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17 março 2013

Ovo de Páscoa: Não vale o quanto pesa


Celebrada, nesse ano, no próximo dia 31, a Páscoa é uma festa cristã, mas cujo significado remonta do hebraico, em que representa a passagem da escravidão para a liberdade.

Um de seus maiores símbolos é, naturalmente, o ovo de Páscoa, que deveria marcar o significado da vida, mas que, hoje em dia, atende muito mais a uma lógica comercial do que religiosa .

[...]

Muitos ovos das marcas de chocolate brasileiras mais populares oferecem o chocolate a um preço por grama muito maior que o do bombom convencional. Por exemplo, o Ovo do Sonho de Valsa com 350 gramas custa R$ 29,99 e seu bombom ,com 20 gramas, custa R$ 0,59. O ovo deveria ter o preço de 18 bombons (360 gramas) e não 51 (1,2 quilos).

Pode-se dizer que, em média, o preço do Ovo é 3 vezes maior do que a quantidade do chocolate equivalente.

Por meio de uma uma simples pesquisa na internet, pode-se encontrar uma variedade imensa de preços mesmo entre as marcas mais famosas, a variação vai de R$65 até R$299 por quilo de chocolate.

Mas o que explicaria essa discrepância do preço em relação à quantidade? Quando se faz um ovo de chocolate, agrega-se valor a ele, pois o formato fica mais convidativo, a embalagem mais atraente e além disso, o produto ganha certo aspecto de exclusividade, pois só está disponível em uma única época do ano.

Para você que não está disposto a arcar com esse valor agregado, vale pesquisar bastante em busca dos melhores descontos, recorrer ao ovo caseiro ou ainda esperar alguns dias após o domingo de Páscoa para presentear a família, quando os preços se reduzem drasticamente.


Fonte: Aqui

Confisco no Chipre



The 10bn-euro ($13bn; £9bn) deal agreed by the EU was "a painful but controlled management of the crisis", he said.

Many Cypriots, shocked that the bailout imposes a levy on bank deposits of up to 10%, were seen queuing to withdraw cash.
The parliament is due to meet later on Sunday to vote on the measure.
Mr Anastasiades' Democratic Rally party - which has 20 seats in the 56-member assembly - needs support from other factions to ratify the bailout.
The deal - reached with eurozone partners and also the IMF in Brussels late on Friday - marks a radical departure from previous international aid packages.

[...]

People in Cyprus with less than 100,000 euros in their accounts will have to pay a one-time tax of 6.75%, Eurozone officials said after agreeing the deal.
Those with greater sums will pay 9.9% in tax.
Depositors will be compensated with the equivalent amount in shares in their banks.
Reports suggest that depositors will be able to access all of their money except the amount set by the levy.

Start Quote

This is robbery and we must get the EU to stop this”
Alan, a British expatriate saver in CyprusSpeaking to BBC News
The levy itself will not take effect until Tuesday, following a public holiday, but action is being taken to control electronic money transfers over the weekend.
Co-operative banks, the only ones which were open in Cyprus on Saturday, closed after people started queuing to withdraw their money.
At one bank in the Limassol district, a frustrated man parked his bulldozer outside and threatened to break in.
Alan, a British expatriate saver in Cyprus, told BBC News: "This is robbery and we must get the EU to stop this.
"We retire and bring our savings to a bank in Cyprus and they can just take our money away without permission and then say we have shares in a bankrupt bank."
Maria Zembyla, from Nicosia, said the levy would make a "big dent" in her family's savings and "erode the investor confidence".
"Russians that currently keep the economy afloat will leave the country along with their money," she added.
According to Reuters news agency, almost half of the depositors in Cyprus are believed to be non-resident Russians.
Russians reacted angrily to the news of the levy on social media.
International lenders are gambling that the risk of a bigger banking crisis elsewhere in the eurozone has receded, the BBC's business editor Robert Peston writes.
While Cyprus may be one of the eurozone's tiniest economies - its third-smallest - there could be serious repercussions for other financially over-stretched economies, such as those of Spain and Italy.
The point of the levy is to warn lenders to banks that they should take care where they place their funds, and avoid banks that overstretch themselves - as Cypriot banks did, he adds.
Cyprus is the fifth country after Greece, the Republic of Ireland, Portugal and Spain to turn to the eurozone for financial help during the region's debt crisis.
The country has been in financial difficulties since the collapse of the Greek economy, where Cypriot banks had huge investments.

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio

Um jogo de palavras com a Dow Jones (índice da bolsa dos EUA) e a Standard & Poors (poor = pobre).

Conselho do HeMan

Para quem quer enriquecer rapidamente:



Dica: daqui

Fraudes nos Bancos

Os dez maiores bancos brasileiros perderam entre R$ 2,9 bilhões e R$ 3,1 bilhões com fraudes financeiras no ano passado, segundo estudo da consultoria Accenture.

Essas perdas equivalem a 5,7% do lucro dessas instituições no ano passado. Incluem desde crimes eletrônicos até assaltos a agências, desvios e fraudes internas.

Junto com a inadimplência e as ineficiências operacionais, as fraudes estão entre os maiores custos das instituições financeiras, que dificultam uma redução maior das margens nos empréstimos, segundo os bancos.

No ano passado, o setor financeiro estima ter investido perto de R$ 20 bilhões em tecnologia da informação. Desse total, cerca de 20% --R$ 4 bilhões-- estão relacionados à prevenção de fraudes.

A maioria dos desvios é em transações por meios eletrônicos, como internet banking, cartões, caixas eletrônicos e celulares.

