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12 março 2011

Links


Sobre a tragédia no Japão:





Poderia ser pior: Milhões são economizados graças a boa engenharia e aos códigos de construção









Terremoto ou maremoto?

(Figura: aqui)

Mortes e Magnitude

O gráfico mostra a relação entre o número de mortes de terremotos e sua magnitude ( fonte: aqui). A relação é baixa, o que permite inferir que não é o tamanho do tremor que provoca maiores catástrofes. Como o gráfico só apresenta os dez maiores tremores em número de óbitos, os tremores mais recentes predominam em razão do crescimento populacional. Outro fato que se destaca é que nenhuma das tragédias ocorreram em países desenvolvidos. Neste caso, a boa engenharia destes países e a fiscalização do governo, ajudam a explicar este fato. 

Efeito do tsunami no câmbio

ostado por Pedro Correia

A reação do iene frente ao dólar após o tsunami.Em relação à moeda japonesa, o dólar era cotado a 81,89 ienes, comparado com os 82,93 do pregão anterior.
Observe o gráfico do dia 11/03/2011:


Logo após o evento catastrófico ocorreu uma forte desvalorização do iene, mas em seguida ocorreu uma forte valorização. Outrossim, em 1995, após o terremoto que atingiu Kobe o iene também se valorizou devido a repatriação de ativos estrangeiros. Veja o gráfico:


Fonte:Yen reverberations

SEC necessita de orçamento maior

SEC necessita de orçamento maior - Postado por Pedro Correia

A lei de regulamentação financeira Dodd-Frank custará para Securities and Exchange Commission 123 milhões de dólares em 2012, de acordo com Mary L. Schapiro, presidente da agência. Para colocar a lei em vigor, ela disse aos legisladores que, sua agência vai precisar de mais dinheiro.

A Casa Branca concorda com a Sra. Schapiro, mas os republicanos do Congresso estão ameaçando cortar o financiamento da SEC drasticamente. Schapiro alertou os legisladores que os cortes orçamentários seriam um grande erro.

"Este ano a S.E.C. encontra-se num momento especialmente crítico em sua história ", disse ela em depoimento ao Comitê Bancário do Senado sobre valores mobiliários, seguros e investimentos. " A Dodd-Frank exigirá recursos adicionais significativos ou a redução substancial no desempenho dos nossos deveres fundamentais."

A lei concedeu a S.E.C. autoridade nova e ampla sobre as agências de rating, os mercados vastos e complexos de derivados e - pela primeira vez - os fundo de hedges. Em suma, a lei aumentou significativamente a carga de trabalho da SEC.

O mercado de valores mobiliários, por sua vez, tem continuado a crescer. A S.E.C. agora supervisiona cerca de 12.000 consultores de investimentos e 5.000 corretores, incluindo os maiores bancos de investimento de Wall Street.

O governo Obama propôs aumentar o orçamento da agência em US $ 264 milhões,para $1,4 bilhões para 2012.

A lei exige Frank Dodd, que a S.E.C. cobre taxas sobre as transacções de valores mobiliários. Isso significa que o financiamento da agência, não custaria um centavo dos contribuintes.

O aumento proposto pelo governo permitirá que a SEC a contrate 780 pessoas, 60% dos quais teriam atribuições relacionadas a lei Dodd Frank. A presidente da agência, disse que o órgão precisa de mais de 100 novos funcionários apenas para se concentrar em fundos de hedge.

O aumento solicitado é "destinado a fornecer à SEC os recursos necessários para atingir vários objetivos de alta prioridade ", disse ela.

Não obstante, a Câmara dos Deputados com maioria republicana aprovou uma medida de corte de gastos ,em fevereiro, que pode reduzir o orçamento da agência em US $ 25 milhões.

No entanto, o atual orçamento da SEC está em "grave restrição", como por exemplo, existe dificuldade de contratação de funcionários, inclusive para preenchimento de cargos vagos. A agência também decidiu adiar alguns aspectos da nova lei, incluindo a criação de um escritório de supervisão das agências de rating.

Mary Schapiro fez um apelo para os legisladores para mostrar que sua agência é crucial para a manutenção do setor de valores mobiliários.
"Temos trabalhado incansavelmente para tornar a S.E.C. mais atenta, dinâmica e ágil ", disse ela.
Tradução livre de Pedro Correia

Música e mercado de ações

Música e mercado de ações - Postado por Pedro Correia
A idéia da relação entre a cultura e os preços das ações é surpreendentemente simples: A população essencialmente passa por mudanças de humor, que determinam não apenas os tipos de música que ouvimos e os filmes que assistimos, mas também se queremos comprar ou vender ações. Estas explosões emocionais são seguidos por mudanças correspondentes em Wall Street. Segundo Matt Lampert, pesquisador do Instituto Socionomics, associado ao pesquisador Robert Prechter,que teve a idéia pela primeira vez em 1980:

"Os mesmos elementos sociais que impulsionam o mercado de ações dirigem as mudanças na pista de dança".

Robert Prechter explicou como as músicas que as pessoas ouvem se relaciona com o humor social e o mercado de ações:

"Quando a tendência é de alta, eles tendem a ouvir coisas felizes (ver gráfico). Se você olhar para a década de 1950 e 60 você tem: doo-wop music, rockabilly, dance music, surf music. Com a invasão da música britânica -o mercado é bastante otimista. Como o valor das ações caiu de 1960 para o início de 1980, você tinha música psicodélica, hard rock, heavy metal, baladas muito lentas nos meados da década de 1970 e, finalmente, punk rock no final dos anos 70. Em suma, havia mais músicas com temas negativos.



