 28, 2019). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=3345183 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3345183

Market Microstructure Theory | Amazon.com.br

Economia = incentivos

Acreditamos que a lei mais relevante da economia seja oferta-procura. Mas tão (ou mais) importante é o papel do incentivo na decisão econômica. Eis um exemplo muito curioso (que parece o efeito cobra):

Em 1787, o governo britânico contratou capitães de navios para transportar prisioneiros para a Austrália. As condições da primeira viagem levaram à morte de um terço dos condenados e, além disso, ferimentos aos demais. Isso gerou críticas sociais, não apenas da população britânica incentivada pelos jornais, mas também da igreja e até do Parlamento, que estabeleceu regulamentos para o tratamento humano dos prisioneiros nessas viagens.

Todas essas críticas, a que elas levaram? Nada. Nas viagens subsequentes, a população carcerária continuou a ter resultados semelhantes aos da viagem original.

E é aí que os economistas aparecem, gerando os incentivos certos. Dessa forma, em vez de pagar ao capitão do navio por cada preso embarcado, o governo começou a pagar apenas pelos que chegassem vivos.

Adivinha o resultado? Efetivamente! A taxa de sobrevivência passou de 66% para 99%. Os incentivos fizeram mais do que críticas dos conselhos de rua, igreja e governo ...


Veja agora um trecho do editorial do Estado de S Paulo:

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao menos quatro em cada dez diretórios de partidos não informaram à Justiça Eleitoral como gastaram o dinheiro que receberam dos cofres públicos nos últimos anos. Além de receberem recursos do Estado, que deveriam ser investidos em outras áreas, as legendas não dão satisfação de como gastam esse dinheiro. É mais um elemento a confirmar a necessidade de uma profunda e urgente reforma política.

Segundo o TSE, de um total de mais de 100 mil diretórios partidários em cidades e nos Estados, 41,5 mil diretórios (41,3% do total) não apresentaram nenhuma prestação de contas em 2017. No ano seguinte, a situação foi ainda pior. Mais da metade dos órgãos partidários (50,5 mil) não informou à Justiça Eleitoral os dados sobre seus gastos. (...)

Ponto especialmente preocupante é o atraso com que a Justiça Eleitoral julga a prestação de contas dos partidos. Por exemplo, na primeira semana de junho, o TSE julgou um processo relativo a gastos partidários de 2014. No caso, foi determinada a devolução de R$ 27 milhões aos cofres públicos. Entre outros fatores, o alto grau de fragmentação partidária – são 33 partidos – dificulta enormemente a eficiência desse controle.


Contabilidade - É fácil perceber como um problema de prestação de contas dos partidos políticos é um problema de incentivos. Como "incentivar" os partidos a fazerem a prestação de contas? O corpo técnico (e os políticos) devem ter uma boa resposta para isto.

Batalha contra micróbio

O ambiente econômico mundial vive uma batalha contra o Covid-19. Os gráficos mostram que a história recente da humanidade foi uma luta contra os micróbios.
O primeiro mostra o número de mortes com a varíola. Até a metade do gráfico, o número de pessoas mortas era muito grande. Em 1796 a vacina foi criada (foi a primeira vacina) e o número de mortes caiu, até a "extinção" da doença.

O gráfico do meio tem a pólio. Em 1955 a vacina foi desenvolvida (metade do segundo gráfico) e novamente o número de mortos caiu. A redução foi muito mais rápida do que o primeiro gráfico, já que a expansão do conhecimento científico foi mais rápida.

O terceiro gráfico é do sarampo. Novamente, uma vacina reduziu substancialmente o número de mortes.

Talvez por este três casos é que esperamos ansiosamente a criação de uma vacina contra o Covid-19. Sua chegada poderá reduzir substancialmente o número de mortos com a doença. Mas será que iremos repetir os três casos citados? Há algumas razões para o otimismo:

O genoma foi sequenciado em duas semanas e, desde então, cientistas de todo o mundo vêm trabalhando incansavelmente para desenvolver a vacina que encerra a pandemia. Os primeiros resultados da vacina desenvolvida aqui na Universidade de Oxford são promissores.

Contabilidade - enquanto alguns apressados afirmam que os balanços devem trazer o reconhecimento nos negócios dos efeitos do Covid-19, não seria o caso de perguntar se não haverá uma descoberta de uma vacina nos próximos meses? Se isto realmente não ocorrer (ou acontecer de forma mais lenta, a exemplo da Aids), efetivamente teremos que reconhecer que a aquisição realizada nos anos passados devem ter seu goodwill baixado ou que devemos aumentar a estimativa do não recebimento por parte dos clientes.

Mas e se alguém descobrir uma vacina? Bom, a curva de mortes irá cair e quem o cenário sombrio não aconteça. Se uma pessoa afirmar que haverá uma grande descoberta científica contra o Covid nas próximas semanas, você teria base concreta para provar que esta pessoa está errada? Realmente alguém pode afirmar com grande confiança que isto (não) irá ocorrer? Se alguém opina que haverá um cenário sombrio nos próximos meses, será que podemos realmente desacreditar em uma pessoa que faz uma previsão otimista? Na verdade não. Como resolver este impasse? Será que a norma contábil está preparada para um ambiente tão incerto?