Segundo Carlos Alberto Costa, diretor de Segurança da Informação da Accenture, os delitos são conduzidos por quadrilhas especializadas em crimes eletrônicos, que recrutam hackers profissionais (muitos deles localizados fora do país) e que são financiadas pelo narcotráfico e organizações mafiosas de alcance internacional. "O crime organizado financia as fraudes eletrônicas."

O canal mais vulnerável aos ataques são os call centers, que ainda têm condições limitadas para identificar os clientes: as identidades são baseadas em dados como endereço, data de nascimento e nome dos pais --que podem ser obtidos pelas quadrilhas.

As fraudes mais comuns, no entanto, são por meio de grampos das ligações dos usuários, o que está fora do controle dos bancos e das empresas de call center.

Também cresceram no ano passado os ataques físicos aos caixas eletrônicos, que estão expostos a vandalismo e a explosivos.

Apesar de ter histórico maior de fraudes, o internet banking é hoje um dos canais mais seguros para as transações eletrônicas nos bancos, que investiram em tokens (aparelho que emite senhas aleatórias) e em uma série de cruzamento de dados para evitar ataques.

A maior vulnerabilidade dos sites dos bancos, no entanto, são os ataques por sobrecarregamento de usuários, como os que "tiraram do ar" no ano passado os sites das principais instituições.

O ataque não chega às transações propriamente ditas, mas às homepages dos bancos, que recebem milhões de acessos simultâneos a ponto de ficarem lentos ou inacessíveis por horas.

Para Tales Sian Lopes, diretor de Gestão de Riscos da Accenture, a bancarização e a expansão rápida dos meios eletrônicos colocaram o Brasil no mapa internacional das fraudes eletrônicas. "Mas o Brasil não deve nada em relação aos demais países na prevenção e na tecnologia utilizada para coibir os fraudadores."


Fonte: Folha de S Paulo

BP e a indenização

A British Petroleum (BP) apresentou moção em um tribunal federal nos Estados Unidos nesta sexta-feira para tentar adiar o pagamento de indenizações referentes ao vazamento de petróleo ocorrido em 2010, no Golfo do México. A companhia pede adiamento até que se chegue a uma resolução em sua disputa para revisão da forma de cálculo da indenização a empresas que alegam danos por causa do vazamento.

A BP disse, em seu pedido de liminar, que houve má interpretação de um acordo que rege os pagamentos a milhares de requerentes, muitos deles pescadores, hoteleiros e donos de restaurantes, que dizem que seus negócios foram prejudicados pelo derramamento de petróleo após a plataforma Deepwater Horizon explodir no golfo.

O resultado, diz a BP, são "somas significativas e crescentes de dinheiro para milhares de requerentes com perdas fictícias". "Isso simplesmente não é o que as partes negociaram ou o que este tribunal aprovou", a BP escreveu.

A empresa diz que já gastou mais de US$ 24 bilhões com custos de limpeza e restauração, além de pagamentos a empresas, governos e reclamantes individuais relativos ao acidente que matou 11 pessoas e deu início ao pior vazamento de óleo da história dos EUA.

Na moção, feita à corte distrital de Louisiana (EUA), a BP questiona a forma como foi calculado o prejuízo para os negócios locais em função do vazamento de petróleo. "Dois terços de todas as indenizações acima de US$ 75 mil são baseadas em dados falhos", disse a BP em sua apresentação. A BP afirmou ainda que vai continuar a pagar "a grande maioria" dos outros tipos de reivindicações, mesmo que o tribunal aceite seu pedido.

O administrador de um comitê que reúne os afetados pelo vazamento disse que a BP já tinha concordado em como o comitê calcularia quanto a empresa deveria pagar aos reclamantes e que só agora, quando os números acabaram maiores do que a BP tinha esperado, passou a contestar o cálculo.

"Dito de forma simples, a BP subavaliou o acordo e subestimou o número de pessoas e empresas que se qualificam sob as fórmulas objetivas com as quais a BP concordou", disseram os advogados que representam o comitê, em um comunicado.

Em seu relatório anual, apresentado em março, a BP disse que não poderia mais dar uma estimativa confiável para o custo total do acordo que a empresa fechou, no ano passado, com o comitê dos queixosos, mas afirmou que o valor vai ser significativamente acima de US$ 7,7 bilhões. As informações são da Dow Jones.


BP quer fim de indenização por vazamento no Golfo - Por Fernando Travaglini

As estatais não têm jeito

As estatais não têm jeito
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 14/03/2013


Não é por nada, não, mas se a gente pensar seriamente na história recente da Petrobras, sem paixões e sem provocações, vai acabar caindo na hipótese maldita, a privatização.

A estatal teve bons momentos, colecionou êxitos, acumulou tecnologias e formou quadros. Mas, sempre que isso aconteceu, não foi porque se tratava de uma estatal. A companhia foi bem sempre que agiu como petrolífera, digamos, normal, quase independente.

Já quando foi mal, como vai hoje, a causa é evidente: a condição de estatal.

Radicalizando, poderia se dizer que, quando a Petrobras funciona, consegue isso apesar de ser estatal. Mas todos sabemos que há petrolíferas estatais muito bem-sucedidas pelo mundo afora.

Como também há outras simplesmente desastrosas, e, como a própria Petrobras alternou períodos positivos e negativos, a questão é: como uma estatal pode fracassar?

A resposta está diante de nossos olhos. Trata-se do pecado mortal da politização, que se manifesta de duas maneiras complementares: a nomeação de diretores e chefes não por sua competência e sua história na empresa, mas pela filiação política ou sindical; e a definição dos objetivos e meios da empresa não por análises econômicas, e sim pela vontade dos governantes e das forças políticas no poder.

