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30 abril 2014

Dia Nacional da Procrastinação

Quando temos uma tarefa e deixamos de lado ou arrumamos desculpas para não fazê-la, estamos procrastinando. Ou seja, enrolando. Parece que isto é algo inerente ao ser humano; mesmo os cientistas ou escritores passam por este problema. Existem, naturalmente, maneiras para acabar com aprocrastinação. Mas parece que realmente não conseguimos.


Hoje, 30 de abril, é o Dia Nacional da Procrastinação. Este dia não foi aprovado no legislativo ou criado pelos comerciantes. Estamos aqui no blog aproveitando uma idéia do Dan Ariely, que elegeu o dia 15 de abril como o dia da procrastinação nos Estados Unidos. O que significa elegermos o dia 30 para ser o nosso Dia Nacional? Bem, hoje é a data final para entrega da declaração do imposto de renda. Então, bom Dia Nacional da Procrastinação para todos os contadores, especialmente aqueles que devem passar o dia preenchendo formulários para clientes, amigos e família. Aproveitem.

Listas: Os países que gostam de café

Na ordem, Holanda, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Alemanha, Eslováquia, Sérvia, República Tcheca, Polônia e Noruega. O Brasil toma 0,484.

Folha salarial

O reitor da USP (Universidade de São Paulo), Marco Antonio Zago, divulgou nesta segunda-feira (28) uma nota à comunidade acadêmica sobre as contas da universidade. Segundo o documento, a instituição gasta 105% do seu orçamento apenas com folha de pagamento dos funcionários.

O gasto com pessoal é maior do que o dinheiro disponível desde o ano passado, quando a USP gastou 101% do orçamento com salários.

"O cerne da dificuldade que se apresenta é que saímos, em 2011, de uma relação que estava próxima de 80% para gastos com pessoal e 20% para investimentos e outros custeios (considerada saudável para uma universidade) para uma relação que ultrapassou a casa dos 100% para pessoal no ano de 2013", diz o documento.

Como a conta não fecha, a instituição tem usado a sua reserva financeira, que perdeu R$ 1,3 bilhão desde julho de 2012. À época, a instituição tinha em caixa R$ 3,61 bilhões. Agora a reserva financeira da USP é de R$ 2,31 bilhões.


Fonte: Aqui (dica de Alexandre Alcantara, grato)

29 abril 2014

Rir é o melhor remédio

Um fiscal do imposto de renda chegou numa bela mansão, com muitos quartos, piscina, quadra de tênis, garagem para seis carros e muito mais. Bateu à porta e pediu para chamar o dono. Quando o dono chegou, o fiscal perguntou:

- Como você conseguiu comprar esta mansão de luxo? Estou vendo na sua declaração que seus rendimentos são reduzidos.

O dono da mansão explicou:

- No ano passado eu estava pescando sozinho. Eu peguei um peixe todo dourado. Quando eu estava retirando ele da minha linha, ele falou: “eu sou o rei dos mares. Se você me jogar de novo na água, eu vou lhe dar uma mansão luxuosa”. Eu acreditei no peixe e joguei-o na água. Foi assim que consegui a minha mansão.

O fiscal não ficou convencido da história:

- E que prova você tem para comprovar que o que você está contando é verdade?

O dono respondeu:


- Bem, você está vendo a minha mansão, não está?

Adaptado daqui

Resultado do Sorteio



Encerramos o sorteio com os livros doados pelo autor César Augusto Tibúrcio Silva, a quem agradecemos, assim como um acrescentado pelos autores do blog. [Postagem do lançamento do sorteio disponível aqui].


A vencedora foi a Greice. Parabéns!! E fiquem atentos. Abril ainda não acabou. Logo, logo postaremos mais um sorteio...

