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08 dezembro 2006

Vale briga com os chineses


Além de discutir com os chineses sobre o reajuste do minério no próximo ano, a Vale enfrenta os chineses na África (Vale briga com a China por espaço na África, Estado de S. Paulo, 08/12/2006, de Jamil Chade). A China busca na África os recursos minerais que precisa. A reportagem narra o caso do Gabão:

"Um funcionário do alto escalão do governo do Gabão na Organização das Nações Unidas (ONU) informou ao Estado que a Companhia Vale do Rio Doce estava suspendendo suas atividades no país. A empresa teria revisto seus plano de exploração de manganês, setor que é tido como uma grande esperança no Gabão para gerar novos recursos ao país.

Um dos motivos que levou a Vale a desistir no momento de investir no país africano teria sido o fato de ter perdido um dos contratos mais cobiçados na África em 2006. A mina de ferro de Belinga, no norte do Gabão, acabou nas mãos de um consórcio chinês. Há cerca de três meses, o governo do Gabão optou pelos investimentos da China, apesar da proposta feita pela Vale do Rio Doce.

A Vale nega que esteja desistindo de investir no Gabão. A empresa informa que, apesar da perda do concorrência para a mina de Belinga, ainda mantém projetos de pesquisa de manganês e cobre no país.

Os investimentos em um complexo siderúrgico no Gabão seriam de quase US$ 3 bilhões, incluindo a construção de um porto, mais de 500 quilômetros de ferrovia e uma hidrelétrica para alimentar a produção."

Direitos Autorais


Notícia do sítio Blue Blus de ontem:

Sucessos dos Beatles serao 'dominio publico' em poucos anos - Mais de 4,000 nomes, entre eles o de Paul McCartney, foram publicados hoje em um anuncio de pagina inteira no Financial Times. Pedem que o Governo ingles aumente a proteçao de direitos autorais de gravaçoes de musicas para alem dos atuais 50 anos. A indústria fonografica inglesa quer copiar os EUA e proteger o copyright por 95 anos e diz que a decisao final cabe a Comissao Europeia. Ontem, o Governo inglês rejeitou a ampliaçao do prazo. Se o periodo de 50 anos for mantido, sucessos de artistas como Cliff Richards e Beatles começarao a cair em dominio publico nos proximos anos. 'Love Me Do', de 1962, e 'I Want To Hold Your Hand', de 1963, perderiam a proteçao em 2012 e 2013, respectivamente.

07 dezembro 2006

Xadrez


O resultado final do encontro entre o campeão mundial de xadrez e o computador foi 4 a 2 para o computador. Em outras palavras, em seis partidas foram 4 empates e duas vitórias.

Ao mesmo tempo o mundo perde o ex-jogador Bronstein. Este grande mestre soviético disputou o título com Botwinick, então campeão mundial. A disputa terminou empatada mas a última partida é polêmica até hoje. Alguns acham que Bronstein foi obrigado a entregar o jogo por ser judeu.

Notícias


1. O capitalismo brasileiro - sobre a Medley, empresa na área de genéricos - Clique aqui

2. É época de fusão - Clique aqui

3. Estréia "Enron: The Musical" em Houston, Texas. Clique aqui para ler

4. Amazon irá utilizar a HP para imprimir mais de 20 bilhões de páginas por ano em livros de baixo volume. Clique aqui para ler

06 dezembro 2006

Sustentabilidade


Reportagem do Estado, sobre o ISE da Bovespa. Nestes casos a propaganda é pela "empresa do bem" versus a "empresa do mal". Será que a regressão à média não funciona no mercado também? Ou seja, as empresas que são hoje consideradas no índice serão também rentáveis amanhã?

Com o aval da Bolsa de Valores

Aumenta número de companhias no índice de sustentabilidade empresarial da Bovespa

Andrea Vialli

Os investimentos feitos em empresas 'socialmente responsáveis' - aquelas com preocupações sociais e ambientais - ganham impulso no Brasil. Na semana passada, entrou em vigor a nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa, que reúne empresas que aliam preocupação socioambiental a um bom desempenho econômico. Foi a primeira revisão da carteira do índice, que passou de 28 para 34 empresas listadas. São 43 ações, de setores como financeiro, energia elétrica, siderurgia e papel e celulose, entre outros.

Embora ainda bastante nova, a carteira sustentável da Bovespa já segue uma tendência de maior valorização das ações em relação ao índice da bolsa - fato que ocorre também com o índice de sustentabilidade Dow Jones, da Bolsa de Nova York, que chega ter valorização 30% superior em relação índice convencional. 'No acumulado de 2006, o ISE teve uma valorização de 28,8%, superior à registrada pelo índice Ibovespa, que foi de 25,3% no período', diz Ricardo Nogueira, superintendente executivo de Operações da Bovespa.

