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08 julho 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Por que escolher uma carreira em contabilidade?

Resenha: Orange Is The New Black

Orange Is The New Black (OITNB) é uma série Americana produzida pelo Netflix (serviço de TV pela internet), baseada no livro publicado por Piper Kerman com base em sua vida e é da mesma criadora da série Weeds, Jenji Kohan.

A personagem Piper é uma nova-iorquina comum, aparentemente sem nada de muito interessante. Ela está noiva, tem amigos e familiares, um blog, um negócio de velas e produtos de banho (ou algo similar), até que um dia há um julgamento relacionado a tráfico de drogas, ela é citada porque  participou de um transporte internacional de entorpecentes e acaba se entregando voluntariamente (até onde isso é possível) em Litchfield, uma prisão de baixa segurança... Vemos como ela está despreparada quando pedem para ela entregar o iPhone para o noivo porque lá não é permitido. A primeira preocupação dela? Como atualizar o blog!? Pois é.

Aí ela entra e logo ficamos com receio de alguns clichês envolvendo a vida na prisão, mas eles até que conseguem consideravelmente contornar isso. Há riqueza de personagens, situações interessantes e bem elaboradas. Eu comecei a assistir por assistir, achei que logo acharia tedioso, mas ainda não foi o caso.

Não há nenhuma contadora encarcerada (!!!), mas há desvio cara de pau de dinheiro por uma das administradoras da penitenciária. Na terceira temporada há também dicas para se montar um negócio... claro que de forma nebulosa e na prisão, mas há alguns ensinamentos valiosos como motivação e valorização de funcionários, aproveitamento eficaz de recursos, importância da criatividade e de se pensar de formas não tradicionais.

Ah! Na terceira temporada tem uma cena bem legal também, em que comentam a parte do livro Freakonomics sobre aborto e violência. Leia mais aqui sobre o que foi escrito no livro. Não vou entrar em detalhes quanto a cena porque a resenha é spoiler free.


Na quarta temporada (ainda não disponível) haverá uma prisioneira que remete um bocado à Martha Stewart (empresária e apresentadora de TV norte-americana que foi condenada a cinco meses de prisão em 2004). Ansiosa por isso!

Vale a pena: Sim. Não é uma série viciante, mas tem seu apelo. Além de o acesso ser fácil já que, por ser produzida pelo Netflix, basta que você seja assinante (o básico é R$19,90 por mês, o premium 29,90 - o primeiro mês é grátis). Ou seja, você pode assistir a qualquer momento e por diversos dispositivos (celular, tablets, smart TV, e outros gadgets que sejam preparados para o acesso à internet).

Formato: Série
Classificação indicativa: 18 anos
Gênero: Comédia dramática, humor negro, crime
Duração: 51 a 92 minutos
País de Origem: Estados Unidos
Distribuido por: Netflix
Empresa de televisão original: Netflix

Temporadas: 3 (39 episódios)



Evidenciação: Programa adquirido com recursos particulares, sem quaisquer ligações con o Netflix ou com a série resenhada.

Precisa de uma revigorada rápida?



Em julho geralmente estamos exaustos. O primeiro semestre terminou e o meio do ano traz cansaço e desânimo especialmente para quem não tem férias. Por isso selecionamos uma lista com algumas atividades que podem ajudar a engatar o terceiro trimestre com mais vigor:

1: Ande um pouco ao ar livre, receba luz natural: Privação de luz solar é uma das coisas que mais nos deixa cansados. Aqui no Brasil é fácil resolver esse problema, mas nem sempre nos esforçamos ou nos lembramos. Pesquisas sugerem que a luz natural estimula o cérebro e melhora o humor. Para um impulso a mais, pegue sol no início da manhã. E já que você está ao ar livre...

2: Faça uma caminhada estimulante. Até mesmo dez minutos de caminhada podem ser fonte de energia e ainda diminui a sua tensão.

3: Aja com vigor: nós achamos que agimos por causa da forma como nos sentimos, mas frequentemente nos sentimos por causa da forma como agimos. Tente buscar mais vigor ao se acostumar a se mexer mais rápido, andar enquanto fala ao celular, colocar mais energia na sua voz.