Não é preciso pesquisar nada para se verificar que a Petrobras caiu nesses dois buracos nos governos Lula e Dilma. A disputa pelos diversos cargos da companhia tornou-se pública, com os partidos e grupos reclamando abertamente as posições de que se julgavam merecedores. Lula, em entrevista formal, contou o quanto interferiu no comando da estatal, levando-a a ampliar projetos de investimentos claramente incompatíveis com as possibilidades da empresa e as condições do mercado.

Foi a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, quem admitiu o irrealismo daqueles planos. E também o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Haroldo Lima, reconheceu que a vontade de Lula prevaleceu sobre os argumentos técnicos na definição das regras para a exploração do pré-sal.

Ora, isso demonstra que a blindagem montada no governo FHC simplesmente não funcionou. Em 1997, por emenda constitucional o monopólio do petróleo foi transferido da Petrobras para a União. A partir daí, a União passou a leiloar os direitos de exploração dos poços, abrindo a disputa para empresas privadas nacionais e estrangeiras. A Petrobras passou a competir no mercado.

Para garantir a despolitização, o governo estabeleceu regras de governança para a estatal e criou a tal Agência Nacional de Petróleo, órgão independente, administrado por diretores técnicos, com mandatos, encarregada de organizar e fiscalizar o setor de petróleo, gás e outros combustíveis.

Parecia um bom arranjo. O presidente da República indicava os diretores das agências, mas respeitando critérios de conhecimento técnico e experiência, que seriam checados pelo Senado, responsável pela aprovação final dos indicados.

Isso não eliminava as decisões dos políticos eleitos pelo povo. Como acionista majoritário da Petrobras, por exemplo, o governo federal poderia determinar a estratégia da companhia no Conselho de Administração, como acontece em qualquer grande empresa. Mas a execução tinha de ser feita tecnicamente, mesmo porque a empresa havia perdido o monopólio e precisava competir.

O que aconteceu no governo Lula? O Senado, como faz nos outros casos, simplesmente tornou-se um carimbador de indicações para a diretoria da ANP, assim como para as demais agências reguladoras. Os partidos passaram a lotear abertamente esses cargos. No governo Dilma, o Senado negou uma única indicação, e por um péssimo motivo. Tratava-se de um quadro competente, mas os senadores da maioria queriam mandar um recado para a presidente, colocar um obstáculo para cobrar uma fatura.

Tudo considerado, o que temos? As regras de governança e o sistema de agências atrapalharam um pouco, deram mais trabalho aos governos Lula e Dilma, mas não impediram que se politizasse inteiramente a companhia e o setor.

A crise dos royalties é uma consequência disso. Também os cinco anos sem leilão de novos poços, o que atrasou a exploração do óleo. E isso levou o Brasil a ser cada vez mais dependente da importação de óleo e combustíveis, ao contrário do que dizia a propaganda oficial do governo Lula.

Sim, a nova presidente da Petrobras tem feito alguma coisa para levar a companhia a uma atuação mais técnica. Mas são evidentes as suas limitações.

O PSDB ataca a gestão petista na Petrobras e diz que, no governo, faria a “reestatização” da companhia. Ou seja, voltaria ao sistema da era FHC.

Nada garante que isso garantiria despolitização. Na verdade, a história recente prova o contrário: na política brasileira, não há como garantir uma gestão eficiente das estatais — e sem falar de corrupção.

Logo...

Carlos Alberto Sardenberg é jornalista

Eike Batista vende parte da MPX

Ainda com 27% do capital da
MPX + R$ 1,8 bilhão.
Os executivos da empresa alemã E.ON fecharam nesta sexta-feira à tarde, no Rio de Janeiro, os termos finais do acordo para comprar uma fatia maior da MPX, braço de energia do grupo de Eike Batista. Segundo fontes próximas ao negócio, os alemães vão desembolsar R$ 1,8 bilhão por metade das ações de Eike - que representam cerca de 27% do capital da MPX.

A conversa com os alemães já dura mais de um mês e faz parte de uma reação de Eike à crise que suas empresas vêm enfrentando desde o ano passado. Nos últimos 12 meses, as cinco companhias "X" listadas na bolsa brasileira perderam R$ 54 bilhões em valor de mercado. Sob pressão, Eike firmou um acordo com o banco BTG Pactual de André Esteves, que há uma semana passou a prestar "consultoria" para o grupo EBX - a holding de Eike. A entrada do banco teria acelerado a negociação com os alemães, que estava emperrada.

Um dos pontos que travaram a transação foi o fato de que, ao aumentar sua participação na MPX, os alemães teriam de assumir no balanço da matriz a dívida da empresa brasileira, que em 2012 chegou a R$ 6 bilhões. Para resolver o impasse, os bancos que estão assessorando essa operação (Goldman Sachs, do lado dos alemães; Bradesco BBI, Itaú BBA e XP Investimentos, do lado de Eike) chegaram a uma solução complexa.

Logo após a venda de 27% das ações à E.ON, a MPX fará um aumento de capital, que deve ser bancado pelo próprio BTG. Com isso, a empresa alemã terá a participação reduzida, para menos de 35% do capital da MPX, e se verá livre de consolidar a dívida bilionária em seu balanço. "Eike vai ganhar duas vezes", diz uma fonte a par do negócio. "Além de embolsar R$ 1,8 bilhão, ele se beneficiará da valorização dos papéis da MPX após a entrada dos alemães, já que continuará com uma participação minoritária."

