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19 abril 2010

Rir é o melhor remédio



Fonte: aqui

Teste #264

O telefone provavelmente foi inventado em 1860, aproximadamente. E o fax? Ele teria sido criado em 


 

1843

1926

1947


 

Resposta do Anterior: a rigor não, pois falta ainda considerar os custos de pesquisa e desenvolvimento, custos de desenho, custos dos programas etc. Fonte: Ars Tecnhica, iSuppli: $499 iPad components estimated at $260.

Reputação

Sobre a questão da fraude do Goldman Sachs, a principal perda do banco será na sua reputação. Aqui uma opinião de que o processo contra o Goldman Sachs parece fraco. Neste outro texto comenta-se que o Goldman Sachs representa tudo que a imprensa e a opinião pública odeia em Wall Street. Entretanto, mesmo que o mesmo não resulte em condenação ou multa, a instituição financeira já sofreu perdas no seu goodwill. Abaixo uma opinião de que isto é muito mais relevante do que as multas ou condenações:

"As penalidades associadas à reputação sofridas por uma empresa acusada de fraude são substanciais, antes mesmo de a empresa ser condenada. O valor de mercado das empresas acusadas de fraude caiu US$61 milhões durante a década de 1980. Em média, apenas 6,5% deste declínio reflete os custos judiciais; e apenas 1,4% devem-se a penalidade e multas. O restante do decréscimo reflete as expectativas de uma diminuição das vendas e dos ganhos. Essa situação contrasta fortemente com a queda nos preços das ações quando uma empresa é acusada de prática de crimes ambientasi, em que quase a totalidade das perdas reflete os custos judiciais e as penalidades da empresa. Em sua essência, as sanções reputacionais por um crime ambiental são, em média, inexistentes. As pessoas podem não gostar de ouvir, durante as audiências, que uma empresa polui; mas, no geral, elas simplesmente não deixarão de comprar os produtos dessa empresa com base em ações ambientais inadequadas.

Assim, é essencialmente o receio de sanções legais, e não de sanções reputacionais, que dissuade a prática de crimes ambientais. Mas não é este o caso com a fraude corporativa."

John R Lott Jr, Freedomnomics, Saraiva, p. 105-106

Empresas aéreas

O texto abaixo é interessante para área de custos, gerenciamento de receitas e teoria dos jogos:

Primeiro, as companhias aéreas impuseram uma tarifa para a segunda mala, em 2005. Depois, começaram a cobrar também pela primeira mala. Agora, a Spirit Airlines disse que vai cobrar até US$ 45 por bagagens de mão que sejam grandes demais para caber embaixo do assento.


 

É verdade que a Spirit é uma pequena empresa e nenhuma das grandes companhias de aviação indicou na terça-feira, após o anúncio da Spirit, que seguiria o exemplo. Mas já está claro que as tarifas que os viajantes aéreos pagam para levar bagagem na maioria dos voos tiveram mais impacto nos resultados financeiros das empresas do que elas talvez esperassem. A taxa para bagagem de mão só ressalta a nova realidade financeira das empresas: todos, e tudo, num avião, devem pagar pelo transporte.

"Ninguém leva seus pacotes à FedEx ou à UPS e espera que elas os despachem de graça", disse Ben Baldanza, presidente executivo da Spirit Airlines. O total das taxas de bagagem coletado pelas companhias cresceu expressivamente desde que as taxas foram inicialmente impostas. Segundo estatísticas do Departamento de Transportes, o valor total das taxas subiu de US$ 464 milhões em 2007 para quase US$ 2 bilhões nos nove primeiros meses do ano passado.

Ao mesmo tempo, os passageiros agora estão levando malas mais leves e em menor quantidade para evitar taxas extras por malas pesadas (1). Por conseguinte, as companhias não estão perdendo tantas malas e os encarregados de bagagens parecem estar sofrendo menos lesões (2). Ademais, as companhias aéreas agora têm mais espaço disponível para carga, que é vendido a um preço mais alto que o de uma bagagem de viajante (3). "O frete dá uma contribuição significativa para os resultados de uma empresa de transporte de passageiros", disse Ulrich Ogiermann, chairman da International Air Cargo Association. A receita potencial "se passageiros levarem menos malas para evitar as taxas de bagagem não pode ser ignorada", acrescentou.