Rir é o melhor remédio

Turma 2020

20 julho 2020

Teoria da Conspiração e Fake News


Comentamos em postagem anterior sobre a importância das mídias sociais para a contabilidade. Um assunto próximo a este, também relevante, são as teorias da conspiração. O Estado faz um resumo sobre o assunto bem interessante (aqui). Há inclusive um manual sobre o assunto, em PDF, com um bom embasamento.

Imagem aqui

A relevância da questão ambiental

Mesmo com as dificuldades de mensuração e os questionamentos sobre sua relevância, a mensuração ambiental parece relevante. Um texto do Estado de S.Paulo trata disto:

Passivo ambiental de empresas se torna fator de risco e afasta investidor

Companhias sem agenda de sustentabilidade realista correm risco de receber menos aportes ou de ter de pagar mais caro por financiamento de fundos internacionais

Mônica Scaramuzzo, 18 de julho de 2020 


Assim como nos últimos anos as empresas envolvidas em corrupção e lavagem de dinheiro foram excluídas dos portfólios de grandes investidores globais, em um movimento que tornou imperativa a adoção de práticas de compliance pelas companhias, agora são as empresas com passivo ambiental ou sem agenda de sustentabilidade crível que correm o risco de receber menos aportes ou de ter de pagar mais caro para ter acesso a financiamento.


“Os conselhos de administração de empresas e gestores de grandes fundos estão, cada vez mais, olhando diretamente os temas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) para fazer investimentos”, diz Bruno Fontana, responsável pela área de banco de investimento do Credit Suisse.


Há dois meses, o Norges Bank, fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, com US$ 1 trilhão em ativos, decidiu excluir a Vale e a Eletrobrás de sua carteira de investimentos. A decisão do conselho executivo do fundo levou em conta a percepção do risco de que as companhias contribuam para danos ambientais e violações aos direitos humanos. A exclusão da Eletrobrás foi relacionada especificamente a problemas no desenvolvimento da usina de Belo Monte, e a da Vale aos acidentes de Brumadinho e Mariana.


A Vale já tinha enfrentado a reação de outros investidores pelo mesmo motivo. O britânico Church of England se desfez das ações da empresa após Brumadinho. O megafundo de pensão californiano Calpers, com portfólio de US$ 402 bilhões, vendeu todos os títulos de dívida da companhia e a gestora holandesa Robeco pôs a Vale em uma lista de empresas com restrições de investimento.


A petroquímica Braskem, por sua vez, também encara as dificuldades de estar associada a um problema ambiental. A empresa está tentando fazer uma captação avaliada em cerca de US$ 1 bilhão no mercado para reduzir sua dívida, mas enfrenta questionamentos de investidores quanto a seu passivo ambiental em Alagoas, onde sua atividade de mineração é relacionada ao afundamento de quatro bairros em Maceió. Mesmo com a grande liquidez no mercado global e as taxas de juros baixas, o custo de captação deverá ser mais alto por causa desse passivo ambiental, segundo fontes que acompanham a operação.


Para Christian Egan, diretor executivo de mercados globais e tesouraria do Itaú BBA, já há países e gestores dizendo não querer comprar ações de empresas brasileiras. “Então, de certa maneira estamos deixando de fora um bolo de investidores muito grande não só para mercado de capitais, mas, principalmente, para projetos de infraestrutura e privatizações. Acho que o problema maior para o Brasil é se um país vai deixar de comprar commodities daqui por conta disso. Se não fizermos nada, chegaremos lá.”


Agenda ambiental
Com a retomada do mercado de capitais, que prevê mais de 40 operações de ofertas iniciais de ações na Bolsa no segundo semestre, a agenda sustentável das companhias que vão a mercado cada vez importa mais, diz Alessandro Zema, presidente do banco Morgan Stanley no Brasil.


Este mês, a empresa de gestão de resíduos Ambipar conseguiu levantar mais de R$ 1 bilhão ao abrir capital na B3. “Foi o primeiro IPO recente beneficiado pela agenda ESG”, diz uma fonte que participou da operação. E, ainda que os próximos IPOs não estejam pautados pelos temas ESG, a crise atual tem servido de alerta para as companhias.


