Translate

31 março 2007

Correção Monetária no Chile

Olha o que encontrei no Diario Financeiro do Chile (31/03/2007), na seção Tribuna Livre:

Propongo derogar el Artículo 41. No es una idea antojadiza. Sólo se trata de reconocer que este sistema de ajuste es anacrónico y no está a la altura de los tiempos ni de la realidad chilena actual.

Creado en los años 70, cuando la inflación superaba el 100% anual, la idea era reflejar el efecto de la inflación en la posición de activos monetarios. Pero hoy este principio no se cumple. Por ejemplo, los activos en dólares se corrigen por la variación de esa moneda, pero el patrimonio equivalente a ese activo se debe corregir por la variación del IPC.

Como consecuencia, cuando el dólar sube más que el IPC, al aplicar la corrección monetaria muchas empresas tienen que pagar millonarias sumas en impuesto a la renta. En contrapartida, cuando el efecto es inverso, se ahorran el impuesto.¿Tiene sentido una norma que genere estos efectos, cuando la verdadera composición patrimonial de las empresas, tanto en pesos como en dólares, no ha sufrido cambios? ¿Cómo es posible que empresas que realizan exactamente las mismas operaciones, si llevan contabilidad en pesos, deban pagar impuestos y si la llevan en dólares no? Lo anacrónico de este sistema legal quedará en mayor evidencia a partir del año 2009, cuando las empresas chilenas apliquen IFRS. En los países en que no hay hiperinflación, la corrección monetaria no existe. ¿Por qué entonces continuar en Chile con esta práctica? Si se mantiene el sistema de corrección monetaria para efectos tributarios, a partir de 2009 las empresas deberán soportar importantes costos en el manejo de la información. En este escenario, una empresa podría necesitar controlar cuatro versiones diferentes del activo fijo: el primero bajo normas IFRS, el segundo bajo normas US GAAP; el tercero aplicando corrección monetaria y depreciación normal y, el cuarto, con corrección monetaria y depreciación acelerada. ¿No será demasiado? No es difícil imaginar los costos operativos, administrativos e informáticos involucrados Si a esto sumamos la intención del gobierno de colaborar con las pymes y de promover la inversión local, creo que nuestros legisladores harían un gran bien al mundo empresarial chileno con una medida tan simple como derogar el artículo 41°.

Banco Nacional

Reportagem do Estado de 31/03/2007 informa que o TRF condenou o auditor do Banco Nacional por fraude. Essa é uma decisão pioneira:

Marco Aurélio Diniz, responsável pela auditoria independente que a multinacional KPMG fez no banco, teve a pena de condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF).

Segundo a procuradora regional da República Silvana Batini, responsável pela denúncia feita em 1997, esta foi a primeira condenação do tipo em casos de fraude empresarial. O juiz Marco André Bizzo Moliari acatou a tese dos procuradores e incluiu o auditor entre os culpados, "por deixar de adotar procedimentos básicos de auditoria mediante os quais poderia ter evitado a fraude ou, pelo menos, reduzido de modo significativo as possibilidades de sua ocorrência".

No processo fica claro que o Banco Nacional quebrou em 1990 sem que os auditores tivessem feito nenhum alerta. Desde 1988, o balanço era maquiado com operações de crédito fictícias.

30 março 2007

Rir é o melhor remédio - 68


A personagem do PhD Comics irá apresentar seu trabalho num congresso. Sua primeira experiência desse tipo e tem a necessidade de fazer ensaios num quarto de hotel.

Aquisição = Escândalo

A CVM já está investigando problemas com a aquisição da Varig pela Gol. No Brasil aquisição é sinal de escândalo?

Novo serviço da Google

A Google lançou inicialmente um serviço em que qualquer pessoa poderia ver fotos de satélite de qualquer lugar da terra. A empresa completou o serviço com Mapas de certos locais. Agora, para agradar ainda mais ao seu público, a empresa trouxe a possibilidade de qualquer pessoa escolher uma origem e um destino para traçar o caminho da sua atividade física.

O problema é que o sistema informa que você pode ir do Canadá a Moscou (clique aqui) praticando atividade física. O detalhe é que entre essas duas localidades existe o Oceano Atlântico. Para quem quiser tentar...

Novo (velho) tipo de auditoria

Reportagem do jornal Expansión, da Cataluña (La auditoría inventa revisiones a la medida, 29/3/2007) mostra que as empresas de auditoria possuem serviços dirigidos para as empresas pequenas e médias.

José María Bové, presidente de la firma Bové Montero y vicepresidente de la Federación de Expertos Contables Europeos (FEE), apuntó, el pasado martes, en una jornada sobre la armonización contable internacional en el ámbito de la pequeña y mediana empresa, organizada por el Instituto de Censores Jurados de Cuentas de España y Ceoe, la posibilidad de elaborar "auditorías simplificadas para las empresas no cotizadas". (...)