Opção. Um relatório sobre bagagens divulgado no mês passado pela SITA, uma empresa de tecnologia da informação em aviação que estuda tendências em bagagens de passageiros, revelou que um em cada quatro passageiros optou por não levar malas no ano passado, contra um em cada seis em 2008 ? o primeiro ano em que virtualmente todas as principais companhias aéreas impuseram taxas. O decréscimo do número de malas verificado no ano passado, que o relatório também atribuiu a uma queda no número de pessoas voando, resultou numa redução de 24% na quantidade de malas mal manejadas mundialmente ? tanto danificadas como perdidas. Isso, por sua vez, economizou US$ 460 milhões para o setor global de aviação comercial, segundo o relatório.

Joseph Pascarella, que trabalhou como encarregado de bagagem em Tampa, Flórida, por 37 anos, disse que havia notado a diferença. "Antes das taxas de bagagem, nós lidávamos com uma média de 250 malas num voo. Agora está mais perto de 150 a 175. As pessoas estão pensando duas vezes em levar mala extra."

Se os passageiros forem mais conscientes sobre o que embalam, os benefícios podem ser amplos, disse Catherine Mayer, vice-presidente da SITA. "Haverá menos estresse na empresa aérea, menos custos de manuseio." As companhias, porém, não são tão rápidas em reconhecer isso. United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines dizem que não estão analisando a relação entre taxas de bagagem e as outras economias (4).

Empresas aéreas lucram com bagagens - Christine Negroni - O Estado de S.Paulo - THE NEW YORK TIMES / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK

  1. Exemplo de como as pessoas reagem aos incentivos.
  2. Impacto sobre os custos das empresas.
  3. E nas receitas também
  4. A influencia sobre as grandes companhias é um caso interessante da Teoria de Jogos em equilíbrio. Mas ao quebrar este equilíbrio, a Spirit, uma pequena empresa, pode, futuramente, conduzir a um novo equilíbrio, onde a cobrança sobre bagagens será universal.

Links

Nacionais:

Prazo da convergência sob ameaça

Decisão do CNJ acaba com contabilidade criativa na área publica

PME: contabilização de ativos

Revolução digital nos escritórios contábeis

18 abril 2010

Rir é o melhor remédio


Em lugar de "Goldman Sachs", o cartoon usa "Gold in Sacks" (ouro em sacos). Um dos observadores cometa que a mudança de nome faz jus a situação real.

Fonte: aqui

Goldman Sachs e a Contabilidade

Qual a relevância dos problemas do Goldman Sachs para Contabilidade? São vários aspectos, mas podemos listar o seguinte

  1. No relatório de 2009, o GS afirmou que não jogava contra seus clientes. Parece que esta afirmação não era verdadeira;
  2. Uma das acusações da SEC é que o GS ocultou informações;
  3. A intervenção da SEC diz respeito à questão da regulamentação no mercado de capitais, assunto que interessa de perto a contabilidade. É o tipo de caso que inclui aspectos como o papel do estado na economia e influência da Sarbox.
  4. O problema do GS está relacionado com uma crise financeira. É bom lembrar que algumas dos avanços da contabilidade ocorreram em períodos de crise, como a criação da SEC após a crise de 1929 e a Sarbox, após os problemas da Enron. Pode ser que novas reformas sejam aprovadas, que inclui interferências sobre a contabilidade, nos Estados Unidos. E tudo leva a crer que as acusações são bombásticas, já que envolvem uma grande instituição financeira e um ex-secretário do Tesouro. Além disto, a grande cobertura da imprensa mostra que o assunto é extremamente relevante.
  5. Certamente a crise deverá influenciar diretamente na reputação do GS, no seu intangível mais relevante.
  6. Uma das acusações centrais é que o GS não tratou de maneira igualitária seus clientes. Os pequenos clientes foram prejudicados. Isto poderá induzir um maior foco da informação contábil para o cliente. É bom lembrar que a contabilidade dos EUA geralmente está focada no investidor acionista.
  7. A controvérsia sobre a qualidade da denúncia, associado com a intensa cobertura da imprensa, pode emergir um grande debate na imprensa especializada, incluindo aqui o papel da contabilidade.