4: Escute suas músicas alegres favoritas: ouvir música estimulante é uma forma fácil e confiável de ter uma melhora instantânea no seu estado de ânimo.

5: Converse com um amigo vigoroso: não somente ganhamos energia interagindo com outras pessoas, como também – no que é chamado “emocionalmente contagioso” – absorvemos suas emoções. Ao invés de infectar as pessoas com seu humor nebuloso, tente se animar ao canalizar a energia de um amigo tempestuoso.

6: Lide com um item na sua lista de afazeres: Talvez você precise se dirigir a uma loja fora de seu caminho ou adicionar os toques mais difíceis e finais a um presente feito por você ou, ainda, telefonar para um parente trabalhoso. Sempre há uma corrente positiva de energia quando afazeres trabalhosos são completados. Se você está com dificuldades, tente fazer disso sua primeira tarefa matutina. Na noite anterior, decida o que você vai fazer e, no dia seguinte, se levante e faça. Simples assim. Não pense demais. Organização e controle podem inicialmente parecer trabalhosos, mas diminuem a ansiedade do dia e a cada tarefa realizada e marcada como completa, há um senso importante de produtividade.

7: Limpe: Para muitas pessoas, organização exterior atrai calma interior. Se você está se sentindo esmagado e lânguido, tente dar uma limpada e organizada. Nada de expurgação pesada, apenas ajeite as superfícies. Tornar o que te cerca mais agradável te trará energia, além da melhoria visível também ser um incentivador.

8: Pule: Isso, pule! Pule algumas vezes (vale até saltitar). Eu, vez ou outra faço isso e é impressionante o quanto revigora. Se você se sentir muito bobo fazendo isso, corra pelas escadas (com cuidado, por favor, não tropece!).

9: Nota de precaução: as pessoas frequentemente tentam utilizar comida para dar um jeito na falta de energia. Isso realmente ajuda se você estiver faminto ou com alguns nutrientes em falta no organismo (já fez o seu check up anual?) e a alimentação for saudável. Mas se você não estiver com fome, comer sorvete e chocolate realmente não vai ajudar.

“Energia é um prazer eterno”, escreveu William Blake, e é surpreendente como níveis baixos de energias podem afetar a qualidade de alegria e satisfação de um dia.

Esquecemos algo? Você tem alguma estratégia para uma ligeira melhoria de energia? Uma dica rápida para driblar o cansaço?

07 julho 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Serviço gratuito de orientação financeira

A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEAUSP) abre para o público seu Serviço de Orientação Financeira (SOF), até então restrito a funcionários da instituição. A partir de agora, qualquer pessoa poderá receber gratuitamente orientação de como administrar suas finanças pessoais e solver dívidas. [...] O SOF é mais uma ação de extensão universitária da USP. O atendimento é feito por uma equipe de orientadores financeiros e estagiários supervisionados por professores da área.

[...]

O projeto foi criado para prover assessoria financeira a famílias e indivíduos que necessitem superar situações econômico-financeiras difíceis, realizar um planejamento orçamentário familiar ou planejar a aquisição de um bem (imóvel, carro, viagem). Os orientadores financeiros estão aptos a ajudar os interessados no planejamento para compra de bens duráveis e imóveis; no planejamento do orçamento doméstico e de patrimônio; orientar sobre poupança e outros investimentos; previdência privada e aposentadoria; além de quitação de dívidas e seguros. Todos os atendimentos terão garantia de sigilo.

O coordenador do SOF, Prof. Rodrigo de Losso, ressalta que o serviço é apenas de orientação. A FEA “não tomará a frente de nenhuma negociação de dívida; isso não está no escopo do serviço”. Os usuários atendidos serão informados, desde o início, que as decisões financeiras tomadas por eles serão de sua inteira responsabilidade.

Fonte: Aqui

Links

Fim do plástico bolha? (cartoon aqui) (aqui música de Karina Buhr)

BNP Paribas admite que bitcoin pode destruir o sistema financeiro

A ciência e o gol de Lloyd na final do mundial de futebol feminino

O que fazia Obi-Wan-Kenobi antes de Star Wars

Desempenho no futebol feminino está associado a maior igualdade de gênero?