O lançamento da carteira, em dezembro do ano passado, fez com que vários bancos lançassem fundos de investimentos atrelados ou inspirados no ISE. ABN Amro Real, Bradesco, Itaú, HSBC, Banco do Brasil e Safra têm fundos com esse perfil. 'Pela primeira vez, os fundos que operam no Brasil com o conceito de investimentos socialmente responsáveis ultrapassaram R$ 500 milhões em recursos de terceiros', diz Nogueira.

A entrada de empresas de setores como petróleo e gás (Petrobrás) e siderurgia (Acesita e Gerdau) tornou a carteira do ISE mais diversificada, na avaliação de Alex Carpenter, diretor de renda variável do HSBC Investiments, que tem entre seus produtos financeiros um fundo de investimento atrelado ao ISE. Antes, a maior parte das ações do ISE era de bancos.

A rentabilidade do fundo, segundo Carpenter, foi de 32,11%, no acumulado de 2006, e o patrimônio líquido administrado ficou em R$ 42 milhões. No entanto, boa parte da rentabilidade do fundo se deve ao bom desempenho do setor financeiro. 'O fundo teve rentabilidade, independentemente do foco na sustentabilidade. Havia muitos bancos na primeira carteira', diz. Ele acredita, no entanto, que em um segundo momento o investidor brasileiro tenderá a valorizar os conceitos de sustentabilidade. 'Lá fora, isso virou moda entre os investidores institucionais, como fundos de pensão, e isso deve se repetir por aqui', diz.

Roberto Gonzalez, assessor de sustentabilidade da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), afirma que já existe interesse de fundos de pensão, como Previ, Petros e Valia, em investir em empresas focadas em sustentabilidade. 'As próprias empresas já incorporaram o conceito em seus processos produtivos, e a nova carteira reflete isso, com a entrada de grupos com visibilidade internacional como Petrobrás e Gerdau', diz Gonzalez.

CRITÉRIOS

Para compor o índice, as empresas são selecionadas a partir de uma análise de sua rentabilidade e de como lidam com questões socioambientais, feita por meio de um questionário com 150 perguntas que é enviado às companhias. Entram no índice as empresas que conseguem boa pontuação em todos os aspectos avaliados.

'Não adianta a empresa ter um bom desempenho ambiental se ela não for rentável, e vice-versa. E não adianta ter boa liquidez, se ela tem questões trabalhistas pendentes', explica Mário Monzoni, professor do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (CES/FGV), um dos responsáveis pela elaboração do questionário enviado às companhias.

Mercado para tudo


No blog Marginal Revolution postam artigos com a denominação "Mercado para tudo". Nossa versão tupiniquim é a seguinte (Estado, 6/12/2006, p. c7):

Direção queria vender ONG de Campinas por R$ 100 mil

Primeira parcela venceria 30 dias após assinatura de contrato com a SAP

Marcelo Godoy

Um negócio como qualquer outro. Era isso que diretores da organização não-governamental Associação Comunitária Brasileira na Defesa da Consciência da Cidadania (Ascombras) queriam fazer quando decidiram vender a ONG. Para tanto, um contrato previa o pagamento de R$ 100 mil em cinco parcelas iguais. A primeira venceria 30 dias após a 'assinatura de convênio para administração do Centro Hospitalar das Penitenciárias, entre as Ascombras e a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP)'.

O contrato da Ascombras com a SAP é um dos 13 feitos com ONGs que foram cancelados durante a investigação feita pelo secretário da Administração Penitenciário, Antônio Ferreira Pinto, revelada ontem pelo Estado. Contratos com outras três unidades prisionais estão sob suspeita. Ao todo, dez ONGs administravam 9,6 mil presos. Os convênios assinados somavam R$ 31,4 milhões.

O contrato de venda da Ascombras, que consta do dossiê de Ferreira, previa que o presidente da entidade ia substituir a 'atual diretoria e o Conselho Fiscal' e renunciar ao cargo de presidente 'no ato de assinatura do convênio'. O desligamento seria 'irrevogável de qualquer função ou cargo na mesma'. Segundo o relatório de Ferreira, o contrato evidencia 'a aventura irresponsável da administração pública na manutenção'. A transação não se realizou porque os diretores mudaram de idéia após a assinatura de convênio em 2005 para cuidar das 729 presas da Penitenciária Feminina de Campinas em vez do centro hospitalar.

No dossiê sobre a Ascombras há ainda notas fiscais frias apresentadas pela ONG. Elas encobririam gastos fictícios com computadores, reformas de presídio e compra de alimentos. São casos em que nos endereços dos fornecedores existem outras empresas, ou o prestador do serviço não é conhecido no local informado pela nota.

