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10 outubro 2014

Um debate necessário


Por Gustavo Loyola

A campanha eleitoral colocou na berlinda a questão da independência do Banco Central. Lamentavelmente, graças à empulhação perpetrada por um marketing político da pior espécie, o debate sobre esse importante tema descambou para o terreno do deboche e da sordidez.
A independência (ou autonomia) do Banco Central é característica dos países democráticos e institucionalmente avançados. Ao contrário do que o marqueteiro oficial quer fazer crer, a independência do BC protege a instituição de pressões espúrias e permite o exercício mais efetivo e transparente de suas funções de preservação do poder de compra da moeda e da estabilidade financeira. Aliás, a ideia de que a independência do BC é contrária aos princípios democráticos é apenas um dos muitos equívocos que permeiam a discussão do assunto no Brasil nas últimas décadas.
A necessidade da independência dos bancos centrais tem sido colocada no contexto da própria natureza da política monetária, cujos resultados ocorrem somente depois de decorrido um prazo razoável de tempo da sua execução. A influência benéfica da política monetária sobre os preços e o produto aflora com certa demora, havendo um período de tempo em que seus efeitos não são perceptíveis, embora seus custos já estejam sendo plenamente sentidos pela sociedade. Por causa disso, os bancos centrais ficam sujeitos a pressões das lideranças políticas e da opinião pública para utilizar indevidamente seus instrumentos de política monetária, abandonando objetivos de longo prazo em favor de ganhos passageiros e ilusórios de curto prazo.

Além disso, a independência do BC protege a política monetária de pressões naturais relacionadas aos ciclos eleitorais, já que há sempre a tentação de utilizá-la para gerar episódios efêmeros de crescimento, com vistas à coleta de benefícios políticos imediatos. Vale ressaltar que a independência formal não impede de forma absoluta que o BC seja utilizado com fins eleitorais, mas torna transparente qualquer tentativa de fazê-lo.

A independência dos bancos centrais viria como resposta a esses riscos. Isoladas das pressões políticas por resultados de curto prazo, essas instituições podem se dedicar a seus objetivos de forma mais eficiente e eficaz, sendo esta a razão pela qual se atribui mandatos estáveis e relativamente longos aos dirigentes dos bancos centrais.

Uma crítica frequente à independência dos bancos centrais costuma compará-la ao estabelecimento de um “quarto poder”, que se tornaria fonte de dificuldades para a condução das políticas públicas, mormente da política econômica. Trata-se, obviamente, de uma leitura equivocada. A autonomia do BC é sempre outorgada em caráter precário pelo Congresso Nacional, que é a verdadeira fonte do poder. O estatuto de independência do BC pode ser revogado a qualquer momento e sua autonomia é exercida sobre um terreno extremamente restrito e sujeito a fortes restrições, inclusive no que concerne à prestação de contas e a responsabilização perante o Executivo e o Legislativo.
Desse modo, do ponto de vista político, a independência do Banco Central aumenta o controle da sociedade sobre a instituição, na medida em que suas ações se tornam mais transparentes e seus dirigentes passam a prestar contas regularmente à sociedade por meio do Poder Legislativo. Dar mandatos a seus dirigentes não os desobriga da prestação de contas à sociedade e nem lhes confere estabilidade absoluta em seus cargos.

No Brasil, sob o ponto de vista institucional, resta pouco para que seja conferida a independência legal ao Banco Central. Os avanços das últimas décadas formaram um quadro em que é possível a existência de uma autoridade monetária formalmente independente. A Constituição de 1988 proíbe expressamente o financiamento do Tesouro pelo Banco Central e veda sua atuação como banco de fomento, assim como impõe a necessidade de aprovação prévia dos nomes de seus dirigentes pelo Senado Federal. Por outro lado, a Lei de Responsabilidade Fiscal e outras normas legais estabeleceram uma moldura adequada disciplinando o relacionamento entre o Tesouro e o Banco Central.