Curso de Contabilidade Básica: Fatos que podem influenciar o resultado futuro da empresa

Após a publicação de uma demonstração contábil muitos eventos podem ocorrer que irão influenciar o desempenho de uma empresa. Alguns destes eventos já deveriam ser esperados por parte da empresa, como uma mudança na lei, um aumento de investimento ou a revogação de um direito. Uma grande empresa provavelmente já fez uma análise destes eventos e seus efeitos sobre o desempenho futuro. E certamente informou a seus investidores. O foco deste tipo de informação são as notícias negativas. E existe uma razão para isto: é um alerta ao investidor que o desempenho futuro poderá ser prejudicado por este evento.

Considere a recente decisão da República da Guiné, um país da África Ocidental, de cassar a concessão das minas de Simandou e Zogota. Esta concessão era um direito da empresa Vale. Segundo a notícia, a decisão decorre da

conduta fraudulenta da BSGR Resources Limited, sócia da mineradora brasileira no projeto. Em nota, a Vale revela que um relatório da comissão técnica do governo africano concluiu que as concessões foram contaminadas por atos de corrupção da BSGR, do empresário israelense Beny Steinmetz, que era o dono integral das concessões antes da entrada da Vale na joint-venture.

Neste caso, espera-se que a empresa já tivesse conhecimento desta possibilidade de cassação do direito, assim como seria natural que a empresa divulgasse uma nota para seus investidores. Sobre o primeiro aspecto, eis o que informa o relatório anual da empresa de 2013:


Ou seja, o investidor não pode considerar que foi surpreendido com a notícia. O investimento da empresa na Guiné corresponde a um ativo imobilizado de US$1,4 bilhão, conforme informa a empresa no mesmo relatório. Mais adiante a empresa afirma:

Com respeito a divulgação de uma nota, aqui existem problemas. O texto do Estado de S Paulo de sábado informa que a empresa divulgou uma nota e informa que provavelmente a empresa deverá fazer uma baixa de US$500 milhões. Observe que este valor é menor do que aquele constante do relatório anual da empresa.

UEFA pode punir por questões financeiras



O vídeo do The Telegraph mostra que a entidade que governa o futebol na Europa, a UEFA, poderá punir times por quebrar regras financeiras. Isto poderá incluir clubes como Paris Saint-Germain, Juventus e Manchester City.

Balanços e a Economia

Os primeiros resultados de companhias brasileiras líderes de vários setores, entre janeiro e março, reforçam a percepção generalizada de que a economia do País começou o ano devagar. Em suas divulgações, as empresas usaram adjetivos como “estranha” e “desafiadora” para definir a situação atual.

Em vez de produzir mais aço, a Usiminas resolveu vender mais energia para aproveitar os elevados preços da eletricidade no curto prazo. O Bradesco teve fraca expansão do crédito e aumento da inadimplência futura. Enquanto isso, a produtora de celulose Fibria manteve a produção de um ano atrás, enquanto construtoras seguiram desovando estoques de imóveis. A fabricante de cosméticos Natura classificou o ambiente como “mais desafiador” e reiterou um investimento menor neste ano.


Fonte: Estado de S Paulo, via aqui

Listas: Salários por equipe

As equipes que pagam a maior média anual de salários. Em primeiro lugar, Manchester City, time inglês.
Os maiores salários, pelo valor total. Barcelona em primeiro. 


28 abril 2014

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

História da Contabilidade: A Criação do Siafi

Ainda está por ser escrito um texto sobre a história do Siafi. Os textos existentes ou são parciais ou limitados ou ambos. Este é um desafio que precisa ser feito urgentemente. Muitos dos que implantaram o sistema estão se aposentando e logo mais não teremos mais condições de colher este valioso depoimento. O número de citações que encontrei no acervo de alguns jornais (Estado, Folha e Jornal do Brasil, principalmente) mostra que este tema foi pouco explorado pela imprensa na época. Insisto: precisamos que alguém assuma a tarefa de contar esta história. 