O saque-e-voleio no tenis voltou

O melhor da propaganda no Festival de Cannes

06 julho 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Pen drive de delator revela 'contabilidade da propina'


O auditor Luiz Antonio de Souza, delator do esquema de corrupção na Receita Estadual de Londrina, em depoimento na última segunda-feira, apresentou aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate Organizado (Gaeco), que atuam na Operação Publicano, a "contabilidade da propina", segundo afirmou seu advogado, Eduardo Duarte Ferreira.

Trata-se, de acordo com Ferreira, de um arquivo digital, gravado em pen drive, que foi apreendido pelo Gaeco em janeiro deste ano, quando Souza foi preso em flagrante em um motel com uma menina de 15 anos (e, por isso, responde também por exploração sexual de adolescentes). "Ele (Souza) se lembrou deste pen drive, que estava na Criminalística para ser periciado, e acabou decifrando os arquivos para os promotores", disse o advogado. "Lá está registrada a ‘contabilidade da propina’."

Ferreira disse as planilhas revelam tudo o que foi arrecadado em propina nos últimos anos: quanto e de que forma cada empresário pagou; quanto e a quem foi destinado o dinheiro; e até datas e locais dos pagamentos. "Está tudo discriminado, até os centavos", afirmou o advogado.

As planilhas foram feitas pelo próprio Souza, disse Ferreira, que precisava manter um controle número do esquema de cobrança de propinas. "Há novas empresas, que ele ainda não havia mencionado nos depoimentos anteriores".

O Gaeco restringiu-se a confirmar que Souza prestou depoimento sobre arquivos do pen drive. Esta semana, ao falar sobre a segunda denúncia da Publicano, a promotora Leila Shimiti afirmou que há "várias situações novas sob investigação", que poderiam culminar em uma nova etapa da operação.

Fonte: Aqui

Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Pessoas com alguma deficiência ou que tenham cumprido o Programa de Reabilitação Profissional pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) já podem se preparar para a 2ª edição do 'Dia D', no dia 25 de setembro. A data vai reunir num mesmo espaço as empresas que devem cumprir cotas de inclusão e os trabalhadores que se encaixam nesse perfil - e que pretendem se recolocar no mercado de trabalho.

O evento ocorre em todos os estados brasileiros, numa iniciativa que conta com a participação das Superintendências Regionais do Trabalho, do Sistema Nacional do Emprego (Sine) e de vários órgãos governamentais parceiros.

Na oportunidade, cabe aos agentes de fiscalização do trabalho - que atuam em conjunto com as agências do Sine - fazer a notificação das empresas, com antecedência, para que estejam presentes. Além disso, no dia, o atendimento será prioritariamente dedicado ao público do 'Dia D'.

Trabalho Decente

A iniciativa faz parte da Agenda do Trabalho Decente e do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, que visa promover a inclusão e a igualdade, desenvolvendo ações de qualificação e conscientização das empresas para a inserção dessas pessoas no mercado trabalho.

'Nossa expectativa é dobrar a participação em relação ao ano passado', explica a analista técnica de políticas sociais Tatiana Silveira, que está coordenando o evento. No ano passado, informa a analista, 1.052 trabalhadores conseguiram se recolocar no mercado por causa da ação, que ocorreu em 30 de maio. Os estados que abriram mais oportunidades foram o Mato Grosso do Sul, com 321 postos ocupados, e Paraná, com 296 novos empregados. Um total de 790 empresas participaram da ação no dia D.

Histórico

A ideia partiu de experiências realizadas em Mato Grosso, em 2012, e na Bahia, em 2013, que apresentaram excelentes resultados, em especial na mobilização e conscientização de atores locais. Com o sucesso da mobilização, o Ministério do Trabalho decidiu expandir a proposta a todos os executores do Sine, com as ações ocorrendo nas cinco regiões do País.

Estão envolvidos no 'Dia D', além do MTE, o Sine e secretarias de Trabalho, os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Turismo, das Cidades, da Educação e da Previdência, além do Instituto Nacional do Seguro Social e da Secretaria de Direitos Humanos.


Fonte: Portal Brasil

05 julho 2015

Rir é o melhor remédio









Intervenção urbana

História da Contabilidade: O primeiro livro de Contabilidade Publicado no Brasil

Numa postagem anterior afirmei que Burnier lançou

[...] o primeiro livro sobre o assunto escrito em língua portuguesa e publicado no Brasil: Elementos de contabilidade comercial.

