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Mostrando postagens com marcador Toshiba. Mostrar todas as postagens
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24 dezembro 2015

Toshiba

Recentemente a Toshiba divulgou que durante anos divulgou resultados manipulados. Isto derrubou seu presidente e ex-presidentes que faziam parte da administração da empresa.

Agora a empresa anunciou o corte de 7.800 empregos dentro de uma estratégia de reestruturação, principalmente na divisão de eletrônicos. E está pensando em desfazer de outras divisões. Os ajustes devem aparecer no resultado da empresa, que será divulgado após o término do exercício, talvez ainda no primeiro semestre de 2016.

26 julho 2015

Placar da Auditoria

Se existisse um placar da auditoria, quem estaria vencendo? Usando os dados do Fato da Semana, que este blog publica regularmente todo sábado, selecionamos as entidades que foram destaque pelos problemas na sua contabilidade em 2015. Por uma questão de critério, mesmo que o problema contábil tenha ocorrido em exercício anterior, como foi o caso da Petrobrás, está sendo considerado. Não fizemos distinção entre os problemas nacionais ou não, empresas ou outros tipos de entidade. Para evitar inconsistência, tomamos o último auditor, como foi o caso da Petrobras: apesar dos problemas serem originados em 2004, considerou-se somente uma empresa de auditoria, a última, como responsável. Isto é obviamente injusto, mas resolvemos adotar um critério. Também não foi levado em conta o tamanho da falha ou sua relevância: certamente o problema da Moldávia é muito mais grave que da Toshiba.

No final, até agora, tivemos oito casos de escândalos contábeis. Eis a relação:

1º. Lugar – KPMG – 3 pontos: BVA, BNDES e FIFA
2º. Lugar – PwC – 2 pontos: Petrobras e Satyam
3º. Lugar – EY, Deloitte e GT – 1 pontos por Toshiba, CSN e Moldávia, nesta ordem.

25 julho 2015

Fato da Semana: Toshiba (semana 29 de 2015)

Fato da Semana: Executivos da empresa japonesa renunciaram em razão do escândalo contábil que superestimou os lucros. Entre eles, o presidente e dois ex-presidentes que ocupavam cargos na empresa.

Qual a relevância disto? Há seis semanas o Japão introduziu um código de governança corporativa. E uma comissão independente descobriu que há anos a empresa estava manipulando seus resultados em razão da pressão interna para demonstrar melhores resultados. O The Guardian lembra que nos anos oitenta o governo trabalho em conjunto com as empresa japonesas e tudo, incluindo manipulação contábil, assédio sexual e poluição era aceito em nome desta empresas. O código de governança é uma tentativa do governo japonês em colocar ordem na bagunça. O mesmo The Guardian lembra as semelhanças com o caso Olympus.

Positivo ou Negativo? Positivo, já que tende a fortalecer a intenção do governo em aplicar boas práticas de governança no Japão.

Desdobramentos – Será que o Iasb tentará vender a ilusão que suas normas são imunes ao escândalo? Os problemas irão resultar numa maior participação estrangeira na empresa? Poderá também incentivar o surgimento de outras situações como esta? Sim, para todas as perguntas. Mas até o momento não vi nenhum texto falando quem era o auditor. Cadê o auditor? Cadê a EY?

21 julho 2015

Presidente da Toshiba pede demissão

Conforme postamos na semana passada, a Toshiba é o centro das atenções por conta das irregularidades nos resultados. Diante da divulgação da superestimação dos resultados, o seu presidente renunciou hoje. Como os problemas eram originários das duas gestões anteriores, os dois ex-presidentes também renunciaram nos seus postos de vice-presidente do conselho e conselheiro. Outros dirigentes também renunciaram.

O tamanho do problema contábil: US$1.200 milhões.

17 julho 2015

Toshiba

A Toshiba é um conhecido grupo japonês bastante diversificado, que atua em tecnologia, comunicações, materiais eletrônicos, equipamentos médicos, logística etc. Em maio deste ano a empresa anunciou que cancelaria o pagamento dos dividendos em razão de uma investigação contábil. A empresa descobriu que o seu resultado nos últimos anos estava superestimado. Consequentemente, seria necessário fazer uma amortização de 300 a 400 bilhões de ienes (em torno de 3 bilhões de dólares). Este valor, anunciado na quarta feira, é muito superior a expectativa anterior, de 50 bilhões de ienes. Uma das consequências será a mudança na administração da empresa.

O atual primeiro ministro japonês está desenvolvendo uma campanha para melhorar a governança corporativa nas empresas daquele país.