Fonte: How Punk Rock and Pop Music Relate to Social Mood and the Markets

11 março 2011

Rir é o melhor remédio


O livro O Jeitinho Americano, do colunista do Estado de São Paulo Matthew Shirts (Editora Realejo) é uma delícia. Shirts, um americano que vive e admira o Brasil, discute muitos assuntos, principalmente o choque cultural entre dois países tão diferentes. A crônica Como Aprendi Português é hilária. Eis um trecho de outra crônica (Universos Paralelos):

Nunca esqueço de um jantar em que Jeff contou da palestra que assistira na universidade durante a tarde com o economista Milton Friedman, ganhador do Prêmio Nobel e o mais famoso defensor do capitalismo sem restrições. “Se o mercado é tudo, “ perguntou Jeff ao Friedman, “quanto o senhor quer para mudar de ideia?” A plateia, disse, veio abaixo. 

As instituições financeiras sistematicamente importantes

As instituições financeiras sistematicamentes importantes- Postado por Pedro Correia

A lei Dodd–Frank Wall Street Reform criou o Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira que tem como uma das tarefas definir quais instituições financeiras são sistemicamente importantes.
Antes da úlitma crise as empresas geraram muito risco sitêmico sem ter que arcar com nenhuma penalidade. Assim, percebe-se que a identificação de instituições finaceiras que possam difundir riscos sitêmicos é fundamental para evitar novas crises. No entanto, o presidente do Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira e secretário Tesouro Americano, Timothy Geithner,acredita que: não é possível criar critérios eficazes puramente objetivos para avaliar o risco sistêmico.

Não obstante, os pesquisadores da NYU, Acharya, Viral V, Thomas F. Cooley e Matthew P. Richardson, afirmam que isso não é verdade, pois o conselho esquece qual é o elemento crítico na avaliação de risco. Esse elemento é o grau de correlação entre o risco de uma empresa e todo o setor financeiro. O foco principal do Conselho está no tamanho das instituições, designando as empresas com mais de 50 bilhões de ativos como sistematicamente importantes. Os autores acreditam que o ponto crítico não é o tamanho, mas o quão próximo o risco de uma firma está para o resto do setor financeiro.

O grau de correlação entre o risco de uma empresa e todo o setor financeiro pode identificar a maioria das empresas que elevam o risco sistêmico . Se algumas forem esquecidas segundo esse critério, o Conselho pode adicionar informações mais subjetivas de modo à indentificá-las.

Apesar da crise financeira ter iniciado em meados de 2007, o risco sistêmico emergiu plenamente apenas em setembro de 2008. Nessa época, a Fannie Mae, Freddie Mac, Lehman Brothers, AIG, Wachovia, Washington Mutual e Merrill Lynch e Citigroup, tiveram graves problemas. Esse risco não era apenas dessas instituições financeiras, mas também foi gerado por outros grandes bancos, bancos de investimento e companhias de seguros, que estavam com dificuldades.

De modo a classificar as 10 instituições financeiras sistematicamente mais importantes, os eminentes acadêmicos da New York University's Stern School of Business utilizaram ferramentas da teoria econômica para montar o seguinte ranking:


O principal fator do ranking é a Contribuição para Risco Sistêmico, SRISK%, que é o percentual de insuficiência de capital do setor financeiro que seria vivida por esta empresa em caso de crise. As empresas com uma elevada percentagem de déficit de capital em caso de crise, não são apenas os maiores perdedores, mas também são as empresas que criam ou ampliam a crise.

Atualmente, as instituição que mais contribui para o risco é o Bank of America e as cinco instituições mais arriscadas representam mais de 70% do risco. Os autores afirmam que esse método teria produzido um top dez em julho de 2007, incluindo Citigroup, Merrill Lynch, Freddie Mac, Fannie Mae, Bear Stearns e Lehman Brothers.

As informações foram retiradas do seguinte paper : A tax on systemic risk

Patrimônio de Referência

O Patrimônio de Referência (PR) é uma informação importante para as instituições financeiras. O seu cálculo é determinado por uma metodologia do Conselho Monetário Nacional (Resolução 3444/2007). Esta resolução determina que ao valor do patrimônio líquido de cada instituição financeira sejam somados alguns itens (provisão, dívidas subordinadas, instrumentos híbridos de capital  de dívidas) e subtraídos outros (reservas, créditos tributários, ativos diferidos, entre outros), que resultarão no valor do PR.

Uma dissertação de mestrado em Regulação e Gestão de Negócios, defendida na Universidade de Brasília (Acordo de Basileia II no Brasil: Implementação, supervisão e fatores de risco dos principais bancos brasileiros, Agostinho Garrido Carvalho) mostra uma informação interessante sobre o PR dos bancos brasileiros. A tabela abaixo resume a posição de final de junho de 2010. Na primeira coluna, os valores somados do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Na segunda coluna, os valores do Bradesco e Itaú. Nos bancos públicos, o patrimônio líquido representava 58% do PR, enquanto nos dois bancos particulares o percentual era de 82%. O que faz esta diferença refere-se aos instrumentos híbridos e as dívidas subordinadas. No primeiro caso, destaca-se o empréstimo que a União fez para a Caixa Econômica, que por determinação do CMN foi classificada no PR.