Cometi uma grande falha: o livro de Burnier foi o segundo livro sobre o assunto escrito em língua portuguesa publicado no Brasil. Antes dos “Elementos de Contabilidade Comercial” foram publicados dois livros: uma tradução e um escrito originalmente em língua portuguesa. O problema desta história toda é que não consegui determinar dois fatos cruciais: qual destes dois foi publicado primeiro e qual o autor correto do livro traduzido. (Quem sabe alguém consiga resolver este dilema no futuro). Vamos comentar primeiro sobre o Metafísica.

Em 1833 o jornal “O Publicador” (1) apresenta o seguinte anúncio:


 Estevão Rafael de Carvalho foi um político do Maranhão, que chegou a ocupar o cargo que corresponderia ao de deputado federal. Na atividade política sua proposta mais impactante era a separação da Igreja brasileira da Santa Sé Romana (2). Durante anos teve uma atuação destacada no legislativo, na assembleia geral, mas perdeu uma eleição, voltou para sua província, onde ocupou um cargo público, de inspetor do tesouro provincial (3) até próximo da sua morte, que ocorreu em São Luis.no dia 26 de março de 1846 (4).

Sabe-se que Rafael foi também sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Sua formação foi realizada em Coimbra, no curso de ciências naturais (5). Também foi professor do Liceu Maranhense. Logo após seu falecimento escreveu sobre ele o Diário do Rio de Janeiro (6): Era homem ilustrado e talentoso, e apesar das excentricidades do seu caracter, a primeira capacidade do partido dominante (7) no Maranhão. Foi limpo de mãos n´este tempo em que tudo é corrupção.

A publicação da obra Mephasica poderia ser a primeira em língua portuguesa sobre contabilidade. Entretanto, apesar do anúncio de 1833, somente em 1837 aparece outra menção a obra, desta vez no Chronista (8). Um ano depois aparece um anúncio de venda do livro no jornal “A Phenix” (9). No mesmo ano o Correio Mercantil, da Bahia, diz que “sahio à luz a obra intitulada Metaphisica da Contabilidade Commercial” (10). Esta seria o primeiro candidato ao “primeiro livro de contabilidade publicado no Brasil”.

Em 1836 o Diário do Rio de Janeiro anunciava que entraria no prelo o livro Sciencia do Guarda Livros ensinada em 21 lições, e sem Mestre, ou Tratado Completo de Escripturação dos livros, em partidas simples e dobradas (11). A obra foi traduzida por João Candido de Deos e Silva, da obra original de Jaclot. João Candido foi um profícuo tradutor, com quase trinta obras (12).

Mas não é tão simples assim. Em 1838 aparece que João Candido traduziu O Guarda Livros de Mr. Degrange (13). No mesmo ano oferece o Methodo fácil de escriturar os livros por Degrange, mas com tradução de M. J. da Silva Porto (14). A dissertação de Amado Francisco da Silva, A Contabilidade Brasileira no Século XIX, informa que a Sciencia do Guarda-Livros é de 1835, de autoria de João Candido de Deus e Silva (15). O Catalogo de Livros do Gabinete Portuguez data este livro de 1836, assim como o Diccionario Bibliográfico Portuguez (16).

Diante disto permanecem as seguintes dúvidas: (a) qual a data de publicação original do livro de Rafael de Carvalho: 1833, tornando-o pioneiro na área, ou 1837/1838; (b) qual a data da publicação do livro traduzido: 1835, como encontra-se na dissertação de Amado Silva, 1836, pelas obras de referências do século XIX, ou 1836, conforme noticiou o Diário do Rio de Janeiro ou o ano seguinte? (c) a obra traduzida é uma adaptação de Jaclot ou de Degrange?; (d) quem foi seu tradutor: M. J. da Silva Porto ou João Candido de Deus e Silva? (e) se é verdade que Rafael de Carvalho publicou apostilas do seu livro em 1833, isto poderia ser considerada a primeira obra publicada no Brasil sobre o assunto? (f) devemos realmente confiar no ano de publicação que aparece na obra impressa?