Dessa maneira, o que falta basicamente para a independência do BC é a atribuição de mandatos para seus dirigentes e a formalização de mecanismos de coordenação e de solução de conflitos entre a instituição e o Tesouro, especialmente nos campos da política cambial e de reservas internacionais.
Vale ressaltar que o próprio regime de metas de inflação já explicita que o BC teria independência “de instrumentos” e não a “de objetivos”, pois a meta de inflação não seria fixada pela instituição, mas sim por outra instância de governo. Por outro lado, como órgão regulador e supervisor bancário, a questão da autonomia do BC não seria estranha ao ambiente legal brasileiro, uma vez que outros reguladores – como é o caso da CVM – já adquiriram esse status.

Fonte: Valor Econômico, 06/10/2014.

Teoria do Grande Homem

(...) Mas o fato de esses bilhões irem para lá e para cá com base na movimentação de uma pessoa é mais bem explicado pelo marketing e pela simples autoilusão.

A lógica operacional que está por trás de boa parte disso parece se assemelhar à velha teoria da história do Grande Homem, que atribui a determinados indivíduos excepcionais capacidades fora do comum de moldar os acontecimentos. Trata-se de uma visão de mundo sedutora, que nos reveste da falsa convicção de que nós também podemos nos proteger dos acontecimentos se escolhermos o líder certo, ou, nesse caso, o gestor de fundos de bônus certo.

(...) Depender de um único cara não é o caminho para poupar para o futuro, e diz coisas perturbadoras sobre a maneira pela qual alocamos capital. Ser um Grande Homem é, no entanto, uma grande proeza, para quem consegue realizá-la.


James Saft, O caso Bill Gross e a teoria de investimentos do Grande Homem, Reuters, via Valor Econômico

Isto não é exclusivo da área financeira. Também se aplica a esportes, artes, etc.

Equação contábil

Um trecho do Valor Econômico traz uma aplicação interessante da equação contábil, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo:

Hoje, a dívida chega a R$450 milhões, sendo que há cinco anos era de R$146 milhões. Com isso, o patrimônio líquido da Santa Casa caiu de R$220,3 milhões caiu [sic] para R$323 mil em 2013.

Capital

O conceito de capital é crucial no setor bancário. Johnson faz uma discussão interessante sobre o conceito e as confusões geradas pelo mesmo.

Capital, nesse contexto, é simplesmente sinônimo de "equity" (patrimônio líquido), e fica do lado do passivo no balanço de um banco (ou de uma pessoa). Diz respeito a como um banco (ou outra empresa) financia suas atividades, não a como ele usa os recursos de que dispõe.

A exigência de mais capital significa, em essência, maior aporte de recursos pelos acionistas e - portanto, sob qualquer definição sensata - relativamente menos endividamento para um determinado tamanho de balanço. Essa é uma política atraente e sensata, porque os bancos de presença mundial têm, atualmente, margens de patrimônio líquido relativamente pequeníssimas embasando suas operações.

As melhores mensurações de capital bancário comparáveis são as encontradas no Global Capital Index produzido por Thomas Hoenig, vice-presidente da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). Hoenig examina o montante de patrimônio líquido dos bancos em termos de sua medida mais simples e mais transparente (também conhecida como alavancagem). Seis anos após a maior crise financeira mundial, o patrimônio líquido de nossos megabancos é não superior a 5% de seus balanços. (Na realidade, alguns bancos não têm muito mais do que 3% de capital próprio.) Isso significa que 95% de suas operações são financiadas por endividamento - e, portanto, que bastaria um pequeno choque negativo para levá-los à insolvência.


