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26 setembro 2019

Escondendo dinheiro do fisco e do cônjuge

Alguns milionários canadenses criaram, no final do século passado, um esquema para reduzir a tributação e, ao mesmo tempo, esconder seu dinheiro do cônjuge. O esquema incluía transferência de dinheiro para um paraíso fiscal (Ilhas de Man) e doação para entidades do terceiro setor, como museus.

O esquema vazou e as autoridades fiscais do Canadá determinaram que os documentos relacionados com a investigação fossem “preservados”. Isto ocorreu em outubro de 2012. Um mês depois, as empresas de fachada criadas na Ilha de Man aprovaram uma resolução onde os documentos seriam destruídos.

Desde então, o governo do Canadá tenta reconstituir a contabilidade destas empresas. Mesmo solicitando a documentação, alguns dos envolvidos alegaram segredo da relação entre advogado e cliente.

A história foi contada pelo GoingConcern por Adrienne Gonzalez. Um detalhe importante: o esquema de evasão de impostos e ocultação de riqueza do cônjuge foi criado e mantido por uma empresa de auditoria: a KPMG do Canadá. Isto inclui as empresas de fachadas, criadas pela KPMG.

Benefícios do xadrez

The study compares the standardized test performance of “chess kids” versus their peers. The comparison of score gains to non-chess peers (same grade and same academic percentile) attempts to eliminate the chicken-and-egg issue that often muddles this topic, that is, does chess make kids smarter or do smart kids simply prefer chess. The data indeed confirm that chess players are generally of higher academic standing (chess kids are smart), but more importantly it statistically shows that learning chess increases a student’s academic performance (chess makes them smarter). The evaluation then digs deeper, by comparing kids who have learned perhaps a little chess (coming to chess club only) versus those that are more serious and play in U.S. Chess Federation (USCF)-rated tournaments. A variety of comparisons are made which show that the benefits of chess are strongly tied to “learning” the game; the more you learn, the more you benefit. Kids who come only to chess club receive a small (5%-10%) benefit in Math, whereas kids who play in rated tournaments gain substantially in Math (30%-50%) and significantly in Reading (10%-20%). The benefits also continue to grow as kids play more tournaments and/or increase their USCF chess rating.

The Effect of Chess on Standardized Test Score Gains
David Poston & Kathryn Vandenkieboom
SAGE Open, August 2019
via aqui

Rir é o melhor remédio


25 setembro 2019

Valor de um jogador de futebol

É difícil apurar o valor contabilístico dos jogadores da formação e até é possível que não tenham valor nenhum ou então apenas um valor residual. A probabilidade de João Félix ter valido contabilisticamente para o Benfica menos de dois milhões de euros é, por isso, muito forte.

O ativo da Sport Lisboa e Benfica – SAD com maior valor de mercado será, por ventura, o plantel da equipa principal de futebol. Bastará pensar, por exemplo, na venda de João Félix [foto] que, em julho, trocou Lisboa pela capital espanhola para jogar no Atlético de Madrid, a troco de 126 milhões de euros.

Apesar desta transferência milionária, a SAD benfiquista avaliou, no balanço, o plantel do ano passado em 80,246 milhões de euros, segundo o relatório e contas relativo ao exercício da época desportiva de 2018-2019, divulgado esta quarta-feira em comunicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, tal como se pode ver logo na terceira página do documento, na rubrica “Ativos intangíveis – jogadores de futebol”.

Naturalmente, qualquer adepto de futebol poderá questionar-se sobre este valor. Mas a contabilidade explica.

Como são avaliados contabilisticamente os jogadores de futebol?

De acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro 6 (NCRF 6) é considerado como um ativo intangível aquele que é “não monetário identificável sem substância física”. Isto é, não é o jogador físico que é o ativo, mas antes o seu passe.

Além disso, a NCRF 6 exige que os ativos intangíveis reunam três características. Têm de ser identificáveis, isto é, passíveis de identificação de forma a serem diferenciáveis de qualquer outro ativo, sob pena de não se poderem exercer sobre eles direitos de propriedade (os passes dos jogadores são da propriedade da Benfica SAD).

Devem ainda existir e ter proteção legal, e gerar benefícios económicos futuros, como por exemplo, créditos obtidos através de uma futura venda.