É interessante notar a evolução no tempo destes valores. A tabela abaixo apresenta a mesma informação para o final de 2008. Ou seja, na crise financeira. Enquanto os bancos privados melhoraram o valor do PR (de 115 bilhões para 124 bilhões) a partir do patrimônio líquido, o aumento do PR nos bancos públicos (de 65 para 91 bilhões) ocorreu nas dívidas subordinadas e nos instrumentos híbridos.


Isto mostra como o governo interferiu durante a crise, através dos bancos públicos, com “aporte de capital sobre a forma de dívida subordinada ou instrumentos híbridos de capital e dívida”, afirma Carvalho. 

Teste 444


Para aqueles que acreditam que entendem de tecnologia. Duas máquinas, uma de 2011 e outra de 1954. Qual é qual?

Resposta do Anterior: Rio de Janeiro. Fonte: para o PIB, aqui. Para o valor dos Restos a Pagar, aqui.

Links

A importância de saber escrever nos MBAs


No Mundo:


Bancos espanhóis precisam aumentar seu capital, informou o Banco da Espanha


Coréia do Norte e os créditos de carbono

Executivo chefe do Santander não pode ser banqueiro nos próximos três meses

A Índia desistiu do IFRS?


Será que existiu espionagem na Renault?. Renault considera a possibilidade de inocentar os acusados 


No Brasil:



The Economist critica as leis trabalhistas brasileiras (aqui um resumo em português)

The Economist analisa o PIB brasileiro

Diferença entre o preço da ação ordinária e preferencial diminui

Multas e termos de compromissos da CVM chegaram a 240 milhões em 2010

União tenta evitar derrota no valor de 10 bilhões no Supremo

Risco País

A tabela mostra a posição dos países mais arriscados do mundo, segundo a informação dos juros (CDS 5 anos). Na terceira coluna, a variação em relação a outubro de 2010. É interessante notar os efeitos dos protestos no Oriente Médio e África, mas os três países mais arriscados do mundo permanecem os mesmos. A Argentina apresentou uma melhora no seu risco (de 749 para 591), mas ainda é mais arriscada que a Irlanda, por exemplo. A Grécia piorou (de 775 para 1034), mas a primeira posição ainda é da Venezuela de Chavez, que paga uma taxa de juros muito elevada no mercado mundial.

Licitação

O governo vai mudar as regras da Lei de Licitações para facilitar as obras da Olimpíada do Rio em 2016 e dos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. O plano é aprovar, no Congresso, uma emenda à Medida Provisória 510, que está em tramitação e regula "o cumprimento de obrigações tributárias por consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio".Os objetivos das alterações, que são o primeiro passo para a "modernização" da lei nº 8.666, de 1993, são a simplificação do sistema de recursos; a inversão da fase de habilitação nas licitações, que seria feita após o julgamento das propostas; e a realização de projetos executivos e obras pela mesma empresa, eliminando a necessidade de duas licitações para um mesmo empreendimento.Governo tem pressa em mudar Lei de Licitações - Caio Junqueira - Valor Econômico - 9 mar 2011

Quem mais ficou rico em 2010

Ontem divulgamos a lista dos homens mais ricos do mundo. A lista a seguir é mais interessante: quais foram as maiores variações positivas na riqueza dos bilionários. Eis os dez mais:


Posição Nome   Riqueza  Variação na Riqueza
1 Carlos Slim Helu & família $74 B20.5
2 Sheldon Adelson $23.3 B14
3 Bernard Arnault $41 B13.5
4 Aliko Dangote $13.8 B11.7
5 Larry Ellison $39.5 B11.5
6 Rinat Akhmetov $16 B10.8
7 Alisher Usmanov $17.7 B10.5
8 Mark Zuckerberg $13.5 B9.5
9 Alexei Mordashov $18.5 B8.6
10 Vladimir Lisin $24 B8.2

Ninguém gosta muito de perdedores, mas aqui está a lista daqueles que ficaram mais pobres. 

Solucionando o paradoxo da poupança na Espanha

Solucionando o paradoxo da poupança na Espanha - Postado por Pedro Correia
Esta é uma maneira criativa de fazer com que as pessoas gastem suas poupanças :
Uma pequena cidade no norte da Espanha decidiu reintroduzir a antiga moeda espanhola - a peseta - juntamente com o euro para dinamizar a economia local.
Os lojistas em Mugardos querem que as pessoas não esqueçam o antigo dinheiro e gastem. Até 2002 a peseta era a moeda oficial da espanha. No entanto,a crise econômica da Espanha tem forçado algumas mudanças. Os tempos difíceis fizeram que milhares de negócios fechassem e mais de dois milhões ficaram desempregados.
Mais de 60 lojas em Mugardos, uma pequena vila de pescadores na Galiza, na costa norte da Espanha, estão aceitando a Peseta novamente para todas as compras.

Este é um bom lembrete de que ainda estamos na clássica situação descrita pela noção de "paradoxo da poupança ". O boom que levou à Grande Recessão (em Espanha, tanto como em os EUA) foi em grande parte o resultado de excesso de endividamento das famílias. Nos últimos dois anos as famílias têm sido levadas a reduzir as dívidas, salvando mais (ou pagando suas dívidas, conforme o caso). Esta é uma notícia muito boa para as famílias, bem como para as perspectivas de médio prazo para a recuperação.

Mas o paradoxo é que, o que é bom para as famílias - reconstruir suas contas - é ruim para a economia. Para desencadear uma sólida recuperação no curto prazo ,as famílias precisam estar dispostos a gastar, e não economizar.