Toda essa operação será realizada em pelo menos três etapas e deve levar um mês e meio para ser concluída. A primeira, verbal, foi encerrada ontem. O executivo financeiro da E.ON, Marcus Schenck, estava no Brasil desde quarta-feira para tratar do assunto com Eike e Esteves.

Na semana que vem, uma equipe de executivos da E.ON deve desembarcar no País para assinar os documentos e fechar o negócio de fato. Após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), as empresas colocarão em curso a venda das ações e o aumento de capital.

Há dois dias, Schenck já havia dado sinais de que a E.ON tinha interesse em crescer no Brasil, apesar do temor dos investidores em relação a isso. Ele afirmou que a companhia podia mudar as alianças que mantinha em países emergentes para neutralizar o enfraquecimento dos lucros na Europa. Em 2012, a E.ON adquiriu 10% da MPX por US$ 456,16 milhões. A MPX não quis comentar as informações.


Fonte: Aqui

16 março 2013

Rir é o melhor remédio


A influência do Celular

Teste da Semana


Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão nos comentários.

1 – Esta instituição desportiva teve um lucro 80 milhões de reais para uma receita de 392 milhões, indicando uma margem de 20%:
CBF
COB
Corinthians

2 – A questão do rodízio das empresas de auditoria voltou a ser discutido num comitê do parlamento
Europeu
Inglês
Italiano

3 – As normas internacionais de contabilidade de instrumentos financeiros do Iasb está sendo acusado de
Não evidenciar adequadamente o risco dos bancos
Subestimar o risco dos bancos
Superestimar o risco dos bancos

4 – O tamanho dos bancos dos EUA está subestimado em relação aos congêneres europeus em razão
Da existência de regras de sigilo bancário mais rígida
Das normas contábeis do FASB para instrumentos financeiros
Das regras de consolidação das filiais

5 – Segundo pesquisa divulgada esta semana, a melhor universidade de contabilidade dos Estados Unidos está localizada
Em Chicago
Em Michigan
No Texas

6 – A Telexfree foi notícia esta semana por estar associada
A redução das tarifas de celulares
A um esquema Ponzi
Ao pagamento de consultoria pelo governo do Maranhão

7 – O termo “campeãs nacionais” refere-se
Construtoras que maior número de contratos com o governo
Empresas de publicidade que venceram a concorrência pública
Grupo de empresas que recebeu empréstimos subsidiados

8 – 800 milhões de reais para a CSN: isto diz respeito
Ao empréstimo captado nos EUA
Ao lucro do exercício
Ao passivo ambiental

Fato da Semana

Fato: Doutorado da USP Ribeirão Preto foi aprovado pela Capes

Qual a relevância disto? Há 15 anos existia somente um doutorado no Brasil e quatro programas de mestrado, localizados na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje o número de cursos de mestrado atinge a duas dezenas e desde a criação do doutorado pelo consórcio UnB-UFPB e UFRN o número de doutorados está aumentando.

Há 15 anos existia uma grande demanda reprimida pela titulação de mestres em contabilidade. Hoje, a demanda já foi atendida e atualmente os principais candidatos ao curso de mestrado são alunos que acabaram de fazer a sua graduação. E existe uma demanda reprimida pela formação de doutores.

O fato de a abertura ter ocorrido no interior de São Paulo também é salutar.

Positivo ou Negativo? – Positivo, sem dúvida nenhuma.

Desdobramentos – No médio prazo haverá uma redução na demanda reprimida por cursos de doutorado e os cursos existentes deverão sobreviver com baixa demanda ou buscando alunos através de profissionalizantes. Outro aspecto relevante é o fato da pesquisa científica melhorar.

Outros candidatos a fato da semana? A divulgação dos resultados de empresas que, no passado, não divulgavam seus resultados (McDonald´s e Fiat, por exemplo). As discussões sobre os riscos das IFRS e o rodízio das auditorias são eternos candidatos.

50 CEOs mais admirados

Com aprovação de 99%, Mark Zuckerberg, do Facebook, chama a atenção. Após deixar Tim Cook, da Apple, para trás, o presidente da rede social chega à liderança do ranking. Dos 422 respondentes, 324 se dizem muito satisfeitos com a gestão do jovem Zuckerberg.

Favorito em 2013, o presidente da Apple despencou para a 18ª posição, com 93% de aprovação [2012 com 97%]. Um dos funcionários respondentes elogia os salários praticados pela empresa e afirma que a maior parte do tempo você "não percebeque está trabalhando", mas lembra que o acesso à informação é muito restrito.

Ao longo de todo o ano passado, o Glassdoor reuniu comentários de funcionários sobre os CEOs das empresas onde trabalham. Veja a seguir quais foram os 50 presidentes mais bem avaliados pelos próprios funcionários [Observe uma empresa de auditoria na 4a posição! E outra na 47a.]