Uma vez reunidos estas características, os ativos intangíveis devem ser reconhecidos e mensurados no balanço da empresa. No caso da SAD do Benfica – e de qualquer outra sociedade desportiva que compre e venda passes de jogadores – o departamento de contabilidade deve registar o valor do passe do jogador.

No caso de aquisição de um ativo intangível, leia-se, no caso de compra de um jogador de futebol, é este o valor a reconhecer no balanço. Assim, por exemplo, quando o SL Benfica oficializou a compra do avançado Raúl de Tomás por 20 milhões de euros, deve reconhecê-lo com esse montante. A isto se chama de reconhecimento inicial.

Mas, regra geral, o ativo intangível terá de ser amortizado de forma a registar as perdas dos benefícios económicos que lhe estão associados. Salvo exceções previstas na NCRF 6, a amortização do passe dos jogadores de futebol segue o método da linha reta. Este método consiste em dividir o custo de aquisição deduzido do valor residual pelo número de períodos correspondente à sua vida útil.

Por exemplo, em julho a SAD do Benfica comprou o passe de Raúl de Tomás por 20 milhões de euros, que se comprometeu por cinco épocas, até 2024. Ao longo da duração do contrato, contabilisticamente, o passe do jogador vai sendo reduzido em quatro milhões de euros (20 milhões / 5 anos) todos os anos. Na segunda época, valerá 16 milhões, na terceira valerá 12 milhões, e assim por diante.

Os jogadores oriundos da formação têm, no entanto, um tratamento contabilístico dos jogadores comprados, porque são ativos gerados internamente pelo clube.

Regra geral, o valor dos jogadores da formação que são reconhecidos como ativos intangíveis deverá ser igual ao respectivo custo de produção, ou seja, o montante de todas as despesas incorridas desde a data em que é reconhecido no balanço, algo que é subjetivo.

É difícil apurar o valor contabilístico dos jogadores da formação e até é possível que não tenham valor nenhum ou então apenas um valor residual. A probabilidade de João Félix ter valido contabilisticamente para o Benfica menos de dois milhões de euros é, por isso, muito forte.


Fonte: Antônio Vasconcelos Moreira, Jornal Econômico

24 setembro 2019

Rir é o melhor remédio

Segredo do sucesso

Ig Nobel

Final do ano é tempo do Ig Nobel. Os vencedores já foram anunciados. Eis a lista de 2019, com destaque para o prêmio de economia:

Medicine: Silvano Gallus, for collecting evidence that pizza might protect against illness and death, if the pizza is made and eaten in Italy.
Medical Education: Karen Pryor and Theresa McKeon, for using a simple animal-training technique— called “clicker training” —to train surgeons to perform orthopedic surgery.
Biology: Ling-Jun Kong, Herbert Crepaz, Agnieszka Górecka, Aleksandra Urbanek, Rainer Dumke, and Tomasz Paterek, for discovering that dead magnetized cockroaches behave differently than living magnetized cockroaches.
Anatomy: Roger Mieusset and Bourras Bengoudifa, for measuring scrotal temperature asymmetry in naked and clothed postmen in France.
Chemistry: Shigeru Watanabe, Mineko Ohnishi, Kaori Imai, Eiji Kawano, and Seiji Igarashi, for estimating the total saliva volume produced per day by a typical five-year-old child.
Engineering: Iman Farahbakhsh, for inventing a diaper-changing machine for use on human infants.
Economics: Habip Gedik, Timothy A. Voss, and Andreas Voss, for testing which country’s paper money is best at transmitting dangerous bacteria.
Peace: Ghada A. bin Saif, Alexandru Papoiu, Liliana Banari, Francis McGlone, Shawn G. Kwatra, Yiong-Huak Chan, and Gil Yosipovitch, for trying to measure the pleasurability of scratching an itch.
Psychology: Fritz Strack, for discovering that holding a pen in one’s mouth makes one smile, which makes one happier — and for then discovering that it does not.
Physics: Patricia Yang, Alexander Lee, Miles Chan, Alynn Martin, Ashley Edwards, Scott Carver, and David Hu, for studying how, and why, wombats make cube-shaped poo.

