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17 agosto 2017

Atraso na CSN

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou que não divulgará seu balanço do segundo trimestre dentro do prazo regulatório, que termina nesta terça-feira (15). A companhia atribuiu o atraso ao trabalho que está fazendo com seus auditores independentes para concluir a revisão das demonstrações financeiras de 2015 e de 2016, o que impacta os relatórios deste ano. "A companhia está envidando os melhores esforços para divulgar suas demonstrações financeiras e informações trimestrais o mais breve possível", afirmou a CSN. A CSN já deixou de divulgar o resultado auditado do primeiro trimestre, com as mesmas alegações. Em maio, porém, a empresa divulgou dados preliminares referentes ao período.

Fonte: Aqui

22 maio 2017

Braskem atrasa balanços

Segundo o G1

A petroquímica Braskem informou nesta sexta-feira (19) que não conseguiu entregar seu relatório anual de 2016 ao órgão regulador do mercado de capitais norte-americano, a Securities and Exchange Commission (SEC).

A empresa, que é controlada pelos irmãos Batista e a Petrobras, terá seis meses, a partir do dia 16, para entregar as informações. A empresa divulgou no dia 16 informações sobre seus resultados, mas sem o parecer do auditor.

03 maio 2017

Atraso na publicação do balanço da Odebrecht

Como já era esperado:

Odebrecht S.A., holding que concentra todas as empresas do grupo Odebrecht, não publicou o balanço consolidado de suas operações referentes a 2016 dentro do prazo legal, no fim de abril. O grupo está no centro das investigações de corrupção da operação Lava Jato.

Procurada pelo G1, a Odebrecht confirmou ainda não ter divulgado suas demonstrações financeiras do ano passado. No entanto, informou estar “trabalhando intensamente para finalizar os balanços” e disse que “pretende publicá-los em breve”. A empresa não informou o motivo do atraso.

Raio X da Odebrecht - A lei determina que as empresas de capital fechado que compõem sociedades anônimas (SAs) de grande porte têm quatro meses para fechar e divulgar seus balanços após o fim do ano fiscal, geralmente em dezembro.

Empresas que descumprem o prazo de publicação de seus balanços ficam impedidas de registrar novos atos societários, explica ao G1 o especialista em direito Empresarial, Adelmo Emerenciano, sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados. “Há também consequências comerciais, como a dificuldade em obter crédito e a impossibilidade de participar de licitações”, afirma.

As subsidiárias da Odebrecht estão impedidas desde dezembro de 2014 de participar de licitações da Petrobras, devido ao possível envolvimento com atos ilícitos da Lava Jato. Outra dificuldade é obter crédito para financiar projetos em andamento, além de planos de vender R$ 10 bilhões em ativos para fazer caixa.

Em 2015, o grupo Odebrecht teve prejuízo de R$ 298 milhões (equivalente a US$ 88 milhões), revertendo o lucro líquido de R$ 494 milhões obtido em 2014 (US$ 210 milhões). O balanço, divulgado somente em julho, foi auditado pela PricewaterhouseCoopers (PwC).

Em fevereiro, a Braskem, uma das empresas do grupo e com capital aberto, divulgou um comunicado informando que "estendeu o cronograma dos trabalhos junto aos auditores independentes" e, por isso, não havia finalizado suas demonstrações financeiras auditadas do exercício de 2016. (...)


Fonte: Aqui

Diante das denúncias, não resisti em colocar a fotografia acima para ilustrar a reportagem. Afinal, com tanto dinheiro para políticos, "somos todos Odebrecht"

08 fevereiro 2014

Adiamento do balanço da Petrobrás

Uma notícia importante:

A decisão da Petrobras de adiar o balanço patrimonial do quarto trimestre de 2013 foi "técnica", disse nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para Mantega, as especulações do mercado sobre o assunto são "um absurdo". "[A decisão] é só para que possamos ter mais tempo para ter os dados que serão apresentados na próxima reunião", disse o ministro, que é presidente do Conselho de Administração da estatal.

Em geral decisões de adiamento querem dizer "problemas". A decisão da empresa Gol no passado mostrou isto. Como divulgar um balanço é uma atividade periódica de uma empresa, não existe razão para adiar para "ter mais tempo".

Mantega deu as declarações ao deixar reunião no Senado Federal para discutir o indexador da dívida dos estados. Os números deveriam ser disponibilizados no dia 14, mas agora serão divulgados somente no dia 25. A decisão assustou o mercado e as ações da Petrobras tiveram forte queda no pregão desta quarta-feira da Bovespa.