(1) O Publicador Official, 13 de julho de 1833, ed. 176, p. 4. Deixei propositalmente a data do jornal constante do anúncio. O Publicador era um jornal publicado no Maranhão.
(2) Vide, por exemplo, Diario de Pernambuco, 11 de janeiro de 1836, ed. 7, p. 2.
(3) Diário do Rio de Janeiro, ed 7195, 27 de abril de 1846, p. 2
(4) Anuário Político Histórico e Estatístico do Brazil, edição I, p. 512.
(5) Segundo esta fonte “quando foi chamado para receber o grau de bacharel, recusou-o, dizendo que "estudava para saber e não para receber graus". Vide aqui.
(6) Diário do Rio de Janeiro, ed 7195, 27 de abril de 1846, p. 2. Foi casado com Olivia de Jesus Soeira de Carvalho e teve um filho, conforme Publicador Maranhense, 7 de setembro de 1847, ed. 552, ano vi.
(7) Provavelmente refere-se ao Partido Bem-te-Vi conforme Diário Novo, 30 de setembro de 1844, ano iii, ed. 212. É interessante notar que em 1838 chegou a ser preso em razão de política local. Vide O Bem Tevi, 25 de agosto de 1838, n. 17.
(8) Chronista, 11 de outubro de 1837, p. 3, ed. 104. O ano de 1837 é a data que aparece no sítio de literatura brasileira da UFSC. Amado, na sua dissertação de mestrado, afirma que a obra apareceu originalmente sob a forma de apostilas e somente após tomou o corpo de um livro. SILVA, Amado Francisco da Silva, A Contabilidade Brasileira no Século XIX, dissertação, São Paulo, PUC, 2005.
(9) A Phenix, 9 junho de 1838, ed. 39, p. 4. O valor solicitado era o mesmo de 1833.
(10) Correio Mercantil, 26 de abril de 1838, ed. 451, p. 4. Neste ano Burnier começa a publicar alguns artigos sobre o tema no O Despertador. Vide O Despertador, 7 de agosto de 1838, ed. 106, p. 4.
(11) Diário do Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 1836, ed 13, p. 2.
(12) Conforme o endereço da UFSC. Mas neste endereço a obra consta com data de publicação de 1835, o que contradiz a citação do Diário do Rio de Janeiro. Observe que a grafia original do tradutor é Deos. (13) Diário do Rio de Janeiro, 13 de julho de 1838, ed. Xviii, p. 2.
(14) O Sete de Abril, 23 de novembro de 1838, ed 638, p. 4. Este nome não consta no Literatura Digital. Esta dúvida já estava registrada na nota 1 da postagem do blog.
(15) Vide aqui. A mesma obra indica que a obra de Rafael (ou Raphael conforme a dissertação) é de 1837.
(16) Obtidos através da pesquisa no Google, “Sciencia do Guarda-livros”.

04 julho 2015

Rir é o melhor remédio

Semente

Fato da Semana: Óculos (semana 26 de 2015)

Fato da Semana: A Moldávia é um pequeno país da Europa, que em 1991 tornou-se independente da URSS. Com uma população de menos de 4 milhões de habitantes, sua economia é reduzida e o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) é somente médio. A população fala romeno, uma língua derivada do latim, num território cercado pela Ucrânia e Romênia.

Desde o final de 2014 este país está vivendo uma crise sem precedentes. E o culpado atende pelo nome de Grant Thornton, uma das maiores empresas de auditoria do mundo. Em novembro do ano passado descobriu-se que três bancos daquele país (Unibank, Banca de Economii e Banca Sociala) estavam envolvidos em complexas operações financeiras que desviaram 1 bilhão de dólar do país. A “coincidência” é que os três eram auditados por uma filial da Grant Thornton desde 2010. E todas as instituições não tiveram nenhuma ressalva nas demonstrações contábeis. (vide uma descrição detalhada do caso aqui)

Qual a relevância disto? A negligência de uma empresa de auditoria é capaz de provocar grandes estragos. Mas esta talvez seja a primeira vez que a falta de qualidade seja responsável por uma grande crise econômica num país, suficiente para desestabilizar a economia de uma nação e levar inúmeras pessoas para as ruas. Novamente discutimos se é o papel da auditoria apontar fraudes (elas dizem que não) e se os incentivos criados para melhorar a qualidade deste trabalho estão funcionando.