Executivos e balanços

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) criou uma força-tarefa para garantir o cumprimento da regulação e monitorar as suspeitas de uso de informações privilegiadas. Uma das iniciativas é acompanhar 100% das negociações realizadas pelos administradores de companhias abertas nos 15 dias que antecedem a divulgação de seus balanços financeiros. Como estão mais próximos da tomada de decisão das empresas, executivos e conselheiros são considerados potenciais infratores. As regras da CVM proíbem que eles negociem papéis das companhias na véspera da publicação de informações financeiras - a regra passou a valer neste primeiro trimestre, disse ontem o presidente do órgão, Leonardo Pereira, durante evento no Rio.

Pereira explicou que a força-tarefa será responsável também por pesquisar novas tecnologias e métodos de investigação, além de estudar como a CVM pode se organizar para punir as irregularidades de forma eficaz. (...) A partir de 2016, a meta é que os julgamentos ocorram em até dois anos. 

Fonte: O Estado de S Paulo

Para entender o brasileiro

What Brazilians say: Yes (Sim)
What foreigners hear: Yes
What Brazilians mean: Anything from yes through perhaps to no

What Brazilians say: Perhaps (Talvez)
What foreigners hear: Perhaps
What Brazilians mean: No

What Brazilians say: No (Não)
What foreigners hear (on the very rare occasion a Brazilian says it): No
What Brazilians mean: Absolutely never, not in a million years, this is the craziest thing I've ever been asked

What Brazilians say: I'm nearly there (Tô chegando)
What foreigners hear: He's nearly here
What Brazilians mean: I've set out

What Brazilians say: I'll be there in ten minutes (Vou chegar em dez minutinhos)
What foreigners hear: He'll be here soon
What Brazilians mean: Some time in the next half-hour I'll get up off the sofa and start looking for my car keys

What Brazilians say: I'll show up later (Vou aparecer mais tarde)
What foreigners hear: He'll be here later
What Brazilians mean: I won't be coming

What Brazilians say: Let's stay in touch, ok? (A gente se vê, vamos combinar, ta?)
What foreigners hear: He'd like to stay in touch (though, puzzlingly, we don't seem to have swapped contact details)
What Brazilians mean: No more than a Briton means by: "Nice weather, isn't it?"

What Brazilians say: I'm going to tell you something/ Let me tell you something/ It's the following/ Just look and you'll see (Vou te falar uma coisa/ Deixa te falar uma coisa/ É o seguinte/ Olha só pra você ver)
What foreigners hear (especially after many repetitions): He thinks I'm totally inattentive or perhaps mentally deficient
What Brazilians mean: Ahem (it's just a verbal throat-clear)

What Brazilians say: A hug! A kiss! (Um abraço! Um beijo!)
What foreigners hear: I've clearly made quite an impression—we've just met but he/she really likes me!
Waht Brazilians mean: Take care, cheers, bye

What Brazilians say: You speak Portuguese really, really well! (Você fala português super-bem!)
What foreigners hear: How great! My grammar and accent must be coming on a lot better than I thought
What Brazilians mean: How great! A foreigner is trying to learn Portuguese! Admittedly, the grammar and accent are so awful I can barely understand a word... but anyway! A foreigner is trying to learn Portuguese!


Fonte: The Economist

Listas: Técnicos de futebol e tempo no cargo

Equipes que mais tiveram técnicos de 2002 até hoje. Fonte: aqui, via aqui

Por liga:

09 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Cisão


Discutimos recentemente sobre a fusão de empresas. Existe uma situação próxima a esta que a cisão. Este acontecimento é mais raro do que fusão, mas nesta semana anunciou-se que uma grande empresa estava se dividindo. Trata-se da empresa HP (Hewlett-Packard), conhecida fabricante de computadores, impressoras e outros negócios na área de informática.

Esta divisão é denominada cisão. No caso da HP, a cisão irá resultar em duas empresas: uma, que irá atuar na área de computadores pessoais e impressoras; e outra, que irá negociar servidores, equipamentos de armazenamento, software e consultoria.

O usuário pode começar a imaginar como ficam as duas novas empresas. Uma estimativa do Wall Street Journal informava que as duas empresas terão o mesmo tamanho e uma receita anual de 50 bilhões de dólares. Mas como analisar melhor este efeito?

