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08 julho 2020

Ache o erro

Eis um trecho para brincar de "ache o erro":

As coisas estão indo bem para Jeff Bezos. Muito bem. As ações da Amazon, gigante do comércio eletrônico e da computação em nuvem que ele fundou 26 anos atrás, atingiram níveis máximos históricos hoje (8), elevando a capitalização de mercado da empresa a uma alta de US$ 1,52 trilhão. Isso faz com que Bezos, dono de 11,1% da empresa, valha um recorde de US$ 181,5 bilhões a partir da tarde desta quarta-feira –o maior patrimônio líquido que a Forbes registrou em quase quatro décadas monitorando bilionários.

Fonte: Aqui

18 maio 2020

Dicas de finanças pessoais

A internet está cheia de dicas para finanças pessoais. Achei esta lista interessante. Fiz algumas adaptações no texto. (Gostei particularmente do item 1 e 4)

1. FAÇA UM BALANÇO DE SUAS ASSINATURAS - Provavelmente você se inscreveu para receber algumas assinaturas digitais e avaliações gratuitas há anos. Da próxima vez, faça uma lista de todos os serviços de streaming, assinaturas de revistas e associações de clubes pelos quais você paga regularmente. Quantas horas por semana você usa cada serviço? Existem alguns que oferecem serviços sobrepostos? Faça um balanço e decida se vale a pena manter ou cancelar. Em seguida, dê uma olhada nas que você está usando e veja se você pode obter um acordo melhor pagando sua assinatura por um ano inteiro, em vez de fazer um plano mensal.

2. INSCREVA-SE NOS CLUBES DE CLIENTE EM SUAS LOJAS FAVORITAS - Algumas lojas de departamento e redes de supermercados oferecem acesso a programas de fidelidade para clientes frequentes. É gratuito se inscrever em muitos desses programas de fidelidade e, em troca de seu nome e endereço de e-mail, você pode começar a ganhar crédito na loja por cada dólar gasto, além de acesso exclusivo a vendas especiais e outras vantagens.

3. PLANEJE SUAS REFEIÇÕES COM ANTECEDÊNCIA - Estima-se que a família americana média gaste cerca de US $3000 em restaurantes e lanchonetes por ano. Muito disso tem a ver com agendas lotadas e falta de planejamento. No entanto, estabelecendo uma programação de jantar para a semana, você pode reduzir os custos. Comece comprando um calendário para sua geladeira e preencha-o com todas as refeições que você terá durante a semana. Em seguida, atenha-se a esses itens específicos quando for ao supermercado. Dessa forma, você não deixa espaço de manobra para acessar o menu de comida chinesa na quarta-feira à noite - já terá comida que pagou esperando na geladeira.

4. DEIXE OS ITENS NO SEU CARRINHO DE COMPRAS ONLINE POR PELO MENOS 24 HORAS - Nada arruinará seu orçamento mensal mais rapidamente do que uma compra por impulso; portanto, sinta-se à vontade para usar a procrastinação a seu favor. A maioria dos especialistas em finanças pessoais recomenda esperar pelo menos 24 a 72 horas antes de fazer grandes compras em itens que você realmente não precisa, o que pode ajudá-lo a avaliar se você realmente os deseja. Então, com certeza, coloque essa nova HDTV no seu carrinho de compras on-line, mas deixe-a por um tempo e veja se esse desejo de comprá-la ainda está lá dias depois. Ao tirar o impulso da compra, você ficará com itens dos quais você realmente poderá usar.

5. USE UM LOCALIZADOR DE CUPONS - O cupom pode economizar cerca de US $ 30 por semana apenas em itens essenciais. Considere contratar um localizador de cupons que possa ajudá-lo a economizar dinheiro com itens que você compra todos os dias.

6. CONSOLIDE SUAS DÍVIDAS - Se você estiver trabalhando no pagamento de várias dívidas com juros altos, poderá economizar dinheiro transferindo todas as suas dívidas para uma com juros mais baixos. Ao mover todas as suas dívidas para um local, você pode pagar menos juros e gastar todas as suas contas pendentes ao mesmo tempo. Mas você terá que considerar cuidadosamente seu estilo de vida e suas finanças antes de fazer grandes alterações.