Imagem: aqui

Rir é o melhor remédio

os diversos comportamentos de um professor

Ambiente e a mensuração do custo da TIC

Um texto do El País (Cuanto contamina enviar un tuit, hacer una búsqueda en Internet o ver un vídeo
de Youtube?, Isabel Rubio e Oivial Bueno, dica de Claudio Santana, grato) chama a atenção para a questão ambiental na tecnologia. O gráfico abaixo mostra o consumo por segundos de uma mensagem do Twitter versus Facebook. O texto apresenta também outros comparativos interessantes. Segundo os dados de um professor de Coimbra, citado no texto, as tecnologias de informação e comunicação (TIC) consomem de 6 a 9% da energia mundial e isto está aumentando. Um comparativo: a aviação é responsável por 3,5% das emissões [aqui o texto parece confundir consumo de energia elétrica com emissão de gases]

Mas... Uma das coisas que a pandemia está ensinando é que podemos economizar nas viagens. A Nature mostra isto através de um evento, o encontro da American Geophysical Union (AGU), que ocorre em Chicago. O gráfico mostra as diversas opções do evento, desde uma situação onde todos os participantes vão para Chicago, passando por uma divisão com duas outras cidades (Paris e Tóquio) até uma conferência totalmente virtual.

postamos que apesar do aumento no uso de TIC, o aumento na emissão não tem sido na mesma proporção. Há uma economia nesta emissão. Além disto, como mostra o cálculo da conferência, é sempre importante fazer uma referência a atividade substituta: a emissão assistindo uma conferência versus a viagem de avião; a emissão da Netflix versus ir ao cinema e assim por diante.

Contabilidade - a questão ambiental é um aspecto importante para a contabilidade atual. A mera estimativa do consumo energético do uso de uma TIC talvez não seja suficiente para uma descrição geral do impacto de uma empresa. É preciso ter uma visão mais abrangente. Entretanto, sem os exageros, que podem tornar a mensuração pouco crível.

19 julho 2020

Efeito do Covid sobre as previsões

O gráfico mostra a estimativa do lucro por ação do JP Morgan. A estimativa é trimestral, desde 2019 até o último trimestre de 2020, sendo o ponto vermelho a melhor estimativa e o ponto verde a maior. O ponto cinza é o valor observado. Em 2019 a estimativa sempre esteve aquém do valor observado. Mas o ano de 2020 mudou isto. No primeiro trimestre, a estimativa esteve bem acima do valor observado.

Além disto, há outro aspecto que se destaca: a distância entre o menor valor e o maior valor aumentou. Em termos técnicos, a dispersão aumentou, especialmente nos dois primeiros trimestres de 2020.

Contabilidade - Parte da contabilidade é nos dias atuais previsão. O gráfico mostra que as previsões estão mais dispersas. Como fazer uma estimativa de fluxo de caixa das provisões ou dos ativos sujeitos à recuperabilidade neste ambiente? A elevada dispersão permite uma maior "flexibilidade" nesta previsão. Como o auditor lida com uma previsão otimista (ponto máximo do gráfico), se sua opinião é pessimista (ponto mínimo)?

Retrato de Cristo

A figura acima é a representação mais conhecida de Jesus Cristo. Trata-se de um desenho de 1940 de Warner Sallman. Um artigo do The Conversation mostra como foi construída a tradição de representar Cristo como uma pessoa branca. Não há uma verdade absoluta sobre a aparência de Cristo. A bíblia não ajuda.

Parte da representação vem da imagem que foi deixada em uma pano: uma pessoa com barba. As imagens mais antigas, provavelmente são retratos do próprio autor.

As imagens de Jesus historicamente têm servido a muitos propósitos, desde simbolicamente apresentar seu poder até representar sua real semelhança. Mas a representação é importante , e os espectadores precisam entender a complicada história das imagens de Cristo que consomem.

Contabilidade - A contabilidade é a representação monetária da realidade de uma empresa. Da mesma forma que o retrato de Cristo não consegue captar uma figura histórica, os balanços contábeis também não conseguem obter todo este relato. A vantagem é que podemos, até certo ponto, fazer uma checagem desta representação.

Ataque ao Twitter

Recentemente, hackers atacaram algumas contas do Twitter. A imprensa destacou o fato de que contas de celebridades tiveram digitadas mensagens solicitando dinheiro. Destaque também para a questão da segurança do Twitter, que permitiu a invasão.

Contabilidade - nos dias alguns políticos usam o Twitter quase como o meio de comunicação oficial. É o caso de Trump e de Bolsonaro. Mas também alguns empresários gostam de disparar mensagens por esta mídia social, sendo Elon Musk o caso mais conhecido (aqui, aqui e aqui tem uma história interessante sobre Musk e seu tweet). Veja que a tomada de uma conta oficial de uma empresa (ou de seu presidente) pode ensejar mensagens apócrifas (falsas), com danos para a empresa. Enquanto uma das principais fontes de informação de uma empresa, este assunto é de interesse da contabilidade, sim.

Russell Wilson: Meu segredo para manter o foco sob pressão


Os atletas treinam o corpo deles para correr mais rápido, pular mais alto, arremessar mais longe, então por que eles não treinam a mente deles também? O "quarterback" do Seattle Seahawks, Russell Wilson, fala sobre o poder do "pensamento neutro", que o ajuda a prosperar sob pressão, tanto em campo quanto fora dele, e mostra como você pode usar essa mentalidade para fazer os movimentos certos em sua própria vida.