Este plano de recuperação permite que as pessoas utilizem as pesetas que estavam debaixo do colchão e , simultaneamente, reduzam as suas dívidas em euro.

10 março 2011

Rir é o melhor remédio

Patente para um controle remoto de televisão. Ano: 1976. 
Fonte: Aqui

Teste 443


O total de restos a pagar existente no orçamento do governo federal, de 2011, corresponde ao PIB de que cidade brasileira:

Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Duque de Caxias

Resposta do Anterior: Dilbert. Observe que não é muito simpática a figura.

Por que a Internet não ajudou a economia a crescer tanto quanto se esperava?


Esta é uma pergunta feita e respondida num texto da revista Slate. A questão foi apresentada por diversos economistas, sendo que mais recentemente por Tyler Cowen (do blog Marginal Revolution).

Os economistas constataram que nos anos recentes as grandes economias mundiais apresentaram uma taxa de crescimento reduzida. Apesar das inovações tecnológicas como os chips, os celulares, o GPS, a internet, os caixas eletrônicos, entre outras maravilhas modernas. Já em 1987 o economista Robert Solow afirmava que “você pode ver a era do computador em qualquer lugar, menos nas estatísticas de produtividade”.

Outra possível explicação é que o ganho necessita de um tempo para aparecer. Esta explicação era coerente com os defensores da Nova Economia, que acreditavam que o problema estava sendo resolvido no crescimento da produtividade da década de 1990. Entretanto, os dados mostraram que a Nova Economia foi algo passageiro.

Outra explicação é a do ganho líquido. Neste caso, novas tecnologias favorecem alguns setores, mas prejudicam outros. No cômputo geral, o ganho é pouco expressivo.

Cowen defende outra teoria: talvez a internet não seja tão revolucionária quanto pensamos. Apesar de reconhecer a expansão da rede mundial, da forma como as pessoas se interagem, talvez não seja tão transformadora quanto foi a ferrovia.

A reação natural de alguns é que o problema estava na régua. Ou seja, na unidade de medida. Usando o setor de música, o artigo da Slate apresenta uma proposta: as pessoas pararam de comprar CD; mas isto não significa que a indústria de música está morrendo; apesar das pessoas estarem ouvindo mais música, a relação receita do setor e o PIB está diminuindo.

Links

Carnaval: Brasil é o maior importador de penas de avestruz


Carnaval no Brasil é Made in China (Financial Times)


O exame de CPA será internacional a partir de agosto de 2011


Receita federal fecha brecha que permitia suspender ação penal


Ética: pesquisa sobre médico, paciente e dinheiro


Vídeo: como resolver problemas de matemática usando uma idéia antiga


Calamidade (Terremoto) e a previsão de crescimento da Nova Zelândia


Preço do cobre no mercado mundial e seu uso como garantia


Julgamento nos EUA de bilionário que usou informação privilegiada


A pessoa típica do mundo


Seis regras imutáveis para investir


Ford paga bônus para executivo de 56 milhões


Incentivos aos professores para melhorar o desempenho dos alunos


O preço fornece informação sobre a qualidade? O caso de remédios


Propaganda de refrigerante e fast-food está associada a obesidade 


O problema do restos a pagar no Orçamento


União quer cobrar mais de 3 bilhões da Vale


Um empregado da Apple é condenado a 20 anos por espionagem industrial. E um diretor da Goldman de passar informações sobre Buffett

Emails dos funcionários da Enron

Emails dos funcionários da Enron - Postado por Pedro Correia

Em outubro de 2003, Andrew McCallum, cientista da computação da Universidade de Massachusetts, observou que o governo americano tinha uma coleção de mais de cinco milhões de mensagens de email da Enron, que era investigada na época. Ele comprou uma cópia do banco de dados por 10 mil dólares e tornou disponível gratuitamente para pesquisadores acadêmicos e corporativos. Aqui está o link para a base de dados.

Meta de inflação funciona?

Meta de inflação funciona? - Postado por Pedro Correia

De acordo com o working paper de Irineu de Carvalho a resposta é afirmativa:

"We find that inflation targeting countries lowered nominal and real interest rates more sharply than other countries; were less likely to face deflation scares; and had sharp real depreciations without a relative deterioration in their risk assessment by markets."

Os Bilionários

10. Christy Walton & family - 26,5 bilhões de dólares
9. Mukesh Ambani - 27 bilhões
8. Eike Batista - 30 bilhões
7. Amancio Ortega - 31 bilhões
6. Lakshmi Mittal - 31,1 bilhões
5. Larry Ellison - 39,5 bilhões
4. Bernard Arnault - 41 bilhões
3. Warren Buffett - 45 bilhões
2. Bill Gates - 56 bilhões
1. Carlos Slim - 74 bilhões


Fonte: aqui, aqui e aqui

Contabilidade e o Oriente médio

O Oriente Médio era um centro global de cultura e comércio no século 12, por isso, se o Islã sufoca os negócios hoje, por que não o fazia naquela época? Muitos árabes têm uma teoria alternativa para o motivo por trás do atraso da região: o colonialismo ocidental. Mas isso também soa suspeito e propõe uma sequência equivocada dos fatos. "Apesar do que dizem os descontentes, o período colonial trouxe transformações fundamentais para o Oriente Médio, e não a estagnação; houve uma melhoria na alfabetização e na educação, e não uma difusão da ignorância", afirma Timur Kuran, historiador da Universidade Duke. Kuran oferece a melhor explicação já vista para os motivos que levaram ao atraso do Oriente Médio. 
Depois de analisar antigos registros contábeis, ele defende que o grandeobstáculo para o desenvolvimento do Oriente Médio não foi propriamente o Islã, nem o colonialismo, mas várias práticas legais islâmicas secundárias que atualmente perderam a relevância.