7. APROVEITE AS RECOMPENSAS DO CARTÃO DE CRÉDITO - A maioria dos cartões de crédito oferece recompensas aos usuários sempre que eles gastam, mas quanto você realmente sabe sobre o que o seu cartão oferece? Reserve um tempo e faça alguma pesquisa, porque você pode perder alguns bônus.

18 dezembro 2019

Lições de Finanças Pessoais de Ms Maisel

Maisel é mais uma série de televisão, produzida pela Amazon. Conta uma história de uma mulher, dona de casa dos anos 60, que foi abandonada pelo marido. Produzida por Amy Sherman-Palladino (de Gilmore Girls), a história mostra que Maisel descobre um talento especial para comédia stand-up. Mas está em dificuldades financeiras, pois seu ex-marido era responsável pela renda da família.

Eis algumas lições de finanças pessoais que a série apresenta (adaptado daqui)

1. Não seja pego de surpresa no divórcio ou em outra situação de emergência, sem ter dinheiro economizado ou um plano alternativo. Midge não tinha e precisou agir. Não seja dependente de outra pessoa.

2. Uma maneira ótima de economizar dinheiro é viver com os pais. Em cidades onde o custo de vida é elevado, esta é uma dica interessante. A desculpa de Midge foi a separação, mas dívida da faculdade ou outro motivo pode resultar em economia se você voltar para a casa deles.

3. Não perca tempo tentando conseguir um emprego. Mas tente obter um emprego. Midge arrumou um emprego em uma loja de departamentos, bem abaixo de sua posição social. Não era o trabalho dos sonhos e o salário era baixo, mas começou a ter uma entrada de caixa.

4. Esteja atento as oportunidades. Susie, uma funcionária, viu em Midge uma pessoa de talento e acreditou nela. E passou a gerenciar a carreira dela.

5. A melhor forma de cuidar dos filhos é o gratuito. Isto inclui os avós e outros membros da família. A creche gratuita também pode ser uma opção.

6. Descubra sua vantagem comparativa. Para Midge, a atuação em stand-up é algo especial. Para isto, procurou ajuda com Sophie Lennon e dicas de outros profissionais.

7. Encontre o id para o seu ego. Para Midge, Susie é o oposto, mas a parceria entre as duas parece funcionar. Há uma ajuda mútua entre elas. Achar alguém que ajude você não é fácil. Mas é muito útil.

8. Não tenha medo dos limites. Midge resolve atuar em um setor onde os homens são maioria, tendo que lidar com suas limitações e restrições.

02 março 2019

Gastando dinheiro com sabedora


  • Se você quiser gastar dinheiro com sabedoria, considere pagar alguém para fazer sua lavanderia ou compras de supermercado .
  • Eliminar as coisas estressantes da sua lista de tarefas libera tempo para atividades mais significativas, como passar tempo com a família ou amigos, o que pode levar a mais felicidade.
  • Isso está de acordo com um professor da Harvard Business School, que diz que muitos de nós ignoram essa maneira simples de ser mais feliz porque gastar o dinheiro nos faz sentir culpados.

Todos nós queremos mais tempo para gastar fazendo coisas que gostamos.

Mas, de acordo com a professora da Harvard Business School, Ashley Whillans, não estamos fazendo a única coisa que pode nos dar mais tempo: Gastar dinheiro para eliminar nossas tarefas diárias ou semanais mais estressantes.

(...) Whillans diz que trocar dinheiro por mais tempo livre pode nos deixar mais felizes. Especificamente, "usando dinheiro para comprar não ter experiências negativas", como lavar e dobrar roupa ou limpar a casa.

Para Whillans, uma opção é por um apartamento mais caro, perto do trabalho, onde tudo está a uma curta distância e não se tem um transporte tedioso, diz ela. A pesquisa de Whillans mostra que "comprar tempo" dessa maneira leva a uma maior felicidade e menor estresse. Mas muitas vezes, há algo que está nos impedindo.

"Eu achei nos meus estudos que as pessoas se sentem realmente culpadas por terceirizar(...), disse Whillans.