Como o desempenho da empresa é ruim nos últimos anos, uma decisão como esta geralmente é interpretada, pelo mercado, como uma preparação para mais notícias ruins. Em alguns dias poderemos ter uma ideia se realmente foi um adiamento para "ter mais tempo para ter os dados que serão apresentados".

Ao mesmo tempo...

A presidente da Petrobras, Graça Foster, foi eleita pela revista norte-americana de negócios Fortune a quarta mulher mais poderosa do mundo. A primeira colocada no ranking de 50 mulheres é a CEO da General Motors, Mary Barra.

É importante destacar que "poder" não significa "desempenho". Dirigir uma grande empresa estatal responsável pelo abastecimento da frota de um país com 200 milhões de habitantes confere poder a Foster. O desempenho é difícil mensurar, já que Foster dirige uma empresa sob intervenção do governo, para fazer política social, a exemplo da PDVSA na Venezuela. O fato de continuar na presidência, aceitando este papel, diz muito sobre seu desempenho.

21 março 2013

Atraso nos balanços

A existência de ressalva no parecer do auditor e a apresentação de prejuízo líquido são os fatores que provocam maior atraso na divulgação de balanços pelas companhias abertas brasileiras, conforme conclusão de dissertação de mestrado recém-defendida pelo pesquisador Leonardo Portugal Barcelloso, pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Administração e Finanças, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Considerando todas as demais variáveis constantes, uma discordância do auditor em relação a uma prática ou lançamento contábil adia a apresentação do balanço em uma média de aproximadamente 10 dias. Já os eventos de prejuízo causam atraso médio de quase 7 dias, mostra o estudo.

Um terceiro fator que provoca atraso é a necessidade de consolidar balanços de controladas, com impacto médio de 4,6 dias.

Com efeito contrário, a adesão da empresa a um dos níveis de governança corporativa da BM&FBovespa e um percentual maior de conselheiros independentes são os fatores que mais antecipam a divulgação das demonstrações financeiras anuais. A primeira característica tem como efeito acelerar apresentação dos números em 8,3 dias. No caso dos conselheiros externos, a antecipação média é de 7,3 dias.

O fato de a companhia ser auditada por uma das quatro grandes do setor - PwC, Deloitte, Ernst & Young e KPMG - também indicou maior celeridade na apresentação dos demonstrativos, com um ganho médio de 5,36 dias.

O estudo de Barcelloso, que foi orientado pelo professor Jorge Vieira da Costa Júnior e co-orientado pelo professor Luiz da Costa Laurencel, teve como base os balanços anuais de 322 empresas, referentes a 2010 e 2011.

Conforme o levantamento, o prazo médio de divulgação do balanço referente ao exercício de 2010, ano da adoção inicial do padrão contábil IFRS no Brasil, ficou em 83 dias, com uma mediana de 87 dias. No período seguinte, o prazo médio caiu para 78 dias, com a mediana ficando em 82.

Ainda segundo o estudo, nos dois anos, mais de 40% das empresas deixaram a divulgação para os últimos dez dias, sendo que o índice de atraso ante o limite de 90 dias ficou entre 10% e 15%.

Neste ano, com a divulgação dos números referentes ao exercício de 2012, não será diferente. Mais de uma centena de empresas deve divulgar balanço nas próximas duas semanas.

Dada a antecedência mínima de 30 dias desde a apresentação do balanço, uma das consequências dessa concentração é a realização de inúmeras assembleias de acionistas no fim de abril, o que é mais um fator para dificultar a participação dos pequenos investidores nesses encontros.

Barcellos reconhece que o estudo tem limitações, como o período de análise de dois anos. Por outro lado, diz que esse corte temporal permitiu o uso de mais variáveis de análise. "Muitos dos dados usados não estão disponíveis para períodos anteriores a 2010. Para cada variável que não fosse possível captar, a empresa teria que ser desprezada", explica o pesquisador.

O orientador Jorge Vieira da Costa Júnior acrescenta que a existência de limitações é algo comum a qualquer trabalho acadêmico. "Mas o que foi interessante é que grande parte dos dados se enquadram dentro do esperado, levando em conta o arcabouço teórico", afirma.

Ou seja, era esperado que um nível maior de complexidade na elaboração dos demonstrativos aumentasse o atraso para divulgação, o que ficou comprovado. Da mesma forma, verificou-se, também como previsto, que um nível maior de governança tende a acelerar a divulgação das informações contábeis.


Ressalva e prejuízo atrasam divulgação de balanços - Fernando Torres - Valor Econômico - 18 de março de 2013