No ano de 1985 é eleito o primeiro presidente do Brasil após o fim do regime militar. Tancredo Neves, o eleito por voto indireto, não chega a tomar posse: é internado e falece no dia 24 de abril. O vice-presidente, Sarney, assume o cargo com questionamentos sobre seu passado de apoiador do regime militar. Para ajudar a governar o país, Sarney busca uma série de técnicos para tentar reduzir a inflação e melhorar a gestão pública. No inicio do ano seguinte, um ano após assumir o governo, o presidente criou a Secretaria do Tesouro Nacional com atribuição de controlar as finanças públicas, incluindo dos estados, municípios e empresas. O primeiro secretário nomeado foi Andrea Calabi, então com 47 anos (1), que era secretário-geral do Ministério do Planejamento.

No mesmo decreto criou-se o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo, que “começará a ser testado este ano para se implantado a partir de 2 de janeiro de 1987” (2). Segundo Calabi, o Siafi iria automatizar as informações, eliminar 3.700 contas bancárias e 8,5 milhões de documentos emitidos. A mudança na legislação implicou também na “criação” do caixa único do Tesouro Nacional (3): “com a nova sistemática, a partir do dia 1º de janeiro estará extinta a movimentação de recursos da União por meio de contas bancárias”.

A STN representou a incorporação da antiga Comissão de Programação Financeira (CPF) e da Secretaria Central de Controle Interno (Secin), além de ter mais atribuições (4). Com respeito ao Siafi, existiam os seguintes objetivos (5): (a) controle da execução orçamentária e financeira; (b) agilizar a programação financeira; (c) fazer com que a contabilidade fosse fonte de informações gerenciais em todos os níveis; (d) integrar e compatibilizar as informações; (e) obter transparência dos gastos públicos. Destes objetivos, podemos dizer que foram cumpridos, em parte, pelo Siafi (6). No seu início, o Siafi trabalhava com 3.500 unidades gestoras, sendo 2 mil on line e 1.500 off-line, com mil terminais de computadores e 150 micro-computadores (7).

Entretanto, os primeiros meses de implantação não foram fáceis: a falta de equipamentos, problemas no Serpro (8), falta de treinamento, rejeição em algumas esferas da administração pública foram alguns dos problemas enfrentados pelo Siafi. Os descontroles dos gastos públicos eram comuns no início (9).
Em 1988 o governo lança o que ficou conhecido, na época, como “folhão”. Ou seja, uma folha única de pagamento do pessoa da administração pública federal (10). Naquele momento, o governo já possuía um certo controle do destino dos recursos orçamentários, mas não tinha o detalhamento do número de funcionário, salários e gratificações pagas (11)

Siafi e a Política
Logo após sua criação, o Siafi começou a ser usado pelos representantes do povo para controle dos gastos públicos. Merece destaque, no primeiro momento, a figura do senador Suplicy (SP) e o deputado Carvalho (DF). Esta utilização nem sempre foi pacífica. Em 1991, já no governo Collor, o acesso dos parlamentares ao sistema foi interrompido depois que foi revelado que a Legião Brasileira de Assistência (LBA) e o Palácio do Planalto tinham comprado quatro quilômetros de seda pura para cortinas (12).