Será que o problema está no Islã?/ Coluna Visão global - Estado de São Paulo - 8 mar 2011 - Nicholas Kristof

Municípios Brasileiros: PIB


Fonte: Aqui

Música

Fonte: Aqui

Crédito nos mercados emergentes

Crédito nos mercados emergentes - Postado por Pedro Correia

A crescimento dos mercados emergentes nos últimos anos é fruto, principalmente, de alto crescimento populacional, vastidão de recursos naturais, entre outros. No entento, o fator primordial para esses mercados é a disponibilidade de crédito. Os países desenvolvidos há muitos anos já possuem acesso a diversas formas de crédito - hipotecas, cartão de crédito, financiamento de veículos etc. Em contraste, o resto do mundo tinha o "caixa" como base da economia. Ou seja, esses países não tinham acesso a diversas formas de crédito antes dos últimos 30 anos.

Se você está em uma economia que tem pouco acesso a crédito, que de repente começa a usar o crédito, haverá um aumento imediato nos gastos - e que irá criar um efeito dominó de expansão. Quando alguém empresta dinheiro, esse dinheiro rapidamente encontra o seu caminho para a economia real. Ao longo do tempo, como o empréstimo tem de ser pago,isso terá um peso gradual na economia durante um período de vários anos ou mais. No entanto, o impacto imediato é invariavelmente positiva. Em qualquer nação onde a maioria do crescimento do PIB é causada pela expansão das empresas locais, como na China e na Índia, o fato de que muitos milhões de pessoas, de repente têm acesso ao crédito quase certamente criará aumentos de dois dígitos no faturamento anual, para muitos setores da economia.

Esta maior taxa de crescimento só pode continuar se o crédito continua a se tornar mais acessível a um segmento crescente da população total. Eventualmente, como no mundo desenvolvido, se chegará um ponto de saturação.

Uma vez que este ponto de saturação é atingido, a expansão de crédito diminui drasticamente. Isso tem o efeito imediato de causar baixas taxas de crescimento econômico. No longo prazo, os empréstimos a serem pagos terão efeito ainda mais negativo sobre a economia, especialmente durante épocas de recessão quando os ativos se tornam menos valiosos, enquanto que os empréstimos não diminuem em magnitude. Em termos relativos, então,a relação entre empréstimo e ativo irá aumentar para grande parte da população.

Embora o impacto do crédito durante uma recessão econômica é quase sempre ignorado pela mídia, é uma questão crítica. Na Índia, a incapacidade de pagar os empréstimos para pequenas empresas, muitas vezes chamado microcrédito ou microcrédito, levou a um desastre crescente em que várias pessoas e até mesmo aldeias inteiras foram forçadas a fechar as portas.


Tal como acontece com todas as formas de empréstimo de dinheiro, pessoal e empresarial são considerados maravilhoso quando a economia está se expandindo. Mas tão logo uma contração real ou potencial, parece provável, as desgraças de pagar o empréstimo durante um momento de estresse fica no centro do palco.

Fonte: Why Investors Need to Reexamine These Emerging Market Myths

09 março 2011

Rir é o melhor remédio

















Futuro Contador

Teste 442

A figura mostra um contador de uma tirinha famosa. Que tirinha é esta?










Resposta do anterior: defesa. Fonte: Seattle Times

Banqueiro vai preso por assassinar sua esposa

Banqueiro vai preso por assassinar sua esposa – por Isabel Sales

Sempre que surge o assunto “contadores em filmes” (aqui e aqui), dois me vêm em mente:

- A contadora Vesper Lynd (Eva Green), par de James Bond em Casino Royale – LINDA!

- O contador Andy Dufresne (Tim Robbins) do filme “Um Sonho de Liberdade” baseado em um romance de Stephen King – INSPIRADOR.

Como Casino Royale é um filme recente, acredito que muitos de vocês já o tenham assistido. Um Sonho de Liberdade, por sua vez, é de 1994, mais antigo, menos acessível e menos popular, de forma totalmente desmerecida (admito escrever com certo viés por ser simplesmente o meu filme favorito).

Andy, nosso super star desse post, é preso pelo assassinato da esposa e do amante dela, e sentenciado a prisão perpétua em Shawshank, onde o filme se desenvolve. Existem várias nuances: os guardas abusivos, o diretor arrogante, a busca por algo ao que se apegar de forma a conseguir sobreviver num ambiente tão inóspito.

Andy, que se inicia como um personagem inatingível e misterioso, se desenvolve em alguém forte de uma forma cativante e adorável, que transforma completamente a prisão por não se desapegar da esperança em dias melhores. Há também o lado do filme que trabalha a ligação entre homens, sem precisar de muita conversa, mas repleta de companheirismo e reciprocidade. Uma das partes que mais me atraem é quando Andy começa a ajudar os guardas com seu conhecimento sobre impostos e sistemas bancários. No momento em que esse lado aflora, ele passa a receber alguns benefícios que nos trazem algum deleite. Ah! Um contador mudando o mundo! Ao menos aquele mundo.

