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11 fevereiro 2008

Rir é o melhor remédio

Uma propaganda antiga mostra o que se pensava da mulher no passado




Fonte: Aqui

Adaptação

A palavra "adaptação" é muito conhecida de todos nós. Um texto de 1978, “Lottery winners and accident victims: Is happiness relative?”, de Brickman et al, mostrou que pessoas paraplégicas não são menos felizes de outros grupos. Agora, quatro autores (Andrew Clark, Ed Diener, Yannis Georgellis e Richard Lucas) fizeram uma pesquisa observando seis eventos na vida de uma indivíduo, como o casamento. O interessante é que os autores fizeram uma espécie de série histórica, mostrando como as pessoas evoluíram em termos de satisfação. Observe o gráfico abaixo mostrando a satisfação do homem antes e depois do desemprego e do casamento (nesta ordem).



O gráfico seguinte mostra a situação do divórcio e casamento para uma mulher.



Observe que em ambos os casos, o nível de felicidade com o casamento (segundo gráfico) aumenta para depois voltar ao normal.

Cartões corporativos numa empresa

Empresas privadas têm controle rigoroso
O Globo - 9/2/2008

Funcionários têm de comprovar gastos e podem ser punidos se usarem cartões indevidamente

Nice de Paula*

O uso de cartões de crédito corporativos é comum nas grandes empresas, mas há regras e controle rigoroso dos gastos. A primeira regra, segundo o executivo de uma grande companhia de energia, é que o funcionário não pode usar o cartão para saque de dinheiro.

— O empregado recebe a senha do cartão, mas não pode usar para sacar em caixa automático — conta o executivo, que também já teve cartões em empresas de outras áreas e preferiu não se identificar.

Segundo ele, sua empresa atual não permite o uso do cartão em postos de gasolina. O objetivo principal é o uso como verba de representação: por exemplo, para almoço ou jantar com algum convidado. Além da cópia da boleta do cartão, é preciso entregar cópia da nota fiscal do estabelecimento onde foi feita a despesa e uma justificativa para o gasto.

Os valores disponíveis variam de acordo com a empresa e o cargo do executivo, mas a maioria impõe um limite mensal de gastos para o cartão. Numa empresa de telefonia, os limites do cartão corporativo variam de R$5 mil a R$20 mil nos níveis de gerente e diretoria, e há cartões sem limites para alguns executivos. Numa multinacional do setor químico, o cartão é dado a funcionários dos mais variados cargos e não apenas a diretores ou gerentes que possuem o benefício.

— Depende muito da função. Se ele faz muito serviço externo, tem gastos com almoços e transporte, terá um cartão — diz um executivo.

“O gasto tem que ser compatível com a função que a pessoa ocupa”

O principal na multinacional é a fiscalização. Para cada gasto, o funcionário tem que apresentar os recibos com nota fiscal. Os documentos são entregues, com uma justificativa formal, a seu superior, que o analisa e decide se aprova. Em seguida, os recibos são enviados para o setor de contabilidade, que faz nova verificação.

— O gasto tem que ser compatível com a função que a pessoa ocupa. Não faz sentido um funcionário de um setor técnico de manutenção pagar almoço para cliente. Já alguém que trabalha em atendimento certamente terá este tipo de gasto — explica um funcionário, que tem o cartão e também preferiu não se identificar.

Na empresa dele, até gastos com presentes para clientes são permitidos, desde que justificados. O funcionário de relações públicas pode comprar vários brindes para clientes. Mas há um orçamento que deve ser cumprido, com limite de gastos para cada setor. A cada quatro meses, uma auditoria externa analisa as despesas.

— Como temos ações negociadas em várias bolsas, qualquer deslize pode virar um escândalo e mexer com os papéis no mercado. A política de gastos do cartão corporativo está disponível na intranet e todos os funcionários, até aqueles que não têm o benefício, podem consultá-la — diz o executivo.

No caso de viagens, algumas empresas dão ao funcionário a opção de pegar a verba de adiantamento ou usar o cartão, e vetam o uso simultâneo dos dois, exceto em caso de emergências. O executivo da empresa de energia conta que, por uma falha da agência de viagens, sua reserva de vôo não foi confirmada. Como ele precisava ir uma reunião, comprou a passagem com o cartão e depois justificou o gasto na empresa, anexando carta da agência assumindo a falha.

Junto com o cartão corporativo, os funcionários de empresas privadas recebem as normas de utilização e as punições para descumprimento das regras. A mais básica delas é a obrigação de ressarcir a empresa em caso de gastos indevidos. Em geral, na primeira ocorrência de uso indevido do cartão, além de devolver o dinheiro, o funcionário recebe uma advertência e uma nova cópia das regras. A partir da segunda vez, as punições ficam mais graves, indo da perda do cartão corporativo até a demissão.