A contabilidade não possui uma resposta direta, mas algumas informações podem ajudar na análise. Através da análise por segmentos, que algumas empresas apresentam nas suas demonstrações contábeis, informações diversas podem ser obtidas. Voltemos ao caso da HP. A empresa divulgou, entre outras informações, o valor da receita por segmento:

Assim, em nove meses de 2014, a empresa teve uma receita no grupo de impressoras e sistemas pessoais de 43 bilhões de dólares. Já em software a receita foi somente de 2,8 bilhões. Muitas outras informações podem ser obtidas na empresa.

É bem verdade que algumas questões continuam. A principal delas diz respeito a divisão dos ativos e passivos da empresa, já que as demonstrações por segmento geralmente se concentra na demonstração de resultado.

Para finalizar, afirmamos no início deste texto que é raro as empresas fazerem cisão. Entretanto, o Wall Street Journal recentemente destacou que estas operações estão cada vez mais frequentes: existe pressão para PepsiCo separar os refrigerantes dos salgadinhos, por exemplo.

Ex-grandes empresas

O argumento do Trian encontra algum apoio nos dados. Numa média entre 2000 e 2010, as ações dos conglomerados norte-americanos tiveram um desempenho 11,4% inferior ao de seus concorrentes mais focados, segundo estudo de Anil Shivdasani, professor de finanças da Faculdade de Administração Kenan-Flagler, da Universidade da Carolina do Norte. As ações de empresas que anunciaram um desmembramento superaram as de seus pares em 6% nos três meses que se seguiram ao anúncio. O professor Shivdasani disse na segunda-feira que os dados permaneceram similares até o fim do ano passado.

As ações da HP subiram 4,7% na segunda-feira, depois que ela informou que se dividiria em duas empresas, uma voltada para o setor de PCs e impressoras e a outra para a venda de servidores, equipamento de armazenagem de dados e software, além da prestação de consultoria e outros serviços para empresas.


Fonte: WSJ

Evolução Urbana


Evolução da zona urbana de São Paulo

Resultado nulo



Sobre os resultados nulos de pesquisa

(...) os cientistas abandonam resultados que eles acreditam que os periódicos são improváveis de serem publicados. (MERVIS, Jeffrey. Why null results rarely see the light of day, News, Science, 29 ago 2014, vol 345, p. 992)

Isto possui algumas consequências ruins para a ciência. Em primeiro lugar, perde a confiabilidade das pesquisas usando instrumentos de meta-análise, que é uma técnica que tenta combinar os resultados de diversas pesquisas. Segundo, mesmo as pesquisas bibliográficas, que tentam usar a produção do passado para um determinado tema, são postas em dúvida. Afinal, diversos artigos não chegam aos periódicos ou congressos em razão deste abandono. O terceiro ponto é que isto distorce os esforços que foram feitos pelos pesquisadores nos diversos assuntos.

Mas o fato é que o abandono não é feito sem justificativa. Certamente os pesquisadores sabem que suas chances são menores de serem publicados. Isto incluir “resultados nulos” das pesquisas.

Acordo contra evasão

O Brasil geralmente está mal nos rankings da corrupção. A seguir, um dos vários motivos para isto:

O Brasil avisou ao G-20 que só poderá implementar em 2018 o novo padrão global de troca automática de informação dos bancos para combater a evasão fiscal. Isso atrasará em pelo menos dois anos o recebimento de informações de contas de brasileiros em bancos no exterior e a taxação sobre o dinheiro até então não declarado.
 A razão decorre do atraso do Planalto em encaminhar ao Congresso a Convenção. 