Pagar alguém para entregar refeições, lavar e dobrar nossa roupa ou cortar a grama nos faz sentir como um fardo, ela diz. Nós também sentimos que mostramos aos outros que não somos capazes de fazer nossas próprias tarefas.

A melhor maneira de neutralizar esses sentimentos de culpa, disse Whillans, é focar no valor que você está ganhando. (...)

Fonte: Aqui

Este conceito pode ser encontrado no livro Dinheiro Feliz. Por sinal, vale a pena ler.

18 novembro 2018

Educação financeira funciona? Parte 2

Ainda sobre a questão se a educação financeira funciona:

Outra pesquisa, realizada na Alemanha, revisa pesquisas e teorias para mostrar que os efeitos de curto prazo da educação financeira variam conforme o grupo. O texto mostra a existência de uma confusão entre efeitos da educação financeira com a própria educação em si e com o comportamento financeiro. Olhando os imigrantes, as pessoas de baixa renda e os jovens, os autores chegam a conclusão que parece existir um efeito positivo de curto prazo no conhecimento financeiro dos jovens, mas não existe nenhuma evidência que prove que o comportamento de longo prazo tenha se alterado.

IZA DP No. 11515, Abril de 2018, Financial Education for the Disadvantaged?

15 novembro 2018

Educação financeira funciona?

Uma questão (muito importante) em aberto nas finanças pessoais é se a educação financeira funciona. Há algumas pessoas que defendem que isto realmente não funciona. Mas alguns estudos mostram que a realidade é bastante complexa: geralmente os conceitos são absorvidos pela maioria étnica, homens e de meia idade.

Mitchell e Lusardi especulam que essas diferenças são explicadas pela forma como diferentes grupos adquirem educação financeira. Isso sugere que a educação financeira não apenas funciona, mas é importante garantir que as pessoas tenham acesso a ela.

O treinamento deveria ser específico, levando em consideração as diferenças de cada pessoa. Não ajuda muito, mas programas amplos não é uma maneira adequada de ensinar finanças pessoais.

Ou, como mostra a minha experiência, o programa mais eficaz é adaptado especificamente às necessidades financeiras das pessoas a quem se destina.

Leia mais aqui

12 novembro 2018

Estimativa de riqueza pessoal

Um texto do NY Times chama a atenção para a riqueza das celebridades. Ou melhor, das falhas da estimativa desta riqueza. Durante sua campanha para o governo de Nova York, Cynthia Nixon, a atriz de séries de televisão, foi questionada sobre sua fortuna, de 60 milhões de dólares. De onde surgiu esta informação? Segundo o jornal, de um site sobre riqueza das celebridades, o Celebrity New Worth. Segundo o site, a fonte dos seus números é um "algoritmo proprietário". Como o site CNW não possui programadores na sua equipe, é estranho esta afirmação.


Este site foi fundado em 2009 e traz muitas curiosidades sobre as finanças de celebridades.  O seu principal produto são os números da riqueza das celebridades. A questão é a veracidade da informação. E no site existe um alerta: expressamente excluem a responsabilidade por quaisquer imprecisões ou erros em toda a extensão permitida por lei

Eis um caso curioso: Geoffrey Owens, ator de The Cosby Show, tinha uma fortuna de meio milhão de dólares, segundo o site. Mas fotos dele mostraram o ator trabalhando no comércio e seu número caiu para US $ 300.000. Em geral os números são maiores do que a realidade. Explica o NYTimes:


Há um sentido compreensível para isso: os publicitários são menos propensos a reclamar se você errar do lado de chamar seus clientes de ricos. (...)A CNW está oferecendo respostas para perguntas que não têm respostas precisas e rápidas. As pessoas ricas não sabem quanto dinheiro têm, e o "patrimônio líquido" inclui avaliações de todos os tipos, de ativos não líquidos, de carros e casas a frações de empresas.