O caso da Ascombras é o primeiro em que o ex-secretário Nagashi Furukawa admite a possibilidade de irregularidades. Ele disse que tomou conhecimento em março do caso por meio de relatório do então coordenador de presídios, Hugo Berni Filho. O ex-secretário disse que se reuniu com a direção da ONG e ordenou a imediata prestação de contas sobre os gastos, pois até aquele momento, desde a assinatura do convênio, a entidade não havia feito isso.

Segundo a apuração feita na SAP por Ferreira, foram achadas 44 notas frias. Elas justificaram, por exemplo, o pagamento de R$ 5,7 mil a um pedreiro de São Paulo, que devia fazer um serviço em Campinas. No endereço da nota não havia ninguém com o nome do pedreiro. O mesmo expediente foi usado para justificar mais R$ 48 mil gastos.

Também foram constatadas cinco notas falsas para cobrir gastos de R$ 40,6 mil com materiais de informática. A empresa que supostamente vendeu os equipamentos em 2005 está inapta desde 2004 no Cadastro nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). No endereço da empresa, na Rua Santa Ifigênia, funciona outra loja, que não vende material de informática. Há ainda uma dezena de notas fiscais de uma empresa de materiais escolares para justificar a aquisição de alimentos.

Por fim, a ONG juntou ainda notas de uma empresa chamada Sermix, em cujo endereço na Cidade Dutra, zona sul de São Paulo, não está estabelecida. As notas nesse caso justificaram gastos de R$ 32 mil.

Furukawa, que anteontem disse ao Estado por a mão no fogo pelos diretores das ONGs, voltou atrás ontem. 'Não posso pôr a mão no fogo por essa ONG. Não sei nem mesmo se foram os meus assessores que descobriram as notas frias e as indicaram para a atual administração', afirmou.

Lei do contador terá consulta pública

Conforme notícia do Valor Econômico de ontem (Lei do contador vai a consulta pública)

A proposta de projeto de lei a ser encaminhada ao Congresso Nacional para modificar a legislação que regulamenta a profissão dos contadores deverá ser colocada em audiência pública em todos os Estados da federação a partir do dia 12 de dezembro. (...) O setor até hoje obedece às regras previstas no Decreto-Lei nº 9.295, de 1946.

(...) Um dos pontos que deverá suscitar maior polêmica é com relação à reserva de mercado. A proposta tende a excluir os técnicos de contabilidade da carreira.(...) a existência de três vertentes possíveis: de elevação ao status de graduação para quem quiser manter o registro, de preservação apenas dos atuais técnicos, sem a inclusão de novos contadores sem graduação, e de que técnicos só poderão ter o registro de contadores com um determinado tempo de exercício profissional.

Os conselhos também querem passar a exigir um exame de qualificação para a profissão - à semelhança do que faz a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - com exame de atualização a cada dois anos. O CFC já tentou instituir a prova em 1999, mas a exigência foi derrubada na Justiça por ser instituída por resolução, e não por lei, como querem agora os conselhos."

Itaú é o maior Banco?

Reportagem de hoje do Estado contesta a notícia que o Itaú é o maior banco do País ( Bradesco ainda é o maior, garante a Austin Rating, de Leandro Modé, Milton F. da Rocha Filho).

Para a Austin Rating o Bradesco ainda é o maior banco privado do País em ativos pois o Banco Central não leva em consideração os balanços consolidados.

'Os balanços consolidados do trimestre encerrado em setembro ainda colocam o Bradesco como a principal instituição privada do País em ativos, que é o único critério reconhecido em vários países desenvolvidos para esse tipo de mensuração', disse o presidente da Austin, Erivelto Rodrigues. para a reportagem.

O Bradesco não entrou na polêmica, mas o Itaú considera que o ranking do Banco Central é o correto. Segundo a reportagem,

O chefe do departamento do BC responsável pelo ranking, Cornélio Pimentel, explicou ao Estado que a diferença entre os números do levantamento da instituição e os divulgados nos balanços devem-se a questões metodológicas.

Entre outros pontos, ele observou que o BC não inclui as empresas não financeiras no cálculo dos ativos. Isso significa que estão excluídas operações de seguradoras, participação em indústrias ou empresas agropecuárias.

05 dezembro 2006

Críticas a SOX

Na Folha de S. Paulo de hoje Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, num artigo denominado "O controle do controle do controle" diz que:

"Normas de governança são novidade admirável na área corporativa. Mas excessos de burocracia são retrocessos (...)

NÃO VI em jornais brasileiros nenhuma referência a declarações feitas na semana passada pelo ex-presidente do banco central americano Alan Greenspan sobre a Lei Sarbanes-Oxley. (...)