Frase

conforme observou meu colega Tim Hartford, um dos motivos de as previsões serem tão inúteis é que elas não são na verdade previsões; são exercícios de marketing. (Lucy Kellaway, Financial Times)

Listas: Melhores universidades segundo Linkedin

Estados Unidos
1. Villanova
2. Notre Dame
3. Boston

Canadá
1. McGill
2. Toronto
2. Waterloo

Reino Unido
1. Warwick
2. Oxford
3. UCL

Fonte: Linkedin

08 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Descobri o café

Horário de Verão e o Mercado Acionário

Uma investigação conduzida na Universidade de Brasília mostrou que o horário de verão também influencia no mercado acionário. De 1994 até hoje, o retorno médio diário das ações negociadas no mercado acionário foi de 0,05%. Já considerando somente o primeiro dia do horário de verão este retorno é de 1,13%. Ou seja, há uma valorização do preço das ações das empresas quando começa o horário de verão. Este valor é considerado estatisticamente diferente.

Leia o texto completo aqui

Ainda Eike

O empresário Eike Batista será julgado em novembro pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro por crimes contra o mercado de capitais. A audiência será no dia 18. Ele é acusado de manipulação do mercado e de usar informação sigilosa para obter vantagens.

Somadas, as penas para os dois crimes variam de dois a 13 anos de prisão, além de multa equivalente a três vezes o valor da vantagem ilícita. Eike foi denunciado pelo Ministério Público e já teve, em setembro, R$ 1,5 bilhão em bens bloqueados, por determinação do juiz Flavio Roberto de Souza, da 3a Vara Federal Criminal.

Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o empresário ocultou do público informações importantes sobre a baixa potencialidade de reservas de petróleo explorados por sua empresa, a OGX, e feito manobras para iludir investidores.

A defesa chegou a pedir a absolvição sumária de Eike Batista, o que foi negado pelo juiz Flavio Roberto de Souza.


Fonte: aqui

Valor da Invenção

Nakamura, um cientista japonês, inventou em 1993, juntamente com dois outros colegas, o LED azul. Ontem, ganhou o Nobel de Física. O interessante na história, além do reconhecimento pela comunidade acadêmica, é que o LED azul deve valer algo em torno de 64 bilhões de euros, segundo uma estimativa da McKinsey. Este valor decorre do potencial de uso. Quando fez a invenção, Nakamura recebeu 200 dólares pela invenção da sua ex-empresa, Nichia.

Em 2000 Nakamura mudou para os Estados Unidos. No ano seguinte, a Nichia processou Nakamura. Nakamura também processou a empresa. Em 2005 chegaram a um acordo, com um pagamento de 8.100 dólares da empresa para Nakamura.

Fonte: Aqui

Listas: As maiores economias do mundo

Fonte: FMI via El País

07 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Ter a consciência limpa é sintoma de memória ruim.

Aquele que luta contra a corrente, morre eletrocutado.

Os honestos são socialmente inadaptados.

O que nasce pobre e feio tem grandes chances de, ao crescer, desenvolver ambas as condições.

Se a montanha vem até você, corra. É um desabamento.

O importante não é ganhar, mas fazer o outro perder.

Não sou um completo inútil. Ao menos sirvo de mau exemplo.

Se você não era parte da solução, era parte do problema.

Errar é humano. Botar a culpa em outro é mais humano ainda.

O importante não é saber. É ter o telefone daquele que sabe.

A inteligência me persegue. Porém, eu sou mais rápido.

A verdade absoluta não existe. E isto é absolutamente certo.

Há um mundo melhor. Mas é caríssimo

A mulher que não tem sorte com os homens não sabe a sorte que tem. 

Não leve a vida a sério. Ao final não sairás vivo dela. 

Frases Geniales de Les Luthiers

Ajuda em Pesquisa

Prezado leitor,

Preciso da ajuda em responder a pesquisa no link a seguir: http://goo.gl/forms/EnHoaT0Tas. Trata-se da tese de doutorado de Edzana Roberta Ferreira da Cunha Vieira Lucena, aluna do Programa Multi-Institucional e Inter-regional de Pós Graduação em Ciências Contábeis – UnB, UFPB e UFRN.