* Do O Globo Online

Controle e Cartões Corporativos

A questão dos cartões corporativos é interessante como um ponto de partida para discutir sobre CONTROLE em diferentes situações.

Este parece ser um caso onde o instrumento é interessante, mas que foi mal usado. Uma entrevista na Folha de S. Paulo ("No exterior, regras claras inibem abuso com cartões", 11/2/2008) com Marcos Fernandes Gonçalves (por Fernando Barros de Mello) mostra que o instrumento cartão corporativo é bom por facilitar os pagamentos menores. Gonçalves chega a afirmar que


O cartão corporativo não é culpado pela fraude, ele é a solução para combater esse tipo de corrupção, porque gera automaticamente a transparência e acaba com essa história de nota, recibo etc. Todo mundo sabe que é fácil pegar, por exemplo, um recibo superfaturado em um táxi, uma prática imoral. Se é cartão de crédito, aparece onde gastou e o valor exato. Ao surgir uma conta estranha, fiscaliza-se. Não por acaso, o escândalo só veio à tona porque os gastos ficaram registrados. Mostrou a importância de um instrumento como o Portal da Transparência. Mas há confusão sobre o que é um escândalo e o que não é.


Já o jornal O Globo (Nas contas tipo B, controle era pequeno, 10/2/2008) mostra que o problema estava em alguns tipos de contas, onde o controle é mínimo.

O principal é que se estabeleça regras mais rígidas de controle. É o que pensa o professor José Marias Pereira, especialista em administração pública da Universidade de Brasília (UnB):

— O que se constatou com os cartões é que a falta de controle e a frágil auditoria levaram de maneira natural aos abusos. O cartão é um cheque em branco na mão do funcionário.


Já o Ministro Hage (GASTOS SEM CONTROLE: Ministro diz que transparência e controle aumentaram, O Globo, 10/2/2008, Chico de Gois, Luiza Damé e Gustavo Paul), os abusos não significam que o cartão seja ruim:

Uma servidora da Presidência gastou R$40 na Feira do Paraguai, de produtos falsificados. Ficou muito fácil utilizar o cartão?

HAGE: De forma alguma. Essa mesmíssima facilidade sempre existiu, porque é suprimento de fundos. Era muito pior porque não ficavam sabendo, pois era retirado em dinheiro e depositado numa conta em nome do funcionário, que emitia cheques, sacava em dinheiro e ia comprar na Feira do Paraguai. Nunca ficaram sabendo nem bateram nos governos anteriores, porque nenhum lhes deu a oportunidade de mostrar isso na internet.

Links

1. O impacto da nova lei e a tributação

2. Chavez, Exxon e a ameaça aos produtores de leite

3. Pesquisar remédios, preços e genéricos

4. SEC irá adotar o IFRS

5. Produtos estranhos

Regra contábil e IPO

O The Wall Street Journal de 11/2/2008 (Why Foreign Firms May Stay Overseas --- Experts Have Doubts If Accounting Shift Will Lure More IPOs, Lynn Cowan, c6) afirma que a mudança na exigência contábil de utilização obrigatória do US GAAP para ter ações negociadas nos Estados Unidos pode ser importante para aumentar o número de novas empresas abertas, mas talvez não seja suficiente.

"It can reduce time to market and clearly reduces the costs of obtaining and maintaining a listing, but standing alone, the GAAP reconciliation requirement probably does not drive the decision not to access the U.S. public market," says Mr. Goodman, who works with foreign companies considering listings in the U.S. "I think foreign companies still have the perception that the U.S. has a more stringent and expensive regulatory regime, including as a result of Sarbanes-Oxley, and that the U.S. is a more litigious environment."

The U.S., once considered a central hub for stock listings globally, has seen a decline in its world-wide share of new foreign listings in recent years. Some have laid most of the blame for the downturn on Sarbanes-Oxley rules, which require companies to add procedures to catch financial misstatements and fraud, and make executives more accountable for fraud that does occur.

But others say it isn't just a negative perception of regulations in the U.S. that is keeping foreign listings away; there are also changes abroad, including increased liquidity in markets from Hong Kong to Brazil that have led to fewer international listings in the U.S. (...)


Clique aqui também.

Deu no NYT

O New York Times (10/02/2008, Brazil Is Site Of New Resort By Beckham, por Hilary Howard) informa que o jogador David Beckham está construindo um resort de luxo em Cabo São Roque, perto de Natal. O resort seria um centro de treinamento com oito campos de futebol e estádio para 10 mil pessoas. O resort terá 3 hoteis, 1350 residências, spa e outras facilidades. Espera-se abrir em 2010.

09 fevereiro 2008

O Verde é Moda

Segundo o sítio CJR, dedicado a cobrir o que a imprensa está fazendo, o "verde" está na moda. Nunca, como agora, a imprensa falou tanto em sustentabilidade e meio-ambiente. Mas será que este interesse é de longo prazo?, pergunta Russ Juskalian. As histórias sobre o assunto continuarão mantendo a atenção do público? Aparentemente sim.