Positivo ou Negativo– Negativo. Isto traz descrença no trabalho do auditor.

Desdobramentos – A Moldávia irá levar muito tempo para recuperar as perdas sofridas. E não irá conseguir responsabilizar aqueles que provocaram a crise, incluindo os contadores. É um pequeno país. Iremos esquecer este fato rapidamente, diante das inúmeras crises que virão. Mas será que os habitantes da Moldávia esquecerão?

Funk Fiscal

Vocês se lembram do Prof. Clifford, mencionado na postagem sobre o curso intensivo de economia no canal youtube Crash Course? Ele tem um canal próprio e lá propôs uma competição sobre músicas que falassem sobre a economia. O primeiro lugar está abaixo, o "funk fiscal":



Veja aqui o segundo lugar e o terceiro aqui.














Redução da maioridade penal e crime no Brasil


As pessoas não têm nenhuma noção sobre maioridade penal, diz professor
Em entrevista ao InfoMoney, o especialista em economia do crime João Manoel Pinho de Mello fala sobre a falta de conhecimento e dados sobre segurança no Brasil e a polarização das discussões

SÃO PAULO - O Brasil não tem dados suficientes para iniciar uma discussão profunda sobre a redução da maioridade penal. Essa é a conclusão do economista e professor do Insper João Manoel Pinho de Mello, em meio à evolução do assunto no Congresso, onde deverá ser votado ainda nesta semana. A complexidade da questão da segurança pública em um dos países com as maiores taxas de homicídio no mundo e a polarização da discussão em argumentos apaixonados, segundo ele, também dificulta o debate propositivo por melhorias no sistema.

Formado em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas, com mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e PhD em Economia pela Stanford University, João Manoel Pinho de Mello é especialista no tema Economia do Crime, sendo membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências e coordenador da America Latina Crime and Policy Network (AL CAPONE) da Latin American and Caribbean Economic Association (LACEA)


InfoMoney - A discussão sobre a maioridade penal voltou ao centro da pauta de repente. O que o senhor tem a dizer a respeito?


João Manoel Pinho de Mello - Assim como várias outras discussões de política no Brasil, esta aparece de uma forma atabalhoada na pauta. Não vou fazer grandes elucubrações a respeito das razões pelas quais ela apareceu agora na pauta – poderia muito bem ter aparecido ao longo de muitos anos.


IM - A pressão popular é constante...


JMPM - Pois é. O Brasil mostra um movimento quase ininterrupto, constante para cima, da violência homicida a partir de meados da década de 1980. Alguns períodos de civilidade... A década de 1990 foi terrível. Esse movimento sobe com o Brasil atingindo níveis como 30 homicídios por 100 mil habitantes em meados da década de 2000. Essa pauta poderia ter 10 anos, se você olhar do pico da violência homicida.

IM - Houve redução com o estatuto do desarmamento, não? Uma pontual redução e, depois, uma retomada no crescimento.


JMPM - Se olharmos pelo ponto de vista estritamente estatístico, cego para qualquer teoria ou análise a respeito do que ocorreu no período, vemos um pico mais ou menos em 2004/2005, e aí, ao que parece, estabilização ou leve queda na violência homicida, calculada em nível do país. Há muita heterogeneidade entre os estados nessa dinâmica. As tendências de São Paulo são radicalmente diferentes das tendências que ocorreram no Nordeste.

Esse é um tema muito espinhoso. A primeira coisa que eu vou dizer é muito desanimadora: a verdade nua e crua é que não sabemos nada. Com dados brasileiros, a gente não tem nenhum guia para caminhar.

IM - Como se explica a definição do marco etário que delimita maiores e menores infratores?


JMPM - Do ponto de vista conceitual, se vamos estabelecer um marco arbitrário - em algum momento, sociedades como a nossa escolhem traçar uma coisa arbitrária, enquanto outras escolhem outros procedimentos menos dicotômicos –, o que sabemos é que o marco deve ser algum lugar entre 7 e 30 anos de idade. A maioria das pessoas concordaria com isso, mas não é muito informativo um recorte desses, não resolve nosso problema. Mas só para não fazer um argumento radical, vamos falar algo entre 12 e 25 anos. 18 anos é um ponto focal, porque sempre foi assim. Por que não 17 ou 19? Acho que não tem nada particularmente relevante com relação aos 18 anos exceto uma evidência intuitiva, que hoje a gente sabe relativamente bem, com dados norte-americanos, de qual é a dinâmica da propensão a cometer crime ao longo da vida.