Goldman Sachs

A principal notícia da semana é a acusação de fraude do Goldman Sachs. Uma das maiores instituições financeiras do mundo, fundada em 1869, o banco escapou da crise financeira. Suspeita-se que graças a ligação do então secretário do Tesouro, Henry Paulson, com a entidade.

A denúncia vem da SEC, o órgão de regula o mercado de capitais dos Estados Unidos. Basicamente o problema é o seguinte:

A operação, de acordo com a SEC, foi elaborada pelo francês Fabrice Tourre, vice-presidente do banco em Nova York - o cargo é intermediário na hierarquia do banco. Tudo começou quando o funcionário especializado no mercado de derivativos teria recebido um pedido do megainvestidor John Paulson para criar produtos derivados das hipotecas subprime (com elevadíssimo risco de calote). Para o serviço, ele pagou US$ 15 milhões para a Goldman. Na avaliação de Paulson, no início de 2007, a bolha imobiliária, que estava no auge, iria explodir. Outros clientes preferenciais, além do próprio banco, foram aconselhados a apostar contra o novo produto, denominado Abacus-2007-AC1.

Ao mesmo tempo, a Goldman vendeu o Abacus-2007-AC1 para clientes comuns. Até esse ponto, não há nada de errado. O problema é que, segundo a SEC, o banco informou esses clientes que uma terceira parte independente teria organizado o Abacus-2007-AC1, e não a própria Goldman junto com Paulson. Isto é, de acordo com a SEC, os clientes comuns foram enganados para o favorecimento de preferenciais, como Paulson, e do próprio banco - o investidor não foi acusado pela SEC por supostamente não ter conhecimento da fraude.

    Goldman Sachs é acusado de FraudeEstado de São Paulo – 17 de abril de 2010

O GS refutou a acusação e disse que perdeu dinheiro com a operação. Entretanto, a empresa tem sido comparada a um grande vampiro (aqui).

16 abril 2010

Rir é o melhor remédio




O Museu de História Natural possui mensagens de ódio de crianças, inconformadas com o fato de Plutão não ser mais planeta. A mensagem acima, de uma criança de nome Will, mostra inclusive a "foto" do planeta, feita pelo próprio Will.

Fonte: aqui

Teste #263

Novamente o caso da Apple e seu Ipad. Com um custo de produção do hardware de 259 dólares, e um preço de venda de $499, o produto da empresa poderia ser vendido por 260 dólares com lucro?

 
 

Resposta do Anterior: Margem bruta

Estoque e economia



Em postagem anterior comentei que a informação de estoque é relevante para entender a situação da economia. Infelizmente não conheço esta informação sendo coletada para o Brasil, mas os dois gráficos abaixo mostram a situação para os Estados Unidos. Percebe-se que a quantidade de estoque está reduzindo com o passar do tempo, mas que em 2009 ocorre uma reversão. Neste momento o volume de estoque aumenta, indicando a recessão.

Agora, o nível volta ao padrão normal, aparentemente indicando o fim da crise.

Adolescência e o poder do grupo

Um estudo realizado com adolescente mostrou a importância do medo da rejeição social entre esta faixa etária. E ajudou a explicar a razão pela qual os jovens gostam, e compram, dos discos de Miley Cyrus ou Justin Brieber.

Os pesquisadores pretendiam descobrir a influencia social sobre as preferências das pessoas. Para isto utilizaram as músicas e os jovens para fazer avaliação. Num primeiro momento, adolescentes foram convidados a escutar um pequeno trecho de uma musica, marcando sua preferência. Posteriormente, o trecho foi tocado novamente, mostrando a popularidade através do número de downloads.

Com a informação sobre a popularidade da música, muitos jovens mudaram sua avaliação da música. Em finanças comportamentais isto significa que eles seguiram a manada.

De certa forma a pesquisa mostra que o comportamento dos adolescentes é fortemente influenciado pelo grupo. Assim, a popularidade de Brieber, um jovem cantor canadense adolescente, pode ser conseqüência disto.