EmpresaCEOAprovação
1FacebookMark Zuckerberg99%
2SAPBill McDermott & Jim Hagemann Snabe  99%
3McKinsey & CompanyDominic Barton97%
4Ernst & YoungJim Turley96%
5Northwestern MutualJohn E. Schlifske96%
6Cognizant Technology SolutionsFrank D'Souza96%
7EMCJoe Tucci96%
8QualcommPaul E. Jacobs95%
9U.S. BankRichard K. Davis95%
10AccenturePierre Nanterme95%
11GoogleLarry Page95%
12Citrix SystemsMark Templeton95%
13Salesforce.comMarc Benioff94%
14ADPCarlos A. Rodriguez94%
15NvidiaJen-Hsun Huang94%
16AmazonJeff Bezos93%
17Ericsson-WorldwideHans Vestberg93%
18AppleTim Cook93%
19StarbucksHoward D. Schultz92%
20American ExpressKen Chenault92%
21IntelPaul Otellini91%
22NetAppTom Georgens91%
23IntuitBrad Smith91%
24FedExFred Smith91%
25Tata Consultancy ServicesNatarajan Chandrasekaran91%

EmpresaCEOAprovação
26Chick-fil-ATruett Cathy90%
27PNC Financial ServicesJim Rohr90%
28MindTreeKrishnakumar Natarajan90%
29NordstormBlake Nordstrom90%
30CaterpillarDouglas Oberhelman89%
31Fidelity InvestmentsEdward Johnson III89%
32CapgeminiPaul Hermelin87%
33JPMorgan ChaseJamie Dimon87%
34Bloomber L.P.Dan Doctoroff86%
35SapientAlan Herrick85%
36Goldman SachsLloyd Blankfein85%
37State FarmEd Rust Jr.84%
38Capital OneRichard Fairbank84%
39The GapGlen Murphy83%
40Home DepotFrank Blake83%
41Kaiser PermanenteGeorge C. Halvorson83%
42Victoria's SecretSharen Turney82%
43US NavyRay Mabus82%
44WiproT.K. Kurien82%
45BroadcomScott McGregor82%
46OracleLarry Ellison82%
47KPMGJohn Veihmeyer82%
48PublixEd Crenshaw82%
49DellMichael Dell81%
50GEJeffrey Imelt80%


Fonte: Aqui

Finanças Públicas

Merece uma maior reflexão por parte da sociedade brasileira as causas, omissões e motivações políticas que estão presentes nas sistemáticas protelações do Congresso Nacional na aprovação pelo parlamento da lei orçamentária. No atual exercício, por exemplo, até o início do mês de março, o país ainda não dispunha de sua peça orçamentária aprovada pelo legislativo. Recorde-se que esse impasse político tem sua origem no impedimento do parlamento de analisar o veto parcial da presidente da república, na lei que mudou o cálculo da distribuição dos royalties do petróleo. Isso ocorreu a partir da liminar monocrática concedida pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, na ação movida no final do ano passado, pelos estados produtores, que pediam que os vetos fossem aprovados por ordem cronológica (conforme determina os parágrafos 4º e 6º do artigo 66 da Constituição Federal).

Apesar do plenário do STF, numa decisão recente, ter cassado a referida liminar, o fato do parlamento da não ter apreciado os mais de 3.200 vetos presidenciais, a partir do ano 2000, demonstra que o Congresso Nacional, em que pese às imposições das normas constitucionais, não está preocupado com a gravidade dessa omissão. É relevante alertar que a decisão de um poder, como ocorre no presente caso de omissão do legislativo ao protelar a votação da peça orçamentária de 2013, mesmo respaldado por razões políticas, ao deixar de levar em consideração a obediência aos princípios essenciais da Carta Magna, como destaque para o princípio da supremacia da Constituição, o republicano e o devido processo parlamentar, contribui para enfraquecer e colocar em risco o Estado democrático de direito.

Verifica-se, por sua vez, que apesar dos prazos para o envio das propostas orçamentárias estarem fixados na Constituição Federal de 1988 (art. 35, §2º, do ADCT), a aprovação da lei orçamentária anual no mesmo ano de sua vigência no Brasil vem se tornando uma prática comum. A questão central, no nosso entendimento, independente dos interesses políticos presentes no caso, são os custos para a sociedade em decorrência do atraso na sua aprovação.

O orçamento público, depois da própria Constituição, é a lei, ou seja, o instrumento mais importante de um país. É no texto da lei orçamentária que estão delineadas, além das despesas correntes, que irão permitir o funcionamento da máquina governamental, as despesas de investimentos, notadamente para execução de obras de infraestruturas, como pontes, estradas, portos, hidroelétricas, etc., e as políticas públicas (educação, saúde, segurança, etc.), bem como os valores definidos para custea-las. Sem que o orçamento seja aprovado pelo parlamento, o governante fica tolhido nas suas ações, especialmente na execução dos projetos de infraestrutura, e na realização das políticas públicas.

Assim, sem a existência de uma lei orçamentária anual (LOA), o governo encontra-se, em princípio, impedido de iniciar novos investimentos, visto que a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) estabelece que os gastos fiquem restritos à execução das despesas obrigatórias. Dessa forma, o governo pode gastar por mês com as despesas de custeio para a manutenção da máquina governamental, um doze avos (1/12) da LOA do ano anterior. Os investimentos nas obras em execução, por sua vez, podem ser feitos com restos a pagar, visto que são recursos transferidos do ano anterior para o exercício atual.

Constata-se que o ordenamento jurídico brasileiro apresenta enormes carências nesse campo. A Constituição Federal, além de não oferecer soluções expressas para o caso da protelação na sua apreciação pelo parlamento, também não o prevê para os casos de não submissão ao parlamento da proposta orçamentária ou do seu envio com atraso; nos casos de rejeição pelo legislativo da proposta orçamentária; bem como da sua não devolução, depois de aprovada, para sanção pelo Chefe do Executivo. Essa carência descrita é um fator preocupante para o enfraquecimento do poder legislativo frente ao executivo.