23 setembro 2019

Normas, normas e normas

A partir de amanhã e até quinta, o IASB terá uma reunião em Londres para discutir 15 (quinze) tópicos. Eis os assuntos que serão tratados:

Contratos onerosos
Classificação de passivo em corrente e não corrente
Combinação de negócio com controle comum
Atividades reguladas
Relatório da Administração
Iniciativa de evidenciação
Demonstrações financeiras primárias
Revisão e melhoria nos padrões de PME
Atividades extrativas
Instrumentos financeiras com características de PL

entre outros itens. A Deloitte fez um resumo aqui

O Brasil não vai crescer 3% ao ano

Para Marcos Lisboa, sem bônus demográfico e com produtividade estagnada, única saída para o país é acelerar a agenda de reformas.

Marcos Lisboa: para o presidente do Insper, economia brasileira não vai mais repetir números superiores a 3% no PIB (YouTube/Reprodução)


As reformas estruturantes do país estão andando devagar — daí a lentidão na recuperação econômica —, e a única medida que o governo pode tomar para que o PIB cresça de forma mais expressiva é acelerar essa agenda. Ainda assim, a economia brasileira não vai mais repetir números superiores a 3%, pois a população não cresce mais como antes, segundo o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper.

“Tudo indica que o Brasil não vai voltar a crescer 3% de forma sustentável. O que aprendemos no passado é que, se a gente consegue sinalizar que o Brasil está enfrentando com rigor a questão fiscal, isso dará maior segurança sobre o futuro da economia”, diz ele, que foi secretário de política econômica entre 2003 e 2005.


Com mais velocidade nas reformas, sairemos da estagnação?

Tem de fazer muita reforma. Primeiro: o Brasil vai crescer menos daqui para frente. O Brasil tinha uma população que crescia 4% ao ano. Agora, cresce menos de 1%. Se você quer crescer 3%, a produtividade tem de crescer 2%. A produtividade do Brasil não cresce isso há 40 anos. Uma série de intervenções pioraram a produtividade. A incerteza sobre os investimentos aumentou. Você começa o projeto e não sabe quais serão suas obrigações.

Olha o fracasso das concessões dos aeroportos no governo Dilma. A área de infraestrutura não consegue investir hoje no Brasil. Segundo: desde o segundo governo Lula, você voltou a fechar a economia. Terceiro: em vez de fazer reforma da Previdência lá atrás, o Brasil começou a inventar maneiras de aumentar a arrecadação para fechar as contas.

Em vez de se fazer reformas para corrigir problemas estruturais e de aceitar as regras da competição – que é melhor ter acesso a máquinas mais eficientes do exterior, porque isso ajuda a produtividade interna -, fomos pelo caminho oportunista. O problema foi ficando maior e o ambiente de negócios, pior.

Mas aumentar a velocidade das reformas é suficiente para o Brasil crescer mais?

A sociedade não quer fazer reforma. A culpa é nossa. Como não fizemos a reforma da Previdência dos Estados agora? A parte tributária: o setor privado resiste, porque grupos isolados têm receio de pagar mais. Abertura comercial: setores de bens de capital resistem.

Se há necessidade de reformas, mas a sociedade resiste, o PIB poderá crescer mais de 1%?

Não vou fazer previsão. Se o País quiser um crescimento de 3% sustentável, tem de fazer reformas, o que implica perdas para alguns grupos. O Brasil hoje é o resultado de uma sociedade que acha normal a distribuição de benefícios: política de proteção regional, barreiras comerciais, incentivos tributários… A boa notícia é: não tem problema novo. Todos esses problemas já existiam antes, alguns há 20 anos, como o da Previdência.

Quanto mais demora, pior a situação fiscal. A conversa de abertura comercial começou, mas não andou. Tem muitas medidas que estão na mão do secretário de Comércio Exterior (Marcos Troyjo) que poderiam estar sendo tomadas, como redução de restrições não tarifárias.

A agenda micro está parada?

Isso podia estar andando. A grande degradação do País é (nas áreas) tributária, de comércio exterior e de previsibilidade para investimento em infraestrutura. A da infraestrutura está andando mais. O ministro Tarcísio de Freitas está fazendo um trabalho de normalizar o processo. Se acertar, vai ser um salto para o País.

Mas as concessões devem demorar para impulsionar o PIB, não?

Nada é rápido. Esse tipo de agenda de reforma para crescimento demora muitos anos. A Inglaterra fez a reforma rápido, com (a primeira-ministra Margaret) Thatcher. Foram três anos de sofrimento, mas depois o crescimento foi rápido. Austrália e Nova Zelândia preferiram fazer essa agenda lentamente para não criar muita dor no caminho. Mas tiveram seis, oito anos de crescimento medíocre.