Bom, antes que eu estrague o filme para vocês, fica aí essa dica. Dizem que hoje é dia de receitas para curar ressaca e essa é a minha: assistam ao filme “Um Sonho de Liberdade”. Dirigido por Frank Darabont. Estrelando: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton.

O lucro é do mal?

O lucro é do mal?- Postado por Pedro Correia

Existe diferença entre a crença dos leigos e de acadêmicos sobre os efeitos sociais do lucro. Os leigos, muitas vezes parecem relacionar lucro com dano social. Enquanto, que os acadêmicos afirmam que o lucro adiciona valor à sociedade.

No paper "Is Profit Evil? Associations of Profit With Social Harm". Os autores buscaram verificar se existe alguma correlação entre o lucro e o valor social percebido pelos indivíduos em relação as determinadas empresas e indústrias.

No Teste 1a, os sujeitos classificaram a rentabilidade e o valor social de 40 empresas das 500 maiores de acordo com a revista Fortune.

Os indivíduos tinham que indicar, primeiramente, a sua familiaridade com a empresa em uma escala de 3 pontos (1 = Nunca ouvi falar, 3 = Familiar). Em seguida, eles classificaram a empresa sobre o lucro percebido ("Quanto de lucro você acha que este negócio tem feito em média (das empresas em geral) no último ano?", 1 = zero ou menos, 6 = Muito mais do que a média) . Os indivíduos, em seguida, indicaram o valor percebido da empresa para a sociedade ("O que você acha sobre o valor deste negócio para a sociedade, em geral?", 1 = Seria melhor se ele não existisse, 5 = É importante e útil).

Eles encontraram uma forte relação negativa (r =-. 62) entre o lucro e o valor social. Cofira o gráfico de dispersão . Mais surpreendente, eles descobriram que a correlação entre o real lucro das entidades e o valor social percebidos foram corretos(r =-. 57). Na média as suposições dos indivíduos sobre a rentabilidade foram surpreendentemente precisas, apesar de que os palpites sobre o valor social ficaram longe da realidade.

No Teste 1b, os autores substituíram as empresas por indústrias, e mais uma vez verificaram a correlação entre rentabilidade e valor social percebido r =-. 67! . Confira o gráfico de dispersão.

No teste 2, através de um cenário hipotético, chegaram a conclusão de que a mera mudança do objetivo da mesma organização: de sem fins lucrativos para com fins lucrativos gerou uma mudança negativa no valor percebido.

Após diversos testes os autores concluíram que :

As pessoas aparentemente tem pouca fé no poder dos mercados para criar valor para a sociedade. Entre empresas reais (Estudo 1a), indústrias inteiras (Estudo 1b) e organizações hipotéticas (Estudo 2), nossos participantes associaram maiores níveis de lucro com o maior dano e menor valor social. Além disso, eles viram que os grandes lucros eram imerecidos, pois são às custa dos outros. Apesar de as próprias empresas não serem vistas como geralmente más ou desprovidas de valor, o lucro é visto como mal. Aumentar a lucratividade da empresa (ou lucro) muito prejudicaram percepção de valor social ... Estes resultados são bastantes opostos à visão dos mercados defendidas por economistas e estudiosos que a oferta,demanda e concorrência irão recompensar as entidades que buscam o lucro e que forneçam o que a sociedade quer. Assim,mesmo em uma das sociedades mais orientadas para o mercado na história humana, as pessoas não acreditam na "mão invisível" do mercado.

Fonte: Evil of profit

Economistas mais influentes

Economistas mais influentes- Postado por Pedro Correia

A revista The Economist realizou pesquisa com 50 eminentes economistas para que escolhessem os colegas com as ideias mais importantes depois da crise e aqueles que mais influenciaram na última década. Eles indicaram 20 nomes, mas não houve maioria absoluta. Alguns ganharam votos as mais que os outros. Veja a tabela:




Em primeiro lugar como economista com as ideias mais importantes da última década está Raghuram Rajan. Ele escreveu o livro “Fault Lines”, que argumenta que o aumento da desigualdade fez com que os governos facilitassem o aumento de crédito para a população, o que por consequência contribuiu para a crise.

Fonte: The Economist

Links

Links sobre Imposto de Renda - por Isabel Sales

Como declarar posse e venda de imóvel;

Como declarar pensão alimentícia;

Despesas dedutíveis;

Novas regras para plano de saúde empresarial;

Direitos do paciente com câncer.

País perde 7,4 bilhões por ano com água

País perde 7,4 bilhões por ano com água - Postado por Pedro Correia

O País perde cerca de R$ 7,4 bilhões por ano por falta de investimentos em manutenção, fiscalização e atualização de redes antigas de abastecimento de água para impedir vazamentos, ligações clandestinas - conhecidas como "gatos" - e erros de medição. O cálculo foi feito pelo consultor especialista em uso eficiente da água e energia, Airton Gomes.

Para chegar a esse valor, foram usados dados de 4.561 municípios constantes no documento mais recente - de 2008 - do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), e considera a produção das cidades, tempo médio de abastecimento de 20 horas por dia, consumo autorizado não faturado, estimativa de perdas reais (vazamentos) e aparentes (fraudes nos hidrômetros e ramais clandestinos).