15 abril 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #262

Recentemente a empresa Apple lançou o produto iPad. O preço de venda é de 499 dólares para o aparelho com 16 GB. Uma pesquisa mostrou que o custo do hardware é de 259 dólares, aproximadamente. Pergunta-se: Qual o conceito que expressa, de forma mais aproximada, a relação entre 259 dólares e o preço de venda?


 

Resposta do Anterior: Urânio Fonte: aqui


 

Decisão, aversão à perda e competição

Uma pesquisa de Christer Gerdes e Patrik Gränsmark analisou 1,4 milhão de jogos de xadrez num período de onze anos. A análise é interessante, pois no xadrez é possível determinar qual o adversário mais forte – através de uma medida chamada Elo – e, com os computadores, avaliar a qualidade do jogo. Os resultados são interessantes já que dizem respeito ao processo decisório. Mais especificamente, a questão da aversão à perda e da competição entre homens e mulheres:

Em consonância com pesquisa anterior, descobrimos que as mulheres são mais avessas ao risco do que os homens. A conclusão do assunto é que os homens optaram por estratégias mais agressivas quando jogavam contra oponentes do sexo feminino, embora quando esta estratégia reduz a sua probabilidade de ganhar.

Terceirização 3

Telecomunicação e energia possuem leis específicas

As concessionárias de energia e de telefonia também enfrentam centenas de ações ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). No entanto, o debate travado no Poder Judiciário no caso desses setores é bem diferente dos demais. Isso porque as atividades possuem leis específicas: a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) - Lei nº 9.472, de 1997 - e a Lei de Concessões - Lei nº 8.987, de 1995. Essas normas autorizam a terceirização de forma bem mais ampla. No ano passado, ao julgar um caso envolvendo a Celg, a distribuidora de energia elétrica de Goiás, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) restringiu a contratação de trabalhadores terceirizados.

No caso da Celg, os ministros do TST consideraram irregular a contratação de terceirizados na instalação e manutenção de cabos de energia. Mas há decisões nos dois sentidos, tanto no TST quanto nas instâncias inferiores. As normas que regulamentam o setor de telefonia e de energia permitem a terceirização nas atividades consideradas "inerentes" ao setor.

As empresas interpretam a expressão de forma mais ampla do que o Ministério Público do Trabalho (MPT), que defende, por sua vez, que as leis não poderiam se sobrepor aos valores trabalhistas. "As leis são de natureza econômica, e não se coadunam com princípios da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)", diz Fábio Leal, presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT). Segundo ele, há ainda o princípio da isonomia, pois esses setores não poderiam ter um tratamento diferenciado dos demais, com maior possibilidade de terceirização. De acordo com ele, a matéria está longe de ser pacificada pela Justiça. (LC) – Valor Econômico – 14/4/2010

Terceirização 2

Fiscalizações abrangem hospitais

Em alguns Estados, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, a campanha do Ministério Público do Trabalho (MPT) está focada no setor de serviços. Segundo o procurador do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro, Cássio Casagrande, o órgão tem proposto ações contra hospitais privados e públicos que terceirizam médicos, enfermeiras e até as UTIs. "Os hospitais perdem o controle da qualidade do serviço e do processo produtivo, pois muitas vezes ocorrem até quarteirizações", afirma Casagrande.

Segundo a advogada trabalhista Vânia Aleixo Pereira, do Aleixo Pereira Advogados, para detectar se a terceirização é fraudulenta, um dos critérios que o Judiciário utiliza é verificar se há subordinação direta dos empregados terceirizados à empresa tomadora de mão de obra. No entanto, diz, em um dos casos no qual o escritório atuou, na defesa de uma empresa do setor da saúde, o magistrado fundamentou a decisão no inquérito apresentado pelo MPT, e não nas provas apresentadas pela empresa no processo.

No Rio Grande do Sul, além dos hospitais, há também ações ajuizadas contra empresas do setor calçadista, em áreas como a fabricação de solas de sapato. Nesse caso, o Ministério Público entende que a área seria uma atividade-fim da empresa. Desde 2008, o MPT gaúcho abriu 200 inquéritos e firmou 118 termos de ajustamento de conduta relativos à terceirização. (LC) – Valor Econômico – 14/4/2010