Ante esta situación, "existe la posibilidad de poner en práctica una auditoría que no sea la revisión completa, sino una revisión especial o parcial", apuntó Bové. Mientras, "la reducción del papel del auditor en las empresas podría incrementar el fraude y las irregularidades", añadió. Sin embargo, "la introducción de una nueva forma de auditoría crearía confusión y sería malinterpretada, lo que supondría un paso atrás en la información financiera española", afirmó el vicepresidente de la FEE. Una auditoría simplificada no modificaría sustancialmente la información de la que hacen uso los inversores.

(...)
n Auditoría completa: Revisión de las cuentas consolidadas de una compañía, en la que el auditor emite una opinión sobre los datos confiados por la empresa.

n Auditoría parcial: Modelo propuesto por la Federación de Expertos Contables Europeos, que consiste en una revisión simplificada de las cuentas de las pymes.

n Auditoría conjunta: Cuando dos firmas de auditoría revisan las cuentas de una compañía conjuntamente y se reparten los honorarios en función del trabajo realizado.

Dell está com problemas contábeis

Notícia da imprensa informa que o fabricante de computadores e periféricos Dell está com problemas na sua contabilidade. A empresa diz que encontrou erros contábeis, evidencias de práticas erradas e deficiências nos controles internos. A empresa deveria entregar suas demonstrações até o dia 3 de abril. Desde agosto de 2006 a empresa já tinha afirmado que estava investigando sua contabilidade.

29 março 2007

Efeito no Turismo

A reação norte-americana ao 11 de setembro foi reduzir a concessão de vistos para estrangeiros, mesmos os turistas. Uma estimativa realizada recentemente (clique aqui) mostrou que os Estados Unidos devem ter perdido 17% de visitantes. Os habitantes de outros países que mais visitam os Estados Unidos são os seguintes:

1. Canadá
2. México
3. Grã-Bretanha
4. Japão
5. Alemanha
6. França
7. Coréia do Sul
8. Austrália
9. Itália
10. Brasil

Risco de fraude não alterou com a Sox

Da Gazeta de 29/3/2007:

Risco de fraude após Sarbanes é o mesmo, diz pesquisa da KPMG

O risco de fraudes corporativas sérias nos EUA não diminuiu com o advento da Sarbanes-Oxley (Sox), lei societária criada em 2002 após escândalos corporativos que levaram à quebra de gigantes como Enron e WorldCom. Pelo menos é o que indicam os resultados de uma pesquisa da KPMG com funcionários de grandes corporações norte-americanas. Embora não diga respeito somente a irregularidades financeiras, o levantamento permite uma avaliação preliminar sobre a eficácia do aumento dos controles internos das companhias.

O objetivo do estudo foi tentar descobrir se os profissionais perceberam redução das condutas impróprias dos principais executivos das empresas nas quais trabalham, após a Sox. Foram consultadas mais de 4 mil pessoas, todas de companhias com mais de 300 funcionários. Uma das principais revelações é que três em cada quatro entrevistados foram testemunhas de alguma conduta imprópria de seus superiores nos últimos 12 meses. Metade deles disseram que as irregularidades graves que, se descobertas, poderiam causar uma perda significativa da confiança do público, caso fosse descoberta. Esses resultados praticamente não diferem de uma pesquisa similar, feita no ano 2000. "Os resultados impressionam porque nos últimos anos aumentou bastante o debate sobre conduta ética", diz Werner Scharrer, sócio da área de prevenção e investigação de fraudes da KPMG.

Outro dado inquietante: praticamente um terço dos funcionários indicou falta de confiança de que seriam tomadas as medidas adequadas ou de que suas preocupações seriam tratadas confidencialmente, caso resolvessem relatar a irregularidade. Os entrevistados contaram ainda não terem percebido mudanças significativas nos fatores tidos como os maiores motivadores de condutas impróprias, entre elas a pressão para atingir metas independente dos meios utilizados.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Aluísio Alves)

Efeito da Tempestade sobre o Mercado de Capitais

A pesquisa é antiga (2003), mas ainda desperta o interesse. Dois pesquisadores, Anna Krivelyova e Cesare Robotti, do Boston College e do FED de Atlanta, associaram o desempenho do mercado financeiro a tempestade geomagnética (clique aqui para ler mais sobre esse assunto em inglês)

Segundo o artigo Playing the Field: Geomagnetic Storms and the Stock Market existe um longa bibliografia documentando o impacto da tempestade geomagnética na vida das pessoas, em especial ao comportamento humano. Essa influencia sobre o comportamento acaba afetando os julgamentos e decisões das pessoas conm respeito ao risco.

Eles encontraram uma forte evidência empírica do efeito da tempestade sobre o mercado, sendo que os maiores retornos ocorrem durante os períodos de baixa atividade geomagnética.