Greenspan disse que a maior parte dessa lei americana, que estabeleceu regras de governança corporativa, é "criadora de custos sem benefícios". Ele tem uma forma jocosa de encarar o problema. Acha que todo o processo de contabilidade imposto pela lei é essencialmente um passatempo que desvia as atenções dos principais executivos das tarefas que eles efetivamente devem realizar, como projetar investimentos.

(...) É uma ótima lei. Ninguém pode ser contra normas que defendam ética, transparência e combate a fraudes. Ocorre que o conjunto de controles internos criados pela SOX gera um sem-número de burocracias de contabilidade que representa enormes aumentos de custos para as empresas e de receitas para os auditores. Segundo a Financial Executive International, uma entidade mundial que reúne diretores financeiros, uma empresa de capital aberto precisa gastar em média US$ 4 milhões por ano para cumprir a lei.

Nada contra as normas de governança. Elas representam uma novidade admirável deste novo século na área corporativa. Mas os excessos de burocracias significam retrocesso. Pela lei, a eficácia operacional das atividades de controle, por exemplo, precisa ser avaliada por equipes que gerenciam os programas de controle. Essas são controladas pelas auditorias independentes. Ou seja, criou-se o controle do controle do controle, com custos e burocracias que atrapalham a funcionalidade das empresas. "

Outras notícias


1. Ibovespa bate recorde - A Ibovespa fecha a segunda acima de 46.500 pontos. Isto significa alta de 1,72% em dezembro e de 27,50% em 2006.

2. Empresas aéreas tentam superar a crise - A TAM conta com novos perfis de tarifas. A Gol prefere concentrar nos clientes corporativos. A estratégia da TAM pode reduzir os custos do programa de milhagem. Segundo informa o Estado hoje, previsão de especialistas mostram que a ocupação média das empresas caiu para 67%, quase 8% abaixo do registrado até outubro.

3. A Telemar marcou para 15 de dezembro a assembléia geral extraordinária para sua reformulação e ingresso no Novo Mercado.

O maior banco privado brasileiro é o Itaú


Depois de dominar o ranking de maior banco privado brasileiro por anos, o Bradesco acaba de perder o posto para o Itaú. A compra do BankBoston fez com que o Itaú assumisse o posto de banco privado número 1 em ativos totais, um dos indicadores de porte do setor (Itaú ultrapassa Bradesco e vira o banco privado nº 1, de Leandro Modé, para o Estado de hoje)

A briga pelo primeiro posto é antiga e na nova posição o Itaú passa a ter ativos de R$ 201,3 bilhões em setembro, ultrapassando inclusive a Caixa Econômica Federal (CEF), atrás somente do Banco do Brasil. Os ativos do Bradesco somam R$ 195,7 bilhões e do Banco do Brasil 281,6 bilhões.

Quando o raking é depósitos, o Bradesco ainda vence o Itaú: R$ 78,9 bilhões versus R$ 56,4 bilhões.

Petrobrás continua discutindo


Notícia do Estado de S. Paulo de hoje informa que a Petrobrás discute com a estatal boliviana (Petrobrás amplia o debate com a YPFB - Estatal é contra reajuste do gás, mas discute novos investimentos, de Nicola Pamplona).

"A Petrobrás e a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) têm amanhã um encontro decisivo para as negociações sobre o preço do gás importado pelo Brasil. A estatal brasileira deve reforçar sua posição contra o aumento pedido pela Bolívia, mas, a julgar por declarações recentes de executivos e governos de ambos os países, é possível que a reunião marque o início das discussões sobre novos investimentos da estatal brasileira naquele país e a ampliação das importações do gás boliviano.

O prazo para a definição de preço vence no domingo, e a Petrobrás já vem demonstrando há meses a intenção de não ceder ao apelo por reajustes. Na semana passada, duas declarações vindas da Bolívia indicaram que as conversas podem tomar uma dimensão mais ampla. Na sexta-feira, o vice-presidente Álvaro García Linera disse que o Brasil quer mais gás boliviano a partir de 2012. Dias antes, um dos vice-presidentes da YPFB, Óscar Ortíz, afirmou que as conversas com a Petrobrás não vão tratar de prazos e temas específicos.

(...) O governo da Bolívia já chegou a falar em dobrar o preço do gás vendido ao Brasil, atualmente em torno dos US$ 4 por milhão de BTUs (unidade térmica britânica, usada para medir o volume de gás) . Nos últimos meses, porém, a expectativa era fechar, pelo menos, um valor próximo ao acertado há dois meses com a Argentina, de US$ 5 por milhão de BTUs.

A Petrobrás argumenta que já paga quase US$ 5 na fronteira, incluindo os custos do transporte. Além disso, os argentinos terão poder sobre parte dos líquidos extraídos do gás antes de ser enviado à rede de gasodutos, o que lhes garante rentabilidade adicional."