Para aliviar essa situação no curto prazo, não se deve adotar alguma medida?

Deve-se acelerar a agenda de reformas.

Mas as reformas não vão ter impacto já. Enquanto isso, há 13 milhões de desempregados…

Não sei o que fazer nesse caso. Estamos atrapalhando a redução do desemprego ao demorar para fazer o ajuste. Consigo imaginar várias medidas de estímulo no curto prazo, mas que vão piorar a economia no médio prazo.

Liberação do FGTS prejudica no curto prazo?

Está batendo um pouco de ansiedade porque o diagnóstico estava otimista. Tudo indica que o Brasil não vai voltar a crescer 3% de forma sustentável nos próximos anos. O que aprendemos no passado é que, se a gente consegue sinalizar que o Brasil está enfrentando com rigor a questão fiscal, reduzindo gastos obrigatórios e enfrentando a situação dos Estados, isso dá maior segurança sobre o futuro da economia. Isso auxilia a retomada da produção e do emprego.

Fonte: aqui

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22 setembro 2019

Tatuagem e Valor presente

O assunto não é novo, mas pode ser curioso para o leitor do blog. Pessoas com tatuagens são discriminadas no mercado de trabalho. Além disto, são mais impulsivas. Eis um resumo do Managerial Economics:

The NPV theorem (Net Present Value) says that an investment earns more than the opportunity cost of capital required to fund it if, and only if, the discounted stream of profit is positive. It follows that individuals with higher discount rates will make fewer investments (in education, health, or reputation) than those with lower discount rates.

For many jobs, employers may prefer individuals with lower discount rates as they would invest more in becoming better employees in the hope of earning future promotion. As a consequence, a signal, even a noisy one, about an individual's discount rate might be valuable to certain employers.

In fact, tattoos may signal high discount rates:

We show that, according to numerous measures, those with tattoos, especially visible ones, are more short-sighted and impulsive than the non-tattooed.

And this has a predictable consequence:

Survey and experimental evidence documents discrimination against tattooed individuals in the labor market and in commercial transactions

Leia mais em Tatuagem e classe média, direitos autorais na tatuagem, desconto hiperbólico, entre outros

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21 setembro 2019

Gerenciamento de receita garantido

Qual a razão de mostrar a identidade ao embarcar em um avião? Entre as várias possíveis respostas, uma interessante (via aqui): evitar criar um mercado secundário de passagens aéreas.

Ao solicitar o documento, as empresas garantem que quem está viajando é a pessoa que comprou a passagem. Isto garante a sobrevivência do gerenciamento de receita - e o lucro obtido - pelas empresas: passagens ficam mais caras quando a data da viagem é mais perto. O governo termina por trabalhar para as empresas, com a justificativa de "segurança". Por este raciocínio, um terrorista teria mais incentivo em cometer um crime se pudesse viajar com outro nome.

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20 setembro 2019

Fracasso do Value Investing

Resumo:



The business press claims that the long-standing and highly popular value investing strategy— investing in low-valued stocks and selling short high-valued equities—lost its edge since 2007. The reasons for this putative sudden demise of value investing elude investors and academics, making it a challenge to assess the likelihood of the return of value investing to its days of glory. Based on extensive data analysis we show that the strategy has, in fact, been unprofitable for almost 30 years, barring a brief resurrection following dotcom bust. We identify two major reasons for the demise of value: (1) accounting deficiencies causing systematic misidentification of value, and particularly of glamour (growth) stocks, and (2) fundamental economic developments which slowed down significantly the reshuffling of value and glamour stocks which drove the erstwhile gains from the value strategy. We end up by speculating on the likelihood of the resurgence of value investing, which seems low.


Lev, Baruch Itamar and Srivastava, Anup, Explaining the Demise of Value Investing (August 25, 2019). 

Scholar está concentrando as citações

A criação do Scholar, do Google, está fazendo com que exista uma "concentração" nas citações. Via aqui

Amazon investe em furgões elétricos para reduzir a emissão de carbono

Quando a 3ª empresa mais valiosa do planeta, pertença do homem mais rico do mundo, vai às compras, seja qual for o tipo de artigo de que necessita, a dimensão da aquisição é susceptível de impressionar. Este é o caso da Amazon e de Jeff Bezos, o seu fundador e CEO, que decidiu apostar no ambiente, adquirindo furgões 100% eléctricos para a entrega de encomendas. Mas uns que nunca foram produzidos e de que ninguém tinha, até agora, ouvido falar.