29 setembro 2018

Tammy Lally; Sejamos honestos quanto ao nosso problema com dinheiro

Lutar pelo orçamento e gerenciar as finanças é comum, mas falar honestamente e abertamente sobre isso não. Por que escondemos nossos problemas quando o assunto é dinheiro? Nessa palestra refletida e pessoal, a autora Tammy Lally nos encoraja a nos libertarmos da "vergonha do dinheiro" e nos mostra como parar de comparar nossas contas bancárias com nossa autoestima.

12 setembro 2018

Ex-atleta diz ter sido subtraído em US$ 77 milhões

Durante anos, Kevin Garnett foi um jogador de basquete de destaque da NBA. Em 15 oportunidades foi convocado para o jogo das estrelas, que reúne os melhores jogadores da temporada. Agora, Garnett parece ter sido subtraído em 77 milhões de dólares. O jogador acusa o gerente de patrimônio, preso, e o ex-contador.

O engraçado é que o gerente de patrimônio também enganou Tim Duncan, tendo sido condenado por isto, e Duncan e Garnett se odiavam  nas quadras.

O roubo parece que contou com a participação dos bancos, que transferiram dinheiro de Garnett para a conta do gerente de patrimônio.

Situações como esta mostram como celebridades, que ganharam muito dinheiro no passado, perdem seu dinheiro, seja com gastos desnecessários ou por serem enganados por amigos e funcionários. 

24 julho 2018

Odiamos tomar decisões financeiras

Nossa pesquisa sugere que o culpado pode ser nossos estereótipos sobre questões de dinheiro. Descobrimos que as pessoas percebem decisões financeiras - mais do que decisões em muitos outros domínios igualmente complexos e importantes - como frias, sem emoção e extremamente analíticas - em outras palavras, altamente incompatíveis com sentimentos e emoções.

Isso pode não ser surpreendente, considerando como os gurus da mídia rotineiramente alertam as pessoas contra a possibilidade de sentimentos atrapalharem nossas finanças pessoais, e como a cultura popular frequentemente retrata Wall Street e outros profissionais financeiros como “peixes frios” que são moral e emocionalmente apáticos.  (...)

Acho que muitas pessoas irão se identificar com o texto. No fundo, odiamos tomar decisões financeiras.

24 junho 2018

Ator falido

A revista Rolling Stones informa que o ator Johnny Deep está falido (ou quase). O ator, conhecido pelo papel de Jack Sparrow, teve ter, ao longo de sua carreira, arrecadado 650 milhões de dólares. E achou um culpado na figura dos antigos empresários, que por sua vez estão processando o ator.

Os problemas do ator incluem uso de drogas e péssimos hábitos de consumo, que inclui um pagamento de 5 milhões de dólares para que as cinzas de Hunter S. Thompson saísse de um canhão.

(via aqui)

27 novembro 2017

Finanças Pessoais: Regras para gastar menos

A seguir, algumas pequenas dicas (adaptado daqui) para gastar menos.

1) Regra dos 10 segundos - Se quiser comprar algo, segure-o por dez segundos. E veja se você realmente precisa e se o dinheiro não seria melhor usado em outro lugar. Quase sempre você irá encontrar outro item mais relevante. 

2) Teste do estranho - Imagine que um estranho ofereça para sua compra o dinheiro necessário para fazer a transação. Se você aceitar, você também deve manter seu dinheiro no bolso.

3) Enrole as compras não essenciais - Adie suas compras para dar tempo de achar preços melhores e encontrar melhores decisões. Nas compras on-line, coloque os produtos no carrinho e deixe alguns dias sem encerrar as compras.

4) Vá para as compras com dinheiro apenas - Pesquisas já mostraram que pessoas gastam mais quando usam cartão de crédito em lugar de dinheiro.

5) Esconda seu cartão de crédito para criar uma barreira física e mental - Se não for possível deixar o cartão de crédito em casa, esconda ele na carteira, envolvendo-o num papel.

6) Transforme o preço em valor da sua hora - Suponha que seu salário hora seja de R$10. Assim, um refrigerante de R$4 corresponde a 40% da suas hora ou 24 minutos. Para isto, pegue seu salário e divida por 720.

7) Recolha os trocados - os trocos podem ser acumulados e depois de ter uma pequena quantidade, transforme este dinheiro em uma aplicação.