Quando pensamos na propensão em cometer crimes ao longo da vida, essa coisa começa a parecer um pouco menos arbitrária. Aquele corte que fizemos entre 12 e 25 anos começa a ficar muito grande. Quando olhamos esse indicador, percebemos que ele muito flat, mas que começa a subir levemente a partir dos 14 anos. 16 e 17 anos já são idades razoavelmente criminogências e vão alcançar o pico lá por 21 ou 22 anos. Depois, fica estável e cai.


Evidentemente, a dinâmica da propensão a cometer crimes não é exógena. Ela depende de quando você estabelece a maioridade penal, é claro. Porque alguma diferença no tratamento pode fazer diferença nessa variável.


IM - Quais são as bases estatísticas que temos sobre isso?


JMPM - Vamos separar a discussão em três fatores: incapacitação, dissuasão genérica e dissuasão específica (o mesmo que reincidência). Por que você pune maiores e menores, do ponto de vista econômico (já que, do ponto de vista filosófico, pode haver uma série de razões: vingança, resposta à sociedade etc.)? Uma coisa que você pode fazer ao punir é incapacitar um criminoso. Ou seja, tirá-lo do convívio social para que ele não cometa mais crime. Para adultos, há uma tonelada de evidências – tanto europeias como americanas - de que incapacitação é um fator importante. Daí a nós queremos usá-lo é outra coisa.


[...]

Fonte: Continua aqui

03 julho 2015

Rir é o melhor remédio

A fofurice do dia:

A filha e a mãe grávida dançando. No início do vídeo a pequena explica que ela é muito boa, a mãe dela arrasa. E ainda faz uma declaração que ama o futuro irmãozinho.

Curso Intensivo em Economia

Muito legal a introdução feita na página "Crash Course" pelo professor de segundo grau, Jacob Clifford, e pela repórter Adriene Hill. Os dois vão começar um intensivo em economia. Ansiosos por isso! *.*


Por enquanto é apenas para os que entendem inglês pois não há legendas.

"In which Jacob Clifford and Adriene Hill introduce you to Crash Course Economics! CC Econ is a new course from the Crash Course team. We look forward to teaching you all about the so-called dismal science."


Machine learning como ferramenta de gestão

Machine learning is based on algorithms that can learn from data without relying on rules-based programming. It came into its own as a scientific discipline in the late 1990s as steady advances in digitization and cheap computing power enabled data scientists to stop building finished models and instead train computers to do so. The unmanageable volume and complexity of the big data that the world is now swimming in have increased the potential of machine learning—and the need for it.

[...]

Dazzling as such feats are, machine learning is nothing like learning in the human sense (yet). But what it already does extraordinarily well—and will get better at—is relentlessly chewing through any amount of data and every combination of variables. Because machine learning’s emergence as a mainstream management tool is relatively recent, it often raises questions. In this article, we’ve posed some that we often hear and answered them in a way we hope will be useful for any executive. Now is the time to grapple with these issues, because the competitive significance of business models turbocharged by machine learning is poised to surge. Indeed, management author Ram Charan suggests that “any organization that is not a math house now or is unable to become one soon is already a legacy company.

1. How are traditional industries using machine learning to gather fresh business insights?

Well, let’s start with sports. This past spring, contenders for the US National Basketball Association championship relied on the analytics of Second Spectrum, a California machine-learning start-up. By digitizing the past few seasons’ games, it has created predictive models that allow a coach to distinguish between, as CEO Rajiv Maheswaran puts it, “a bad shooter who takes good shots and a good shooter who takes bad shots”—and to adjust his decisions accordingly.