Referências
(1) Folha de S Paulo. Sarney cria secretaria para controlar as finanças públicas. 11 de março de 1986, p. 10.
(2) Folha de S Paulo. Sarney cria secretaria para controlar as finanças públicas. 11 de março de 1986, p. 10.
(3) MARTINS, Fernando. Governo cria caixa única do Tesouro Nacional. Jornal do Brasil, 26 de dezembro de 1986, ed 261, p. 16.
(4) O Estado de S Paulo. Déficit público: Calabi quer presença de empresários no combate. 12 de janeiro de 1987, ed 34590, p. 27.
(5) O Estado de S Paulo. Déficit público: Calabi quer presença de empresários no combate. 12 de janeiro de 1987, ed 34590, p. 27. Obviamente que o Siafi serviu também a outros propósitos. Um deles: a receita federal começou a verificar se valores pagos pelo governo às empresas estavam sendo declarados. NASTARI, Jocimar. Receita descobre fantasmas. O Estado de S Paulo, 28 de maio de 1989, ed. 35052, p. 58.
(6) É difícil afirmar que o Siafi seja um sistema gerencial.
(7) O Estado de S Paulo. Déficit público: Calabi quer presença de empresários no combate. 12 de janeiro de 1987, ed 34590, p. 27.
(8) Presidente do Serpor sai e critica “fisiologismo” da gestão anterior. Folha de S Paulo, 10 de fevereiro de 1988, p. 6.
(9) Vide, por exemplo, Tesouro libera verbas desnecessárias. Jornal do Brasil, 4 de abril de 1988, p. 14 ed. 358.
(10) Folha salarial será unificada. O Estado de S Paulo, 9 de abril de 1988, ed 34825, p 39.
(11) Funcionário público terá folha unificada. Jornal do Brasil, 10 de julho de 1988, p. 35.
(12) EVELIN, Guilherme. Collor autoriza parlamentares a fiscalizar despesas do governo. O Estado de S Paulo, 21 de novembro de 1991, ed. 35827, p. 6. É interessante notar que nesta época o Siafi ainda não tinha sido implantado na sua totalidade em razão da expressão “O presidente Collor determinou também que nenhum órgão do governo fique fora do Siafi”. Isto incluía o Congresso, já que nem a Câmara nem o Senado eram integrados ao sistema. Somente em 1993 é que isto iria ocorrer. A notícia foi revelada pelo senador Suplicy. Vide também EVELIN, Guilherme. Governo federal limita acesso a contas públicas. O Estado de S Paulo, 9 de abril de 1991, ed. 35756, p. 5 e outras reportagens sobre a briga de Suplicy e o Departamento do Tesouro Nacional. Naquele momento técnicos do governo liberaram, secretamente, senhas do Siafi para o Jornal do Brasil. 

Falácia do Jogador, Mão Quente e Jogos de Azar

A falácia do jogador refere-se a uma série de “erros” cometidos no jogo de azar. A sua origem é acreditar que as chances de jogo futuro dependeriam do ocorrido no passado. Um exemplo muito simples mostra isto. Se uma pessoa jogou uma moeda e tirou 5 caras, a chance de tirar coroa num próximo lançamento permanece em 50%. Ou seja, os lançamentos realizados não influenciam na aposta do próximo lançamento.

Outro conceito relacionado com esta falácia é o da “mão quente”. Num jogo de basquete, quando um jogador acerta três arremessos seguidos, os espectadores costumam afirmar que ele está com a “mão quente”. Assim, acredita-se que este jogador deveria tentar novamente um arremesso. No entanto, as pesquisas mostraram que a “mão quente” não existe na prática. Isto é coerente com a falácia do jogador, já que os dois conceitos estão inversamente relacionados.

Uma pesquisa conduzida numa bolsa de aposta, com quase 400 mil apostas, tentou verificar o que ocorre na prática com os jogadores. E resultou numa descoberta surpreendente: existe a mão quente. Dois pesquisadores de Londres verificaram o que ocorria com as pessoas que ganharam uma aposta numa rodada. Eles descobriram quando um jogador ganha uma aposta, a chance de ganhar a próxima aposta aumenta. Eis o que informa o gráfico:

O gráfico mostra na linha pontilhada a probabilidade de vencer do jogador que venceu anteriormente. A linha com o triangulo apresenta a chance real da aposta do jogador. É possível perceber que o jogador que vence as apostas anteriores aumentam suas chances de vitória na aposta seguinte. Um dado obtido pelos pesquisadores informa que o jogador que venceu seis apostas possui 76% de chance de vencer a próxima aposta. E o jogador que perdeu seis vezes, terá 23% de chance de vencer a sétima aposta. Os achados da pesquisa provariam que existe a “mão quente”. Isto contradiz a falácia do jogador.

Os pesquisadores, no entanto, acharam uma possível justificativa para o resultado surpreendente. Eles acreditam que os jogadores já sabem da falácia do jogador. Ao ganhar a primeira aposta, os jogadores ficam mais conservadores na sua aposta. Eles passam a escolher apostas com maior probabilidade de vencer. Já os perdedores, sabendo da falácia, resolvem arriscar mais na próxima aposta.