8) Compre Sozinho - Quanto mais pessoas forem ao mercado, mais fácil é comprar por impulso. Uma pessoa, com uma lista de compras, terá menos chances de comprar por impulso.

9) Não faça viagens de compras (ou faça menos) - E nas viagens, reduza o número de lojas que você entra.

10) Tente taxar você - Para cada um real, coloque dez centavos na poupança ou em alguns lugar onde não irá usar.

11) Não tenha medo de dizer não - Principalmente para s coisas que não são relevantes.

22 julho 2017

A dieta financeira: ansiedade



O canal The Financial Diet publica boas dicas de finanças pessoais. O vídeo que colocamos acima fala especificamente sobre um dos problemas financeiros que a autora, Chelsea, teve: ansiedade. O problema consistia basicamente em comprar coisas por impulso, sem a real necessidade daquilo, de uma forma exageradamente prejudicial.

Nos últimos anos aumentaram as conversas sobre a saúde mental, especialmente envolvendo ansiedade e depressão, mas uma das coisas raramente discutidas é o impacto financeiro dessas doenças. A Chelsea fala sobre isso de acordo com a perspectiva dela.

Nos Estados Unidos a ansiedade é a doença mental mais comum: afeta 18% da população. Cerca de 40 milhões de americanos estão atualmente lidando com problemas de ansiedade e apesar de ser uma desordem tratável, apenas 1 de cada 3 pessoas estão procurando ajuda. De uma forma geral as desordens ansiosas custam aos Estados Unidos cerca de US 42 milhões por ano. Claramente há um impacto da doença na economia, além do impacto pessoal.

No vídeo é destacado que se a pessoa vem de uma família com histórico de ansiedade e depressão geralmente é mais difícil procurar ajuda, ainda mais se não houver plano de saúde. Essa doença exige muitos gastos com consultas, terapias e medicação.

Uma das características da ansiedade da Chelsea era cometer um erro, entrar em pânico e fazer com que o erro se tornasse ainda maior até que virasse uma bola de neve. Até que ela procurasse ajuda a forma dela de extravasar essa ansiedade era gastando.

Outra questão levantada é a ansiedade não ser percebida como uma doença que merece tanto investimento para ser tratada. A princípio ela sentia como se fosse sinônimo de fraqueza. Até que as horas de insônia e cansaço cobrassem a parte deles, ela acumulou vários anos de problemas não tratados, com prejuízo pessoal e profissional.

Se você se identificar com esta mensagem, procure ajuda profissional. Geralmente é possível encontrar terapia gratuita em universidades. Para quem mora em São Paulo, aqui há algumas dicas.

18 maio 2017

Descobrindo os bons pagadores

Aqui estão as palavras usadas em pedidos de empréstimo por pessoas mais propensas a quitar a dívida: dívida livre, menor taxa de juros, depois de impostos, pagamento mínimo, pós-graduação.

E aqui estão as palavras usadas por aqueles menos propensos a pagar seus empréstimos:
Deus, promessa, vai pagar, obrigado, hospital.

(...) Frases como "taxa de juros mais baixa" ou "depois de impostos" indicam um certo nível de sofisticação financeira na parte do mutuário, por isso não é surpreendente que eles se correlacionam com alguém mais propensos a pagar seu empréstimo de volta. Além disso, se ele ou ela fala sobre realizações positivas, como ser um graduado de faculdade e ser "livre de dívidas", também é provável que pague seus empréstimos.

Agora, vamos considerar a linguagem que sugere que alguém é improvável que pague seus empréstimos. Geralmente, se alguém lhe diz que ele pagará de volta, ele não pagará de volta. Quanto mais firme a promessa, mais provável ele irá quebrá-la. Se alguém escreve "Prometo que vou pagar de volta, então me ajude Deus", ele está entre os menos propensos a pagar de volta. Apelando à sua misericórdia - explicando que ele precisa do dinheiro porque ele tem um parente no "hospital" - também significa que ele é improvável que pague de volta. De fato, mencionar qualquer membro da família - marido, esposa, filho, filha, mãe ou pai - é um sinal que não pagará. Outra palavra que indica padrão é "explicar", ou seja, se as pessoas estão tentando explicar por que eles vão ser capazes de pagar um empréstimo, eles provavelmente não.