You can’t get more venerable or traditional than General Electric, the only member of the original Dow Jones Industrial Average still around after 119 years. GE already makes hundreds of millions of dollars by crunching the data it collects from deep-sea oil wells or jet engines to optimize performance, anticipate breakdowns, and streamline maintenance. But Colin Parris, who joined GE Software from IBM late last year as vice president of software research, believes that continued advances in data-processing power, sensors, and predictive algorithms will soon give his company the same sharpness of insight into the individual vagaries of a jet engine that Google has into the online behavior of a 24-year-old netizen from West Hollywood.

2. What about outside North America?

In Europe, more than a dozen banks have replaced older statistical-modeling approaches with machine-learning techniques and, in some cases, experienced 10 percent increases in sales of new products, 20 percent savings in capital expenditures, 20 percent increases in cash collections, and 20 percent declines in churn. The banks have achieved these gains by devising new recommendation engines for clients in retailing and in small and medium-sized companies. They have also built microtargeted models that more accurately forecast who will cancel service or default on their loans, and how best to intervene.

Closer to home, as a recent article in McKinsey Quarterly notes,3 our colleagues have been applying hard analytics to the soft stuff of talent management. Last fall, they tested the ability of three algorithms developed by external vendors and one built internally to forecast, solely by examining scanned résumés, which of more than 10,000 potential recruits the firm would have accepted. The predictions strongly correlated with the real-world results. Interestingly, the machines accepted a slightly higher percentage of female candidates, which holds promise for using analytics to unlock a more diverse range of profiles and counter hidden human bias.
As ever more of the analog world gets digitized, our ability to learn from data by developing and testing algorithms will only become more important for what are now seen as traditional businesses. Google chief economist Hal Varian calls this “computer kaizen.” For “just as mass production changed the way products were assembled and continuous improvement changed how manufacturing was done,” he says, “so continuous [and often automatic] experimentation will improve the way we optimize business processes in our organizations.”4

3. What were the early foundations of machine learning?

Machine learning is based on a number of earlier building blocks, starting with classical statistics. Statistical inference does form an important foundation for the current implementations of artificial intelligence. But it’s important to recognize that classical statistical techniques were developed between the 18th and early 20th centuries for much smaller data sets than the ones we now have at our disposal. Machine learning is unconstrained by the preset assumptions of statistics. As a result, it can yield insights that human analysts do not see on their own and make predictions with ever-higher degrees of accuracy.
More recently, in the 1930s and 1940s, the pioneers of computing (such as Alan Turing, who had a deep and abiding interest in artificial intelligence) began formulating and tinkering with the basic techniques such as neural networks that make today’s machine learning possible. But those techniques stayed in the laboratory longer than many technologies did and, for the most part, had to await the development and infrastructure of powerful computers, in the late 1970s and early 1980s. That’s probably the starting point for the machine-learning adoption curve. New technologies introduced into modern economies—the steam engine, electricity, the electric motor, and computers, for example—seem to take about 80 years to transition from the laboratory to what you might call cultural invisibility. The computer hasn’t faded from sight just yet, but it’s likely to by 2040. And it probably won’t take much longer for machine learning to recede into the background

[...]

5. What’s the role of top management?

Behavioral change will be critical, and one of top management’s key roles will be to influence and encourage it. Traditional managers, for example, will have to get comfortable with their own variations on A/B testing, the technique digital companies use to see what will and will not appeal to online consumers. Frontline managers, armed with insights from increasingly powerful computers, must learn to make more decisions on their own, with top management setting the overall direction and zeroing in only when exceptions surface. Democratizing the use of analytics—providing the front line with the necessary skills and setting appropriate incentives to encourage data sharing—will require time.

C-level officers should think about applied machine learning in three stages: machine learning 1.0, 2.0, and 3.0—or, as we prefer to say, description, prediction, and prescription. They probably don’t need to worry much about the description stage, which most companies have already been through. That was all about collecting data in databases (which had to be invented for the purpose), a development that gave managers new insights into the past. OLAP—online analytical processing—is now pretty routine and well established in most large organizations.

There’s a much more urgent need to embrace the prediction stage, which is happening right now. Today’s cutting-edge technology already allows businesses not only to look at their historical data but also to predict behavior or outcomes in the future—for example, by helping credit-risk officers at banks to assess which customers are most likely to default or by enabling telcos to anticipate which customers are especially prone to “churn” in the near term (exhibit).




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