Grato

Colaboração em Pesquisa





Quando um pesquisador vai fazer uma pesquisa, como ele escolhe o seu colaborador? Esta decisão não está baseada somente na competência do cientista, mas em variáveis que aproximam das escolhas que fazemos na nossa vida diária. Geralmente fazemos amizades com pessoas que possuem algum tipo de afinidade conosco. Esta afinidade inclui idade, gênero, time de futebol, origem e muitas outras variáveis. Uma dessas variáveis é a etnia.

Para demonstrar que isto ocorre na ciência, Wei Huang, da Universidade de Harvard, estudou mais de 2,5 milhões de artigos científicos escritos entre 1985 a 2008. Destes artigos, Huang utilizou somente aqueles que tinham mais de um autor. Usando um software que conseguia separar os nomes conforme sua procedência, Huang verificou se a etnia exercia alguma influencia nas “escolhas” acadêmicas. O leitor irá perceber que Huang é um nome de origem oriental, mais especificamente chinesa. O software indicava que Silva era de etnia portuguesa, Escobar espanhola e assim por diante.

Huang encontrou que os pesquisadores chineses tendem a fazer pesquisa com outros pesquisadores chineses. Ou seja, a etnia tem um papel muito forte na escolha do colaborador numa pesquisa acadêmica. Assim, um autor tende a escolher um pesquisador que possua características que lhe são próximas, o que denominamos de hemofilia.

O resultado da pesquisa de Huang é mais interessante quando ele analisa o impacto do periódico onde a pesquisa é publicada. Artigos escritos entre pesquisadores da mesma origem  tendem a ser publicados em periódicos de menor fator de impacto. Outra descoberta importante de Huang é que os pesquisadores que previamente eram pouco produtivos tendiam a escrever artigos com pessoas da mesma etnia.

Leia Mais: HUANG, Wei. Collaborating with People Like Me. Iza Discussion Paper 8432, agu 2014.

EY aumenta receita

A empresa de auditoria EY anunciou uma receita de 27,4 bilhões de dólares, um crescimento de quase 7% em relação ao período anterior. O destaque foi o crescimento de consultoria.

Além disto, a empresa comemorou o fato de estar entre os melhores empregadores. Os bons resultados levaram a empresa a anunciar a contratação de 15 mil novos funcionários

Massa falida do Mappin

Conforme reportagem da Folha de S Paulo, uma ex-funcionária do Tribunal de Justiça de São Paulo foi condenada a devolver 3,5 milhões desviados da massa falida do Mappin. A ex-funcionária gerenciava os processos de falência da loja e falsificava guias usadas para pagar credores. Os laranjas ficavam com 10% do valor e o resto era desviado para conta dela, do marido e da filha.

O esquema foi descoberto em razão da melhoria de vida da ex-funcionária, que comprou carro e apartamento no litoral.

Fotos do National Geographic







Fonte: Aqui

Listas: Guerras e Mortes

Conflitos com maior número de mortes (a maioria ocorreu na China)

1. II Guerra Mundial - 1939 a 1945 - de 61 a 85 milhões de mortes
2. Conquistas dos Mongóis - 1206 a 1324 - 40 a 70 milhões
3 . Dinastia Qing conquista a dinastia Ming - 1618 a 1683, com 25 milhões de mortes (desenho acima)
4. Rebelião Taiping - 1850 a 1864 - 20 milhões
5. Segunda guerra Sino-Japonesa - 1937 a 1945 - 20 milhões
6. I Guerra Mundial - 1914 a 1918 - de 17 a 40 milhões
7. Rebelião An Lushan - 755 a 763 - 13 milhões
8. Guerra Civil Chinesa - 1927 a 1950 - 7,5 milhões
9. Conquista de Tamerlane - 1370 a 1405 - 7 a 20 milhões
10. Guerra Civil Russa - 1917 a 1922 - 5 a 9 milhões

Fonte: Aqui