Os autores não têm uma teoria de por que agradecer as pessoas é prova de padrão provável.

Alguém que menciona Deus foi 2,2 vezes mais propensos a inadimplência. Este foi um dos únicos indicadores mais altos que alguém não iria pagar de volta.

Mas os autores também acreditam que seu estudo levanta questões éticas.Embora este tenha sido apenas um estudo acadêmico, algumas empresas relatam que usam dados on-line para aprovar empréstimos. Isso é aceitável? Queremos viver em um mundo em que as empresas usam as palavras que escrevemos para prever se devemos pagar um empréstimo? É, no mínimo, assustador - e, possivelmente, assustador.


Fonte: Aqui

09 maio 2017

Perigo da Economia sem Dinheiro

Num artigo publicado na Fortune, Milo M. Benningfield chama atenção para os perigos da ausência do dinheiro. O primeiro destaque do autor refere-se ao fato de que geralmente consumimos mais com cartão de crédito do que com dinheiro físico. Quando abrimos nossa carteira e tiramos um nota de dez reais, sentimos muito mais a perda do que quando entregamos nosso cartão para passar numa máquina. E a diferença é muito maior com um cartão de crédito, já que o ser humano utiliza o desconto hiperbólico nas suas decisões pessoais: pesamos mais o presente do que o futuro, o que faz com que a pessoa não pondere adequadamente o esforço do pagamento futuro da fatura do cartão.

Mas o futuro pode ser pior, segundo as experiências potenciais que estão sendo feitas por algumas empresas. A Amazon está criando uma loja onde o cliente sequer precisa passar pelo caixa, bastando pegar o produto e levar para sua casa. Isto será feito a partir de dispositivos que dispensaria a existência do cartão de crédito. Se no mundo atual já não é vantajoso a compra com a fricção de retirar um cartão da sua carteira, imagine sem necessitar deste gesto. Benningfield pergunta: como vamos garantir que estaremos vivendo dentro dos nossos recursos?

Um dos principais instrumentos de controle das finanças pessoais, o fluxo de caixa, também deve sofrer. Afinal, será que teremos paciência para listar nossas despesas e as receitas, fazendo o controle do que gastamos? O exercício de montar um fluxo de caixa pessoal ajuda não somente verificar se estamos vivendo dentro dos nossos limites, mas também sugere questionamentos sobre os gastos que fazemos. Os especialistas em finanças pessoais consideram o fluxo de caixa como uma atividade muito importante no controle dos gastos.

A princípio, num mundo sem dinheiro, seria mais fácil fazer e controlar o fluxo de caixa. As informações podem ser usadas num app do celular, agregando as informações dos cartões de débito, de crédito, das contas correntes e outros. Mas ter acesso a um instrumento de controle não garante seu uso. Na realidade, usar um app de finanças pessoais exige um certo trabalho e tempo que muitas vezes não estamos dispostos a fazer.

Além disto, o mundo sem dinheiro tende a valorizar mais o gasto presente, conforme já dizemos anteriormente. E o dinheiro para aposentadoria? E os recursos para a viagem dos sonhos? E a reserva para um problema de saúde ou um potencial desemprego? Conforme lembra o autor, o “custos emocional” de olhar um fluxo de caixa é, muitas vezes, a maior barreira para usar este instrumento. Muito embora os custos de não usar são maiores. Em outras palavras, o maior custo de não ter um fluxo de caixa é ficar vulnerável as influências invisíveis: as compras por impulso e todos os instrumentos que o marketing usa para empurrar produtos para os idiotas clientes.

Finalmente, num mundo sem dinheiro o comprador está dando, de graça, algo extremamente valioso: informação detalhada sobre ele. Com esta informação, as ofertas serão direcionadas especialmente para fazer você consumir mais, mesmo sem necessidade. Lembra Milo M. Benningfield: fluxo de caixa pessoal nos permite ser um participante pleno, não um espectador, da nossa vida.

The Perils Of A Cashless Economy, Fortune