Conforme se pode depreender desta análise, em que pese o sistema orçamentário brasileiro não permitir a demora nas várias etapas de planejamento e execução das ações governamentais, a protelação pelo Congresso Nacional na aprovação da lei orçamentária anual é inadmissível num país com uma sociedade e uma economia evoluída e complexa como a brasileira. A peça orçamentária, quando aprovada no mesmo exercício financeiro em que será executada, apresenta-se como uma afronta direta aos princípios constitucionais da legalidade, da precedência e da anualidade – visto que neste caso a lei orçamentária tem uma duração inferior a 12 (doze) meses – criando um clima de desconforto e de insegurança no país, além de colocar de joelhos a instituição parlamento diante do poder executivo.

Entendemos, assim, que a ocorrência na protelação pelo Congresso Nacional na aprovação do orçamento, independente dos motivos políticos alegados, são inaceitáveis, pois cria um vácuo intransponível e preocupante para o funcionamento do Estado, imobilizando a administração pública, e afetando por decorrência, os interesses da sociedade, além de prejudicar a imagem da instituição parlamento, e colocar em dúvida a seriedade do país no cenário externo. Esses aspectos abordados reforçam o nosso entendimento da importância da inclusão na agenda do parlamento, a discussão do aperfeiçoamento do capítulo da Constituição que trata das finanças públicas, em particular, da aprovação da lei complementar que irá regulamentar o art. 165, §9°, da Constituição Federal, em substituição a ultrapassada lei de orçamento vigente (4320/1964).


José Matias-Pereira

Matemática pode causar dor

Eu nunca tive problema com a matemática. Ia até bem na escola. Uma das razões pode ter sido o meu professor, que usava sempre exemplos reais para explicar uma equação e para que era usada ela. Assim as aulas fluíam muito bem e até eram divertidas. Mas eu sei que essa não é a realidade de milhares de alunos que precisam decorar fórmulas e tal e nem sabem oara que servem, na vida real, aqueles montes de números e símbolos. E por cauda disso, Jovens Padawans,  a matemática pode causar dor.

Dois pesquisadores, um da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos e outro da Universidade Ocidental de Ontário, no Canadá, submeteram vários alunos universitários a exames de ressonância magnética. Dentro do aparelho, eles precisavam responder sequências de perguntas, metade de ortografia e a outra de matemática. Os pesquisadores avisavam 06 segundos antes qual seria a próxima pegunta.  O resultado dos testes provou que quando era pergunta de matemática, o cérebro ativava uma parte que era relacionada à dor física. A ínsula posterior:

ínsula posterior
Esse tecido localizado dentro do cérebro, próxima ao ouvido, é associado ao registro de ameaças diretas ao corpo e a experiências de dor. Porém o mais que intrigou os pesquisadores era que essa parte era acionada antes da resolução da questão de matemática. Ou seja, a ansiedade criada pela matemática que era o grande problema.

 Os pesquisadores disseram:


“Essas pessoas não se saem mal em uma prova porque são preguiçosas, mas porque para elas pode ser uma atividade angustiante”
Ian Lyons, da Universidade Ocidental de Ontário, no Canadá

“Para essas pessoas, simplesmente pensar em uma atividade que envolve exercícios matemáticos provoca uma reação cerebral similar àquela que ocorre quando sentimos dor, ao queimarmos a mão, por exemplo”
Sian Beilock, da Universidade de Chicago, nos EUA

Ou seja, a ansiedade é a causa desse problema com a matemática. E ela esta associada a uma espécie de trauma desenvolvido desde a infância. E é aí que os educadores podem se aprofundar para evitar que os Jovens Padawans tenham algum tipo de trauma no início de sua vida escolar, pois os dois pesquisadores aí estão provando que o medo de matemática não é algo inato, e sim um trauma desenvolvido desde a infância.

Fica a dica para os pais: entenda o problema dos seus Padawans e ajude eles a passarem por ele. Isso evita muita dor de cabeça. Ou a dor de matemática.

Fonte: Aqui

15 março 2013

Galaxy S4

Antes de tudo: não foi anunciado um preço, provavelmente porque a Samsung ainda está negociando com terceiros o valor por atacado e os subsídios. Espera-se que o telefone seja comercializado em meados de abril e se os valores anteriores servirem de guia, então provavelmente custará aproximadamente o mesmo que o iPhone 5. Provavelmente haverá encorajamentos para a compra. No Natal, em alguns outlets no Reino Unido, houve a promoção “compre o telefone e ganhe um tablet”.

Segundo o analista de smartphones da empresa de consultoria IDC, Francisco Jeronimo, nunca um celular da Samsung atraiu tanto interesse. Isso mostra como a marca se fortaleceu nos últimos anos, mas também reforça que a Samsung é uma das mais inovadoras produtoras de telefones. E os usuários finais já reconheceram isso. Por outro lado, todo o fuzuê da imprensa é motivado pelo questionamento: o aparelho conseguirá desafiar a Apple e impactar o mercado de forma inédita? Francisco considera que o Samsung Galaxy S4 representará um marco importante para a empresa Coreana já que poderá ser o primeiro smartphone a vender mais que um iPhone.

Fotos Simultâneas
O que está sendo mais divulgado, pelo que percebi, são as funcionalidades (e não o hardware), especialmente a capacidade de o celular seguir os olhos do usuário e, com isso, automaticamente pausar um vídeo ou passar a página de um livro. Não achei algo muito importante e que me motivaria a comprar o aparelho até porque, para essa funcionalidade, é necessário deixar a câmera frontal ativada e, consequentemente, sobrecarregar a bateria, que já não é das melhores nos aparelhos da marca. A dualidade das câmeras parece bem mais divertida. Você pode filmar um neném e a sua reação às trapalhadas dele ao mesmo tempo, por exemplo. Ou, ao tirar uma foto de um grupo, também clicar o fotógrafo tendo como resultado uma imagem com as duas fotos. Ninguém mais vai ser excluído! \o/ Além disso, você pode fazer aquelas fotos similares a GIFs animados (ou às fotos dos filmes do Harry Potter) nas quais há um breve movimento na imagem.