Este é um fato interessante que indica que ao descobrir os vieses, falácias e enganos, o ser humano ajusta seu comportamento.

Leia Mais:
Kiersz, Andy. Researchers Tested The 'Gambler's Fallacy' On Real-Life Gamblers And Stumbled Upon An Amazing Realization

Research Digest. Getting to grips with implicit bias.

O artigo original é
XU, Juemin; HARVEY, Nigel. Carry on winning: The gamblers’ fallacy creates hot hand effects in online gambling. Cognition. Volume 131, Issue 2, May 2014, Pages 173–180.

Auditoria

O Center for Audit Quality desenvolveu uma lista de indicadores de qualidade do trabalho de auditoria. Na realidade não seria efetivamente “indicadores”, mas fatores, como conhecimento da equipe, experiência, alocação de recursos nas áreas de risco, entre outros. Como estes elementos foram desenvolvidos recentemente, o ano de 2014 será um teste se o trabalho do CAQ poderá ser útil para avaliar a qualidade da auditoria.

Já o International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) apresentou um documento, o International Standard on Auditing 720 sobre a responsabilidade do auditor e outras informações. O prazo para comentários é até 18 de julho.

27 abril 2014

Rir é o melhor remédio


Sorteio de livros


O link para a postagem do sorteio atual (que vai até o dia 28 de abril) segue abaixo:

http://www.contabilidade-financeira.com/2014/04/sorteio-de-livros.html

Erros nas redes sociais que podem afetar sua carreira

Sabe quando você quer comprar um produto, mas antes de tomar uma decisão entre um ou outro, reserva alguns minutos para pesquisar na internet? Procura avaliações no Google, comentários de outras pessoas que já o compraram, lê fóruns e etc? Então. Quando uma empresa está avaliando qual funcionário contratar, ela faz a mesma coisa. A diferença é que o foco da pesquisa é totalmente nas redes sociais. Afinal, as coisas que você posta podem dizer muito a seu respeito. E são exatamente o tipo de informações que não vem escritas em um currículo.

Se você não acha que tem um “comportamento de risco” para sua carreira, vale a pena ler os itens a seguir até o final. Não pense que está em segurança só porque não posta fotos de bebedeiras ou coisas assim. Existem alguns outros erros, um pouco mais sutis, que cometemos nas redes sociais sem perceber, e que podem facilmente acabar com a sua carreira.

Erro 1: Não manter o profissional e o pessoal separados
A linha entre a vida pessoal e profissional é cada vez mais tênue. E nas redes sociais essa dificuldade em delimitar os ambientes fica ainda mais evidente. Contudo, é essencial manter toda a interação pública no campo profissional, independente de qual seja a mídia digital em que você estiver. Para Chris Duchesne, vice-presidente do site care.com, essa “é uma regra de ouro para nunca postar qualquer coisa que você não gostaria que um chefe ou empregador visse”. E ele completa alertando: não importa quão rigorosas sejam as suas configurações de privacidade, as empresas sempre darão um jeito de ver seus posts. Isso porque, como falamos no começo, as companhias fazem uma extensa pesquisa sobre as pessoas nas redes sociais antes de contratá-las.
Justamente pensando neste problema, o Google Plus, a rede social do Google, permite que seus usuários separem suas conexões em diferentes “círculos”. E na hora de postar alguma coisa, também temos a possibilidade de escolher com quais círculos iremos compartilhar um determinado conteúdo. Mas ainda assim, todo cuidado é pouco. É de fundamental importância ter atenção para não se confundir com os círculos.

Erro 2: Não considerar seu público ou contexto
Muitas vezes, você não está nem postando conteúdos ofensivos ou impróprios para outros usuários, mas seus amigos, familiares e outras conexões podem, sem querer, acabar prejudicando a sua reputação online.