De acordo com os cálculos do especialista, do total de R$ 7,4 bilhões, R$ 4,4 bilhões são recuperáveis com medidas de gestão e investimentos. Ele classifica o número como "avassalador" porque o País necessita de investimentos de cerca de R$ 10 bilhões ao ano para garantir a universalização dos serviços de água e esgoto até 2015

"As empresas brasileiras estão perdendo dinheiro", ressaltou, acrescentando que há um limite para recuperação das perdas. Há um momento em que o custo para redução da perda é maior do que o resultado.

O cenário é reflexo da cultura brasileira de investir na construção de obras novas, o que foi estimulado na primeira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e ignorar os sistemas já em funcionamento. Uma inauguração traz mais retorno político e pode ter um custo menor do que direcionar recursos para programas de ganhos de eficiência em sistemas antigos.

Fonte: Estadão

08 março 2011

Mulheres com doutorado: medida do avanço

  • O desenvolvimento da América Latina está dando mais poder às mulheres e reduzindo as distâncias em relação aos homens, mas as desigualdades persistem. No Brasil, as mulheres passaram os homens no número de pessoas com doutorado, mas o desemprego continua sendo maior entre as mulheres. Elas governam vários países mas são poucas nos parlamentos.

    Um estudo, mostrando essas contradições, será divulgado no final do mês no encontro da Associação de População da América (APA), dos autores José Eustáquio Diniz Alves e Suzana Cavenaghi, da Escola Nacional de Estatística do IBGE, e o consultor George Martini. Os autores mostram que a evolução está no meio do caminho: há avanços e muita herança da velha discriminação. Desigualdade que o mundo começou a enfrentar de forma mais decidida há menos de 20 anos, na Conferência Internacional de População e Desenvolvimento, no Cairo, em 1994, que estabeleceu obrigações que parecem elementares mas que, infelizmente, ainda são metas: a de acabar com toda a forma de discriminação contra a mulher, incluindo-se o infanticídio.

    O texto “Revertendo e reduzindo as desigualdades na América Latina” constata que na educação as mulheres fizeram um esforço tão extraordinário para reduzir a distância que já há um “gap reverso”: elas estão na frente em inúmeros indicadores, inclusive no número de doutores no Brasil. Aqui, elas já são maioria entre as pessoas que anualmente recebem títulos de doutorado (vejam no gráfico abaixo). O mercado de trabalho continua sendo discriminatório: há mais desemprego entre mulheres; elas têm salários menores.



  • Um dos velhos argumentos para justificar a diferença salarial é que as mulheres trabalham menos horas. As estatísticas do mercado de trabalho parecem confirmar a impressão. Ela é derrubada por análises mais acuradas como a comparação salarial de pessoas do mesmo nível educacional. Os autores no entanto fazem outra conta de horas trabalhadas incluindo-se as atividades não remuneradas. Um dos temas do estudo que só agora começa a ser compreendido é que é preciso rever o conceito sobre o trabalho de criar os filhos; tido normalmente como obrigação da mulher, como se fosse biologicamente determinado.

    Na terra que internacionalizou a expressão “machismo” como se fosse inerente à natureza do ser latino, muita coisa já está em transformação. Os autores acham que a onda de crescimento que atinge quase todos os países latino-americanos pode favorecer as mulheres no mercado de trabalho, reduzindo a diferença salarial e as taxas de desemprego.

    A consolidação da democracia na região também é outro fator que favorece o avanço do poder das mulheres. Em alguns países como a Argentina elas já são 30% dos representantes eleitos no Congresso. O Brasil está no grupo dos piores, com menos de 10% de representação feminina. Desde a Conferência de Pequim sobre Direitos da Mulher, o avanço delas na política em todo o continente, incluindo Estados Unidos e Canadá, é visível, mas insuficiente: passou de 12,9%, em janeiro de 1997, para 22,7%, em dezembro de 2010, a proporção de mulheres nos parlamentos das Américas. No século XXI, cinco mulheres foram eleitas no continente: Michelle Bachelet, presidente do Chile até 2010; Cristina Fernández, atual presidente da Argentina; Portia Simpson-Miler, primeira-ministra da Jamaica até 2007; Laura Chinchilla, presidente de Costa Rica até 2013; e Dilma Rousseff, do Brasil, até 2014. “Em contraste, os Estados Unidos em 230 anos de democracia nunca elegeram uma mulher.”

    Os autores citam como epígrafe do texto a frase: “Em qualquer sociedade o grau de emancipação da mulher é a medida natural da emancipação geral.” A frase é do filósofo Charles Fourier, de 1808. E ainda há hoje quem pense que feminismo é assunto que interessa só às mulheres.

Coluna no GLOBO, por Míriam Leitão Fonte: Aqui

E às leitoras: feliz dia internacional das mulheres! \o/

Rir é o melhor remédio

Rir é o melhor remédio - Por Pedro Correia



Demanda por minerais raros chineses


Agora é Harvard

Agora é Harvard - Postado por Pedro Correia

Semana passada a LSE ficou em situação delicada ao revelarem as suas ligações com Kadafi. Agora é Harvard.

It reads like Libyan government propaganda, extolling the importance of Moammar Khadafy, his theories on democracy, and his “core ideas on individual freedom.’’

But the 22-page proposal for a book on Khadafy was written by Monitor Group, a Cambridge-based consultant firm founded by Harvard professors. The management consulting firm received $250,000 a month from the Libyan government from 2006 to 2008 for a wide range of services, including writing the book proposal, bringing prominent academics to Libya to meet Khadafy “to enhance international appreciation of Libya’’ and trying to generate positive news coverage of the country
.