"Foto Animada"

Rir é o melhor remédio

A Influência do Celular 4 

Resultado e Expectativa em Pesquisa


Em muitas pesquisas empíricas é comum ocorrer dos resultados não estarem de acordo com o que era esperado. E fica uma sensação de frustração, achando que perdemos de tempo. Existem algumas dicas que podem ajudar num momento como este.

1 – Digitação errada – é uma possibilidade razoável que o resultado tenha sido alterado por erro de digitação. O ideal seria transcrever os dados duas vezes, de maneira independente e verificar se o resultado é o mesmo. Mas na prática os pesquisadores são muito confiantes e acham que isto é uma perda de tempo. Mas vale a pena pelo menos verificar se existe alguma informação discrepante.
2 – Erro de transcrição – em algumas pesquisas é comum que a informação primária seja passada para um instrumento, como uma planilha eletrônica. O ideal seria que o instrumento fosse transcrito por duas fontes independentes. Isto inclui as pesquisas em que passamos os dados da planilha para um programa estatístico. Em muitos casos é possível existir perda de informação, que irá afetar o resultado final.
3 – Outlier – é uma informação fora do padrão usual. E como tal pode afetar a media do conjunto. Uma análise dos dados, inclusive apresentados num gráfico, poderá facilitar na identificação destes casos. Existem testes estatísticos para determinar se a informação é realmente um outlier e podem ser usados. Ou o pesquisador poderá tomar a decisão de eliminar os casos extremos (os 5% maiores e menores, por exemplo).
4 – Software – é difícil imaginar que um software pode provocar um erro no trabalho. Mas isto pode ocorrer, inclusive quando usamos os comandos de maneira inadequada. Além disto, em algumas funções, o software possui um “default”, que se alterado poderá mudar os rumos da pesquisa.
5 - Instrumento da pesquisa não foi adequado – podemos estar tentando provar algo com o instrumento errôneo. Considere a situação em que desejo verificar o grau de honestidade das pessoas; para isto, pergunto, num questionário: “você é honesto”. Obviamente que o resultado será inadequado, já que as pessoas tenderão a dizer que são honestas.
6 - Amostra inadequada – o problema pode estar na amostra usada. Usar estudantes do primeiro semestre para responder um questionário sobre equivalência patrimonial provavelmente terá resultados ruins. A amostra deve ajudar a responder a pergunta da pesquisa, não atrapalhar.
7 – Método ruim – para cada tipo de informação existente existe um método estatístico correspondente. Muitas vezes o pesquisador usar um método inadequado, que possui problemas com o tipo de variável usada no estudo.
8 - Objetivo x dados usados – O objetivo deve estar relacionado com os dados usados na pesquisa. Se o objetivo é verificar a importância das pequenas empresas na economia não devo usar, como informação central, dados do Sebrae. Esta entidade defende este segmento e os dados podem estar enviesados.

Todos os itens acima podem ser resumidos em: “reveja todo o processo de construção da pesquisa”. Seja criterioso. E se isto não conseguir arrumar os resultados, pense que deve existir uma explicação plausível para isto. Para que isto fique claro irei contar uma breve história de uma pesquisa que realizei em conjunto com uma aluna de iniciação científica.

O objetivo da pesquisa era verificar o efeito do congestionamento, na cidade de São Paulo, na bolsa de valores. Como não foi possível coletar os dados na sua fonte primária, optamos por usar as informações dos jornais. Isto naturalmente poderá provocar alguns erros de transcrição, mas uma vez que o número de informações era razoavelmente elevado, seguimos em frente. Depois de realizar os testes entre o comportamento da bolsa (medido pelo Ibovespa) e o congestionamento de São Paulo, o resultado não foi adequado. E eu tinha certeza que a pesquisa daria uma relação entre as variáveis.

Após refletir sobre o assunto descobrimos dois problemas na pesquisa. O primeiro, meio óbvio é que o congestionamento pode ocorrer no período da manhã – influenciando o mercado no mesmo dia – ou no período da noite – afetando o mercado no dia seguinte, mas com menor intensidade. A segunda explicação é menos óbvia: apesar de o congestionamento afetar a vida das pessoas, o efeito sobre o mercado talvez seja mais sutil. Parte das decisões de investimento não é tomada em São Paulo (lembrem-se dos investidores internacionais, que enviam ordens de compra e venda do exterior). Outras decisões são feitas por softwares, que não sofrem o efeito do congestionamento. Em resumo, nesta pesquisa cometemos o erro de transcrição (item 2) e usamos um instrumento de pesquisa inadequado (item 5). Apesar disto, gostei muito de participar desta pesquisa: aprendi muito com estes erros. 

Confiança do mercado

THE recovery in housing, the stock market and the overall economy has finally gained sustainable momentum — or so it is said.