Um outro aspecto interessante mostrado por Juskalian é o fato de que o próprio presidente Bush, pouco amigável ao meio-ambiente, aumentou o orçamento para área. Uma boa notícia. Leia aqui

08 fevereiro 2008

Rir é o melhor remédio


Com tanto escândalo, o cartoon mostra uma reunião da diretoria de uma empresa. Fonte, aqui

Auditando o Caixa

Um texto (Corporate Auditors Focusing on Cash and Securities) publicado no NT Times (aqui) de 8 de fevereiro de 2008 e no International Herald Tribune (aqui) mostra que as empresas de auditoria estão se preocupando com o caixa.

Segundo Floyd Norris, os auditores estão gastando mais tempo do que nunca para o mais "mundano e facilmente verificável ativo de qualquer balanço patrimonial de uma empresa: caixa e aplicações financeiras"

Esta verificação não diz respeito a somente constatar o que uma empresa possui na sua conta corrente. Os auditores precisam também verificar o valor de mercado de ativos financeiros. Os problemas são maiores quando o ativo não possui liquidez suficiente, o que termina por exigir julgamentos subjetivos na avaliação.

O assunto tornou-se mais problemático com a baixa contábil de créditos de qualidade duvidosa. Isto ocorreu, por exemplo, na Bristol-Myers Squibb, empresa farmacêutica, que registrou 275 milhões de dólares de baixa. Para complicar, o número de empresas com problemas aumentou.

A rapidez da tecnologia



A figura mostra a rapidez com que uma tecnologia foi totalmente adotada no mundo. (fonte: aqui). Enquanto a ferrovia demorou 125 anos, o telefone levou 100 anos. Já o PC foi adotado em meros 25 anos. O telefone celular foi mais rápido ainda.

Links

Na última edição da The Economist:

1. O proposta da Microsoft

2. Mais sobre a Microsoft x Google

3. A Bolsa Família

Quem é melhor investidor: Homem ou Mulher?

Pesquisas mostraram que existem diferenças entre a forma como o homem e a mulher investem. A mulher é mais conservadora e concentra seus investimentos em títulos. Os homens são superconfiantes e assumem mais riscos. Em termos de racionalidade, a mulher tem um melhor resultado. O homem tende a fazer mais aplicações e resgates.

Clique aqui, aqui e aqui

Dois escândalos na Ásia

A The Economist da semana (07/02/2008) apresenta dois escândalos.

O primeiro deles diz respeito a uma questão de insider information. Neste caso, uma pessoa conhecia uma informação e usou esta para benefício próprio. Em Too well connected relata-se o caso de um empresário chinês (Senhor Leung) que soube com antecedência da oferta da News Corporation pela Dow Jones e seu cunhado comprou ações da Dow Jones. A SEC está investigando o assunto em cooperação com a Merrill Lynch, a corretora.

O segundo texto, Losing its shine - Samsung, trata da crise na grande empresa sul coreana. A crise na empresa envolve dinheiro para subornar políticos, juízes e imprensa. As vendas da empresa correspondem a 20% da PIB da Coréia do Sul, o que mostra o seu poder. As denúncias aparentemente não afetariam a empresa. Em dezembro, no entanto, um desastre ambiental com uma das empresas do grupo prejudicou ainda mais a estratégia do grupo.

O emocional no investimento

O círculo de competência e a tranqüilidade do aplicador
Rui Tabakov Rebouças - 07/02/2008

Um princípio extremamente importante para o investidor em ações é o de operar dentro do seu círculo de competência. "Apostadores profissionais não disputam vários jogos - eles não passeiam pelo cassino e jogam um pouco de vinte e um, um pouco de dados e passam um tempo no caça-níqueis", observa Michael Mauboussin, professor da Columbia University e estrategista-chefe da Legg Mason Capital Management. "Eles se concentram em um determinado jogo e aprendem os detalhes. De forma semelhante, a maioria dos investidores deve definir um círculo de competência - áreas de conhecimento específico."

As duas principais vantagens para o investidor que forma sua carteira com empresas cujas atividades lhe sejam intimamente conhecidas são a possibilidade de lucrar mais com a volatilidade inerente ao mercado e a tranqüilidade para atravessar períodos em que suas teses de investimento não vingam. O investidor que conhece bem cada uma das empresas que escolhe, seus respectivos mercados, as peculiaridades de seus modelos de negócio (quando comparados aos das concorrentes), seus produtos e seus consumidores, consegue dormir sem preocupações.