Fonte: Local consultants aided Khadafy

Saiu caro para o país

Saiu caro para o país - Postado por Pedro Correia

Como já noticiado neste blog:" Saiu barato para o grupo coreano LG os R$ 200 mil pagos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sua primeira palestra após deixar o cargo. "

Não saiu barato para o país:

Dois dias antes da palestra de Lula para a LG, a presidência da República fez um agrado para a empresa coreana: comprou 30 televisores por R$ 54.561,00. As relações entre a empresa e o governo petista sempre foram ótimas. Lula conversou com dirigentes da empresa na Coréia (2005), inaugurou a sua fábrica em Taubaté, SP (2007) e, agora, dentro da quarentena, já está fazendo lobby para a empresa, iniciando com palestra e indo até o trem-bala, onde o consórcio coreano passou a ser franco favorito.

Vejam a nota de empenho de R$ 55 mil para a aquisição de 17 televisões LCDs de 42 polegadas e outros 13 de 42 polegadas. Todos os equipamentos deverão ter tecnologia Full HD e conversor digital integrado.

Fonte: Coturno Noturno

Leia mais no sítio Contas Abertas

Pirataria de Mídia em Economias Emergentes

Pirataria de Mídia em Economias Emergentes - Postado por Pedro Correia

Um estudo que será lançado no dia 9 de março, com dados comparativos entre países emergentes, mostra que questões econômicas têm um impacto maior na pirataria do que a repressão.

Em termos de política de combate à pirataria, o estudo mostra que o Brasil se destaca entre os demais países estudados. No entanto, o efeito desse esforço é pequeno, por conta de questões econômicas. O mesmo DVD vendido a US$ 24 nos Estados Unidos, para o bolso do brasileiro é como se ele custasse US$ 85,50, como mostra a tabela abaixo, relativa ao filme “Batman, o Cavaleiro das Trevas”, com dados coletados em 2008:





A tabela, com dados do estudo, mostra que o DVD pirata no Brasil, ajustado ao poder de compra da população, custa US$ 20, próximo do DVD original nos EUA (US$ 24). Já o original, aqui, é mais do que três vezes superior ao mesmo original no mercado norte-americano, considerado o poder de compra em cada país.

Fonte: Media Piracy in Emerging Economies

Carnaval "made in China"

Carnaval Made in China - Postado por Pedro Correia

O carnaval brasileiro é "made in China", afirma o Financial Times. O jornal aponta que 80% das fantasias apresentadas na tradicional festa nacional foram importadas, principalmente da China, conforme dado da Associação Brasileira dos Importadores Têxteis (Abitex).

Desde as criações das escolas de samba até vestimentas mais estranhas, como roupas do cantor Elvis Presley e máscaras de Osama Bin Laden, a maioria dos produtos é feita a partir de poliéster e de nylon chinês, junto com algum material da Coreia do Sul.

Segundo o FT, os baratos importados chineses inundaram o País nos últimos anos, parte como resultado da valorização da moeda nacional, paralisando diversas áreas da economia. Na avaliação do jornal, a situação representa um dos maiores dilemas políticos para a presidente Dilma Rousseff.

"Há 15 anos, era completamente diferente. Era tudo brasileiro", disse ao jornal britânico Jonatan Schmidt, presidente da Abitex.

A proprietária da loja Carnaval Store, Claudia Sakuraba, importou produtos da China com desconto de 40% em relação aos nacionais. "Quando o real se fortaleceu, ou quando o dólar se enfraqueceu, a indústria do carnaval reagiu como nenhuma outra. É claro que importamos mais", afirmou a dona da Carnaval Store em São Paulo, que fornece para escolas de samba e lojas de fantasias.

Conforme o FT, economistas argumentam que os esforços do Brasil para combater a apreciação do real são infrutíferos e que a única solução verdadeira, não apenas para a área têxtil como para toda a indústria, é melhorar o treinamento, investir[1] em máquinas e desenvolver a infraestrutura.

Mas, para o jornal, apesar dos esforços da Petrobras para expandir sua produção de poliéster no Nordeste, "é improvável que o carnaval seja made in Brasil tão cedo".

Fonte: Estadão

[1] O Brasil terá que investir muito para tentar superar as vantagens comparativas da China

Bolha do mercado imobiliário mundial

Bolha do mercado imobiliário mundial - Postado por Pedro Correia

O mercado imobiliário no Brasil está cada vez mais aquecido e por consequência os preços estão bastantes altos. O preço dos imóveis estão super valorizado não apenas no Brasil, mas em todo o planeta. Em reportagem da revista The Economist, o preço dos imóveis na Australia está super valorizado em 56%, em Hong Kong em 53%. A revista alerta que essa bolha imobiliária poderá causar grandes consequências para a economia global. A situação é tão drástica, que na China existem 64 milhões de propriedades desocupadas.


A aquisição de imóveis nem sempre é um investimento seguro, na verdade em muitas vez é um investimento altamente arriscado. A compra de um imóvel é um investimento que involve de forma exarcebada a questão emocional, assim muitas vezes os indivíduos tomam decisões irracionais. Além disso, a compra de um imóvel, normalmente, está relacionada a tomada vultouosa de recursos no mercado de crédito que podem prejudicar a situação financeira do adquirente.

Outro ponto interessante é que esse mercado muitas vezes desafiam as leis da oferta e demanda, pois quando os preços sobem é um sinal para que outros indivíduos façam aquisições.