A Rivian é, no mínimo, uma empresa prometedora, sendo encarada por muitos como a nova Tesla. Os fundadores desta startup norte-americana começaram por surpreender ao conceber e desenvolver um SUV e uma pick-up eléctricos, sobre a mesma plataforma. Sobretudo porque a bateria é enorme, a potência também, tal como o espaço interior e a performance. Mas atenção, pois nem tudo é grande, uma vez que o preço é tão baixo que desesperou os concorrentes a gasolina e fez aparecer uns cabelos brancos à própria Tesla. [...]

O que ninguém sabia era que a Rivian tinha entre os seus projectos o objectivo de produzir um furgão eléctrico, uma vez que o criativo fabricante nunca a ele se tinha referido. A informação veio da Amazon, empresa que em Fevereiro investiu 700 milhões na Rivian, na mesma altura em que a Ford apostou 850 milhões (500 milhões diretos e 350 através da COX) no futuro do fabricante de veículos eléctricos. Mas Jeff Bezos não brinca em serviço e ao necessitar de uma frota de veículos eléctricos com grande capacidade de carga para as distribuições da Amazon, decidiu que o melhor era desafiar a Rivian a produzi-las. E depois de desenvolver uma pick-up e um SUV, um furgão seria a coisa mais simples do mundo.

Recentemente, Bezos anunciou medidas para zerar a emissão de carbono da companhia em 2040, dez anos antes do que previsto pelo Acordo de Paris. O corte é uma meta desafiadora para a Amazon, que entrega 10 bilhões de itens por ano e emite muito carbono de transporte. A atitude do chefe e o acordo de Paris, para o grupo de funcionários, ainda não é o “suficiente para o mundo”.

Já os colaboradores da Microsoft anunciaram na última quarta-feira (18), que iriam aderir às manifestações desta sexta e pedem o “fim do uso dos combustíveis fósseis”. [...]

A Amazon estima que os novos furgões eléctricos permitam poupar 4 milhões de toneladas de carbono até 2030, com a empresa a comprometer-se ainda de então já recorrer a 100% de energia renovável, e atingir os 80% já em 2024. No processo, ofereceu à Rivian um contrato no valor de 4 mil milhões de dólares.


Fonte: Aqui

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19 setembro 2019

Morte dos jornais?

O DCI, um jornal de negócios, anunciou que irá descontinuar sua circulação no dia 23. Este jornal era um "concorrente" da Gazeta Mercantil. Posteriormente, com a crise na Gazeta (e o fechamento) e o aparecimento do Valor Econômico, o DCI perdeu muito a sua influência.

Recentemente, o governo anunciou o fim da obrigatoriedade de publicação de balanço. Seria o fim do Valor Econômico, segundo nosso presidente. Talvez não.

Uma pesquisa, feita na França, mostrou que queda de receita pode fazer com que alguns veículos sejam mais eficientes. Na década de 70, a propaganda era proibida na televisão francesa. Os jornais obtinham as verbas de publicidade. Com o fim da restrição, alguns jornais tornaram-se mais eficientes. E outros desapareceram. Veja o vídeo explicativo no link.

Doações falsas

O bilionário Jeffrey Epstein estava preso, quando cometeu suicídio na sua cela. Mas suas maldades ainda estão sendo reveladas. O Wall Street Journal (via aqui) mostrou que sua fundação, chamada Gratitude America, fundada em 2012, foi utilizada provavelmente para gerar benefícios fiscais com doações suspeitas. Mais de 1,8 milhão em doações, feitas entre 2016 e 2017, não chegaram ao destino final.

As transações financeiras tiveram a participação ... do Deutsche Bank (aqui ou aqui). Epstein era um cliente especial da instituição. Uma das doações, para uma entidade do terceiro setor das Ilhas Virgens, onde Epstein tinha duas ilhas, tinha por objetivo resolver uma multa do governo. O cheque, de 160 mil dólares, não foi recebido pela entidade. Outro pagamento, de 15 mil dólares, para a entidade de Elton John, também não chegou ao destino. (cartoon aqui)

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Fonte: aqui