Lembremos: na maior parte do tempo, o mercado é eficiente e dá preço às empresas numa faixa de valores intrínsecos estimados (do mais conservador ao mais otimista), todos plausíveis na realidade momentânea. Podemos chamar essa faixa de valores de "percepção de consenso". Para consistentemente ganhar dinheiro no mercado, o investidor precisa daquilo que Michael Steinhardt, em sua autobiografia "No Bull", chamou de "percepção variante", definida como "uma opinião bem fundamentada que seja significativamente diferente do consenso do mercado". Assim, investimento requer certo nível de atrevimento. Mas, também requer um alto nível de cuidado, pois o investidor, a menos que seja inexperiente, sabe que é difícil formar a percepção variante. Afinal, o mercado é composto de profissionais inteligentes, bem preparados e bem munidos de recursos.

Como muitos em Wall Street têm reaprendido, cedo ou tarde, todo investidor tem aplicações perdendo parte significativa da quantia original. Contudo, se a tese de investimento foi e continua correta, o aumento da posição é ainda mais acertado - quanto mais o preço move no sentido adverso, maior o lucro quando a tese funcionar. Só que aumentar a posição fica emocionalmente cada vez mais difícil, pois o investidor precisa sustentar sua opinião variante enquanto o mercado estampa o consenso. Apenas os que operam dentro do seu círculo de competência têm a autoconfiança necessária para tomar a decisão correta. Como disse o ex-gestor Peter Lynch: "Quando a ação cai, se você não compreende o que a empresa faz, não sabe se deve aumentar sua posição, tirar um cara ou coroa ou dar uma volta no quarteirão".

O investidor que não se certifica, antecipadamente, de que suas aplicações estão dentro do seu círculo de competência, tende a entrar em pânico e vender o bom investimento na pior hora, a de baixa, quando deveria estar comprando mais. Vende porque não sabe direito o que tem e quanto vale. Não sabe onde é o fundo do poço e não tem a tranqüilidade emocional necessária para suportar o mau desempenho. Falta-lhe conhecimento suficiente para ter a coragem de discordar do mercado.

Outra utilidade de se ter um círculo de competência bem definido é o tempo que o investidor economiza para se concentrar nas idéias que têm maior possibilidade de bons retornos, justamente por estarem em seu círculo. O trabalho de análise pode facilmente tornar-se esmagador: são centenas (ou milhares) de oportunidades de investimento e cada uma pode consumir dias (ou meses) de pesquisas. Eliminar rapidamente as alternativas que, nas horas críticas, mais demandam (e menos oferecem, pela falta de convicção) é muito eficiente.

Warren Buffett soluciona esse problema da seguinte forma: sempre que ele se depara com qualquer idéia fora do seu círculo, arquiva-a em uma pilha intitulada "muito difícil". Ele admite que nem considera grande parte das alternativas, da mesma forma que um mestre de xadrez elimina 99% das possibilidades sem mesmo pensar sobre elas.

Claro, como ninguém nasce sabendo, o investidor forma seu círculo de competência durante sua vida. Assim, ele pode (e deve) aumentá-lo, por meio de estudo prévio, de experiências com posições pequenas, da introspecção, da exploração de seus pontos fortes e da conscientização sobre suas fraquezas. Pessoas diferentes compreendem diferentes atividades.

Rui Tabakov Rebouças é sócio da Tabakov Capital LLC, gestora de recursos financeiros em Nova York
Valor Econômico - Enviado por Ricardo Viana

Simón Bolívar

Segundo a The Economist (Time to liberate the Liberator, 7 de fevereiro de 2008), o presidente Hugo Chávez criou uma comissão, composta pelo vice-presidente e dez ministros, entre outros, para estudar e esclarecer dúvidas importantes sobre a morte de Simón Bolivar. Para Chávez, Bolivar pode ter sido morto por envenenamento por oponentes colombianos.

A história mostra que Bolívar era um grande líder militar, mas também um grande aristocrata, dono de terras e minas. Leitor de Adm Smith, admirador dos Estaods Unidos. Mas até hoje ninguém (ou melhor, nenhum historiador sério) tinha cogitado que Bolívar foi envenenado.

Note que o verbete da Wikipedia adverte que o mesmo talvez não seja imparcial.

Foto


Recebi o seguinte e-mail:

Há aqui em Guarapuava um local maravilhoso: o Parque do Lago. É lá que faço minhas caminhadas de final de tarde. Muitas vezes somos brindados com um pôr-de-sol magnífico, deslumbrante. Uma pena que a atribulação da vida nos torne cegos e insensíveis para os espetáculos da natureza. Talvez o período de férias dê oportunidade para desfrutar momentos que normalmente passariam despercebidos. E para que um destes momentos em que o sol muito vermelho fazia desenhos em seu ocaso, valendo-se das núvens como tela. Captei o espetáculo com minha lente e gostaria de compartilhar com os amigos essa obra prima de nosso Criador.

Um caloroso abraço

Prof. Valdir Michels