Como explica Jean Dobey, CEO do site Hibe.com, imagine que você está em um restaurante almoçando com um colega de trabalho. Você está usando um belo terno e conversando sobre assuntos profissionais. Se um amigo de faculdade entra e vê você, ele é capaz de entender, pelo seu comportamento e aparência, que você está em um contexto profissional e, por isso, deve se aproximar com o mínimo de formalidade. Fácil, não? O problema é que no ambiente digital, pode ser um pouco mais difícil de interpretar essas pistas contextuais.

“Isso pode levar a alguns dos principais mal-entendidos e gafe sociais”, diz Dobey. “Se você postar o conteúdo em um contexto profissional, mas seu amigo de faculdade não perceber isso, ele pode responder com comentários que são completamente inadequados – e isso é uma ruim para sua imagem”, diz ele. “Você precisa realmente entender quem é seu público quando você está postando conteúdo online. Quando esse público é uma mistura entre sua vida pessoal e profissional, você vai acabar encarando alguns mal-entendidos. A melhor maneira de evitar isso é mantê-los completamente separados um do outro”, completa Dobey.

Erro 3: Cuidado com o conteúdo zumbi
Uma das coisas mais importantes para se lembrar sobre o conteúdo online em geral é a sua permanência, diz Brandon Metcalf, CEO e co-fundador do software de recrutamento TalentRover. Sabe aquela sua foto comprometedora do verão passado? Está por aí, em algum lugar. E pode voltar para assombrá-lo. Precisamos ter consciência de como o meio digital é permanente. Uma vez que um determinado conteúdo é publicado, ele estará para sempre lá. Nunca vai morrer. Como um zumbi (que pode aparecer para puxar o seu tapete bem quando você estiver disputando por uma vaga de emprego).

Uma boa medida para saber se você deve ou não postar alguma coisa é se perguntar se você gostaria ou não que sua mãe visse aquilo.

E sobre esse assunto, Metcalf tem um caso interessante para contar. Certa vez, ele estava recrutando pessoas para trabalharem em uma grande empresa de ações e tinha encontrado o candidato, aparentemente, perfeito. A pessoa tinha as habilidades que a empresa procurava, experiência, formação e localização ideais para a vaga. Mas aí ele foi conferir o perfil do candidato no Facebook – o que era um procedimento padrão do recrutamento. A foto que estava no seu perfil era dele com uma boneca inflável. Metcalf, então, enviou uma advertência para o rapaz, que trocou imediatamente a foto para algo mais formal, para que continuasse na disputa pelo emprego.

Metcalf também dá uma dica: ao procurar um emprego, tente focar o seu conteúdo e suas mensagens sobre a indústria ou área que você está querendo construir carreira. “Se você está focado em conseguir um trabalho, por exemplo, em um banco, procure compartilhar informações e comentários sobre os acontecimentos do setor. Dessa forma, quando um recrutador for analisar o seu perfil, você terá instantaneamente mais credibilidade do que os outros candidatos. Você estará se colocando como um líder de pensamento”, diz ele.

Erro 4: Conteúdo desequilibrado
Se as conexões de redes sociais são uma mistura de pessoal e profissional, você precisa ter certeza de que não é percebido mais como “festeiro” do que profissional, diz com toda razão o CEO e co-fundador da Strikingly.com, David Chen. A empresa de Chen oferece uma solução de um clique para que os usuários criem páginas pessoais que podem servir como currículos online ou portfólios digitais, e também oferece uma integração com o LinkedIn para que os talentos tenham uma vitrine mais completa dos empregos que procuram. Por isso, ele tem propriedade para falar que “você não é julgado apelas pelo conteúdo pessoal vs. profissional, mas também pela quantidade de conteúdos não relacionados ao trabalho que aparecem no seu feed”.

Se muitas mensagens “pessoais” estão aparecendo, você pode ser considerado como alguém que não é dedicado o suficiente ou sério sobre seu trabalho e responsabilidades profissionais, diz Chen.
“Uma boa regra a seguir é essa: ter um terço posts ‘informativos’, um terço posts ‘promocionais’ e um terço de posts de ‘conteúdo interessante’”, diz ele.