That opinion seems to be based on several salient facts. Unemployment has been declining, from 10.0 percent in October 2009 to 7.7 percent last month. More spectacularly, the stock market has more than doubled since 2009 and has been especially strong for the last six months, with the Dow Jones industrial average reaching record closing highs last week and the S.& P. 500 flirting with superlatives, too.
And the housing market, seasonally adjusted, has been rising. The S.& P./Case-Shiller 20-city home price index gained 7 percent in 2012.
These vital signs make many people believe that we’ve turned the corner on the economy, that we’ve started a healing process. And their discussions often note one particular sign of systemic recovery: confidence. There is considerable hope that the markets are heralding a major development: that Americans have lost the fears and foreboding that have made the financial crisis of 2008 so enduring in its effects.
Hope is a wonderful thing. But we also need to remember that changes in the stock market, the housing market and the overall economy have relatively little to do with one another over years or decades. (We economists would say that they are only slightly correlated.) Furthermore, all three are subject to sharp turns. The economy is a complicated system, with many moving parts.
So, amid all those complications, there are other possibilities: Could we be approaching another major stock market peak? Will the housing market’s takeoff be short-lived? And could we dip into another recession?
There are certainly risks. Congress is mired in struggles over the budget crisis and thenational debt. The government is questioning the risk to taxpayers in its huge support of housing through Fannie Mae, Freddie Mac, the Federal Housing Administration and the Federal Reserve. Problems in Europe, Asia and the Middle East could easily shift people’s confidence. There have been abrupt and significant changes in confidence in European markets since 2009. Is there any reason to think that the United States is immune to similar swings?
For years, I’ve been troubled by the problem of understanding the social psychology and economic impact of confidence. There hasn’t been much research into the emotional factors and the shifts in worldview that drive major turning points. The much-quoted consumer sentiment and confidence indexes don’t yet seem able to offer insight into what’s behind the changes they quantify. It also isn’t clear which factors of confidence drive the separate parts of the economy.
Along with colleagues, I have been conducting surveys about aspects of stock market confidence. For example, since 1989, with the help of some colleagues at Yale, I have been collecting data on the opinions and ideas of institutional investors and private individuals. These data, and indexes constructed from them, can be found on the Web site of the Yale School of Management.
I have called one of these indexes “valuation confidence.” It is the percentage of respondents who think that the stock market is not overvalued. Using the six-month moving average ended in February, it was running at 72 percent for institutional investors and 62 percent for individuals. That may sound like a ton of confidence, but it isn’t as high as the roughly 80 percent recorded in both categories just before the market peak of 2007.
HOW do the these figures relate to other stock market measures? I rely on the measure of stock market valuation that Prof. John Campbell of Harvard and I developed more than 20 years ago. Called the cyclically adjusted price-earnings ratio, or CAPE, this measure is the real, or inflation-adjusted, Standard & Poor’s 500 index divided by a 10-year average of real S.& P. earnings. The CAPE has been high of late: it stands at 23, compared with a historical average of around 15. This suggests that the market is somewhat overpriced and might show below-average returns in the future. (The use of the 10-year average reduces the impact of short-run, or cyclical, components of earnings.)
For perspective, compare today’s valuation, confidence and CAPE figures to those of other important recent periods in the stock market. In the spring of 2000, a sharp market peak, only 33 percent of institutional investors and 28 percent of individual investors thought that the market was not overvalued. The CAPE reached 46, a record high based on data going back to 1871. (For the period before 1926, we rely on data from Alfred Cowles 3rd & Associates.) Yet most respondents in 2000 thought that the market would go up in the next year, so they hung in for the time being. That suggests that the 1990s boom was indeed a bubble, with investors suspecting that they might have to beat a hasty exit. They ended up trying to do just that, and brought the market down.
But then consider the valuation confidence in October 2007, another major peak, after which the stock market fell by more than 50 percent in real terms. At that peak, the CAPE was at 27 — a little higher than it is now, though not extraordinarily lofty. In 2007, valuation confidence was 82 percent for institutional investors and 74 percent for individual investors, or not far from today’s levels. Investors at the time didn’t think that they were floating on a bubble, and they saw the probability of a stock market crash as unusually low. Yet a plunge soon occurred. The cause appears not to have been so much the bursting of an overextended bubble but the subprime mortgage crisis and a string of financial failures that most investors couldn’t have known about.
Clearly, confidence can change awfully fast, and people can suddenly start worrying about a stock market crash, just as they did after 2007.
Today, the Dodd-Frank Act and other regulatory changes may help prevent another crisis. Even so, regulators can’t do much about some of the questionable thinking that seems to drive changes in confidence.
[...] 



Desoneração tributária não combate a inflação


[...]

Trocando em miúdos, o BC começou a reduzir os juros de forma atabalhoada, com base num diagnóstico equivocado, e só foi perceber o buraco em que havia se metido no começo deste ano, mas com as mãos ainda atadas por sua promessa (a quem?) de manter as taxas de juros inalteradas por muito tempo. Só podia terminar onde terminou.
Mas esse não é o fim da história. Está mais do que claro que o governo começou a sentir o incômodo; só não o suficiente para fazer a coisa certa.

O pânico é aparente na decisão de desonerar a cesta básica. Não que eu tenha qualquer coisa contra tributos mais baixos, mas, se há quem acredite que isso se trata de política anti-inflacionária, é melhor rever seus conceitos.

É uma medida pontual, que pode ter algum efeito no sentido de reduzir temporariamente os índices de preços (e tentar evitar a ultrapassagem do teto já em março), mas não toca, nem de longe, nas raízes do problema.

A história registra inúmeras tentativas de conter processos inflacionários atacando diretamente os preços, nenhuma com sucesso. Não é difícil concluir que mais um fiasco se avizinha.

A inflação só voltará a ser controlada quando (e se) o BC finalmente assumir a responsabilidade pela estabilidade de preços, a ele conferida pelo decreto 3.088/99. Tê-la abandonado é a verdadeira razão desse fracasso anunciado.

Fonte: aqui