Erro 5: Atividade em horário comercial
De acordo com Chen, outro erro bastante comum está no momento da atividade em redes sociais. Fazer posts durante o horário comercial pode depor contra você, de forma que tanto seu atual empregador quanto um futuro podem entender que você está negligenciando suas tarefas para ficar conectado às redes sociais. Dependendo das políticas da empresa, você pode acabar até sendo demitido.

Erro 6: Deixar uma primeira impressão online ruim
O ditado “a primeira impressão é a que fica” também vale para o ambiente digital. Segundo Chen, as primeiras impressões que empregadores ou potenciais empregadores têm de você vem do Google e das redes sociais. Se os primeiros resultados de pesquisa para o seu nome não forem dos mais lisonjeiros, é essencial que você que crie um novo conteúdo – como um site pessoal – para substituir esses resultados, aconselha o CEO. E, atenção: “controlar sua impressão online profissional também significa verificar o que o Google Imagens diz sobre você. Muitas vezes, essa é a ferramenta mais incriminadora para potenciais e atuais funcionários”, porque é a primeira coisa que as empresas costumam abrir.

A grande moral dessa história é que tudo é uma questão de bom senso. Não existe uma fórmula mágica, muito menos um caminho correto a percorrer. Mas se você prestar atenção nos detalhes de que falamos, pode usar o poder das redes sociais a seu favor, saindo na frente de muitos candidatos e se destacando aos olhos do mercado de trabalho.

Fonte: HypeScience

A Alemanha, a Copa e a Segurança

Sobre a segurança aos turistas, o ministério de Assuntos Estrangeiros da Alemanha divulgou um informe. Segundo o El País:

El informe que ofrece el ministerio, en su sección “servicios al ciudadano”, que es leída con atención por todas las grandes agencias de turismo del país y por los turistas que compran paquetes de vacaciones, ofrece una imagen desoladora del gigante sudamericano y que solo es comparable a una nación donde no se respetan las leyes y donde el turista corre el riesgo de ser víctima de ladrones, secuestradores o simplemente verse envuelto en enfrentamientos entre la policía y bandas criminales, como sucedió recientemente en Rio de Janeiro.

“Redadas y delitos violentos no están descartados, lamentablemente, en ninguna parte en Brasil. Grandes ciudades como Belem, Recife, Salvador Fortaleza, Rio de Janeiro y Sao Paulo ofrecen una alta tasas de criminalidad”, señala el informe, fechado el 24 de abril pasado, y que está siendo actualizado cada 24 horas. “En principio hay que actuar en forma precavida en regiones o en barrios de ciudades que son consideradas como seguras”, añade el informe.

No es todo. Según los expertos del ministerio que miden los niveles de violencia y delincuencia que existen en los países que los alemanes suelen visitar como turistas, Brasil se ha convertido en una peligrosa trampa para turistas desprevenidos que desconocen la realidad del país.

Profissão: Contador

Cláudia Cruz destaca, no seu blog, o especial do DCI sobre contabilidade. Destaco os seguintes trechos:

O fato é que os contadores e contabilistas - profissionais com formação superior e com técnico em contabilidade, respectivamente - têm um diagnóstico completo da companhia e conseguem contribuir de forma mais efetiva nas decisões estratégicas - como nas definições de investimentos, por exemplo.

É interessante que sempre achei que o termo contabilistas referia-se ao profissional contábil de uma maneira geral.

"O Brasil acordou após um sono de 30 anos no campo dos padrões contábeis e em 2008, através da Lei 11.638/07 e dos pronunciamentos técnicos (CPCs), iniciou a chamada convergência para os padrões europeus, o IFRS(...)", comenta Geuma Nascimento, sócia da Trevisan Gestão e Consultoria.

O sono de trinta anos com a lei de 2007. Fazendo as contas, o sono começou então em 1977, quando não existia o Iasb (e sim o Iasc) e as normas IAS sequer eram adotadas na Europa. Logo após, IFRS é considerado "padrões europeus".

"Hoje há um envolvimento muito grande do profissional de contabilidade com a área de tecnologia, porque ela se tornou fundamental no trabalho deste profissional", afirma o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP) e da Associação Profissional das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo (Aescon-SP), Sérgio Approbato Machado Júnior.

O contador sempre esteve envolvido com a área de tecnologia. Vide, por exemplo, a nossa postagem sobre a história da contabilidade da semana passada.

Prova disso é que em 2004 a categoria contava com 359 mil profissionais ativos nos conselhos regionais de contabilidade. Em 2011, último dado disponível, eles somaram 487 mil. E a tendência é de seguir em expansão. O último exame de suficiência (teste que permite o exercício da profissão, assim como o exame da OAB para os advogados), por exemplo, contou com 48 mil candidatos em todo o País.

Estes números realmente impressionam. Como são dez anos, isto representa uma taxa de crescimento de 3% ao ano. Bem acima do crescimento da população, de 0,9% em 2012.

O poder de um simples “obrigado”

A pesquisa da Dra. Laura Trice começou com uma constatação muito simples. Ela sempre se encontrava em situações em que sentia vontade de agradecer as atitudes das pessoas, mas não o fazia, por vergonha. Então, começou a se perguntar se isso acontecia também com as outras pessoas, e resolveu pesquisar mais a fundo a questão.

Com a experiência de trabalhar em uma clínica de reabilitação, com pacientes que estão entre a vida e a morte por conta de um vício, a Dra. Trice conta que a ferida mais profunda que a maioria deles tem é que nunca ouviram seus pais dizerem: “Eu tenho muito orgulho de você, filho”.

Mas não porque os pais não tinham esse sentimento, e sim porque nunca tiveram coragem de dizer com todas as palavras para quem mais precisava ouvi-las. Na maioria dos casos, o paciente acaba sabendo que o pai tinha de fato orgulho dele pelos outros familiares.

Se você ficasse muito pobre do dia para a noite, poderia ser feliz de novo?

E esse simples grupo de palavras não ditas poderia ter mudado radicalmente a história não só desses pacientes, mas de muitas outras pessoas que, todos os dias, têm boas atitudes que não recebem o reconhecimento que deveriam. Mas por que fazemos isso?

Segundo a Dra. Trice, não agradecemos e elogiamos mais as pessoas porque o ato de mostrar gratidão fornece uma quantidade crucial de informações a nosso respeito. É como dizer a outra pessoa o que nos causa insegurança, ou em que aspectos precisamos de ajuda. É como se fossemos todos socialmente obrigados a viver dentro dessa armadura inquebrável a la Homem de Ferro, e um simples gesto como um “obrigado” romperia essa estrutura. Agradecer, então, mostraria um lado vulnerável que aprendemos a esconder.

E aí, passamos a tratar as outras pessoas como inimigos. Afinal, o que alguém pode fazer com essa informação, de que temos um lado “mais humano”? Podemos ser negligenciados, ou chantageados. Ou pode acabar satisfazendo suas necessidades.

Por isso, a Dra. Trice faz um convite: seja honesto sobre os elogios que você precisa ouvir. E talvez, assim, você comece a ter dicas mais claras a respeito do que as outras pessoas também gostariam de ouvir, especialmente quando não estão esperando.

A palestra da Dra. Trice, feita no TED Talks, tem 3 minutos absolutamente inspiradores. Dê o play para ouvir diretamente dela que ser agradecido, ou reconhecido com algumas das palavras mais simples do mundo, é o tipo de coisa que realmente nos motiva, tanto no trabalho como em todos os outros aspectos da vida. Em “Languages”, no canto inferior direito, escolha “Portuguese, Brazilian” e aparecerão legendas em português.



Em outras palavras, se você se sente subvalorizado, deixe claro para as pessoas em sua vida que você se sente assim. Afinal, alguém que realmente se importa com você vai estar mais do que disposto a mudar essa situação.

Aliás, se você leu esse artigo até aqui, obrigada!


Fonte: Aqui